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Suplementos de vitamina C e zinco não reduzem sintomas do coronavírus

Um estudo da Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, publicado no respeitado periódico científico JAMA indica que incluir suplementos de vitamina C e zinco no tratamento da Covid-19 não faz diferença no controle dos sintomas, mesmo quando consumidos juntos.

Os cientistas chegaram a essa conclusão após fazer recrutar pessoas infectadas pelo novo coronavírus. No início, todas estavam sendo atendidas em casa, de maneira virtual, e recebendo o tratamento padrão para a situação: repouso e medicamentos que amenizam os sinais da doença. Elas então foram divididas em quatro grupos:

• 48 indivíduos tomaram 8 000 miligramas (mg) de vitamina C por dia
• 58 voluntários engoliram 50 mg de gluconato de zinco diariamente
• 58 participantes ingeriram os dois suplementos
• 50 pessoas receberam apenas o tratamento de suporte padrão, de modo a fazer a comparação de eficácia.

O principal objetivo da análise era checar o tempo necessário para que a gravidade dos sintomas caísse pela metade nessas diferentes turmas. Outros pontos, como mortes, necessidade de hospitalização ou piora do quadro também foram investigados. Os voluntários deveriam preencher um questionário semanalmente ao longo de 28 dias, no qual registravam a evolução da enfermidade.

Após um período, o estudo foi interrompido antes do planejado justamente porque não houve diferença significativa do controle dos sintomas e em quaisquer outras medidas entre os grupos. Ou seja, a vitamina C e o zinco — isolados ou em conjunto — não trouxeram benefícios para esses voluntários.

“A pesquisa previa incluir 520 participantes, mas só 214 foram incorporados devido à paralisação por futilidade”, informa o infectologista Julival Ribeiro, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), que não participou do estudo.

O trabalho está entre os poucos que de fato separou voluntários aleatoriamente e administrou esses suplementos de maneira controlada, o que é uma grande vantagem. Mas ele também tem limitações. Por exemplo: não houve um grupo placebo, que ingerisse um comprimido sem efeito nenhum, e os voluntários sabiam o que estavam tomando. Isso indica que a crença dos participantes pode ter influenciado nos resultados.

“Apesar disso, a pesquisa revela a importância de buscarmos evidências científicas e suporte de profissionais para tomarmos as melhores decisões no tratamento da Covid-19”, avalia Ribeiro.

O uso de suplementos contra infecções

“Desde o início da pandemia, os suplementos de vitamina C e zinco tiveram um aumento no mercado devido à crença de que atuariam contra o Sars-CoV-2”, diz Ribeiro.

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Um levantamento encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), por exemplo, aponta que 48% dos entrevistados passaram a consumir mais multivitamínicos e afins em 2020.

Só que tem um detalhe importantíssimo apontado por Ribeiro: o conjunto de pesquisas sobre o assunto não mostra que a ingestão indiscriminada de suplementos ajuda a superar infecções.

Veja: o zinco e a vitamina C são nutrientes que de fato atuam no sistema imunológico, que combate vírus e bactérias. Porém, na maioria das vezes, a alimentação já é suficiente para suprir a quantidade necessária às defesas do organismo. Boa parte do conteúdo das cápsulas acaba sendo eliminada na urina por não ser útil ao corpo.

Portanto, apenas grupos específicos da população se beneficiariam dessas cápsulas. O ideal é procurar um médico ou nutricionista para verificar se realmente existe a necessidade de suplementação. E sempre priorize as fontes naturais dos nutrientes.

“A vitamina C é encontrada em uma ampla variedade de frutas cítricas e vegetais, enquanto as melhores fontes de zinco incluem marisco e outros frutos do mar, carne, laticínios, legumes, nozes e sementes”, lista Ribeiro.

Os perigos de usar suplementos alimentares sem recomendação

Via de regra, eles são seguros. Mas, se utilizados em grandes quantidades e por um longo período, podem colocar a saúde em risco ou trazer sintomas no mínimo desagradáveis.

“Em excesso, os suplementos orais de vitamina C causam efeitos colaterais, como náusea, vômito, diarreia, azia, fadiga, vermelhidão na face e dor de cabeça”, alerta Ribeiro. Há ainda o risco de cálculos renais e de uma eventual interação medicamentosa.

“Já o abuso de zinco gera problemas digestivos e renais”, afirma o infectologista. Ele também altera o nível de cobre no organismo, um mineral importante para o transporte de ferro, que combate a anemia.

Em algumas cidades brasileiras, o zinco até faz parte do chamado Kit Covid, um conjunto de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento ou a prevenção do novo coronavírus. Ocorre que a administração conjunta e prolongada de uma série de substâncias aumenta o perigo de reações adversas.

