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Com ‘Netflix’ da saúde, rede Dr. Consulta atende por 40 reais

Em tempos de pandemia e desemprego, cada vez mais startups miram o setor de saúde. A explosão da necessidade desses serviços, somada ao fato de que 70% dos brasileiros não têm um plano privado, fez com que o número de cadastros na startup Yalo Saúde triplicasse. A healthtech funciona como um programa de assinaturas de saúde, exclusivo para a rede Dr. Consulta.

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O principal plano disponibilizado pela empresa é o “Família”, que comporta até quatro pessoas, com uma mensalidade total de R$ 24,90. A partir da assinatura, os pacientes podem ter acesso a consultas na rede por, no mínimo, R$ 40, com direito a retorno. Todos são atendidos pelos mesmos médicos do que os clientes que não fazem parte da Yalo, com tempo de consulta igual, segundo a Dr. Consulta.

Diante de outros cartões de descontos em consultas no país, a startup defende o próprio modelo de negócio sob os pilares da recorrência — uma vez que, ao contrário dos cartões, que têm vários médicos de diferentes locais cadastrados, eles trabalham só com uma única rede — e da digitalização, uma vez que os prontuários são abertos digitalmente na Dr. Consulta, o que facilita o acompanhamento dos pacientes.

Por estar de olho na recorrência, a empresa mira principalmente a ponte entre os médicos e pacientes crônicos. “Quem precisa de um tratamento mais recorrente nem sempre consegue pagar o valor integral da consulta, mesmo sendo mais acessível, em torno de cem reais. Então, queremos proteger as pessoas desassistidas, com mais de 40 anos de idade, que não querem depender integralmente do SUS”, afirma Antonio Castilho, presidente da Yalo.

Ao todo, mais de 55 mil pessoas já foram atendidas pela Yalo. Segundo a empresa, mais de R$ 10 milhões já foram gerados em economia de consultas e exames (a partir de um cálculo de quantas pessoas foram, quanto pagariam e quanto estão pagando de fato). Isso porque, além do desconto de quase 50% no valor das consultas, há a redução de 20% no valor de qualquer exame realizado por quem assina a Yalo. 

Além da Dr. Consulta, a Yalo Saúde afirma ter gerado mais de R$ 4 milhões em economia de medicamentos com os atendimentos da rede RaiaDrogasil. 

Para chegar até aqui, a empresa, fundada em 2018, contou com aportes de diferentes grupos privados e independentes. Entre eles, estão o grupo de acionistas do Dr. Consulta, o fundo BR Startup e o Banco BV. A startup não revela o valor captado por questões contratuais.

E a Yalo não é a única a competir pelo mercado de consultas mais acessíveis. A startup Alice, que oferece assistência médica por volta de 600 reais por mês, captou 47 milhões de dólares recentemente. Outra healthtech, a Pipo Saúde, ligada à gestão, levantou R$ 100 milhões.

Ampliando o olhar sobre o setor, uma análise da startup Distrito mostra que o setor recebeu 106,1 milhões de dólares em aportes em 2020, número 70% maior do que o de 2019.

Impacto positivo

Olhando pelo lado de quem investe, a Dr. Consulta acredita que a parceria com a Yalo — exclusiva no segmento de cartões de benefício — tem sido bastante vantajosa, especialmente no período de pandemia. 

“Cerca de 80% dos serviços que os pacientes mais precisam estão no ambiente ambulatorial. Com opções de pagamento que permitam a eles usarem os nossos serviços como substitutos ao plano de saúde, criamos recorrência e voltamos à nossa cultura, que é a de democratizar o acesso a um atendimento de qualidade. Principalmente no atual momento, com a covid-19”, diz Marcelo Fonseca, diretor de Novos Negócios do Dr. Consulta.

Diante dos desafios impostos em 2020, a rede teve de se reinventar, após sofrer um baque com a queda no volume de consultas. Telemedicina — que hoje já representa de 10% a 15% do total de atendimentos –, coleta de exames, vacinação e serviços a domicílio fazem parte da estratégia do Dr. Consulta, como forma de se aproximar de pacientes. 

“Hoje, atendemos cerca de 60 especialidades médicas, sendo 27 delas disponíveis em telemedicina. Já ultrapassamos a marca de 200 mil consultas realizadas online e acreditamos que há potencial para crescer cada vez mais”, diz Marcelo.

Além da Yalo, a rede faz parcerias com empresas e outros canais de distribuição para a venda de consultas e exames, além de ter um plano junto com a SulAmérica.

