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WAP, marca de lavadores, aposta em dados e marketing para crescer

A marca de lavadoras de alta pressão e aspiradores WAP aposta em crescimento exponencial continuo por meio do uso da tecnologia. A marca da empresa Fresnomaq registrou nos últimos 4 anos um crescimento anual de 90% em EBITDA e 50% em receita. Considerando apenas 2020 o crescimento foi 86% em faturamento.

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“Investimos em análise do comportamento do consumidor. Assim, conseguimos entender o volume de busca do nosso produto, realizar o marketing para aumentar a chance de consideração de compra e abastecer melhor o varejo”, diz Paulo Sanford, presidente da WAP. Por meio dessa aposta, a marca planeja atingir uma receita de 2 bilhões de reais em 2025.

Na prática, a proposta é aprofundar o relacionamento com o cliente em todos os processos da sua jornada digital e física,  u seja, desde o momento da descoberta e consideração até a hora da compra. Para isso, há um time especializado em dados e marketing digital e no desenvolvimento de conteúdo e amplificação da presença de marca nas principais plataformas digitais e marketplaces.

“No ano passado as pessoas buscaram mais opções para limpar e esterilizar os ambientes. A busca por produtos explodiu e estávamos prontos para perceber as necessidades de modo a melhor atender o cliente”, diz Sanford.

Em 2020, mais de 70% das vendas foram por meio dos canais digitais. “Estamos nos principais canais de distribuição, maiores marketplaces, redes especializadas e generalistas, com um modelo de negociação triangular e mantendo a alta frequência de contato e vendas”.

Além da estratégia, a expectativa de crescimento acontece por conta do aquecimento do mercado. “Atuamos em um mercado com potencial de receita de 5 bilhões de reais, mas a curto prazo a expectativa é de que seja de 15 bilhões de reais, garantindo também a nossa expansão”.

A WAP tem 37% de participação de mercado, segundo dados da consultoria GFK. Ao longo dos anos, o portfólio aumentou com aspiradores de pó e água, robôs aspiradores, ventiladores, extratoras de sujeira, vaporizadores, ferramentas, soluções de limpeza, mops e mais. A marca cresceu, por exemplo, no segmento de aspiradores de pó nos últimos três anos, saltando de 2,5% em 2018 para 22%, em março de 2021, segundo a GFK.

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Bilionários brasileiros perdem US$ 8,3 bilhões em julho; Jorge Lemann lidera quedas – Forbes Brasil

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Segundo brasileiro mais rico do mundo, o cofundador da Ambev teve sua fortuna reduzida em 13% em julho

O mês de julho marcou a perda de US$ 8,3 bilhões na fortuna dos principais bilionários brasileiros, segundo estimativas da Forbes com base no fechamento das bolsas de valores ontem (30). A queda total foi puxada principalmente pela redução no patrimônio de Jorge Paulo Lemann, segunda pessoa mais rica do país e cofundador da AmBev.

No começo do mês, Lemann ocupava o primeiro lugar no ranking de bilionários brasileiros, com fortuna estimada pela Forbes em US$ 19,5 bilhões. Após 30 dias e uma queda de aproximadamente 13%, o patrimônio dele havia reduzido para US$ 16,8 bilhões. O movimento foi parcialmente motivado pela redução de 3,26% nas ações da AmBev (ABEV3), empresa fundada pelo bilionário.

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Lemann também é acionista do Burger King (BKBR3), cujos papéis caíram 11,37%, das Lojas Americanas (LAME4), que caíram 66,38%, e da Gafisa (GFSA3), que teve suas ações reduzidas em 16,07%.

Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, cofundadores da AmBev e acionistas das outras três empresas, também tiveram a fortuna reduzida. Telles, que começou o mês com US$ 13 bilhões, hoje possui US$ 11,7 bilhões. Já para Sicupira, a fortuna reduziu de US$ 10 bilhões para US$ 8,8 bilhões.

Juntos, os três empresários perderam US$ 5,2 bilhões, cerca de 60% de todas as perdas registradas no mundo dos principais bilionários brasileiros no último mês. Ainda assim, o Brasil manteve 67 nomes na lista internacional de Bilionários do Mundo da Forbes. Para fazer parte da lista, é preciso ter patrimônio de pelo menos US$ 1 bilhão, o equivalente a R$ 5,2 bilhões, com base no fechamento da cotação do dólar ontem (30).

Além de Lemann, Telles e Sicupira, outros bilionários registraram perdas menores. É o caso de Walter Faria, dono do grupo Petrópolis. Nos últimos 30 dias, sua fortuna encolheu US$ 400 milhões, para US$ 13 bilhões. Atualmente, ele ocupa a 20ª posição do ranking de bilionários brasileiros.

Já a fortuna da família dona do grupo Hapvida (HAPV3), representada no ranking por Cândido Pinheiro Koren de Lima, fundador da empresa, e seus dois filhos, Jorge Pinheiro Koren de Lima e Cândido Pinheiro Koren de Lima Junior, reduziu em US$ 500 milhões. Juntos, a fortuna dos três está estimada em US$ 7,5 bilhões.

Mas em meio às perdas também há ganhos, e o mais expressivo foi registrado pelo bilionário Rubens Ometto Silveira Mello, fundador da Cosan (CSAN3), e pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, da companhia JBS (JBSS3).

