O valor atual do hectare médio agricultável de propriedade da SLC Agrícola corresponde a R$ 35.693
A SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de grãos do Brasil, informou hoje (31) que as terras de propriedade da companhia foram avaliadas em R$ 6,94 bilhões neste ano, salto de 75,2% em relação a 2020.
O resultado valida a tese da empresa de que seria positivo o retorno obtido com investimento em terras no Brasil.
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De acordo com avaliação conduzida pela consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, o valor atual do hectare médio agricultável de propriedade da SLC Agrícola corresponde a R$ 35.693.
As avaliações, acrescentou a SLC, consideram apenas a terra nua, não contemplando prédios, instalações, benfeitorias e maquinário. (Com Reuters)
A médica Maria de Lourdes Teixeira da Silva sabe bem como fica o corpo depois da Covid-19. No ano passado, precisou de 15 dias de internação para lidar com a forma grave da doença, mas levou alguns meses para superar totalmente o quadro, hoje chamado de pós-Covid.
“Me recuperei devagarzinho, mas tive muita sensação de fadiga e uma queda de cabelo horrível”, relembra a diretora do GANEP Nutrição Humana. Ela não está sozinha: estudos revelam que uma em cada três pessoas que contraem o coronavírus podem apresentar alguma queixa a longo prazo.
Em um bate-papo com VEJA SAÚDE, Maria de Lourdes conta como a alimentação pode auxiliar quem está nesse processo. Confira!
VEJA SAÚDE: Qual é o papel da alimentação na recuperação da Covid-19?
Maria de Lourdes: A alimentação tem um papel importante para esses pacientes. Em primeiro lugar, é sempre uma oportunidade para corrigir hábitos alimentares. Muitos já não comiam corretamente, e sabemos que a obesidade aumenta o risco de quadros mais graves de Covid-19, que, por sua vez, estão associados a possíveis complicações de longo prazo. Então, é uma chance de colocar a casa em ordem.
Além disso, essa é uma doença que pode trazer perdas importantes de nutrientes e de massa muscular. Então, todos os indivíduos devem ser orientados a buscar uma alimentação saudável e fazer ajustes individuais, baseados nos acometimentos que tiveram.
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Quais são os principais ajustes a serem feitos?
Varia muito conforme o grau de severidade da infecção. Para quem teve formas leves, ao invés de focar em nutrientes específicos, prefiro falar em padrão alimentar saudável. Essa é a base para tudo, e a necessidade de suplementação deve ser avaliada individualmente.
Pessoas que perderam muito músculo deverão aumentar o aporte de proteínas, até com suplementos, se for o caso. Indivíduos internados por longos períodos, que desenvolveram feridas na pele, podem adicionar alimentos com propriedades cicatrizantes, com nutrientes como vitamina C, zinco, ômega 3 e arginina.
Quem teve o paladar afetado pode treinar esse sentido com alimentos picantes. E, de maneira geral, todos se beneficiam de uma boa hidratação e de consumo adequado de fibras, uma vez que os remédios que costumam acompanhar a internação podem desequilibrar a microbiota intestinal.
E que padrão alimentar saudável é esse?
A conhecida dieta mediterrânea, que inclui itens com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antitrombóticas. É um cardápio composto por alimentos naturais: frutas, legumes, verduras frescas, boas gorduras, em especial do azeite de oliva, peixes, grãos integrais, laticínios e ovos.
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Diversos estudos já demonstraram que pessoas que adotam esse padrão têm menos infartos e outras doenças cardíacas, além de menor risco de desenvolver distúrbios neurodegenerativas e outros problemas. Pesquisadores também defendem que ela pode ajudar na recuperação da Covid, o que faz sentido, considerando suas vantagens.
E quando é necessário usar suplementos nutricionais?
Em geral, os pacientes que ficaram internados devem garantir o consumo adequado de proteínas para repor a massa muscular perdida. Alguns chegam a perder mais de 10 quilos no período de hospitalização, e não dá para apenas comer mais por conta própria sem levar em consideração o teor nutricional do cardápio.