Por enquanto, a empresa atende presencialmente apenas em São Paulo, onde tem cerca de 35 clínicas. Mesmo com presença digital em todo o Brasil via telemedicina, a Dr. Consulta não descarta unidades físicas no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte para iniciar um plano de expansão. 

De olho no futuro de uma saúde cada vez mais acessível, parece que a parceria entre ambas vai longe.

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Arnault ultrapassa novamente Bezos e se torna a pessoa mais rica do mundo – Forbes Brasil

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Jeff Bezos perde o posto de homem mais rico do mundo para o magnata francês Bernard Arnault

Jeff Bezos não é mais a pessoa mais rica do planeta, e desta vez não é porque deixou fisicamente a Terra em um foguete Blue Origin. As ações da Amazon despencaram 7,6% ontem (30) depois que a empresa divulgou os lucros do segundo trimestre, na tarde da última quinta-feira (30), reduzindo US$ 13,9 bilhões da fortuna de seu fundador em um dia e empurrando Bezos para trás do magnata francês Bernard Arnault.

As ações do conglomerado de bens de luxo de Bernard Arnault, LVMH, caíram 1,4% ontem (30), deixando o bilionário US$ 2,9 bilhões mais pobre, mas ele ainda terminou a semana com um patrimônio líquido estimado em US$ 192,9 bilhões, US$ 500 milhões à frente do ex-ceo da Amazon. Os dois disputaram o posto de mais rico do mundo no final de maio e início de junho, mas Bezos passou os últimos 50 dias como a pessoa mais rica, apesar de sua breve viagem interestelar em 20 de julho.

LEIA MAIS: Bilionários brasileiros perdem US$ 8,3 bilhões em julho; Jorge Lemann lidera quedas

Com as ações da LVMH atingindo o patamar mais alto na maior parte do verão norte-americano, Arnault aumentou sua riqueza em mais de US$ 100 bilhões no mesmo período. O bilionário possui uma participação de 47% no capital social da companhia, que tem uma capitalização de mercado de mais de US$ 400 bilhões. Suas subsidiárias incluem Louis Vuitton, Moët & Chandon, Christian Dior e Tiffany & Co.

Apesar da queda nas ações, a Amazon estava longe de um fracasso no segundo trimestre. O negócio gerou US$ 113 bilhões em receita – 27% maior do que no mesmo período do ano passado – e US$ 7,8 bilhões em lucro líquido.

A Amazon disse na última quinta-feira (30) que prevê que a receita do terceiro trimestre fique entre US$ 106 bilhões e US$ 112 bilhões, abaixo dos US$ 119 bilhões que os analistas esperavam. O diretor financeiro da Amazon, Brian Olsavsky, atribuiu a desaceleração ao fato de as pessoas se sentiram mais confortáveis ​​saindo de casa para fazer compras e gastar em outras atividades… “diferente do que aconteceu no período mais forte da pandemia.”

O declínio da Amazon também reduziu o patrimônio líquido da ex-mulher de Bezos, MacKenzie Scott, para cerca de US$ 56 bilhões, uma queda de US$ 4,6 bilhões, tornando-a a 22ª pessoa mais rica do mundo.

Além de Bezos e MacKenzie, a maior parte dos bilionários perdedores desta semana residem na China, onde as ações seguiram caindo devido à contínua repressão ao setor de tecnologia do país. Este mês, as autoridades chinesas forçaram as lojas de aplicativos a remover a gigante Didi – dias depois de seu IPO nos Estados Unidos – de seu leque de transportadoras.

Outros movimentos do governo chinês foram a obrigação de instituições de ensino se registrarem como empresas sem fins lucrativos, a também obrigação da gigante Tecent de abrir mão seus direitos de licenciamento exclusivos de música online e a necessidade das plataformas de delivery de alimentos garantirem direitos aos trabalhadores, como salário mínimo e seguridade social.

LEIA MAIS: Bezos x MacKenzie: a disputa filantrópica dos bilionários da Amazon

A fortuna do CEO da Tencent, Ma Huateng, caiu US$ 4,7 bilhões, terminando a tarde de ontem (30) a US$ 47,5 bilhões. Nesta semana, as ações da empresa caíram 8,5%. O índice CSI 300, que acompanha o desempenho das maiores ações listadas na China, caiu 5,5% entre segunda-feira (26) e ontem (30), e o índice Hang Seng que acompanha o mercado de ações de Hong Kong caiu 5% no mesmo período.
Veja os dez bilionários que mais perderam patrimônio nesta semana:

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Alvo da PF, Renova Energia perde ação e acionistas produzirão provas

Investigada por suspeitas de desvios de dinheiro no setor elétrico, a empresa Renova Energia perdeu uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em que tentava impedir acionistas minoritários de produzir provas contra a própria empresa. Uma decisão da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do tribunal, na última quarta-feira, 28, determinou que a diretoria da Renova apresente contratos e comprovantes de pagamento que, até então, eram negados aos acionistas minoritários. Os documentos devem passar por perícia, e a intenção dos acionistas é saber se a companhia cometeu crimes ou irregularidades que possam causar prejuízos a possui tem ações da Renova.

