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Descubra o que é mito ou verdade em relação à alimentação

Você provavelmente já se deparou com
alguns mitos e verdades sobre os alimentos. O que ajuda, o que trabalha, o que
faz mal pro organismo e o que você nem imaginava que faria bem para alguma
parte do corpo. Hoje, escolhemos três alimentos para desmistificar. Confira:

  • Cenoura ajuda no bronzeamento

Sim, é verdade! Seja no
suco ou no consumo em sopas ou em saladas, a cenoura pode ajudar, sim, a manter
o bronzeado perfeito. Isso acontece graças ao betacaroteno, um importante
oxidante que ajuda a estimular a produção de melanina, responsável pela cor da
pele e proteção contra os raios solares. Mas lembre-se: o protetor solar é
indispensável quando você se expõe ao sol.

  • Comer maçã ajuda a melhorar a voz

É verdade. Essa fruta tem
a função de limpar a boca e a faringe, já que durante o seu consumo ela passa
por esses dois órgãos, evitando que a saliva grossa chegue à laringe, onde a
voz é produzida. Além disso, por ser suculenta, ao comê-la você acaba
exercitando toda a musculatura da boca, aliviando a tensão do aparelho
fonador. 

  • Leite pode causar pedra nos rins

Mito. O que causa pedra
nos rins é o oxalato, uma substância presente em refrigerantes à base de cola,
além de alimentos como chocolate, pimenta e até figo. Essa substância,
juntamente com o cálcio, presente no leite, pode resultar no oxalato de cálcio,
responsável por mais de 50% dos casos de pedra no rim. Mantenha o consumo
moderado, uma xícara de leite por dia é o suficiente.

Fonte: VivaBem,
Superinteressante Unimed Londrina.

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O podcast que traz uma visão ampla (e rica) sobre a alimentação

“Olhando para o mundo pelas lentes da comida”. É com essa frase que a nutricionista Elaine de Azevedo dá início aos episódios de seu podcast Panela de Impressão, hospedado na plataforma Spotify. Faz todo o sentido, já que ela aborda muito mais do que nutrientes, calorias e estilos de dietas. Essa, aliás, nunca foi a praia de Elaine, que tem mestrado em agroecossitemas e doutorado em sociologia. “Eu me interesso basicamente pelo aspecto cultural da alimentação”, comenta.

Como esse viés não é tratado com profundidade no curso de nutrição nem no de ciências sociais, Elaine, que é professora universitária, começou a ficar inquieta e meio desanimada. “Eu não estava conseguindo comunicar tudo aquilo que estudo, que faz parte da minha atuação como pesquisadora”, conta. Fora isso, todo o material que ela escreve é direcionado a veículos especializados, que têm uma linguagem pouco acessível para quem não é da área.

Motivada por esses dois fatores, ela decidiu que seu projeto durante a pandemia do novo coronavírus seria o de fazer uma comunicação em que acredita, muito mais abrangente. Daí lançou o podcast. “Eu acho que falar para o público é uma experiência que todo professor deveria ter”, comenta. “A Universidade precisa ir mais a campo”, avalia.

Para Elaine, o podcast também é uma oportunidade de se conectar com pessoas que andam lendo menos e preferem receber informação rápida. “O objetivo não é substituir a leitura”, pondera. “Mas talvez o podcast seja um primeiro estímulo para o ouvinte ir atrás de um texto”, acredita. Por isso, ela sempre coloca as referências de pesquisas na descrição dos episódios.

A escolha dos temas

Ao acessar o Panela de Impressão, dá para perceber rapidamente que os assuntos abordados ali fazem parte do nosso cotidiano. Para ter ideia, Elaine fala sobre vegetarianismo, alimentos orgânicos, obesidade e gordofobia, a popularidade das proteínas, a psicologia do supermercado e por aí vai. Mas sempre de um jeito amplo, trazendo diferentes abordagens sobre o mesmo tópico.

De acordo com ela, a seleção dos temas é intuitiva. “Como tenho uma variedade de interesses, isso acaba refletido no podcast”, explica. O acervo que serve de base para o conteúdo é vasto: são cerca de 35 anos de pesquisas.