Se as boas fontes proteicas não fizerem parte do hábito alimentar desses pacientes, pode ser necessário suplementar. Vale dizer que a alimentação e suplementação não resolvem o problema sozinhas: é preciso realizar um trabalho de fisioterapia e reabilitação física para recuperar os músculos.
Em casos mais severos da doença, também pode haver desnutrição e, nesse caso, é importante repor vitaminas e minerais. Mas é preciso que isso seja feito com a orientação do nutricionista, e conhecendo as deficiências daquela pessoa em específico.
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Como foi a sua experiência com a fase aguda da doença e com o pós-Covid?
Eu tive que ficar internada por conta da baixa saturação de oxigênio no sangue, cheguei a ter 75% [o ideal é acima de 95%]. Fiquei 15 dias hospitalizada, dependendo de oxigênio, mas sem precisar entubar. É o que chamamos de forma grave, mas não crítica, porque não precisei de UTI.
Foi difícil, era início da pandemia, todos tinham medo de se aproximar. É uma doença muito solitária, você fica sozinho e não sabe o que vai acontecer. Você tem medo de morrer e acha que a qualquer momento pode piorar.
Depois, eu me recuperei e fui retomando devagarzinho as atividades. Mas tive muito essa sensação de fadiga, que é amplamente descrita, além de uma queda de cabelo horrível. Cheguei a perder metade dos fios, e isso começou dois, três meses depois da alta.
É interessante falar que tem pessoas que apresentam sequelas pós-Covid, mas não relacionam com a doença, porque os sintomas demoram um pouco para aparecer. Mas é importante estar atento e buscar ajuda.
O que se sabe sobre complicações gastrointestinais do pós-Covid?
O coronavírus se liga nas células que revestem as paredes do intestino, causando uma grande confusão local, e também no fígado. Em especial na fase aguda, as pessoas podem ter náusea, diarreia e outros problemas, antes mesmo dos sintomas respiratórios surgirem.
Quem está nesse grupo provavelmente já teve algum grau de desnutrição logo de cara, ainda que com a forma leve da doença, por conta da dificuldade em manter a alimentação.
E alguns ficam com sequelas das alterações, podendo apresentar diarreia, náusea e intestino preso meses depois. Não são as repercussões mais comuns, vale dizer.
E também pode acontecer de indivíduos que já apresentavam quadros do tipo terem seus sintomas exacerbados. Nesses casos, além das fibras, o consumo de probióticos pode ser uma alternativa interessante.
Então, a desnutrição vem desses problemas na fase aguda?
Sim, não só por comer menos, mas pela maior necessidade calórica.
Quando você tem uma doença infecciosa, o corpo entra num estado de catabolismo ou hipermetabolismo [ou seja, aumenta seu consumo de energia para combater o inimigo], então precisamos de mais calorias, o que acelera o processo de desnutrição. Quanto mais grave a doença, e mais tempo na UTI, maior o risco.
Um padrão alimentar considerado não saudável (rico em ultraprocessados, gorduras saturadas e açúcar) pode atrapalhar?
Pode, porque ele não contempla o que o doente precisa. Nessa fase, a microbiota deve ser recuperada, a massa muscular restabelecida e por aí vai. Isso demanda um aporte adequado de fibras, proteínas e vitaminas, como dissemos.
Um cardápio desequilibrado, baseado em fast-food, tem menos desses nutrientes, então pode atrasar a recuperação. Não é que ele não vai se recuperar, só vai demorar mais para que isso aconteça.
Quem deve procurar um nutricionista depois da Covid-19?
Muitos já saem do hospital com uma orientação feita pela instituição. Agora, casos que não exigiram internação, mas que deixam essa sensação de estar debilitado, exigem orientação específica. Para os casos leves, a dica é seguir um padrão alimentar saudável mesmo e, se não conseguir realizar essas mudanças, será necessário suplementar. Daí também há necessidade de buscar ajuda.
Em geral, todos podem aproveitar esse momento para recuperar o que foi perdido em anos de padrão alimentar ruim. Na verdade, a atenção ao cardápio teria sido importante antes mesmo de se infectar. Se tivéssemos cuidado melhor disso durante os períodos de isolamento social, teríamos impedido muito ganho de peso na pandemia, que acabou por piorar a saúde das pessoas.