A empresa foi alvo da Operação ‘E o Vento Levou’, da Polícia Federal, ao longo de 2019. A investigação apura desvios de dinheiro da Cemig Geração e Transmissão, que fez um aporte de R$ 850 milhões na Renova.

Os acionistas minoritários dizem que, do valor do aporte, podem ter sido desviados ao menos R$ 115 milhões – montante que poderia chegar a mais de R$ 650 milhões. Os desvios teriam ocorrido por meio de supervalorização de contratos, operações simuladas. Os acionistas citam a delação premiada do ex-diretor jurídico Ricardo Assaf, da Renova, para embasar os valores sob suspeita.

Em 2019, três delatores – entre eles, Assaf – apontaram à PF o caminho de R$ 40 milhões que teria sido desviado do aporte da Cemig. Eles disseram que houve sobrepreço em um projeto eólico vendido pela Casa dos Ventos à Renova, no valor de R$ 40 milhões. O valor teria sido repassado posteriormente a seis empresas, segundo os delatores. Na delação de Assaf há também relato de pagamentos simulados, que teriam sido desviados das contas da companhia, de R$ 10 milhões.

Uma das acionistas majoritárias da Renova, a companhia Light, vendeu a um fundo de investimento todas as suas ações pelo valor de R$ 1 após a operação da PF. As ações correspondiam a 17,7% do capital da Renova, que em seguida apresentou um pedido de recuperação judicial.

Isso fez com que as acionistas minoritárias se sentissem prejudicadas e passassem a solicitar documentos à Renova sobre a administração da empresa. A companhia instaurou no mesmo ano uma auditoria interna, que ainda não foi concluída.

Os acionistas, liderados por um fundo de investimento, pediam na ação judicial o direito de solicitar documentos e a produção antecipada de provas na Justiça comum, em vez de constituir um Tribunal Arbitral para isso. O pedido havia sido negado na primeira instância, sob o entendimento de que a situação não era adequada para o pedido de produção antecipada de provas.

O desembargador Cesar Ciampolini, no entanto, entendeu que os acionistas tinham direito de acesso aos documentos e à produção de provas na Justiça, com base na Lei das Companhias, na Lei Anticorrupção e também na Lei da Ação Civil Pública por Dano ao Investidor. Ciampolini foi acompanhado, no acórdão, pelos outros desembargadores da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial.

“É fato incontroverso que a companhia pode ser atingida pelas severas consequências de ilícitos”, escreveu o desembargador. Ele destacou os ‘muito fortes indícios de um quadro de dilapidação patrimonial’.

A reportagem entrou em contato com a Renova Energia e a Cemig Geração e Transmissão, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

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Jeff Bezos perde o posto de homem mais rico do mundo para o magnata francês Bernard Arnault

Jeff Bezos não é mais a pessoa mais rica do planeta, e desta vez não é porque deixou fisicamente a Terra em um foguete Blue Origin. As ações da Amazon despencaram 7,6% ontem (30) depois que a empresa divulgou os lucros do segundo trimestre, na tarde da última quinta-feira (30), reduzindo US$ 13,9 bilhões da fortuna de seu fundador em um dia e empurrando Bezos para trás do magnata francês Bernard Arnault.

As ações do conglomerado de bens de luxo de Bernard Arnault, LVMH, caíram 1,4% ontem (30), deixando o bilionário US$ 2,9 bilhões mais pobre, mas ele ainda terminou a semana com um patrimônio líquido estimado em US$ 192,9 bilhões, US$ 500 milhões à frente do ex-ceo da Amazon. Os dois disputaram o posto de mais rico do mundo no final de maio e início de junho, mas Bezos passou os últimos 50 dias como a pessoa mais rica, apesar de sua breve viagem interestelar em 20 de julho.

LEIA MAIS: Bilionários brasileiros perdem US$ 8,3 bilhões em julho; Jorge Lemann lidera quedas

Com as ações da LVMH atingindo o patamar mais alto na maior parte do verão norte-americano, Arnault aumentou sua riqueza em mais de US$ 100 bilhões no mesmo período. O bilionário possui uma participação de 47% no capital social da companhia, que tem uma capitalização de mercado de mais de US$ 400 bilhões. Suas subsidiárias incluem Louis Vuitton, Moët & Chandon, Christian Dior e Tiffany & Co.