Tudo isso está em formato de artigo científico. Mas, como o objetivo é alcançar justamente quem não é cientista, Elaine prepara um roteiro com uma linguagem palatável.

Por enquanto, há duas temporadas no ar. Entre uma e outra, muitas pessoas entraram em contato para tirar dúvidas e, em vez de aprofundar certas discussões no próprio podcast, a socióloga decidiu realizar um curso. “Pretendemos fazer o mesmo antes do lançamento da terceira temporada”, conta. Novidades assim são divulgadas pelo Instagram de Elaine (acesse aqui).

Hora de dar o play

O primeiro episódio do Panela de Impressão trata do vegetarianismo. Só que a abordagem vai além daquela que se vê por aí, focada no impacto à saúde e nos nutrientes que podem ficar em falta, por exemplo.

No episódio, a socióloga cita essas questões, claro, mas explora também as dimensões social, ambiental e cultural por trás desse padrão alimentar.

“Esse episódio possibilitou mostrar como a sociologia e a antropologia discutem as temáticas. Não há senso comum, e sim diferentes pontos de vista”, pontua Elaine. No fim das contas, o recado que fica é o da tolerância.

E nada melhor do que apresentar esse conceito a partir do vegetarianismo, um estilo de vida que gera sentimentos intensos entre as pessoas. Ora, muitos carnívoros nutrem verdadeira antipatia por vegetarianos/veganos e vice-versa. “Nenhuma comida ou modo de se alimentar deveria ser vetor de intolerância. A ideia é justamente propor uma abordagem sensata, no sentido de olhar para todos os lados”, defende Elaine.

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A seguir, confira mais alguns temas apresentados no Panela de Impressão:

+ Orgânico tem sobrenome

Elaine é grande estudiosa do movimento. Tanto que já publicou até livro sobre ele, o Alimentos orgânicos: Ampliando conceitos de saúde humana, ambiental e social (clique para comprar), da Editora Senac São Paulo.

“A discussão sobre esse tipo de alimentação é multidisciplinar, passando pelos aspectos ambiental, de saúde, social e cultural. Se não analisarmos esses quatro pontos, não chegamos a uma análise sensata, coerente ou inteligente”, afirma.

No episódio, são trabalhados diversos conceitos. “Vamos esclarecer para saber escolher?”, convida a pesquisadora.

+ Vai ter gorda, sim!

Elaine expõe três visões sobre a obesidade e examina a gordofobia, que é o preconceito contra pessoas gordas.

Para ela, o profissional de saúde precisa ser mais humilde e se propor a ouvir o paciente que está acima do peso.

“É importante perguntar coisas como: o que você deseja? Como eu posso te ajudar? O que você espera de mim?”, exemplifica. “A abordagem da obesidade merece muita atenção”, diz.

+ A psicologia do supermercado

“Já pensou por que a gente entra no supermercado para comprar um rolo de papel higiênico e sai com uma carrinho cheio de compras?”, indaga a socióloga.

No episódio, ela apresenta o artista plástico Uli Westhphal, que criou o Guia da Psicologia do Supermercado, e fala sobre as estratégias que esses estabelecimentos usam para nos enganar.

Ao todo, há 17 episódios no ar. Para acessar o podcast, clique aqui.

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Afinal de contas, dieta detox funciona?

Após as festas de fim de ano e o período de férias, as chamadas dietas detox costumam entrar em cena, prometendo limpar o organismo, eliminar os excessos previamente ingeridos e até ajudar a perder peso. Mas será que isso procede? Essa é uma questão que, a cada verão, as pessoas colocam para a equipe do Nutritotal.

De fato, alguns nutrientes podem participar desse processo, mas, antes de tudo, precisamos entender que a detoxificação (ou limpeza) do corpo é algo natural e fisiológico. Ou seja, o próprio organismo se encarrega dela e isso acontece a todo momento.

Sim, nosso corpo tem mecanismos altamente capacitados para fazer uma autofaxina. Fígado, rins, intestino, pele sistema respiratório e imunológico… Todos eles são preparados e recrutados para excretar substâncias indesejadas. Na realidade, esse processo acontece inclusive em nível celular através de moléculas produzidas pelo organismo como a glutationa, um antioxidante.