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A ação da Zoom caía 15% nesta terça-feira, após a empresa de videoconferência sinalizar queda maior do que a esperada na demanda e analistas questionarem os seus planos para o futuro, no momento em que as pessoas retornam aos escritórios ou seguem em modelo híbrido de trabalho.
A Zoom e outros serviços de videoconferência como Cisco, o Teams da Microsoft e o Slack da Salesforce ganharam milhões de novos usuários porque a pandemia forçou as pessoas a trabalharem, estudarem e se comunicarem com amigos e familiares de maneira remota.
Com o alívio das restrições da pandemia, a Zoom precisará encontrar novas avenidas para crescer. A empresa já fez uma aposta de 14,7 bilhões de dólares na Five9 em julho para reforçar o seu negócio de central de atendimento.
Analistas afirmam que levaria alguns trimestres para a Zoom retornar à sua taxa de crescimento básica.
“Há questões importantes sobre como a nova demanda do consumidor e as taxas de rotatividade dos clientes se estabilizarão no negócio após o afrouxamento das restrições contra a Covid-19”, escreveram analistas do Daiwa Capital.
A receita estimada para o atual trimestre do Zoom é de 1,015 bilhão a 1,02 bilhão de dólares, indicando aumento de cerca de 31%, em comparação com taxas múltiplas de crescimento em 2020.
Pelo menos quatro corretoras cortaram o preço-alvo da ação da Zoom, segundo dados da Refinitiv. As ações da empresa caminhavam para o seu pior dia em quase nove meses.
As ações da Zoom tiveram alta estratosférica desde fevereiro de 2020, com a avaliação chegando a 175 bilhões de dólares em outubro. Agora, se as atuais perdas se mantiverem, a capitalização do Zoom será quase metade do pico de outubro.
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Jovens gamers chineses foram às redes sociais expressar revolta com novas regras que limitam o seu tempo em jogos para apenas três horas por semana, enquanto investidores se preocupam com o impacto de longo prazo à indústria.
As autoridades argumentaram que as restrições são necessárias para conter o vício em games que está cada vez maior, e um jornal oficial do Partido Comunista afirmou que o governo teve que ser “implacável” porque games online prejudicam a vida normal de estudos e a saúde mental dos adolescentes.
As limitações são parte das tentativas de Pequim de promover a primazia do socialismo e fortalecer controles sobre a sociedade que agora considera ter se tornado muito relaxada após anos de crescimento laissez-faire do setor de tecnologia e outras indústrias.
Os jovens gamers, porém, ficaram bravos.
“Este grupo de avôs e tios que fazem essas regras e regulações já jogou games? Entendem que a melhor idade para jogadores de e-sports é na adolescência?”, disse um comentário no Weibo, equivalente da China ao Twitter.
“Consentimento sexual aos 14 anos, aos 16 você pode trabalhar, mas tem que ter 18 para jogar games. É uma piada mesmo.”
Apesar de o golpe às ações de empresas de jogos ter sido relativamente modesto, porque crianças não fornecem tanta receita, analistas mencionaram que as implicações ao crescimento em longo prazo da indústria são muito mais severas.
“A raiz do problema aqui não é o impacto de receitas imediato”, afirmou Mio Kato, analista que publica na SmartKarma. “O problema é que essa medida destrói toda a natureza da formação do hábito de jogar games em uma idade mais jovem.”
Ônus às empresas de videogames
As novas regras colocam o ônus da implementação à indústria de games e não são leis que realmente resultarão em penas a indivíduos por infrações. As crianças podem contornar as regras que exigem o uso do seu nome e número de identificação nacional se inscrevendo nos games com os detalhes de login de membros adultos da família.
“É uma questão de educação familiar, não de games”, afirmou um gamer de 17 anos que quis ser identificado apenas pelo seu sobrenome, Luan.