Apesar da queda nas ações, a Amazon estava longe de um fracasso no segundo trimestre. O negócio gerou US$ 113 bilhões em receita – 27% maior do que no mesmo período do ano passado – e US$ 7,8 bilhões em lucro líquido.

A Amazon disse na última quinta-feira (30) que prevê que a receita do terceiro trimestre fique entre US$ 106 bilhões e US$ 112 bilhões, abaixo dos US$ 119 bilhões que os analistas esperavam. O diretor financeiro da Amazon, Brian Olsavsky, atribuiu a desaceleração ao fato de as pessoas se sentiram mais confortáveis ​​saindo de casa para fazer compras e gastar em outras atividades… “diferente do que aconteceu no período mais forte da pandemia.”

O declínio da Amazon também reduziu o patrimônio líquido da ex-mulher de Bezos, MacKenzie Scott, para cerca de US$ 56 bilhões, uma queda de US$ 4,6 bilhões, tornando-a a 22ª pessoa mais rica do mundo.

Além de Bezos e MacKenzie, a maior parte dos bilionários perdedores desta semana residem na China, onde as ações seguiram caindo devido à contínua repressão ao setor de tecnologia do país. Este mês, as autoridades chinesas forçaram as lojas de aplicativos a remover a gigante Didi – dias depois de seu IPO nos Estados Unidos – de seu leque de transportadoras.

Outros movimentos do governo chinês foram a obrigação de instituições de ensino se registrarem como empresas sem fins lucrativos, a também obrigação da gigante Tecent de abrir mão seus direitos de licenciamento exclusivos de música online e a necessidade das plataformas de delivery de alimentos garantirem direitos aos trabalhadores, como salário mínimo e seguridade social.

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A fortuna do CEO da Tencent, Ma Huateng, caiu US$ 4,7 bilhões, terminando a tarde de ontem (30) a US$ 47,5 bilhões. Nesta semana, as ações da empresa caíram 8,5%. O índice CSI 300, que acompanha o desempenho das maiores ações listadas na China, caiu 5,5% entre segunda-feira (26) e ontem (30), e o índice Hang Seng que acompanha o mercado de ações de Hong Kong caiu 5% no mesmo período.
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Tenistas brasileiras Laura Pigossi e Luisa Stefani conquistam bronze em Tóquio – Forbes Brasil

Reuters/Yara Nardi

Laura Pigossi e Luisa Stefani ganham primeira medalha olímpica de tênis do Brasil

As brasileiras Laura Pigossi e Luisa Stefani salvaram quatro match points contra as vice-campeãs de Wimbledon, Veronika Kudermetova e Elena Vesnina, para conquistar a medalha de bronze nas duplas femininas dos Jogos Olímpicos de Tóquio na madrugada de hoje (31).

Essa é a primeira medalha olímpica do tênis do Brasil. O melhor resultado até então era o quarto lugar de Fernando Meligeni em Atlanta 1996.

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As brasileiras, com lágrimas nos olhos no final da partida, coroaram uma semana estelar, vindas de 5-9 no tiebreak para ganhar seis pontos consecutivos e vencerem a dupla do Comitê Olímpico Russo (ROC) por 4-6, 6-4 e 11-9.

“Sabíamos que tínhamos que dar dado tudo e temos toda essa emoção agora”, disse Stefani, 23a colocada no ranking mundial de duplas.
“Do 0-0 no tiebreak até quando estávamos 9-5 atrás, acreditávamos que poderíamos fazer isso o tempo todo. Tínhamos essa sensação de confiança o tempo todo e agora há essa sensação de pura felicidade por ter alcançado um objetivo”, afirmou ela.

“Esta medalha é histórica para o Brasil. É também uma responsabilidade, mas também uma motivação para nós.”

Vesnina, que tentava ganhar sua segunda medalha olímpica após o ouro nas duplas femininas em 2016, pode se redimir quando se juntar a Aslan Karatsev contra Anastasia Pavlyuchenkova e Andrey Rublev em uma final de duplas mistas no domingo.

Atletas russos foram proibidos de usar sua bandeira ou hino por conta dos escândalos de doping no país. Eles são identificados como atletas do Comitê Olímpico Russo.