Ometto segue com o título de empresário que mais ganhou dinheiro em 2021. No mês de julho, sua fortuna cresceu para US$ 9,6 bilhões, com ganho de US$ 500 milhões após a alta de 6,49% nas ações da Cosan. Já os irmãos Batista, que dividem a 15° posição entre os brasileiros mais ricos do mundo, ganharam US$ 300 milhões cada um. Ao fim do mês, a fortuna de ambos está estimada em US$ em 3,8 bilhões.

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EXCLUSIVO: De Mato Grosso a São Paulo, Leandro Pinto quer transportar sua gigante produção de ovos por ferrovia – Forbes Brasil

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Leandro Pinto, fundador do Grupo Mantiqueira, diz que a ideia é trocar a carreta pelo trem

Entre o município de Rondonópolis, no coração de Mato Grosso, até Sumaré, próximo à capital paulista, são 1.200 quilômetros de estrada. No trecho mato-grossense, a rodovia ainda é de pista simples e nem sempre lisa e sinalizada. Se trafegar nessas condições já é uma aventura de automóvel, de carreta que pesa toneladas torna-se uma epopeia diária. É por ela que até a manhã de hoje (30) a totalidade da produção de ovos da granja do centro-oeste do Grupo Mantiqueira, o maior produtor do país, chegava aos maiores polos consumidores capitaneados pela grande São Paulo.

Mas, a partir de agora, os caminhões começam a dar lugar ao trem: os ovos, que foram embarcados nesta manhã chegam no dia 5 de agosto em São Paulo. No transporte de ovos refrigerados, ou seja, frescos para irem à mesa do consumidor, o fato é inédito no Brasil e mostra que a logística tem espaços para ser modernizada e amplamente sustentável. “Vamos começar com 15 contêineres de ovos na primeira fase, nos próximos 30 dias, ou no máximo 60 dias, para validar o projeto”, disse Leandro Pinto, 53 anos, dono do Grupo Mantiqueira, em uma conversa exclusiva com a Forbes.

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Leandro é um visionário que desde 1987 aposta no mercado dessa proteína animal com uma certa obstinação. Tem história para contar, porque saiu do zero e com dívidas para começar o negócio de criação de galinhas poedeiras, até transformar suas granjas no “império do ovo”. Hoje, ele é dono de cerca de 12 milhões de galinhas. Em Mato Grosso, para onde Leandro foi em 2008, estão 6,4 milhões de aves, das quais 5,2 milhões são galinhas poedeiras que botam 3,7 milhões diariamente. Está entre as maiores granjas do mundo. No final de um ano são 1,350 bilhão de ovos. O executivo quer transportar por trem o que for possível e viável desse volume produzido.

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Política de sustentabilidade das granjas da Mantiqueira vai da postura ao transporte

O executivo também acaba de construir o que vem sendo chamado de granja 4.0, na qual as galinhas são criadas com um espaço livre para ciscar e não mais em gaiolas totalmente presas. O transporte ferroviário é mais uma ousadia que começou a ser planejada há dois anos. “As conversas começaram com a Rumo, porque a gente já utiliza a ferrovia para transportar grãos para as granjas do sudeste”, afirma Leandro.

A Rumo Logística, do Grupo Cosan que pertence ao mega empresário do setor de bioenergia, Rubens Ometto, opera 12 terminais de transbordo, seis terminais portuários e administra cerca de 14 mil quilômetros de ferrovias nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Mas, para atender ao Grupo Mantiqueira, esse gigantismo não bastava: o projeto esbarrava nos contêineres, que precisam ser refrigerados. Em cada contêiner cabem 335 mil ovos, significando que o teste ferroviário será com 5 milhões de ovos nas 15 cargas previstas. Vale registrar que no mundo todo o trem leva a imagem de modal com grande sustentabilidade por emitir menos CO2 que o rodoviário.

Leandro põe fé na ferrovia porque a engrenagem logística vai encontrando seus encaixes. Para o projeto que ganhou estrada hoje, embora o embarque seja feito em Rondonópolis, a granja do Grupo Mantiqueira fica em Primavera do Leste, a 130 quilômetros, o que significa cerca de três horas de estrada. Um projeto da Rumo pode encurtar esse caminho para zero. Uma malha ferroviária em Mato Grosso, de 600 quilômetros, vai sair de Rondonópolis e chegar a Nova Mutum, sendo Primavera do Leste uma possível parada. Está em negociação a construção de um terminal no município, que é um dos maiores produtores de grãos do estado, finalidade maior do transporte por trilhos – o ovo pega uma carona providencial.

Não por acaso, embora as contas venham sendo feitas, Leandro afirma que já está no lucro se o custo do transporte ferroviário empatar com o custo do terreste. “A ferrovia é um transporte sustentável, limpo”, diz ele. Hoje, o custo para transportar uma caixa com 30 dúzias de ovos sai por R$ 8 nas carretas. A conta do executivo, para o custo na ferrovia, está em R$ 6,50 e ele espera ver confirmada nos testes. De acordo com a Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária) “um comboio de 200 vagões transporta tanto quanto 400 carretas rodoviárias e que numa distância de um quilômetro um caminhão consome 13 vezes mais energia que um trem para transportar uma tonelada de frete”. Outro ponto a favor é a pouca ou quase nenhuma mudança na atual infraestrutura da granja da Mantiqueira para atender ao transporte por trem. “A gente já tem as carretas porta-contêiner e toda a expertise, tanto para colocar o contêiner no trem como para tirar ele do trem”, afirma Leandro. “Do contêiner, vai para o nosso centro de distribuição e depois para os clientes em São Paulo e interior do estado, ou para o nosso centro em Guarulhos, para exportação”. Mas essa, a dos ovos voadores, é outra história.