Pesquisas mostram que baixos níveis de glutationa no sangue estão relacionados ao aparecimento de doenças, sugerindo que essa substância está ligada ao processo natural de detoxificação. A tal glutationa é produzida a partir de aminoácidos, pedaços de proteínas, o que indica que a alimentação, pelo menos por vias indiretas, está associada ao processo de limpeza do organismo.

Além das proteínas (as fontes de aminoácidos), carboidratos e gorduras fornecem energia para o organismo realizar a detoxificação. Nesse processo, também exercem papel importante vitaminas, minerais (principalmente o selênio, o cobre, o zinco e o manganês) e os compostos bioativos.

Cada vez mais estudados, os compostos bioativos aparecem em ervas e especiarias (como coentro e cúrcuma), nas frutas cítricas, nos frutos vermelhos (uva, mirtilo…), na maçã, no alho, na cebola, nos vegetais crucíferos (repolho, couve…) e no chá-verde, por exemplo.

Por falar em chá, não podemos esquecer que uma boa hidratação, com consumo abundante de água, é fundamental para a detoxificação do organismo.

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Muito bem, agora ficou mais fácil entender por que esses ingredientes (e tantos outros ) tendem a aparecer nas recomendações de dieta detox. Muito atraentes, elas costumam ser intervenções de curto prazo e geram a expectativa de purgar o corpo e auxiliar na perda de peso. Mas atenção!

Quando ultrapassam os limites plausíveis da ciência e do bom senso, essas dietas podem ser até prejudiciais à saúde. Dependendo da intensidade, geram um baita estresse para o corpo. A perda de peso resultante da restrição calórica por detox aumenta os níveis dos hormônios do estresse em mulheres, favorecendo o rápido reganho de peso, como demonstram pesquisas.

Isso ajuda a explicar por que muitas pessoas viram reféns da dieta detox, vivendo num ciclo de perda e ganho de peso capaz de afetar a saúde. Até porque a restrição energética e nutricional típica dessas intervenções pode resultar em deficiências de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais.

Quando essa estratégia se soma ao uso de medicamentos como laxantes, visando à eliminação das toxinas e ao emagrecimento, não raro causa desidratação, desequilíbrio eletrolítico e problemas intestinais, gerando graves consequências.

Podemos concluir, então, que, para um efetivo processo de desintoxicação, não precisamos nos ater a uma dieta específica, mas, sim, a um estilo de vida saudável, que inclua regularmente o consumo de todos os alimentos antes citados. Não há uma dieta de curta duração que limpe o organismo de vez.

Os processos fisiológicos de detoxificação se beneficiam de um conjunto de práticas saudáveis, como ingestão adequada de líquidos, alimentação balanceada, prática de atividade física, sono de qualidade e controle do estresse.

* Dan Waitzberg é nutrólogo, professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor do grupo Ganep

(Este texto foi produzido pelo Nutritotal em uma parceria exclusiva com VEJA SAÚDE)

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Conheça os benefícios do consumo de maçã na sua alimentação!

Você sabe quais são os benefícios da maçã para o seu corpo?

A famosa frase “você é o que você come” tem cada vez mais sentido quando adotamos hábitos alimentares saudáveis e percebemos certas mudanças no nosso corpo. Quando falamos de frutas, como a maçã, a mudança fica ainda mais nítida.

Costumam dizer que quem consome uma maçã por dia consegue se manter longe dos consultórios médicos. Essa fruta é rica em sais minerais, como fósforo, potássio e cálcio, e também em vitamina C. Mas você sabe quais são os benefícios que ela traz para o corpo além do valor nutricional? Confira:

1.    Diminui o risco de diabetes

Segundo uma revisão de pesquisas realizadas pela California State University, comer uma maçã por dia ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 em até 28%. Os pesquisadores acreditam que os polifenóis (micronutrientes) presentes na fruta ajudam a prevenir danos nos tecidos das células do pâncreas.