(Com Reuters)

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Estudo com pacientes de covid em hospital do Rio mostra eficácia da vacina

Um estudo realizado com todos os pacientes internados com covid no Hospital Santa Teresa, de Petrópolis em parceria com a Secretaria de Saúde do município, demonstra a eficiência da vacinação. Entre todos os casos de pacientes internados na instituição com diagnóstico confirmado para covid-19 entre os meses de janeiro a junho de 2021 apenas 1,6% dos possuíam o esquema vacinal completo, ou seja, haviam tomado as duas doses da vacina.

O estudo considerou como pacientes imunizados apenas aqueles que foram contaminados 15 dias após terem tomado a segunda dose da vacina. “Dos 717 pacientes que foram internados no HST nos últimos seis meses, apenas 12 pacientes estavam imunizados. O número pode ser um indicativo de que estamos no caminho certo”, declara o diretor do hospital, o médico Leonardo Menezes, destacando que todos os casos registrados eram de pacientes com comorbidades.

“Percebemos três doenças pré-existentes que teriam contribuído para o avanço da doença nestes pacientes imunizados: hipertensão arterial, diabetes e doenças cardíacas crônicas. A mediana de idade destes pacientes foi de 77 anos”, afirma a técnica de enfermagem responsável pelo levantamento, Aline Goulart Braz.

Dos 12 pacientes internados, quatro deles vieram a óbito, sendo que três passaram por ventilação mecânica. A mediana de idade dos pacientes que não resistiram foi de 84 anos.

“Outro dado importante é que todos os quatro pacientes possuíam condições associadas ao peso. Três eram obesos e um apresentava baixo peso. Ao longo da pandemia, temos percebido que a obesidade se caracteriza como um dos maiores fatores de risco, o que fica ainda mais evidente neste estudo”, afirma a infectologista do Hospital Santa Teresa, Denise Marangoni.

“Este estudo é importantíssimo porque mostra que a vacina é a única forma de vencermos a covid-19. Precisamos que toda a população faça a sua parte, comparecendo aos postos de vacinação quando for o seu momento. No entanto, é muito importante lembrar que todos devem continuar tomando todos os cuidados recomendados, mesmo após a imunização”, declara o secretário de Saúde Aloísio Barbosa da Silva Filho, adiantando que a meta é vacinar até o fim de julho todos os maiores de 35 anos.

Outro dado importante observado pela instituição ao longo do primeiro semestre foi a queda no número de internações, que teve seu ápice em abril, com 197 pacientes com diagnóstico confirmado para covid-19. A taxa de internação diária chegou a 6,57 pacientes.

“Tivemos uma redução do número de internações no decorrer do avanço do percentual de vacinados, chegando a 67 pacientes internados em junho, com uma taxa diária de 2,23, e um rejuvenescimento dos pacientes, tendo em vista a priorização dos idosos. Atualmente, os pacientes com mais de 80 anos representam 6,4% das internações no hospital, enquanto os pacientes com menos de 60 anos representam 68,2%”, afirma o diretor técnico do HST, Márcio Veiga.

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Butantan pede autorização à Anvisa para aplicação da CoronaVac em crianças e adolescentes – Forbes Brasil

Amanda Perobelli/Reuters

Até o momento, a CoronaVac foi autorizada para uso emergencial em brasileiros com mais de 18 anos

O Instituto Butantan apresentou ontem (30) pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ampliar a faixa etária para a aplicação da CoronaVac de forma a que crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos também possam receber o imunizante, informou o órgão regulador.

A CoronaVac já foi autorizada para uso emergencial no Brasil para pessoas com mais de 18 anos desde 17 de janeiro. O imunizante chinês contra a Covid-19 foi inicialmente a vacina mais usada no país no início da pandemia, só sendo desbancado pela vacina da AstraZeneca no início deste mês.

“Para incluir novos públicos na bula, o laboratório precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária. Esses estudos podem ser conduzidos no Brasil ou em outros países. No caso da CoronaVac, os estudos foram conduzidos fora do Brasil”, informou a Anvisa.

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O pedido do Butantan ocorre no momento em que as atividades escolares na rede pública começam a voltar em todo o país, após mais de um ano e meio paralisadas.

Em junho, a Anvisa autorizou a indicação da vacina da Pfizer para crianças com 12 anos de idade ou mais. Com isso, a bula da vacina passará a indicar essa nova faixa etária para o Brasil.

O laboratório Janssen já recebeu autorização da agência para realizar estudos de sua vacina com menores de 18 anos. Os estudos estão em condução pelo laboratório.