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Documento interno do CDC norte-americano revela que variante delta pode ser mais perigosa do que foi divulgado – Forbes Brasil

Getty Images/BNBB-Studio

Segundo o documento, infectados com a delta podem transmitir Covid-19 tão facilmente quanto aqueles que não estão vacinados

Uma apresentação que circulou internamente no CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Estados Unidos) – e obtida recentemente por vários meios de comunicação – oferece uma avaliação muito mais sombria do que a que a agência vem compartilhando publicamente sobre a variante delta, com algumas discrepâncias importantes entre as mensagens públicas e privadas.

O documento, obtido e revisado pelo “The New York Times” e pelo “The Washington Post”, que revelaram o seu conteúdo na noite de ontem (29), baseia-se em uma combinação de dados não publicados sobre investigações de surtos e estudos recentes.

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Uma das principais revelações da apresentação, que foi desenvolvida por um médico do CDC e compartilhada dentro da agência, é a de que novas evidências sugerem que indivíduos vacinados infectados com a delta podem transmitir Covid-19 tão facilmente quanto aqueles que não estão vacinados.

Isso difere do que a diretora do CDC, Dra. Rochelle Walensky, disse no início desta semana publicamente, já que ela caracterizou a transmissão do vírus entre as pessoas vacinadas como possível – mas ainda rara – ao anunciar a nova orientação para uso de máscara.

A apresentação também ofereceu detalhes novos (e anteriormente não compartilhados) sobre a transmissibilidade da variante delta, seu risco de causar doenças mais graves e a possibilidade de deixar as pessoas infectadas por mais tempo do que outras variantes – por 18 dias em vez de 13.

Embora os funcionários do CDC tenham rotulado a delta como mais infecciosa do que outras variantes, a apresentação a considera mais transmissível do que os vírus que causam MERS, SARS, Ebola, resfriado comum, gripe sazonal e varíola, além de tão contagiosa quanto a varicela.

Além disso, o documento revela que a variante delta parece mais propensa a causar doenças graves (aumentando as chances de hospitalização e uso de oxigênio), o que foi sugerido por outras autoridades de saúde pública, mas não explicitamente delineado pelo CDC.

A apresentação fala, ainda, em uso universal da máscara “dada a maior transmissibilidade e as taxas de vacinação atuais”. Também observa que essa mensagem difere do que o CDC vem compartilhando publicamente e conclama a agência a “reconhecer que a guerra mudou”.

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Embora ofereça um cenário mais preocupante da variante delta, o documento destaca que as vacinas ainda parecem ser altamente eficazes na prevenção de casos mais graves da doença, hospitalização e morte.

De acordo com o “The Washington Post”, ontem a diretora do CDC conversou em particular com os membros do Congresso sobre o material do documento. A previsão é de que a agência divulgue publicamente esses dados nos próximos dias. No entanto, alguns questionaram por que a agência não compartilhou essas informações antes. A Dra. Rochelle Walensky fez referência a “dados não publicados” ao anunciar a decisão do CDC de voltar a impor as recomendações de uso de máscara para pessoas vacinadas em áreas com alta transmissão do vírus. O CDC não respondeu imediatamente à solicitação de entrevista da Forbes e recusou os pedidos feitos pelos outros meios de comunicação.

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Bilionário fundador da Nikola paga fiança de US$ 100 milhões para se livrar de acusações de fraude a investidores – Forbes Brasil

Tim Pannell/Forbes

Fundador da fabricante de caminhões a hidrogênio foi acusado de enganar investidores durante IPO

Trevor Milton, o fundador e ex-presidente da fabricante de caminhões movidos a hidrogênio, Nikola Motor, foi ontem (29) declarado inocente de três acusações de fraude criminal decorrentes de comentários feitos há quase um ano sobre ter enganado investidores do varejo antes e depois da estreia de sua empresa na Bolsa, em junho passado.

O Gabinete do Procurador dos EUA em Manhattan acusou o executivo de fraude em títulos e fraude eletrônica. A Procuradoria alegou que o ex-CEO fez declarações enganosas e falsas sobre a empresa entre novembro de 2019 e setembro de 2020, com intenção de enganar os investidores para que comprassem suas ações.

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Milton se declarou inocente das acusações, mas foi condenado ao pagamento de fiança de US$ 100 milhões, oferecendo como garantia duas propriedades.

“A fim de impulsionar a demanda dos investidores pelas ações de Nikola, Milton mentiu sobre quase todos os aspectos de seus negócios”, afirmou a procuradora dos EUA, Audrey Strauss, em Manhattan, em entrevista coletiva ontem.

Em uma ação civil paralela apresentada também na quinta-feira, a SEC (Comissão de Valores Imobiliários dos Estados Unidos, em português) acusou Milton de fraude de títulos por declarações falsas e enganosas sobre aspectos essenciais dos negócios de Nikola, incluindo alegar falsamente que a empresa havia obtido “bilhões e bilhões e bilhões e bilhões” de dólares em pedidos confirmados de caminhões, em um podcast lançado em julho passado.