2.    Evita cáries

Uma pesquisa publicada na revista científica PlosOne comprovou que o consumo de maçã colabora para a limpeza dos dentes e da gengiva graças às fibras presentes no alimento. Ela também estimula a produção de secreção de saliva, responsável por reduzir a capacidade de micro-organismos, como bactérias, de se reproduzirem dentro da boca, evitando, assim,o aparecimento de cáries.

3.    Ameniza problemas gástricos

Quem sofre de azia, gastrite e até de refluxo gástrico sabe o quanto é desconfortável a sensação no estômago após se alimentar. Por isso, depois do almoço ou do jantar é indicada a ingestão de uma maçã. As fibras presentes em sua composição ajudam na formação de um gel protetor da mucosa gástrica. Além disso, por ser fonte de diversos minerais, o seu consumo neutraliza o ácido do estômago, evitando desconfortos.

Fonte: UOL – VivaBem.

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Uma loja especializada em feijões

Se a falta de tempo é justificativa para que o feijão não apareça tantas vezes no prato, a chegada da loja DaquiÓ, instalada no Brooklin, zona sul de São Paulo, é um baita estímulo para recuperar o prestígio do ingrediente. “Há muito tempo estudo o produto, que é cheio de nutrientes, a começar pela quantidade e qualidade de suas proteínas”, conta a proprietária, Vinha de Ávila.

“Então decidi reunir num único lugar as mais variadas espécies, vindas de pequenos produtores. Vendemos feijão já pronto e temperado, sem nenhum conservante, assim como a granel. O objetivo é ressaltar a importância da comida caseira e nutritiva”, resume.

Enquanto a marca analisa planos de expansão, quem sabe o sucesso da empreitada não encoraja outros empresários a investir e espalhar o conceito Brasil afora?

Cozinhe para a semana toda

“Feijão congela muito bem”, atesta Vinha de Ávila. Assim, se for inviável começar do zero todo dia, faça uma boa quantidade, sem tempero. Depois de esfriar, separe em potes as porções para o consumo diário e leve ao freezer. Aí, quando quiser, é só temperar e refogar o feijão na hora. Bom apetite!

Para todos os gostos

Com proteínas, fibras e minerais, as variedades de feijão possibilitam um cardápio mais diverso e saudável

Carioca: De preparo rápido por ter a casca mais fina, é rico em cálcio e disparado o mais popular na mesa do brasileiro.

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Preto: A estrela da feijoada se destaca pelo poder antioxidante da antocianina, o pigmento que lhe dá a cor escura.

Fradinho: É o feijão do acarajé, prato típico da culinária baiana. Muito utilizado em saladas, junto com cenoura e vagem.

Jalo: O cozimento resulta num caldo espesso e repleto de fibras, ajudando no bom funcionamento do intestino.

Rajado: Seus grãos graúdos carregam alto teor de ferro, mineral importante no combate à anemia.

Rosinha: De cultivo mais difícil por ser mais suscetível a pragas, tem grão pequeno e sabor levemente adocicado.

Vermelho: A cor faz a fama do tutu e também é resultado da presença de antioxidantes, que neutralizam radicais livres.

Branco: Seu diferencial é uma proteína, a faseolamina, que reduz a absorção de carboidratos pelo organismo.

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Um mundo muito mais saudável

O Top of Wellness, que tem como objetivo central apurar quais as marcas preferidas dos brasileiros em 13 segmentos de saúde, bem-estar, cuidados pessoais e família, chega a sua terceira edição com um ajuste importante: o desafio de entender até que ponto a pandemia do novo coronavírus influenciou o trabalho e o reconhecimento das empresas. O levantamento, baseado em uma pesquisa do Núcleo de Inteligência de Dados do Grupo Abril e de VEJA SAÚDE, entrevistou 1 000 pessoas de todas as regiões do país e revelou o Mundo Verde como vencedor na categoria Rede de Produtos Saudáveis. Não é para menos. Conhecida como a maior rede de produtos saudáveis da América Latina, a empresa tem uma infinidade de produtos específicos para seus clientes se alimentarem bem, treinarem com qualidade, darem uma turbinada na imunidade e cuidarem da saúde da família inteira. Em 2020, a empresa se reinventou e melhorou – ainda mais – seus serviços, graças ao trabalho árduo de uma imensa equipe de colaboradores, fornecedores e franqueados, que ajuda, diariamente, na transformação da vida das pessoas que querem seguir uma rotina mais saudável.