Alguns pais como Li Tong, diretor de hotel em Pequim com uma filha de 14 anos, ficou animado com as novas regras. “Minha filha fica colada ao celular após o jantar todos os dias por uma ou duas horas e é difícil impedi-la.” “Dissemos a ela que é ruim para os seus olhos e desperdiça o seu tempo, mas ela não ouve.”
Tema foi debatido por especialistas referência nas áreas de ESG, Lobby e Influência
Especialistas referências em ESG, Lobby e Influência debateram, no dia 25 de agosto, o tema Práticas de ESG e Lobby Digital: mobilizando a opinião pública para as causas relevantes, durante encontro online gratuito promovido pela Aberje.
A abertura ficou por conta do diretor-geral da Aberje Hamilton dos Santos e o debate contou com a participação daespecialista em Sustentabilidade, conselheira de Administração, colunista do Valor Investe e SDG Pioneer pelo Pacto Global das Nações Unidas, Sonia Consiglio Favaretto; doconsultor, autor e palestrante Renard Aron, autor do livro Lobby Digital – Como o cidadão conectado influencia as decisões do governo e das empresas, lançado pela Aberje Editorial; doCEO da consultoria Ideia Sustentável e da Plataforma Liderança com Valores, Ricardo Voltolini; e do diretor-presidente da Aberje e professor titular da ECA/USP, Paulo Nassar.
Para mediar o debate foi convidado o diretor da Midfield Consulting, consultoria especializada em relações institucionais e governamentais (RIG), advocacy e comunicação empresarial, Carlos Parente, autor do livroLobby e Comunicação – A integração da narrativa como via de transformação, também pela Aberje Editorial, juntamente com Paulo Nassar.
Ao abrir o encontro, Hamilton dos Santos frisou que discutir um tema como esse é um privilégio. “Temos a oportunidade de desmistificar e deixar de endemonizar ainda mais a palavra ‘lobby’. Juntar essa palavra à ‘digital’ em épocas de milícias digitais é, no mínimo, interessante”. Por sua vez, Carlos Parente fez questão de enfatizar que um tema tão relevante quanto este circunda o presente e o futuro do mundo corporativo. “As organizações vêm se desafiando a aprender a se educar e a conhecer com mais profundidade até para poder construir estratégias de advocacy, de defesa de interesses legítimos”, ressaltou.
Na visão de Sonia Consiglio Favaretto, o ambiente corporativo ainda está construindo esse novo modelo ESG. “Estamos trazendo o ambiental e o social para dentro do econômico e é um modelo que não dá pra fazer sozinho e o ambiente digital, com sua lógica, é um instrumento fenomenal. E acho que já temos o mapa muito claro: um mundo com profundas desigualdades que foram intensificadas com a pandemia; o aquecimento global como uma ameaça concreta ao meio ambiente, às pessoas e aos negócios; fenômenos de migração em massa e temos e riscos ambientais e sociais se materializando, de reputação, de imagem, temos padrões de comportamento mudando, ou seja, não vamos enfrentar tudo isso em voo solo, precisamos ir juntos, pois crescemos com as divergências e nos olhares diversos”, refletiu a executiva.
Ao comentar a implementação de uma ‘filosofia’ ESG nas empresas sem correr o risco de greenwashing, Sônia ponderou que o mais importante é entender a verdade da organização para atuar em ESG. “Vejo que há dois desafios para introduzir a cultura e a lógica do ESG: conhecimento e liderança. As pessoas precisam entender do que estamos falando, e ter uma liderança participativa. É preciso, antes de tudo, se preocupar em posicionamento, em narrativa e contar a verdade; instrumentos dependem do momento da empresa, mas é importante que seja bastante quantitativo”, recomendou.
Sobre o tema, Ricardo Voltolini salientou a importância de as organizações pensarem sustentabilidade associada ao negócio e considera que o ESG não é uma sigla nova para uma ideia antiga. “O ESG traz uma lógica bastante diferente que, de alguma maneira, está envolvendo todas as companhias do mundo. No tempo da Sustentabilidade, há um ano e meio atrás, era um tema de escolha e agora ganhou urgência, tendo caráter mandatório; era um tema claramente de uma área de negócio, agora é um tema do CEO e do conselho de administração; era um tema tático, que se resumia a algumas iniciativas ou projetos pontuais e agora é um tema estratégico; e os investidores eram extremamente desatentos aos temas ambientais e sociais e agora passaram a ser ativistas”, analisou.