A SEC afirma que a empresa alegou em documentos regulatórios ter “apenas um cliente, cujo pedido de 800 [caminhões] poderia ser caracterizado como vinculativo” no período em que as declarações foram feitas.

Em uma declaração na tarde de ontem (29), um porta-voz da equipe jurídica de Milton informou que o empresário foi “injustamente acusado após uma investigação falha e incompleta” e alegou que o governo “ignorou as evidências críticas e não entrevistou testemunhas importantes”, mas não forneceu mais informações.

As ações da Nikola despencaram 9% na quinta-feira, empurrando as perdas das ações para quase 20% neste ano. Em um comunicado, a empresa sediada em Phoenix, que não foi acusada de delito, observou que Milton não esteve envolvido nas “operações ou comunicações” da empresa desde que renunciou em setembro, e afirmou que cooperou com o governo em todo o inquérito.

“Trevor Milton é inocente; esta é uma nova recaída nos esforços do governo para criminalizar a conduta legal de negócios”, disse a equipe jurídica de Milton em um comunicado. “Todo executivo na América deveria estar horrorizado.”

A Forbes estima o patrimônio de Milton em US$ 1,2 bilhão. O empresário fundou a Nikola em 2014 para construir caminhões movidos a células de combustível de hidrogênio.

“Antes da Nikola produzir um único produto comercial ou obter qualquer receita com a venda de caminhões ou combustível, Milton embarcou em uma implacável campanha de marketing voltada para uma classe de investidores que chamou de ‘investidores Robinhood’”, escreveu a SEC em sua reclamação. “Aproximadamente entre novembro de 2019 e setembro de 2020, as declarações de Milton em tweets e aparições na mídia, individualmente e em conjunto, pintaram uma imagem de sua companhia que divergia amplamente de sua realidade no momento em questão.”

Embora tenha disparado após sua estreia na Nasdaq, as ações da Nikola vem enfrentado dificuldades desde que o especulador Hindenburg, que diz não ser acionista da empresa, publicou um relatório em setembro passado chamando-a de “fraude complexa” e alegando que o então presidente, Trevor Milton, enganou os investidores sobre os negócios. O Departamento de Justiça e a SEC começaram suas investigações sobre a empresa poucos dias depois. Milton desde então renunciou, a montadora GM saiu de uma parceria maciça com a empresa no ano passado e as ações da Nikola despencaram quase 75% em relação a setembro.

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Scarlett Johansson entra com processo milionário contra Disney – Forbes Brasil

Reprodução/Forbes

Johansson é a mulher mais bem paga da franquia da Marvel

A assassina russa da Marvel tem um novo inimigo em vista: a Walt Disney Co.

Scarlett Johansson, que estrela como a super-heroína “Viúva Negra” no último lançamento da Marvel, entrou ontem (29) com uma ação contra a Disney que pode render mais de US$ 50 milhões em bônus não pagos.

LEIA MAIS: Blockbuster: os Vingadores da Marvel mais bem-sucedidos

A Disney lançou o filme simultaneamente nos cinemas e em seu serviço de streaming Disney + em julho – uma decisão que o processo de Johansson afirma ter prejudicado a bilheteria, medida usada para calcular quanto a atriz receberia com o sucesso do longa. Sua atuação como Natasha Romanoff (também conhecida como Viúva Negra) é o primeiro papel principal da personagem que ela interpreta desde sua primeira aparição em “Homem de Ferro 2”, em 2010.

Johansson disse, em um processo movido no Tribunal Superior de Los Angeles, que recebeu garantias de um amplo lançamento nos cinemas, o que foi entendido, por todas as partes, como uma exibição exclusiva. Tudo mudou em março, quando a Disney anunciou que disponibilizaria o filme simultaneamente nos cinemas e por meio do Disney + Premier Access, que permite aos assinantes transmitir o filme por uma taxa adicional de US$ 30, algo que Johansson afirma ser uma quebra de contrato.

“Sem surpresas, a quebra do acordo da Disney afastou milhões de fãs dos cinemas, já que era possível assistir o lançamento no serviço de streaming Disney +”, diz o processo. “De acordo com o comunicado à imprensa da própria Disney, o filme arrecadou mais de US$ 60 milhões no Disney + Premier Access apenas em seu primeiro fim de semana.”

Essa é a batalha mais recente de uma guerra que vem crescendo enquanto os estúdios buscam maneiras de lançar seus filmes durante a pandemia, que fechou os cinemas e afastou os lucros das grandes bilheterias.

A Disney não perdeu tempo e respondeu: “O processo é especialmente triste e angustiante em seu desrespeito cruel pelos horríveis e prolongados efeitos globais da pandemia de Coid-19”, disse a empresa em um comunicado emitido poucas horas após a divulgação do processo. “A Disney cumpriu totalmente o contrato da Sra. Johansson e, além disso, o lançamento de ‘Viúva Negra’ no Disney + com Premier Access aumentou significativamente sua capacidade de ganhar uma compensação adicional em cima dos US$ 20 milhões que ela recebeu até o momento.”

O agente de Johansson defendeu sua cliente hoje (30), dizendo que a Disney “acusou descaradamente e falsamente a atriz de ser insensível à pandemia global da Covid” – quando tudo que ela estava fazendo era reivindicar seus direitos como mulher de negócios.