(Com Reuters)

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Entendendo ESG: a parte social (o S do ESG), por Renata Faber

Por Renata Faber, head de ESG da EXAME

O S é uma das partes mais complexas do ESG. Como escrevemos anteriormente, estamos saindo de um capitalismo de acionista para um capitalismo de stakeholder.

Hoje, as empresas têm de buscar construir laços fortes com seus clientes, colaboradores e fornecedores, ao mesmo tempo em que ajudam a comunidade na qual estão inseridas.

  • Quer aprender a  nas principais empresas ESG do país? Saiba como no novo curso da Exame Academy

Analisar a esfera social é ver como as empresas se relacionam com seus principais stakeholders e quais as oportunidades e os desafios que as mudanças demográficas trazem. Muitas pessoas confundem a parte social do ESG com filantropia.

Na nossa opinião, filantropia é muito importante. No entanto, quando pensamos em ESG, o principal ponto é as empresas conseguirem, com seu negócio e suas práticas, causar um impacto social positivo na sociedade.

Clientes

A tecnologia, aliada a novos hábitos de consumo, tem acelerado o surgimento e o crescimento de novas indústrias e empresas, ao mesmo tempo em que vários negócios que pareciam sólidos estão passando por uma disrupção.

Entender o que o cliente quer, as novas tendências de consumo e procurar satisfazê-lo se tornou essencial. Os antigos líderes de mercado ou monopolistas, que acreditam que não precisam tratar bem os clientes porque têm uma posição dominante, terão de se reinventar.

Nesse cenário, é essencial olhar o NPS (net promoter score, uma ferramenta que mede a satisfação dos clientes). Empresas com alto NPS são empresas que colocam o cliente em primeiro lugar, muitas vezes sacrificando o resultado de curto prazo porque entendem que, para satisfazer os clientes, é necessário investir em novos produtos e em novos processos produtivos.

Empresas com alto NPS são empresas que investem em treinamento e valorizam seus funcionários, pois são eles que trazem novas ideias e estão na linha de frente com os clientes.

Por fim, as empresas com alto NPS investem em inovação (pois satisfazer os clientes continuamente exige mudanças ao longo do tempo) e segurança, pois seus produtos não podem oferecer riscos ao serem usados (por exemplo, brinquedos) e os dados de seus clientes não podem ser expostos (por exemplo, instituições financeiras).

Colaborador

O capital humano é essencial para o sucesso de uma organização. Atrair talentos, treinar e retê-los continua sendo essencial para uma organização, mas talvez agora seja mais difícil. Enquanto no passado as pessoas eram atraídas pela remuneração e pelos benefícios, atualmente as empresas têm de também oferecer um propósito.

Uma empresa que promova a diversidade (de gênero, étnico-racial, orientação sexual) e que cause impacto social e ambiental tem mais chance de atrair talentos das novas gerações (millennials e geração Z). Os principais indicadores que precisamos olhar aqui são diversidade, turnover e investimento em treinamento.

Comunidade

Não basta apenas gerar empregos, pagar impostos e realizar investimentos, as empresas têm de se preocupar com o impacto social e ambiental que causam. O impacto social inclui também ajudar as comunidades nas quais a empresa está inserida — aqui, a gama de projetos é grande, podendo incluir projetos que ajudem na educação, na saúde e na segurança da comunidade.

Trabalhar pelas comunidades não é apenas filantropia: ao melhorar a educação na sua vizinhança, por exemplo, as empresas também têm acesso à mão de obra mais qualificada. Ao conseguir gerar empregos para a comunidade, a empresa aumenta a renda da região, o que traz inúmeras externalidades, como maior segurança.

Fornecedor

Em um mundo onde a necessidade de inovação é constante, o fornecedor passa a ter um papel de parceiro. Em muitos casos, um novo produto e uma nova tecnologia demandam um trabalho conjunto com os fornecedores, que passam a investir e tomar risco junto com seus clientes.

Além disso, as empresas são responsáveis por garantir a sustentabilidade em toda a cadeia de fornecimento — isso é mais relevante para determinadas indústrias (por exemplo, têxtil e alimentos), mas virou uma realidade para todas.

Nesse novo cenário, as grandes empresas que eram conhecidas por “espremer” seus fornecedores e só se preocupavam com o custo podem ter de rever seu modo de atuação, pois precisam ter o fornecedor como um parceiro que garante a sustentabilidade de toda a cadeia e também ajuda em soluções de inovação.

Mudanças demográficas e nos padrões de consumo

Dentro da análise do S, também precisamos entender como as mudanças demográficas e nos padrões de consumo podem impactar uma companhia. Envelhecimento da população, urbanização, aumento de renda, novos hábitos dos millennials… todos esses pontos podem trazer riscos e oportunidades para as empresas.