Em sua visão, este é um tema que deve ser tratado de forma transversal, pois quanto mais estratégico o tema se torna, mais importante se torna a participação multidisciplinar ou multiárea. “A comunicação não pode ser chamada a comunicar quando o pacote está pronto. Quando não se sabe o que comunicar, você acaba falando de práticas, iniciativas e ações e não da estratégia. E o que vai mudar a percepção dos públicos em relação ao posicionamento ESG de uma empresa é a estratégia, é como ela pensa em fazer negócios no futuro e a comunicação tem papel fundamental”.
Essa mudança de lógica também foi analisada por Renard Aron ao comentar o tema ESG e lobby digital. “Hoje estamos num novo ambiente, que viabilizou tanto a agenda ESG quanto o lobby digital e as empresas devem entender esse ambiente distinto daquele de cinco a 10 anos atrás, quando a lógica era outra. As mídias sociais viabilizaram o debate público de políticas públicas, que não havia antes delas; além disso, essas mídias trouxeram um novo ator para esse debate: o cidadão, que nunca foi visto como um stakeholder pelas organizações”, refletiu.
Para além do debate público no ambiente digital, Renard entende que a questão da polarização nas redes sociais veio para ficar. “As empresas estão sendo demandadas a se posicionar. Não tem mais como uma organização ser tudo para todos como em anos atrás, pois na hora em que se tem uma sociedade em que o cidadão está consumindo os valores de uma marca, além dos produtos e serviços, não tem como a empresa encampar todos os valores. Não tem como ser tudo para todos”, ressaltou.
Por sua vez, Paulo Nassar acentuou que a discussão sobre o tema traz uma dimensão society at large. “Todos os problemas que a pandemia trouxe de certa forma, podem ser espelhadas na sigla ESG, que traz uma dimensão de utopia, porque mesmo na comunicação empresarial, a gente ficou distópico com muitos números e resultados, mas o dinheiro não pode estar estampado como a coisa mais importante do mundo”, argumentou.
O país sofre com a inflação alta há anos e somente em 2021 está conseguindo superar uma recessão prolongada
O governo da Argentina prorrogou hoje (31), até o final de outubro, as restrições instituídas em junho para embarques de cortes bovinos, buscando aumentar a oferta interna para conter preços, conforme decreto publicado no Diário Oficial.
Três meses antes das eleições de meio de mandato, o presidente Alberto Fernández procura evitar as pressões sociais que a alta no preço da carne geram no país.
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“No curto prazo, a ferramenta para limitar as vendas ao exterior é fundamental para garantir o acesso dos argentinos à carne, em face do forte aumento nos preços ao consumidor”, disse o governo da centro-esquerda no decreto.
A medida, que quando instituída em junho disparou protestos de associações rurais do país, restringe as exportações a 50% do volume exportado no mesmo período do ano passado.
“A solução estrutural para a tensão entre o mercado externo e o mercado interno está atrelada a medidas que permitam aumentar a produção”, acrescentou o governo.
O país sofre com a inflação alta há anos e somente em 2021 está conseguindo superar uma recessão prolongada. (Com Reuters)
Se você é um fã do Burger King – ou apenas um “promonauta” voraz -, vai adorar essa novidade. Nesta semana, o Burger King lançou uma nova campanha que convida os clientes a saírem de suas lojas sem pagar. Como? Com o aplicativo Clube BK, o primeiro programa de fidelidade de uma rede de fast-food no Brasil. Com o app, os clientes acumulam pontos a cada compra e podem trocá-los por recompensas, que vão de combos com desconto a itens gratuitos.
“Essa campanha chega para reforçar e engajar ainda mais nossos fãs com um relacionamento muito mais personalizado e próximo. Com conteúdo audacioso e divertido, convidamos os consumidores a fazerem parte do Clube BK e usufruir das suas vantagens”, explica Juliana Cury, Diretora de Marketing da BK Brasil, máster franqueada das marcas Burger King e Popeyes no país.