“Scarlett foi parceira da Disney em nove filmes, que renderam bilhões ao estúdio e seus acionistas. A empresa incluiu seu salário em seu comunicado à imprensa em uma tentativa de demonstrar seu sucesso como artista e mulher de negócios, como se isso fosse algo de que ela deveria se envergonhar ”, escreveu o copresidente da CAA, Bryan Lourd. “Scarlett está extremamente orgulhosa do trabalho do qual ela e todos os atores, escritores, diretores, produtores e a equipe criativa da Marvel fizeram parte por mais de uma década.”

Representantes de Johansson e Disney não quiseram comentar mais o assunto.

Johansson é a mulher mais bem paga da franquia da Marvel. Sua aparição no blockbuster de 2019 “Vingadores: Ultimato” veio com uma garantia de US$ 15 milhões que aumentou para US$ 35 milhões quando o filme arrecadou US$ 2,8 bilhões nos cinemas de todo o mundo, ajudando Johansson a se classificar como a atriz mais bem paga daquele ano, com US$ 56 milhões de acordo com a Forbes.

VEJA TAMBÉM: As 10 atrizes mais bem pagas de 2019

Seu processo descreve seus bônus de bilheteria no contrato como “muito grandes” refletindo o fato de que ela foi protagonista de “Viúva Negra”, um filme que, pela primeira vez, explora a história de vida da personagem que ela interpretou em sete filmes na última década. Nove dos 24 filmes do Universo Cinematográfico da Marvel arrecadaram mais de US$ 1 bilhão em bilheteria, uma quantia que significaria US$ 50 milhões adicionais para Johansson, de acordo com fontes de Hollywood que conversaram com a Forbes sobre compensação. O filme “Viúva Negra” arrecadou, até agora, US$ 318 milhões em todo o mundo, a performance mais fraca desde que a Disney comprou a editora de quadrinhos por US$ 4 bilhões em 2009. Apenas “O Incrível Hulk”, um filme da Marvel Studios lançado pela Universal Pictures, teve pior desempenho nas bilheterias.

O processo de Johansson vem depois que várias estrelas de Hollywood se rebelaram contra a WarnerMedia, que enfrentou ameaças de processos em dezembro depois de anunciar que lançaria todos os seus filmes de 2021 no serviço de streaming HBO Max nos mesmos dias de suas estreias no cinema, supostamente pagando cerca de US$ 200 milhões por meio de acordos alterados. Johansson argumenta que a Disney sabia que sua estratégia para o lançamento do filme no streaming iria canibalizar a bilheteria – mas estava mais interessada em reforçar o serviço.

“Este não será o último caso em que artistas de Hollywood enfrentam a Disney e deixam claro que, independentemente do que a empresa diga, tem a obrigação legal de honrar seus contratos”, disse John Berlinski, advogado de Los Angeles que representa Johansson, em um comunicado.

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De leite a rum: os produtos mais procurados pelos brasileiros no mercado

Certamente, você teve que comprar ao menos um item no mercado durante o ano. Do pequeno da esquina às super redes, também é muito provável que você tenha sentido falta de algum item — ou não tenha encontrado determinada marca. E não, você não foi “azarado”: realmente o índice de ausência de produtos no supermercado aumentou em 2021. A conclusão é da Neogrid, empresa de tecnologia especializada em logística. 

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A partir da coleta de informações de venda e estoque dos produtos em mais de 20 mil varejistas no Brasil de diversos segmentos, a companhia traça periodicamente o índice de rupturaNo primeiro semestre do ano, os produtos que atingiram as maiores marcas dentro do índice foram: bebidas à base de soja (28,29%), leite longa vida (21,53%), ovo (21,51%), rum (20,35%) e cerveja (19,93%). 

Para efeito de comparação, o índice de ruptura geral atingiu 11,11% em junho, patamar similar ao de março de 2020, início da pandemia no país. O período mais crítico ainda permanece no ano passado, quando o índice chegou à marca de 12,57% em maio. 

Apesar de os percentuais parecem irrisórios (pouco acima dos 10%), Robson Munhoz, CCSO (Chief Customer Success Officer) da Neogrid explica que o Brasil tem um índice médio de 8% de ruptura, e que cresceu consideravelmente durante a pandemia. “A cada um ponto percentual que cresce, é um ponto a menos de margem líquida para os varejistas e dois pontos a menos para a indústria”, afirma.  

O pico da ausência — e suas consequências até hoje — podem ser relacionados a fatores como a alta do dólar e a ausência de matéria-prima na cadeia de produção, segundo a Neogrid. 

Para ter uma ideia, a indústria de embalagens sofreu significativamente com a ausência de vidro e alumínio. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que, em outubro do ano passado, 68% das empresas tinham dificuldades de comprar insumos como esses no país — percentual que foi a 70% há dois meses. Como resultado, 44% estavam com dificuldades de cumprir prazos com clientes, sendo a principal razão para isso a falta de estoque (47%).

O papelão também ficou mais difícil de encontrar. Com a mudança de hábitos gerada pela pandemia, somada à paralisação de fábricas em todo o mundo por causa da covid-19, há um descasamento entre oferta e demanda.

Soma-se a esse fator a alta do dólar, que influencia as commodities — e, novamente, parte desses custos recai sobre a indústria. No caso do aço, por exemplo, a alta do minério de ferro atingiu 80% em doze meses.