“Além disso, as pessoas ficam na ilusão de estarem seguras mesmo se pegarem a Covid-19. Com isso, deixam de adotar as medidas preventivas realmente eficazes, como uso de máscaras, distanciamento físico e higienização das mãos”, conclui o membro da SBI.

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A dieta ou algum alimento pode prevenir a Covid-19?

No início de 2021, dois temas relacionados à alimentação lideram o ranking de dúvidas e perguntas enviadas ao Nutritotal, parceiro de VEJA SAÚDE. O primeiro é um clássico: as dietas para emagrecer. O segundo é o assunto do momento: a Covid-19, mais especificamente, no nosso caso, até que ponto os alimentos ajudam a evitá-la. É isso que procuraremos esclarecer por aqui, com base nas evidências científicas atuais.

Há alguma comprovação de que a dieta reduza o risco de Covid-19?

Não. Até agora não há nenhum estudo que demonstre que a alimentação ou algum nutriente específico diminua o risco de pegar o coronavírus e ter Covid-19. O que a ciência já provou, no entanto, é que manter uma dieta equilibrada — rica em vitaminas e minerais, com ingestão adequada de frutas, legumes, verduras e fontes de proteína (como carnes, ovos, leguminosas e laticínios) — é capaz de contribuir para o adequado funcionamento do sistema imune e melhorar, assim, nossas defesas contra vírus e bactérias no geral.

Alguns nutrientes são especialmente bem-vindos nesse aspecto. Podemos destacar as vitamina A, C, D e E, algumas vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, zinco, selênio e os ácidos graxos ômega-3. Pesquisas no momento estão investigando até que ponto eles teriam impacto na Covid-19, mas não há nada de conclusivo por ora. De qualquer forma, recomendamos a inclusão de alimentos fontes dessas substâncias no dia a dia para qualquer pessoa que queira ter uma vida mais saudável.

A alimentação tem repercussão na imunidade e na prevenção de doenças?

Uma alimentação variada, capaz de fornecer todos os grupos de nutrientes, traz benefícios a todas as células do corpo, incluindo as do sistema imune. Para entender melhor essa relação, podemos resumir que, basicamente, o desenvolvimento de doenças se deve ao ataque de micro-organismos (gripe, pneumonia, Covid-19…) ou a processos inflamatórios.

Para fazer frente a uma infecção ou inflamação, o organismo mobiliza células de defesa, o que resulta em maior gasto energético e maior necessidade de vitaminas, minerais e outros nutrientes. Fora isso, a alimentação tem impacto na microbiota intestinal, conjunto de micro-organismos que participa ativamente da nossa resposta imunológica.

Convém sublinhar, ainda, que existem indícios de que uma alimentação saudável favoreça os efeitos da vacinação.

Por que alguns nutrientes são particularmente importantes para a imunidade?

De fato, proteínas, vitaminas e minerais são atores essenciais nesse enredo. As proteínas funcionam como “tijolos” na construção celular, sendo essenciais para a formação de todas as células do corpo. Assim, fontes proteicas animais e vegetais devem ser consumidas regularmente.

Como já mencionamos, as vitaminas e certos minerais também têm um papel a cumprir. A vitamina D, obtida pelo sol e de carnes, ovos e laticínios, por exemplo, auxilia o sistema imune porque participa da liberação de substâncias que combatem micro-organismos e da formação de novas células. Alguns estudos sugerem que a deficiência dessa vitamina está associada a quadros mais sérios de Covid.

Temos evidências também de que minerais como o zinco ajudam a inibir a replicação de vírus, enquanto vitaminas como a E têm ação antioxidante. E o ômega-3, gordura de pescados e sementes, por sua vez, ajuda a modular processos inflamatórios.

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Nesse contexto, há alimentos que merecem ser evitados ou pedem moderação?

Sim! Já foi demonstrado que a alimentação tipicamente ocidental, rica em açúcar, gorduras e sódio e abastecida de alimentos processados e ultraprocessados, pode aumentar o risco de doenças, entre outras razões, por ativar processos inflamatórios — e isso resulta em maior sobrecarga para o sistema imunológico. Dessa forma, devemos evitar o consumo excessivo e frequente desses alimentos.

Nosso corpo pode dar indícios de que a alimentação está abalando a imunidade?

Isso pode acontecer, sim. Ficar doente com frequência e apresentar sintomas como baixa disposição, fraqueza, queda de cabelo e unhas fracas, por exemplo, são sinais de desnutrição ou deficiência de nutrientes importantes, como proteínas, vitaminas e minerais. E a carência deles pode levar ao comprometimento da nossa resposta imunológica.

Tomar suplementos fortalece a imunidade?

De modo geral, utilizamos suplementos para completar a ingestão de macro e micronutrientes e quando a alimentação diária não é capaz de suprir nossas necessidades. Vale destacar que, para a maioria das pessoas, a adesão a uma dieta equilibrada e variada, com ingestão de todos os grupos alimentares, é suficiente para suprir as necessidades nutricionais.