<span class="hidden">–</span>Mundo Verde/Divulgação

MINDSET DA PANDEMIA

Além de já se posicionar como o lugar ideal para quem quer cuidar da alimentação e da saúde, a rede não deixou com que a pandemia abalasse suas estruturas e elaborou alternativas inteligentes e práticas para ajudar seu público a encarar o momento. Conheça alguns dos diferenciais adotados pela empresa:

Informação de qualidade: nas redes sociais, o Mundo Verde reuniu dicas e orientações de médicos, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos.

Nutrição em casa: o serviço “Olá Nutri” é oferecido do forma gratuita pela marca, com nutricionistas que auxiliam clientes com dúvidas sobre produtos por e-mail e telefone. Em 2020 esse serviço ganhou também formatos em vídeos e lives nas redes sociais.

Cuidado com a criançada: Mundo Verde, em parceria com a Disney, incentivou o consumo de produtos mais saudáveis para ajudar no combate à obesidade e ao sedentarismo infantil.

Conveniência on-line: a marca intensificou o serviço de delivery e o atendimento via WhatsApp, além do e-commerce.

Cozinha em casa: com o isolamento, a marca compartilhou uma variedade enorme de receitas que auxiliam na melhora do sistema imunológico, receitas para crianças, opções veganas e deliciosos pratos mais leves.

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A invasão dos congelados

Foi em uma viagem ao norte do Canadá que o inventor americano Clarence Frank Birdseye (1886-1956) teve uma grande inspiração. Ele observou, nas pescarias indígenas, que os peixes retirados da água congelavam rapidamente ao entrar em contato com o ar. E, ao degelar tempos depois, mantinham sabor e textura. Ao retornar da expedição, Birdseye desenvolveu sistemas de resfriamento e passou a produzir comida congelada. Isso em 1924. Historiadores contam que a empresa só começou a fazer sucesso na Segunda Guerra Mundial, período em que as mulheres saíam para trabalhar enquanto os maridos estavam na batalha. O cotidiano pedia praticidade.

Hoje, com a pandemia de Covid-19, a mesma agilidade é requisitada e, outra vez, os congelados abocanham espaço no dia a dia das famílias. Agora, entretanto, servem justamente para quem está confinado no lar, em home office, e participando de reuniões, ajudando na lição do filho, espanando os móveis, tentando fazer alguns minutos de esteira… “Amo cozinhar, mas é impossível ir para o fogão sempre”, conta a nutricionista Cynthia Antonaccio, da consultoria Equilibrium Latam. Vira e mexe ela recorre a alguns pratos guardados no freezer para incrementar as refeições.

A pesquisa Tendências em Alimentação Saudável: Incluindo Impacto da Covid-19 – Brasil, feita pela Mintel com 1 500 pessoas, revela que 16% consumiram comida pronta, inclusive a congelada, em algum momento da quarentena. E, se no passado as opções se limitavam a receitas de aparência pouco apetitosa, cheias de sódio, gordura e uma porção de aditivos, atualmente há variedade para atender os mais exigentes.

A começar pelas versões diferenciadas de grandes marcas encontradas em supermercados. “Vale quebrar o preconceito, já que existem produtos com uma melhor qualidade nutricional”, sugere Cynthia. Uma espiada cuidadosa na embalagem e a checagem do rótulo auxiliam nas escolhas. Observa-se ainda a crescente oferta das chamadas “marmitas” de produtores menores e que trazem receitas com um toque mais caseiro. Costumam entregar em domicílio e salvam o dia.

Cynthia, que é estudiosa de comportamentos alimentares, diz que o movimento reflete algumas tendências. “Ele alia o desejo por ingredientes mais naturais e a procura pelo que é prático e se encaixa na rotina”, analisa. Tanto melhor quando os cardápios desfilam aromas e texturas. “É essencial que o produtor conheça os alimentos e domine técnicas culinárias para garantir comida congelada nutritiva e deliciosa”, salienta a nutricionista Maria Cecília Corsi, criadora da LivLight, na capital paulista.