Quer saber como as mudanças climáticas afetam o dia a dia dos negócios? Assine a EXAME. 

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Cavalos atletas: conheça os nomes consagrados do hipismo na Olimpíada de Tóquio – Forbes Brasil

Nas Olímpiadas, o hipismo é o único esporte que exige a integração de um atleta e um animal

Na Grécia Antiga, os jogos olímpicos nasceram para honrar Zeus e outros deuses do Olimpo. Mas, a partir de 1896, ano que marca o início das Olimpíadas da Era Moderna, outros elementos passaram a ser destacados como finalidade das disputas: a força e o talento humano, baseado na união de diferentes nações em torno da paz. A imagem e o comportamento do atleta estão no foco de quase todas as disputas do evento, mas há uma exceção: o hipismo. Esse esporte milenar necessita de outro ser senciente para ser pleno, o cavalo, que, assim como os humanos, é capaz de sentir e vivenciar sentimentos como amor, alegria e também dor, angústia e solidão.

Atletas de alta performance, os cavalos formam com os cavaleiros conjuntos espetaculares. Historiadores já confirmaram a presença desses animais nas olimpíadas da Grécia Antiga do ano 648 a.c (antes de Cristo), presentes nas corridas de bigas. Na era moderna, o hipismo foi disputado pela primeira vez nos jogos de 1900, em Paris, com provas de saltos. Mas nada mais moderno que o hipismo olímpico. Em tempos de intensos movimentos por igualdade de gênero, até esta  edição ele era a única modalidade esportiva na qual homens e mulheres competem juntos na disputa por medalhas, em provas mistas. Ontem (30), essa barreira foi vencida com a a estreia do novo revezamento 4x100m misto,  com equipes de dois homens e duas mulheres.

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Com 33 esportes e 46 modalidades, a Olimpíada de Tóquio é acompanhada atentamente ao redor do mundo desde a última sexta-feira (23). As competições equestres começaram no dia 24 de julho, com as finais marcadas para 7 de agosto.

Por equipes e individuais, as disputas no hipismo são divididas nas modalidades adestramento, salto e CCE (concurso completo de equitação, com adestramento, corrida cross-country e saltos). São 50 países, totalizando 200 conjuntos de cavalo-cavaleiro para as competições, mais 48 conjuntos entre reservas e alternativos. Os animais partiram de Liege, na Bélgica, onde há um centro global de hospedagem, em oito voos rumo ao Japão. O Brasil levou para as provas oito conjuntos listados e quatro conjuntos reservas/alternativos.  O país é considerado uma grande referência na equinocultura, dono do quarto maior rebanho do mundo, com 35 raças criadas, das quais 17 contam com associações próprias. Mas ainda jovem se comparado aos tradicionais times europeus.

Mas o Brasil já fez sua marca no hipismo dos jogos de Tóquio. No sábado (24), o cavaleiro João Victor Oliva, montando o garanhão Escorial Horsecampline, registrou a maior nota do país na história da modalidade de adestramento, superando a própria marca conquistada na Olimpíada Rio 2016. João Victor, de 25 anos, é filho da ex-jogadora de basquete Hortência e começou a competir em 2008, aos 12 anos; por coincidência também tem 12 anos de idade Escorial, um puro sangue lusitano, comprado em setembro de 2020 pelo grupo de investimentos JRME-Horse Campline, destinado ao cavaleiro no projeto para Tóquio. 

Por conta da tradição e de grandes investimentos, países como Alemanha, Suécia e França se destacam no esporte como os principais medalhistas de ouro. O Brasil ganhou sua primeira e única medalha de ouro em 2004, com o cavaleiro Rodrigo Pessoa e o cavalo Baloubet du Rouet na categoria individual de saltos.

Na competição atual, as categorias individuais e em equipes de adestramento já renderam três medalhas (duas de ouro e uma de prata) para a Alemanha, reforçando o nome do país como o maior da modalidade. 

Outros eventos de hipismo ainda ocorrerão até o encerramento das Olimpíadas de Tóquio, mas alguns competidores já são favoritos. Por isso, a Forbes separou para você detalhes dos principais cavalos-cavaleiros que representam os cinco países que mais conquistaram medalhas de ouro, pelo menos 10, desta modalidade na história dos jogos olímpicos:

Divulgação/FEI
Claes Jakobsson/FEI
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Clara Grimshaw/FEI
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A inteligência artificial permitirá que os humanos sejam mais humanos

O futuro é algo intrigante. Desde os primórdios da humanidade tentamos prever o que virá depois, isso é fato. Seja observando os movimentos das estrelas, ou quem sabe consultando um “profeta”, vide Nostradamus, a sociedade sempre se preocupou com o que não sabe e não consegue controlar. Mas, o que isso tem a ver com inteligência artificial e processos de automação de trabalho? Ora, tudo!