No entanto, em situações específicas, de acordo com a fase da vida e a presença de deficiências graves ou enfermidades, a suplementação de vitaminas e minerais pode conferir benefícios. É importante lembrar, no entanto, que a suplementação deve ser realizada sob orientação de um profissional de saúde, médico ou nutricionista, pois assim como a deficiência, o consumo excessivo desses nutrientes pode ser prejudicial e até mesmo tóxico ao organismo.

Devemos zelar pela saúde intestinal pensando na imunidade?

Sem dúvida! Vamos lembrar que tudo o que comemos ou bebemos pode conter micro-organismos ou toxinas e o sistema gastrointestinal fica exposto e suscetível a esses agentes estranhos. Para se defender, o intestino dispõe de uma barreira física e imunológica — boa parte das nossas células de defesa está alocada ali. E temos um terceiro escudo, a microbiota intestinal, aquele conjunto de micro-organismos em permanente conversa com o sistema imune.

Quem tem uma alimentação equilibrada garante um perfil de microbiota mais harmônico. Quem, por outro lado, exagera em alimentos açucarados, gordurosos e ultraprocessados tende a alojar mais bactérias patogênicas no intestino. Tudo isso reforça a ideia de construir um cardápio balanceado, rico em fibras, vitaminas e minerais. A microbiota agradece. E seu sistema imunológico sai fortalecido.

* Dan Waitzberg é nutrólogo, professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor do grupo Ganep

Natalia Lopes é nutricionista do Nutritotal e pesquisadora da Faculdade de Medicina da USP

(Este texto foi produzido pelo Nutritotal em uma parceria exclusiva com VEJA SAÚDE)

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O que não pode faltar na despensa do vegetariano

alimentação vegetariana é composta de uma diversidade de ingredientes, encontrados em qualquer mercado ou feira. Está aí, aliás, o segredo para um menu variado e nutritivo.

Vamos começar pelas leguminosas, que são todos os tipos de feijões, grão-de-bico, ervilha, lentilha e soja. Por serem a principal fonte de proteína, ricas em ferro, vitaminas do complexo B e fibras, são indispensáveis no dia a dia e consideradas a base da alimentação vegetariana.

Extremamente nutritivas e versáteis, podem ser consumidas cozidas com ou sem caldo, em forma de pastas, purês, hambúrgueres, saladas e snacks. O tofu, por ser derivado da soja, também entra nesse grupo, tem alto teor de proteínas e é prático, combinando com todas as refeições.

Os cereais, maiores fontes de carboidrato, aparecem na forma de grãos, farinhas, flocos e em preparações como bolos, tortas e sopas. O melhor tipo é o integral, fonte de vitaminas do complexo B, minerais e fibras, que promovem uma sensação maior de saciedade e auxiliam no bom funcionamento intestinal.

Há cinco cereais que não podem faltar na nossa despensa: aveia, arroz integral, macarrão, quinoa e milho. Eles facilitam o preparo de pratos rápidos e nutritivos. Vale destacar que os cereais e as leguminosas contêm todos os aminoácidos essenciais, mas em proporções diferentes, por isso é interessante combiná-los e consumi-los diariamente. Não precisam estar na mesma refeição, mas é bom que sejam ingeridos no mesmo dia.

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as oleaginosas e as sementes, a exemplo de castanha de caju e do Pará, amêndoas, gergelim, chia, linhaça e a semente de abóbora, são densamente nutritivas, ricas em proteína, com bom teor de vitamina E e minerais como magnésio, cálcio e potássio. Elas podem ser consumidas na forma de petiscos, pastas ou bebidas. Uma porção ao dia ajuda a suprir as necessidades de gordura saudáveis no organismo. Com isso, auxilia a controlar os níveis de triglicérides no sangue e a prevenir doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

As bebidas vegetais são perfeitas para complementar a alimentação vegetariana: promovem a saciedade e, por serem enriquecidas com cálcio, contribuem para atingir a meta desse nutriente tão vital ao organismo.

Por fim, temos as verduras, os legumes e as frutas, que devem fazer parte de qualquer cardápio e fornecem a maior parte das vitaminas e dos minerais. O ideal é consumir cinco porções desses alimentos por dia, fazendo refeições bem coloridas e com várias texturas.

A variedade de cores oferece uma alta carga de fitoquímicos, substâncias que apresentam propriedades antioxidantes. Priorize diariamente os vegetais verde-escuros (couve, brócolis, rúcula, agrião, espinafre…), que fornecem cálcio e ferro. E abuse das frutas cítricas e ricas em vitamina C (limão, laranja, acerola, manga, morango…), principalmente após as refeições, uma vez que ajudam na absorção do ferro.