Claro que uma forcinha das novas tecnologias conta pontos. Uma das técnicas mais eficazes atende pelo nome de ultracongelamento e permite o resfriamento rápido da comida. “Utiliza-se um tipo de câmara frigorífica mais potente que a convencional”, explica o engenheiro de alimentos Douglas Fernandes Barbin, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Assim, as características do alimento tendem a ser preservadas, o que resulta em uma refeição cheia de sabor.

“O congelamento é uma das mais eficazes maneiras de preservar a comida”, ressalta Barbin. Atualmente, correntes de ar frio, líquidos resfriados e gases liquefeitos, caso do nitrogênio, são empregados para essa finalidade. Durante o processo, são minimizadas as reações químicas e biológicas desencadeadas nos alimentos por micro-organismos e enzimas, entre outros. “Ocorre ainda a cristalização da água, o que também colabora para diminuir consideravelmente a deterioração da refeição”, explica o professor da Unicamp.

A velocidade dessa operação faz toda a diferença. Quanto mais tempo para congelar, maior o tamanho dos cristais formados. Acontece que essas partículas podem causar o rompimento das membranas celulares de vegetais e animais, provocando perda de água e de nutrientes na fase do descongelamento. Legumes, frutas e hortaliças murcham e as carnes perdem a suculência. Algumas vitaminas, como as do complexo B, costumam se esvair literalmente junto desses líquidos.

Daí por que o já mencionado ultracongelamento desponta como o processo mais vantajoso. No equipamento, a temperatura despenca rapidamente: pode chegar a -40 °C em duas horas, enquanto um freezer comum leva até um dia para alcançar, em média, -18 °C. “São formados cristais minúsculos, diminuindo os danos à estrutura dos alimentos e, assim, assegurando qualidade sensorial e nutricional”, afirma o engenheiro de produção Victor Santos, CEO e fundador da Liv Up, empresa que atende vários locais do Brasil.

Outro benefício atrelado a esse método tem relação com o aumento do prazo de validade da comida. Aliás, que fique claro: congelados não duram para sempre. Por isso mesmo é fundamental que todas as etapas de produção sigam rigorosas normas, essenciais para garantir a segurança. Isso serve para empresas grandes, pequenas e para a turma das “marmitas” caseiras. A manipulação dos ingredientes crus exige uma série de medidas sanitárias. O consumidor deve conhecer a procedência e se certificar de que todos os procedimentos de higiene são respeitados.

No caso de empresas que entregam em domicílio, é primordial ainda o zelo com o transporte, que deve ser feito em embalagens adequadas e dentro de veículos refrigerados. “E não deixe a comida esquentando na portaria do prédio. Tem que buscar logo”, avisa a nutricionista Ana Beatriz Barrella, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Assim que receber, o melhor é acomodá-la imediatamente no freezer para evitar o degelo. Manter certa distância entre os recipientes promove a circulação do ar gelado e a eficácia da conservação. Outra sugestão de Ana Beatriz é tentar se organizar e planejar as refeições ao longo da semana. Até porque se indica que a comida congelada permaneça na parte de baixo da geladeira algum tempo antes de ser efetivamente preparada.

Para todos os gostos

Com a oferta e a demanda em alta, é o momento de aproveitar a variedade de fornecedores e, assim, experimentar novos ingredientes e temperos. Há opções para agradar os mais variados paladares, desde o do vegano até o do esportista, passando pela garotada. Diante da queixa comum de que muitas crianças recusam vegetais, a empresa paulistana PFzinho desenvolveu, por exemplo, versões diferenciadas, como a canja de galinha com inhame. Esse e outros truques vitaminados vieram da destreza culinária de dona Nair.

“Minha mãe cuidava das comidinhas da minha filha, Maria Flor, enquanto eu trabalhava e estudava”, conta Sabrina Maróstica, que largou a carreira de cineasta para entrar no ramo da alimentação, inspirada pela baita ajuda que recebeu da matriarca. “Chegava em casa tão cansada que queria chorar quando via uma cenoura”, brinca a empresária, que, além do esmero com os ingredientes, prioriza a praticidade, algo fundamental para os pais com múltiplas jornadas.