Para a soja, também houve aumento expressivo durante a pandemia: segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento, divulgados em abril, o preço da saca estava em R$ 157,39, alta de 92,36% em relação ao mesmo mês no ano anterior.

“O aumento de preços é repassado, em maior ou menor grau, para o varejo,  que passa a procurar uma gama maior de fornecedores para aumentar margens. Com todos esses fatores, a entrega passa a demorar mais e consumidores podem não encontrar produtos que estão acostumados a consumir”, diz Robson.

Para chegar a esses percentuais, são cruzadas informações nas duas pontas: estoque dos mercados com as compras junto à indústria, e vendas ao consumidor. Hoje, grandes redes como Carrefour, Big, Pão de Açúcar, além de redes regionais fazem parte da base da Neogrid. São mais de 40 mil lojas, que representam 80% do que é vendido nos supermercados nacionalmente, segundo a empresa. 

Inflação

Com o IPCA dos últimos 12 meses em 8,35%, uma das marcas mais altas desde 2016, consumidores também passaram a trocar alimentos que consumiam por outros mais baratos — e, novamente, isso impacta a ruptura de certas categorias.

Essa é uma justificativa para o ovo figurar no ranking elaborado pela Neogrid. Com o aumento de 38% do preço da carne nos últimos doze meses, consumidores de baixa renda podem ter comprado mais ovos como fonte de proteína e, com isso, o estoque ficou prejudicado.

“Não é como se fôssemos atingir um estado de crise, em que tudo falta. Não é isso, é muito mais um movimento de acompanhar para entender até onde vai e observar que, por enquanto, é uma consequência mais de marcas faltando do que de crise geral de abastecimento”, diz Robson.

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O sonho olímpico das marcas: 5 campanhas emocionantes sobre Tóquio-20

As olimpíadas são um momento de grande exposição para as marcas. É também um evento em que a criatividade dos publicitários aflora. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, não é diferente.

Ainda que o evento tenha gerado polêmica no mundo do marketing, com marcas como Toyota preferindo não se associar aos jogos em função da pandemia, na hora da verdade, a emoção das conquistas é um prato cheio para defender causas importantes para a sociedade. Em 2021, a diversidade e o direito das mulheres têm ocupado um lugar de destaque.

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5 campanhas de marketing para as Olimpíadas de Tóquio-20

1- A fadinha do skate

Um dos destaques do marketing nesta Olimpíada é a Nike. Com a intenção de tornar o skate um esporte mais inclusivo para o público feminino, a Nike apresenta um filme protagonizado por Rayssa Leal, a jovem de treze anos que acaba de ganhar medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

A fadinha do skate, como é conhecida, é inspiração para todas as meninas ao redor do mundo e quer mostrar que no skate brasileiro há espaço para muitas outras meninas se realizem no esporte.Na campanha Novas Fadas, Rayssa mostra que o esporte muda a vida real.

2- Mais visibilidade para as mulheres

Outra empresa que apostou na causa feminina foi a Vivo. No período dos jogos de Tóquio, a operadora de telefonia Vivo foca no projeto “4%”, que busca dar mais visibilidade para as mulheres da competição.

A iniciativa faz parte do movimento “JogueComElas” e tem o nome derivado de um estudo realizado pela Unesco que traz um resultado impactante: de toda cobertura esportiva mundial, apenas 4% do espaço é dedicado às modalidades praticadas por mulheres.

O “4%” apresenta um filme de 30 segundo que dá a dimensão da proporção da cobertura das modalidades femininas no universo esportivo. O filme, assinado pela Soko materializa a proporção desigual que existe entre a cobertura masculina e feminina.

3- Força feminina

Já a construtora MRV lançou a campanha “Canto das Mulheres”, que integra o projeto #Elastransformam. O filme apresenta uma garota cantando os versos “A voz de uma é a voz de todas” e “A vitória de uma vem de todas as mãos”.

A campanha também tem a participação de atletas influenciadoras, entre elas Kahena Kunze (Vela), Lorrane Ferreira (Natação), Luisa Baptista (Triathlon), Luiza Fiorese (Vôlei Sentado), Rayssa Leal (Skate), Silvana Lima (Surfe), Aline Silva (Luta Olímpica), Ana Patrícia (Vôlei de Praia), Ana Sátila (Canoagem), Beatriz Ferreira (Boxe), Bruna Takahashi (Tênis de Mesa) e Flavia Saraiva (Ginástica Artística).

4- Brasileiro não desiste nunca

Para além do universo feminino, a operadora de telefonia TIM destacou a determinação dos atletas brasileiras no filme “Imagine que é Possível”.

5- Na onda do Medina

E a cerveja Corona apostou na websérie “Onda Perfeita”, protagonizada por Gabriel Medina, que, infelizmente, não conquistou sua medalha no surfe. No marketing, por outro lado, ele é campeão.