As opções para o vegetariano hoje são vastas. Basta ter os ingredientes em casa e mudar o protagonismo à mesa, tirando os alimentos de origem animal do centro do cardápio e descobrindo novos e saborosos sabores que os vegetais oferecem.

* Alessandra Luglio é nutricionista e consultora científica da A Tal da Castanha

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Quatro passos para você ter uma alimentação mais saudável em 2021

Não é de hoje que ouvimos quão importante é inserir a alimentação saudável na rotina. Já sabemos que uma boa nutrição fortalece o sistema imunológico e auxilia na proteção contra diversas doenças. Alimentos ricos em vitamina C (limão, laranja, abacaxi…), por exemplo, ajudam nosso organismo a ficar mais resistente diante de infecções.

De fato, isso não é novidade para ninguém. Porém, as mudanças provocadas pela maior crise sanitária dos últimos tempos acenderam uma luz vermelha para o que, por muito tempo, deixou de ser o tema central das nossas discussões. O isolamento social tem sido essencial para minimizar a disseminação do coronavírus. Mas, além disso, estamos nos conscientizando cada vez mais da necessidade de nos alimentarmos e nos cuidarmos direito para preservar a saúde física e mental — nos protegendo de dentro para fora.

Ao contrário dos animais, nós não enxergamos os alimentos apenas como fonte de nutrientes. A comida está presente em nossas cerimônias culturais e está diretamente ligada aos nossos sentimentos. Em um período instável como este, é normal que nossas emoções também fiquem volúveis e a gente acabe “descontando” na alimentação.

Assim, muito além dos nutrientes, devemos ter a questão cultural como um ponto relevante para o estabelecimento e as mudanças da dieta. Isso nos pauta aqui na Lucco Fit, por exemplo, quando criamos nossos pratos. Não basta ter receitas saudáveis e práticas. Precisa ter aquele gostinho de comida de vó.

Pesquisas dão conta de que cerca de metade da população mundial atrela sua qualidade de vida à alimentação, seja ela saudável ou não — e 25% desse público possui algum problema de saúde digestiva em decorrência de uma má rotina dietética. Um levantamento da Fiesp aponta, ainda, que oito em cada dez brasileiros buscam uma alimentação mais saudável.

Esses dados só comprovam que temos um campo fértil para disseminarmos ainda mais a importância de termos uma alimentação nutritiva para melhorarmos o bem-estar, a disposição, o sono, a mente… Pensando nisso, e levando em conta a correria da vida moderna e mais enclausurada, proponho quatro passos para orientar você e a família a estabelecerem uma rotina de alimentação mais saudável e tranquila em 2021.

1. Trabalhe sua mente e busque ajuda de um profissional
O primeiro passo para iniciar ou promover uma mudança no seu hábito alimentar é trabalhar e educar sua mente para conseguir regrar e projetar suas vontades e ideias. Precisamos lembrar que ser saudável não é sinônimo de seguir uma dieta. Ser saudável é entender o equilíbrio diário de todas as atividades do dia a dia — trabalho, exercícios, cuidados com a mente, afazeres em casa etc.

Em relação à alimentação, o acompanhamento com um nutricionista faz a diferença não só na motivação, mas também para avaliar o estado nutricional e elaborar um plano alimentar individualizado. Com esse apoio, você consegue ter a dieta ideal, calculada de acordo com sua idade, necessidades calóricas, hábitos, frequência de atividade física e condições de saúde.

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2. Escolha um lugar tranquilo para comer
O segundo passo é tentar fazer suas refeições em um lugar calmo e aconchegante para que você possa usufruir de todo sentimento positivo que o ato de comer tem a oferecer. Muitas pessoas continuam trabalhando de forma remota, e esse é o momento ideal para colocar esse conselho em prática.

Não nos esqueçamos da “teoria dos 21 dias”, que diz que o ser humano precisa de, no mínimo, 21 dias constantes exercendo aquela rotina desejada para mudar seus hábitos.

3. Faça um planejamento 
A ideia principal quando pensamos em rotina saudável é a praticidade. Ter tudo à mão na hora de preparar a comida ou comer facilita a adesão a um menu mais nutritivo. Por isso, deixe os ingredientes previamente separados, procure elaborar as refeições com antecedência e divida o que for preparado em maior quantidade em porções a serem consumidas ao longo da semana.

O planejamento envolve desde a lista de compras do mercado até o espaço disponível no seu freezer para armazenar suas refeições. Dessa forma, você consegue conciliar suas atividades, trabalho, organização da casa e cuidar da família sem comprometer a rotina alimentar.

Praticidade é uma das nossas maiores bandeiras. Sabemos que, quando os consumidores buscam produtos, eles querem, acima de tudo, uma refeição saudável, prática e saborosa. Não é só comida congelada. É gastronomia planejada e pensada para o bem-estar do cliente e da família.