Quando presenciamos a primeira grande revolução industrial, com todos aqueles avanços tecnológicos e a substituição de trabalhadores por máquinas, as pessoas já se perguntavam “e agora? Será esse o destino da humanidade?”, um questionamento, por sinal, que perdura até os dias atuais. Para os não tão amantes da tecnologia, uma notícia: sim, esse é o destino da humanidade, e será cada vez mais. 

De fato, os robôs substituirão os humanos em muitos trabalhos e tarefas. E aqui estou sendo um pouco generalista, mas você pode chamar de Inteligência Artificial ou Machine Learning, ou todo software que foi desenvolvido para aprender a partir de observações baseadas em dados. Cada vez mais, empresas e fábricas implantam essas tecnologias, acionadas por algoritmos inteligentes e que “trabalham” lado a lado das pessoas. Uma das maiores referências de Inteligência Artificial no mundo, Andrew Ng, prevê que o avanço da IA tem potencial para adicionar mais de 10 trilhões de dólares na economia global até 2030.

O que muitas pessoas não veem, é que isso não é necessariamente algo negativo ou para se temer. Uma automação feita com inteligência artificial resolve problemas mais recorrentes, principalmente, e isso dá a oportunidade para as pessoas focarem em atividades mais estratégicas, ou em estudos e especializações, fomentando um ambiente propício para a geração de ideias inspiradoras e criativas, e também o desenvolvimento de modelos de negócios disruptivos e inovadores.

Existem muitos trabalhos que a tecnologia não pode substituir, precisamos ir no sentido intrínseco disso: humanos pensam, evoluem, têm capacidade de interpretar situações com uma visão que uma máquina não dispõe, conseguem se relacionar e resolver problemas trazendo um olhar mais empático. Isso não significa que não temos limitações. A importância do profissional se manter atualizado e em constante aprendizado será cada vez maior. Segundo o Fórum Econômico Mundial, as 10 principais habilidades sob demanda em 2020 incluíram solução complexa de problemas, pensamento crítico, criatividade, inteligência emocional, julgamento e tomada de decisão, e flexibilidade cognitiva.

E, observando o cenário nacional, apesar de ainda existir alguma “timidez” em relação ao tema, é essencial olharmos para essa tecnologia com mais atenção. Em abril deste ano tivemos a divulgação da Estratégia Brasileira de IA, e é nesse ponto que quero chegar: uma estratégia de Inteligência Artificial bem aplicada, com ética e obrigações legais é algo muito positivo para as empresas e seus colaboradores, e o fato dessa ideia ser levantada por órgãos públicos é algo promissor.

Um estudo da consultoria americana FrontierView apontou que se o Brasil maximizar a adoção de inteligência artificial até 2030, o PIB brasileiro poderá crescer até 4,2 pontos percentuais.

Ressignificar o trabalho é algo recorrente para a sociedade, e quando caminhamos para operações que cada vez mais usam inteligência artificial, é importante entendermos e pensarmos como o que ela de fato é: uma aliada. É algo comum observar apenas os desafios que uma situação apresenta e não olhar para as oportunidades; em muitos casos, humanos e máquinas trabalharão juntos, ajudando uns aos outros e aperfeiçoando processos que antes demandavam muito esforço.

Um bom exemplo disso é o caso da Amazon, que empregou mais de cem mil robôs e contratou mais de oitenta mil humanos em sua operação. Nesse caso, as pessoas fazem a coleta e a embalagem das mercadorias, enquanto os robôs movem os pedidos pelos armazéns, tornando os trabalhadores mais eficientes com a redução do desgaste físico.

E de que maneira podemos posicionar a sociedade acerca dessa realidade? Bom, a melhor maneira de os humanos serem mais humanos é entender que a inteligência artificial é, na verdade uma grande parceira e pode ser utilizada em diversas situações para simplificar o nosso dia a dia.

*Anderson Paulucci é CDO da SysMap Solutions. Responsável pelo desenvolvimento de soluções de Machine Learning, Ciência e Análise de Dados, Big Data Analytics, Estratégia de Dados, Engenharia de Dados e Governança de Dados. Além disso, é professor universitário nos cursos de MBA na FIAP e USP/Esalq voltados à tecnologia.

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