 

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Capítulo Aberje Bahia debate o tema “O Reposicionamento empresarial no Brasil em ESG – o que a Comunicação tem a ver com isso?” | Portal Aberje

Encontro online reúne comunicadores da Neoenergia, Suzano, Pauta Sete Comunicação e Edelman Brasil para debater tema em evidência no mercado

O Capítulo Aberje Bahia recebeu, no dia 29 de julho, profissionais da Comunicação para debater o tema “O Reposicionamento empresarial no Brasil em ESG – o que a Comunicação tem a ver com isso?”. O 6° encontro, feito no formato online, contou com a participação da gerente de Comunicação Externa da Neoenergia e diretora do Capítulo, Amine Darzé; da coordenadora de Comunicação e Marca nas Regionais Bahia e Minas Gerais da Suzano, Danielle de Paula; da coordenadora de Criação da agência Pauta Sete Comunicação, Larissa Souza; da vice-presidente Executiva e líder de Clientes Corporativos e Reputação da Edelman Brasil, Natalia Martínez; e da especialista em Comunicação Corporativa da Braskem na Bahia, Aline Garrido.

Ao abrir o evento, a diretora do Capítulo, Amine Darzé comentou que a pandemia acabou ressaltando as desigualdades e desequilíbrios nos aspecto social e ambiental, deixando mais expostas a forma de atuação das organizações, o que aumenta a demanda por políticas mais eficazes por parte das empresas em relação ao ESG. “O tema que abrangia o social, o ambiental e a governança era, antes da pandemia, uma escolha da organização; hoje, o tema conseguiu entrar na pauta da lógica financeira. Não é mais uma opção, o ESG passa a fazer parte do DNA das organizações, que precisam ter uma posição muito clara, metas públicas e um plano e ação em que possa mostrar que consegue cumprir todas as ações em prol desse ambiente social e de governança”.

Amine Darzé

O papel do ESG na construção de confiança

Para falar sobre “O papel do ESG na construção de confiança”, Natalia Martínez comentou sobre as pesquisas Trust Barometer realizadas anualmente pela Edelman em especial sobre a questão da infodemia, a falta de informação trazida pelas fake news e o impacto que provocam em temas como a vacinação, por exemplo. “Nesses 20 anos temos observado o quanto tem crescido a confiança nas empresas e o quanto isso gera uma responsabilidade gigante para as empresas enquanto instituições em detrimento da confiança de outras; as pessoas esperam que as empresas resolvam os problemas que o governo, que as ongs não estão mais conseguindo resolver, como saúde, educação, meio ambiente, emprego, questões raciais etc”, disse. “Essas definições de ESG, essa maratona de indicadores e métricas que todos querem correr atrás, começa dentro de casa a partir de definições como: que tipo de empresa ‘eu sou’, para que ‘estou’ neste mundo e que mudança ‘eu quero’ gerar e iniciar com a ‘minha’ empresa”, complementou.

Outro ponto destacado pela executiva tem a ver com a união das organizações. “As empresas precisam se juntar para entregar soluções e na pandemia a gente viu [esse movimento], a OMS não conseguiu dar conta sozinha, ela precisou dos governos para abraçar soluções de saúde sistemáticas, precisou da imprensa para educar as pessoas em relação à saúde pública, precisou de ONGs para cascatear e facilitar o acesso às vacinas. Não pretendam ser uma companhia que vai resolver todos os problemas do mundo ou vai iniciar um programa de sustentabilidade sozinho. Pelo contrário, quanto mais juntarmos esforços, mais impacto vamos ter”, acentuou Natália.

Natalia Martínez

ESG: pandemia e o reposicionamento estratégico da Comunicação

Em sua fala, Danielle de Paula, da Suzano – empresa brasileira de papel e celulose – trouxe um desdobramento do tema ao abordar “ESG: pandemia e o reposicionamento estratégico da Comunicação” e como as empresas estão fazendo para adotar esta nova prática. Só na Bahia são sete mil colaboradores, além de escritórios em São Paulo e no exterior. Em termos de gestão de pessoas, o ponto principal foi que a equipe de Comunicação assumiu a função de compartilhar informações em tempo real, além de garantir o alinhamento e ampliar ainda mais o desafio de chegar e mobilizar as operações. 

“Fizemos toda uma adequação estrutural para a nossa linha de frente continuar operando, a celulose é matéria-prima para produtos de higiene. Toda a equipe administrativa foi para home office e continuam com essa jornada. Do ponto de vista de sociedade, optamos por manter todos os empregos e do ponto de vista de negócios, lutamos para garantir uma robustez financeira e uma disciplina ainda maior mantendo todas as operações”, contou a executiva, acrescentando que a companhia investiu cerca de R$ 70 milhões em 2020 para auxiliar o país, principalmente nas áreas onde atua.

Danielle de Paula

“Quando a gente considera o público interno e externo, o grande aprendizado foi atuar em sinergia com nossos times corporativos do ponto de vista de Comunicação e das regionais. Fizemos um casamento para colocar campanhas no ar que conversassem diretamente com as nossas comunidades. Em dezembro de 2020 nós consolidamos o nosso propósito que é o de ‘Renovar a vida a partir da árvore’, tratando todos os aspectos dentro do mesmo conceito”, continuou Danielle, que fez questão de frisar que a Comunicação tem feito a diferença. “Pensando no cenário de pandemia, houve uma virada de chave no que diz respeito à agilidade. Tivemos um papel fundamental no alinhamento de discursos dos nossos interlocutores ao conversarem com os diversos stakeholders da companhia. Isso deu um novo olhar para a comunicação. Agora, mais do que nunca, é discurso na prática, é era da informação. Precisamos agir rápido”.