4. Substitua alguns ingredientes, mas não todos
Tudo que é feito ao extremo tende a acabar mais rápido do que o planejado. A questão é que ninguém aguenta comer só salada todos os dias, assim como não é recomendável comer frituras em todas as refeições. O equilíbrio é essencial, assim como a possibilidade de desfrutar de alimentos que nos tragam boas emoções e lembranças.

Assim, recomendo priorizar alimentos de origem natural e utilizar ingredientes com benefícios nutricionais conhecidos, caso da semente de chia, das oleaginosas, da manteiga ghee… Podemos inseri-los nos pratos do dia a dia sem perder seu gostinho caseiro e confortante.

* Gustavo Brunello é co-founder da Lucco Fit

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Brasileiro tem dieta monótona

A informação saiu de um estudo conduzido por Walter Belik, professor de economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Isso é resultado de um padrão alimentar que faz com que o consumidor baseie suas preferências em conveniência, propaganda e preço”, analisa Belik.

Segundo o trabalho, os itens que o brasileiro mais consome são arroz, feijão, pão francês, carne bovina, frango, banana, leite, refrigerante, cerveja e açúcar cristal.

“O custo de uma alimentação saudável muitas vezes é maior que o de uma comida calórica e pouco nutritiva”, justifica. Não à toa, vem crescendo a participação dos alimentos ultraprocessados na dieta, ofertando muito mais carboidratos e pouca variedade nutricional.

Riqueza desperdiçada

A diversidade dos biomas não se reflete na variedade dos cultivos pelo país. Veja:

+ 36 espécies de frutas ocupam uma área de cultivo de 1,7 milhão de hectares

+ Dessas, duas são responsáveis por quase metade da produção: laranja (29,7%) e banana (18,2%)

Comemos muito macarrão instantâneo

Para piorar a história contada aí em cima, saiu um ranking que coloca o Brasil como o 10° país que mais consome esse alimento. “O maior risco é a quantidade de sódio e os realçadores de sabor que vêm junto no pacote”, comenta a nutricionista Caroline Codonho, do Rio de Janeiro.

Para quem busca praticidade num dia corrido, ela sugere: “Aposte em macarrões fininhos, que cozinham rapidamente. Para o molho, tomates maduros picadinhos, azeite, alho, cebola, sal na medida e manjericão”. Prático, saboroso e muito mais saudável.

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Nada de desperdício: aprenda a fazer carne louca com cascas de banana!

Todos os dias, toneladas
de restos de alimentos são jogadas no lixo, principalmente as cascas. Pensar
sobre novas receitas para esses restos é também uma forma nutritiva e criativa
de se alimentar sem desperdícios. Por isso, hoje você aprenderá a fazer uma
receita de carne louca vegana, com casca de banana. Pronta para anotar? Vamos
lá!

Antes de começar com os
ingredientes, é importante lembrar que você precisa guardar no congelador todas
as cascas de banana que consumir, assim elas perdem o gosto característico da
fruta.

Você vai precisar de:

Cascas de banana
congeladas – a quantidade aqui não é tão importante, mas vale lembrar que
quanto mais, melhor.

1 pimentão;

1 cebola;

2 dentes de alho;

3 tomates;

molho de tomate pronto;

         sal,orégano
e pimenta a gosto;

         1
folha de louro.

Para a casca louca:

  • Deixe as cascas num recipiente com
    água para descongelar.
  • Depois, troque a água e adicione meio
    limão espremido e vinagre. Deixe descansar por 15 minutos para tirar o gosto de
    banana.
  • Escorra a água e lave as cascas em
    água corrente para tirar o vinagre e o limão.
  • Com a ajuda de um garfo, desfie as
    cascas de banana e reserve.

Para o molho:

  • Numa panela com azeite, refogue a
    cebola e os dentes de alho até que fiquem dourados.
  • Adicione o pimentão e o tomate
    picados e deixe refogar.
  • Coloque as cascas de banana desfiada,
    adicione o molho de tomate e um pouco de água para ferver.
  • Adicione a folha de louro, o orégano,
    o sal e a pimenta a gosto.
  • Deixe cozinhar e sirva com o pão de sua
    preferência.

Essa receita vegana é deliciosa,
prática e muito versátil. É uma boa pedida para os dias de festa com
aperitivos.

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Os desafios da alergia ao leite de vaca no Brasil

Mais frequente, mais persistente e mais grave. É assim que estudos e especialistas vêm definindo a alergia alimentar, encabeçada no Brasil pela reação ao leite de vaca. “Em um levantamento que realizamos com dados nacionais, notamos que a taxa de sensibilização, o primeiro passo para a alergia em si, cresceu significativamente nos últimos 12 anos”, conta a alergista Renata Cocco, coordenadora do Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

“E vejo a mesma coisa no consultório. Em 20 anos na área, que já somam cerca de 5 mil atendimentos, percebo que a demanda aumentou muito, com manifestações mais diversas e quadros se perpetuando em adolescentes”, completa a médica.