Divulgado agora com uma campanha assinada pela DAVID, o Clube BK já existe desde fevereiro. Até agora, já são mais de 1,5 milhão de clientes cadastrados, que acumulam 1 ponto a cada R$ 1 real gasto nos canais digitais, como app e totens, ou informando o CPF em lojas participantes.
Para resgatar os prêmios, os consumidores podem consultar as lojas participantes diretamente no aplicativo, escolher seu produto e gerar um QR Code, que deverá ser apresentado ao atendente ou nos totens de autoatendimento. O programa está disponível em todo território nacional, para Android, IOS e integrado com todos os canais digitais do BK (app, totens de autoatendimento e delivery próprio), além das lojas físicas.
Praticamente todos os produtos e combos do cardápio do BK estão disponíveis como recompensas do Clube. Um kit com dois sachês de maionese ou uma casquinha comum saem por 30 pontos, enquanto a casquinha recheada custa 45 pontos. Já os combos com sanduíche, batata frita e refrigerante são mais caros: o do Big King custa 320 pontos e do Cheeseburger Duplo Bacon sai por 350. Também é possível fazer o resgate das recompensas combinando pontos com uma quantia em dinheiro.
A Vittia havia pausado seu processo de IPO no meio de agosto
A Vittia Fertilizantes e Biológicos retomou oferta pública de ações com distribuição primária e secundária com esforços restritos, que espera precificar hoje (31), de acordo com fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na noite de ontem.
Além das novas ações a serem emitidas na oferta, está prevista a venda de papéis detidos pelo fundo de investimentos Brasil Sustentabilidade.
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No último dia 18, a companhia, que atua na área de defensivos biológicos e fertilizantes especiais, havia optado pela suspensão de oferta por tempo indeterminado, atribuindo a decisão à volatilidade e às condições adversas do mercado de capitais constatadas nos últimos dias.
O Grupo HB Saúde possui cerca de 129 mil beneficiários de planos de saúde e 25 mil de planos odontológicos
A Sul América apresentou uma proposta vinculante não solicitada para a aquisição de até 100% do capital do Grupo HB Saúde por R$ 485 milhões, segundo fato relevante da companhia enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na noite de ontem (30).
O Grupo HB Saúde possui uma carteira de cerca de 129 mil beneficiários de planos de saúde e 25 mil beneficiários de planos odontológicos. Em 2020, registrou receitas de aproximadamente R$ 300 milhões, segundo o comunicado da Sul América.
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O grupo é constituído por uma operadora de saúde, um hospital, oito unidades ambulatoriais, uma clínica infantil, centros clínicos e de diagnóstico, espaços de medicina preventiva, ocupacional e centro oncológico, localizados principalmente em São José do Rio Preto (SP) e Mirassol (SP).
A transação, segundo a Sul América, está condicionada à aprovação dos acionistas da HB Saúde em assembleia-geral extraordinária e a consequente alienação por acionistas detentores de, pelo menos, 50% mais uma ação do capital votante e total da companhia.
Também depende, após a conclusão da auditoria habitual para esse tipo de operação, da celebração de contrato de compra e venda que conterá, dentre outras disposições pertinentes, determinadas condições precedentes usuais, incluindo a necessidade de aprovação prévia dos órgãos reguladores. (com Reuters)
A locadora de veículos Unidas (LCAM3) anunciou nesta terça-feira, 31, a aquisição da empresa de rastreamento Getrak (Nexcorp) por meio de sua subsidiária Agile.
O pagamento será feito em dinheiro e em entrega de ações da Agile. Os valores envolvidos na operação não foram revelados.
Presente em todos os estados do país, a Getrak tem 786.000 assinaturas e 830 clientes. Segundo a Unidas, a aquisição “tem a finalidade de internalizar o desenvolvimento e ampliar a disponibilidade de tecnologias que garantam mais previsibilidade, segurança, eficiência e conforto aos clientes”.