A estratégia de Comunicação externa do ESG como tema transversal

Na ocasião, Aline Garrido, da Braskem – empresa brasileira do ramo petroquímico, produtora de resinas termoplásticas frisou que, pelo fato de o plástico ter sido o ‘vilão’, o desafio de comunicação do ESG é redobrado. “Passamos por uma grande transformação na empresa após a Lava Jato e estamos empenhados em evoluir continuamente na área de conformidade, como empresa que prioriza a ética, a integridade e a transparência em todos os relacionamentos. Isso impacta diretamente  na nossa governança e na comunicação com investidores”.

De acordo com a executiva, desde 2002, a companhia mantém as práticas sociais e ambientais muito intrinsecamente acopladas nas estratégias, nos produtos e nos serviços e na comunicação de um modo geral. Atualmente, 100% das unidades industriais da Braskem adotam as melhores práticas para controle de pellets e, até 2040, a meta é que 100% das embalagens de plástico devem ser reutilizadas, recicladas ou recuperadas no Brasil. “Começamos com o compromisso voluntário para e Economia Circular para melhorar a gestão do ciclo de vida do plástico e fomentar as políticas públicas em relação à cadeia de pós-consumo”.

Aline Garrido

Ao apresentar os macro objetivos da companhia alinhada com os ODS da ONU para 2030, Aline comentou os desafios da comunicação com a imprensa de desenvolver entendimento sobre o negócio B2B. “Desde novembro de 2020, quando anunciamos a evolução do posicionamento em economia circular para economia circular de carbono neutro, a gente vem trabalhando essas pautas de uma maneira transversal, a partir de treinamentos com nossos porta-vozes para que tivessem um entendimento global e macro da estratégia da empresa para que as mensagens-chaves sempre venham permeando todos os nossos discursos, releases, comunicações e campanhas externas e internas e conseguimos resultados bem promissores com 670 inserções na imprensa no primeiro semestre deste ano”, contou a especialista.

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Primeiro caso de PSA nas Américas acende alerta na suinocultura brasileira – Forbes Brasil

Embrapa

A PSA, doença que acomete os suínos e que se tornou um pesadelo na China, pode chegar ao Brasil

A informação divulgada ontem (29) pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e confirmada pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) sobre a ocorrência de foco de PSA (Peste Suína Africana) na República Dominicana disparou o alerta no setor produtivo de suínos do Brasil para a intensificação dos cuidados preventivos contra a enfermidade. Lidera o movimento a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), que reúne 140 empresas e entidades dos vários elos da avicultura e da suinocultura do Brasil, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões.

A PSA é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível e leva a altas taxas de mortalidade e morbidade. Considerada pela OIE como uma das doenças mais relevantes para o comércio internacional de produtos suínos, a PSA afeta somente suínos

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“Imediatamente após a divulgação da notícia, estabelecemos contato com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e iniciamos tratativas para a composição de medidas preventivas em portos e aeroportos, além das granjas, que são os principais pontos de atenção. O trabalho segue evoluindo em linha com o que o ministério já tem executado com sucesso”, afirma Ricardo Santin, presidente da ABPA, lembrando que o Brasil não registra focos de PSA desde 1984. Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Foram 4,43 milhões de toneladas em 2020 – cerca de 4,54% da produção mundial – e exportou 1.024 mil toneladas – 23% da produção nacional, para 97 países.

Conforme a entidade, os rígidos procedimentos de biosseguridade adotados pelo setor produtivo foram atualizados e divulgados aos associados pela diretoria técnica, com foco especial na movimentação de pessoas intrassetorial. A preocupação, agora, é com o reforço da exigência do cumprimento de quarentena para brasileiros e estrangeiros que atuam direta ou indiretamente no setor produtivo, e que estejam retornando ao Brasil.

Ao mesmo tempo, foi reforçada a campanha “Brasil Livre de PSA” (www.brasillivredepsa.com.br), iniciativa da associação focada especificamente nos suinocultores de todo o país. A campanha traz alertas contra a visitação nas granjas, e indica cuidados para minimizar as chances da circulação da enfermidade no País.

Em caráter emergencial, a entidade também convocou o Gepesa (Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana) – formado por técnicos e especialistas das organizações associadas – para a discussão de novas ações no âmbito privado, em suporte ao trabalho de defesa agropecuária desempenhado pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).

Na manhã de hoje o governo divulgou o Mapa divulgou o Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos que visa fortalecer a capacidade de detecção precoce de casos de PSC (Peste Suína Clássica), PSA (Peste Suína Africana) e a PRRS (Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos), bem como demonstrar a ausência das doenças em suínos domésticos. “Reforçamos as recomendações para vigilância em portos e aeroportos, para assegurar que companhias aéreas e marítimas e viajantes obedeçam às proibições de ingresso de produtos que representem risco de pragas e doenças para a agropecuária”, destaca o diretor de Saúde Animal, Geraldo Moraes.

A PSA tem sido um martírio para os produtores chineses, donos do maior rebanho suíno do mundo. Nos últimos dois anos, a doença dizimou metade do rebanho do país, que tinha então 400 milhões de animais. Não por acaso, as vendas brasileiras para o mercado asiático foram o principal destaque no ano passado, representando 80% do total das exportações da suinocultura. No total, a Ásia importou 800,2 mil toneladas em 2020, volume que superou em 66,9% o desempenho registrado ao longo de 2019. A China, líder entre os países importadores (com 50,7% de participação das exportações totais do Brasil), foi destino de 513,5 mil toneladas, volume 106% superior ao exportado em 2019.

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