A nutricionista Mariana Del Bosco, professora do Centro Universitário Senac, presenciou o fenômeno na clínica… e em casa. As duas filhas tiveram alergia à proteína do leite de vaca (APLV), uma delas com reações inclusive a outros alimentos. “Há oito anos basicamente atendia crianças com sobrepeso e obesidade. Hoje é muito mais alergia alimentar”, relata.

Na maioria dos casos, a condição aparece na primeira infância e some até os 5 anos — como ocorreu com suas filhas, embora uma ainda tenha outros problemas alérgicos. Esse período, porém, pode ser desafiador para a criança e a família, com repercussões nutricionais, psíquicas e sociais.

É o que detecta uma nova pesquisa conduzida pelo Núcleo de Inteligência do Grupo Abril e VEJA SAÚDE, com o apoio da Danone Nutricia. A iniciativa foi um estudo dois em um: primeiro foram entrevistados pela internet mais de 600 pais e mães de crianças com APLV; depois foram ouvidas, por telefone, 207 escolas públicas e privadas. A ideia foi mapear o conhecimento e o comportamento das pessoas envolvidas no ecossistema de cuidados, da busca pelo diagnóstico à vida escolar.

Nessa jornada, são inúmeros os percalços e as angústias na rotina. “A pesquisa nos alerta para três grandes questões: a demora no diagnóstico, capaz de levar à inadequação nutricional e afetar a relação da criança com a comida no futuro, o impacto social e emocional em toda a família e a falta de preparo das escolas para lidar com as crianças com alergia alimentar”, analisa Mariana.

<span class="hidden">–</span>Ilustração: André Moscatelli/SAÚDE é Vital

De onde essa alergia vem?

A alergia alimentar é uma reação exacerbada do organismo à proteína de uma comida — pode ser leite, frutos do mar, amendoim etc. Tem um componente genético e gatilhos ambientais, como a exposição precoce a alguns ingredientes.

Filhos de pais alérgicos (e não só a alimentos) têm uma maior probabilidade de encarar alergias. Embora possam gerar confusão devido a sintomas parecidos (desconforto abdominal, diarreia…), a alergia ao leite de vaca e a intolerância à lactose são problemas distintos — neste caso, há uma reação ao açúcar do leite.

Estudos associam parto normal, leite materno e alimentação saudável na gravidez a um menor risco de a criança sofrer com alergias.

A jornada pelo diagnóstico e tratamento

O estudo mostra um longo percurso para chegar ao diagnóstico da APLV: mais da metade das famílias levou pelo menos três meses e passou por três médicos até bater o martelo. Antes disso, 75% dos entrevistados nem sabiam direito o que era esse tipo de alergia. O fato é que as pistas nem sempre são claras.

“Nos bebês, há um limite tênue entre o que é esperado pela imaturidade do organismo e as manifestações alérgicas. Cólica, refluxo e choro podem confundir os pais. A desconfiança começa com a intensidade dos sintomas”, observa Mariana.

Renata, que também é professora da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, na capital paulista, explica que as reações ao contato com o leite, ou um produto ou receita com o ingrediente, podem ser imediatas (até uma hora depois), com vermelhidão pelo corpo, inchaço na boca e, em situações graves, crise respiratória e choque anafilático… Ou tardias, dias ou semanas após a exposição, com vômito, diarreia, presença de sangue nas fezes e perda de peso — o que é mais comum em crianças de até 2 anos.

“Nas alergias, há uma relação de causa e efeito. O que torna desafiador no caso da APLV é que o leite é onipresente e não se restringe à culinária. Está até em lenço umedecido e sabonete”, diz a alergista.

As suspeitas devem ser levadas ao médico, que, com a ajuda de exames, pode cravar ou descartar o diagnóstico. “Precisamos investigar a história do paciente e dispomos de exames de sangue e de pele específicos. Se necessário, partimos para o teste de provocação oral, que é o padrão ouro para a detecção”, resume Renata.

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Uma vez identificada a APLV, bola-se o plano terapêutico. A docente do Einstein o compara a uma pirâmide invertida. “Na base, lá no alto, estão os ajustes nutricionais; no centro, está o tratamento das reações alérgicas em si; e na ponta, lá embaixo, ficam as terapias de dessensibilização”, descreve.

As mudanças alimentares focam na exclusão total do leite e na reconfiguração da dieta, o que depende da idade da criança. Se o bebê está sendo amamentado e apresenta as reações alérgicas, a mãe precisa evitar qualquer alimento que contém leite. Quando o pequeno recebe fórmula infantil, versões especiais têm de entrar em cena.

“A partir dos 2 anos, avaliamos se a criança consegue suprir os nutrientes pela alimentação e, se isso não acontece, podemos indicar produtos específicos”, esclarece Mariana. Já dá pra sacar que orientação profissional e individualizada é crucial, né?

E esse é um déficit apontado na pesquisa: quase metade dos entrevistados não considera totalmente satisfatórias as instruções do pediatra. A abordagem multidisciplinar, com médico, nutri e, em certos casos, fonoaudiólogo, pode fazer a diferença.

É essencial checar com o médico

Um passo decisivo no controle da alergia alimentar é o diagnóstico correto. “Existem análises mostrando que 25% da população acha que tem alergia e, quando se faz a avaliação médica, esse número cai para 2 ou 3%”, conta a alergista Renata Cocco.

A detecção é primordial inclusive para saber quem precisa se privar de um ingrediente como o leite. “Tão importante quanto saber que o paciente tem algo para prevenir problemas é voltar à alimentação normal quando não há nada identificado”, ressalta.

O manejo da alergia ao leite de vaca envolve exclusão dos lácteos em geral e, se preciso, adoção de fórmulas especiais. “Uma abordagem adequada evita ainda outras dificuldades alimentares depois”, diz a nutri Mariana Del Bosco.

<span class="hidden">–</span>Infográfico: André Moscatelli/SAÚDE é Vital

O preparo das famílias e das escolas

As adversidades que cercam a alergia ao leite de vaca se refletem no bem-estar e na dinâmica familiar — e isso se acentua quando a criança cresce e vai à escola. Começa pelo próprio pequeno, mais vulnerável às repercussões emocionais da restrição alimentar: segundo a pesquisa da Abril, ao menos um quarto sofre algum tipo de exclusão social.

A alergia também pesa na rotina e no bolso dos pais. Oito em cada dez participantes relatam impacto considerável nas atividades sociais, como participação em festas de aniversário, e cerca de 70% dizem que a APLV afetou as finanças domésticas. Apesar dos pesares, praticamente 80% dos respondentes se esforçam e seguem todas ou a maioria das recomendações do pediatra.

A apreensão em relação ao preparo das escolas para dar suporte a uma criança com alergia alimentar tem sua razão de ser. No braço da pesquisa com 207 escolas públicas e privadas de todas as regiões do Brasil, apesar de 73% contarem com alunos alérgicos, apenas 41% (e só 27% das públicas) asseguraram ter profissionais treinados para identificar e socorrer reações alérgicas — casos graves podem exigir aplicação de uma injeção de adrenalina quanto antes.

Outras lacunas são a oferta de alimentos específicos aos alérgicos — oito em dez escolas não dispõem de um espaço com essas opções nos eventos comemorativos — e a ausência de aulas de educação alimentar, registrada em quase 60% dos estabelecimentos.

Como nutricionista e mãe de duas meninas que tiveram alergia alimentar, Mariana acredita que a comunicação aberta entre família e escola e a capacitação desse ambiente são fatores indispensáveis para melhorar o acolhimento e a segurança das crianças com APLV e outras alergias.

Ampliar o conhecimento de professores, monitores e merendeiras, garantir a supervisão na hora dos lanches sem impor exclusão e sensibilizar todos os alunos sobre o tema são algumas das táticas capazes de tornar mais tranquilo o dia a dia do alérgico.

Esse trabalho também ajuda a minimizar o impacto psicológico na infância e evitar episódios de bullying, uma situação que merece atenção com a persistência das alergias em adolescentes. “Precisamos explicar desde cedo que as diferenças existem e devem ser respeitadas”, frisa Renata.

Nessa linha, como é que fica beijar na boca, por exemplo, para alguém que tem reação ao mínimo contato com um ingrediente?, indagam tanto a médica como a nutricionista. Sim, são novos dilemas, mas que podem ser contornados com a devida informação e uma maior conexão entre famílias, escolas, profissionais de saúde, empresas e governos. A resposta aos desafios passa por mais orientação, mais preparo e mais atitude.

<span class="hidden">–</span>Infográfico: André Moscatelli/SAÚDE é Vital
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Você come suas emoções?

A primeira função da comida é nutrir – ou seja, fornecer ao organismo os nutrientes que ele precisa para funcionar bem. Mas, para além disso, o ato de comer envolve valores sociais e ritualísticos. E, como todo hábito, o comportamento alimentar é aprendido. Ora, se desde cedo fôssemos habituados a comer somente em função da necessidade de energia e nutrientes, talvez não tivéssemos tanto problema com o peso.

Ainda na infância fomos ensinados que, quando tristes, um chocolate nos faz sentir bem, ou que “merecemos” um x-burguer ao fim de um dia difícil. Muitas vezes, portanto, comemos para amenizar uma emoção ruim.

A questão é que os sentimentos de ansiedade, tristeza, estresse, raiva ou culpa não desaparecem depois que comemos. Podemos até sentir um alívio durante o consumo dos alimentos, mas, em seguida, vem a frustração e a sensação de fracasso. Ainda assim, associar a comida a um alívio imediato para os problemas emocionais pode ficar “programado” no cérebro.

Identificar o que dispara o desejo de comer – além do motivo fisiológico, da necessidade orgânica – e investigar a relação com os alimentos são os primeiros passos para fazer as pazes com a comida e as nossas emoções.

No fim das contas, a saúde também sai protegida. Afinal, estudos associam uma alimentação por razões emocionais ao descontrole alimentar. E quem come por emoção fica mais propenso ao excesso de peso e de gordura corporal, além de apresentar maior tendência à escolha de alimentos ricos em carboidratos. Este foi, inclusive, um dos resultados do meu estudo de mestrado, na Universidade de São Paulo (USP), que avaliou padrões de comportamento alimentar, estado nutricional e consumo de alimentos.

Identificando a fome emocional e a fome fisiológica

A fome emocional aparece de repente. Normalmente, quando comemos por emoção, buscamos um tipo específico de alimento, que é aquele “confortante”. Essa necessidade é urgente e, por isso, na maioria das vezes não conseguimos esperar para comer. E dificilmente conseguimos parar, mesmo que estejamos saciados.

Essa fome costuma desaparecer quando nos distraímos com alguma outra atividade. Só que, na sequência, experimentamos sensações negativas, como culpa e frustração, por termos comido muito e sem necessidade.

Já a fome fisiológica surge gradualmente. Para ficarmos satisfeitos, precisamos de uma refeição (ou lanche) completa e variada. Como o apetite aparece aos poucos, é possível aguentar um certo tempo até comer. E, na maioria dos casos, paramos quando estamos saciados. A fome não desaparece se tentarmos nos distrair com outras atividades. Depois que nos alimentamos, temos sensações positivas, como prazer e bem-estar.

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Se você notar que, em algumas ocasiões, come em função de emoções, e não por necessidade orgânica, vale a pena traçar algumas estratégias e se preparar para que isso não aconteça mais.

Até porque o alívio e o prazer que o alimento traz como resposta à uma emoção negativa culmina, na sequência, em sensações ruins, que podem gerar mais estresse e sentimentos nocivos. Isso alimenta um círculo vicioso, que sempre termina em mais comida.

Como sair dessa

É importante tentar identificar quando o impulso de comer vem e por qual razão. Faça um registro de sua alimentação e de suas emoções. Marque o que comeu e o que sentiu antes e depois. Esse hábito ajuda a encontrar os gatilhos do descontrole alimentar e a entender o que isso causou no seu corpo e mente.

O registro pode ser feito na hora em que você se alimenta ou mesmo de forma invertida, no fim do dia. Neste caso, você terá maior percepção em relação às consequências desagradáveis que o descontrole alimentar provocou, e depois entenderá por que ele aconteceu.

Outra boa pedida é fazer, à noite, um relato por escrito, de maneira não julgadora e em terceira pessoa (como se fosse de forma jornalística), sobre os acontecimentos do dia relacionados aos sentimentos e à alimentação. Todos esses apontamentos nos fazem olhar um pouco mais para dentro, aumentando bastante o nível de consciência.

Depois de reconhecer os impulsos, é possível usar estratégias de relaxamento – como respiração profunda, meditação ou mesmo alguns exercícios físicos – para serem praticados quando vier a fome emocional.

Outra alternativa é escrever uma lista de atividades que despertem as sensações de bem-estar e prazer, mas que não tenham ligação com comida. Para isso, pense: o que já te ajudou em um momento delicado? Cada pessoa vai encontrar as suas respostas, que vão desde tomar um banho quente e passear com o cachorro até falar com um amigo, ler um livro, entre outras. No momento em que o impulso de comer surgir, o ideal é tentar realizar uma dessas coisas.

Mas entenda que é normal tentar compensar uma emoção ruim. Está tudo bem! O importante é evitar qualquer tipo de auto-julgamento e, acima de tudo, encontrar formas de se aliviar sem causar um problema para nossa saúde física ou mental.

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O que é mais difícil fazer: dieta ou exercício?

A reportagem de capa da edição de janeiro discutiu o efeito dos exercícios físico e da alimentação na saúde e no emagrecimento. E agora nós queremos saber: pra você, é mais difícil fazer exercícios regularmente ou comer de maneira equilibrada? Sua resposta será confidencial – só a porcentagem de respondentes será exibida. Dê sua resposta abaixo e veja quantos outros internautas buscaram esse apoio especializado.

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