Fora isso, não é todo mundo que domina as panelas e o fogão — principalmente quando falta tempo na agenda. Victor Santos conta que começou a pensar a Liv Up pela própria necessidade de se alimentar melhor em meio ao corre-corre cotidiano. “Também tenho observado que o consumidor quer produtos saudáveis e práticos, sem abrir mão do prazer de comer”, diz.

A empresa mantém um canal direto com seus clientes. “Já reformulamos receitas e incluímos novos pratos para atender aos seus desejos”, revela a nutricionista Viviane Kim. Respeitar a sazonalidade de frutas e hortaliças, além das mudanças no clima, com inclusão de sopas na temporada mais fria, por exemplo, é parte das estratégias para garantir diversidade e alcançar vários perfis. Inclusive, com o confinamento da pandemia, muitos netos passaram a fazer compras para seus avós, daí a necessidade de adequar as receitas. Um recado aqui para todas as idades: quem apresenta restrições alimentares não pode bobear. “Leia sempre e atentamente os rótulos”, ensina a nutricionista Natália Barros, mestre em ciências pela Unifesp.

Para garantir a qualidade da comida, todas as etapas do congelamento pedem prudência. O produtor deve fiscalizar a procedência e conhecer a origem dos ingredientes. Orgânicos sempre são bem-vindos, e muitas empresas fazem questão de exclusividade. Capricho com a higienização dos alimentos crus é ponto primordial. Afinal, submeter a comida a baixíssimas temperaturas não extermina completamente os micróbios, embora reduza sua atividade. É como se tudo ficasse parado no tempo. Logo, quanto mais limpo, melhor.

Essa regra, inclusive, cabe para quem quer se aventurar a fazer congelados em casa. Outro macete é saber utilizar corretamente os temperos, tanto nas cozinhas industriais quanto nos lares. Por isso, um bocado de intimidade com as panelas torna-se fundamental para a empreitada. “Acertar na escolha das melhores ervas para cada receita, bem como na maneira de acrescentá-las, é uma das estratégias que conferem aromas e realçam o gosto do prato”, ensina a nutricionista e chef Maria Cecília Corsi, que está no ramo há mais de 15 anos.

Até mesmo o modo de incluir alho e cebola tem seus segredos — erros podem deixar um rastro rançoso e um odor desagradável. Vale cautela com outros condimentos para não interferir na delicadeza de certas preparações. A professora Roseli Candêo, culinarista e instrutora de gastronomia do Senac EAD, em Curitiba, pede moderação nas pitadas de sal e nas colheradas de açúcar. “O congelamento tende a acentuar o sabor”, justifica.

Além disso, conhecer algumas técnicas de cozimento faz parte da fórmula do sucesso. “Para assegurar a crocância da cenoura, opte pelo preparo no forno; já a abobrinha pode compor recheios ou entrar na caponata”, propõe Maria Cecília. Entre os conselhos da nutricionista está o de acertar nas combinações. “Inclusive, é possível equilibrar o índice glicêmico da receita”, diz. Juntar arroz com vegetais fibrosos, como a couve ou a abóbora, é uma tática que ajuda a modular as taxas de açúcar no sangue e controlar a fome, por exemplo.

Errar a mão ao cozinhar, deixando muito tempo no fogo, faz desandar os preparos. Lá se vão texturas e gostos, sem contar que tudo acaba desbotado e sem graça. “Antes do congelamento, massas devem estar no ponto al dente, ou ficarão muito moles ao degelar”, observa a professora Roseli. Mais um macete da mestra é adotar os recipientes apropriados e seguros. Ela não é muito fã de potes de vidro, porque já viu alguns estourarem devido ao choque térmico.

Falando em embalagens, é importante que estejam bem preenchidas para não formar gelo nos espaços vazios. Quanto menos ar, melhor. Aliás, orienta-se usar sistemas a vácuo para evitar os famigerados cristais gelados. E tudo deve ser etiquetado, sinalizando as datas do processo. Ao se dedicar ao congelamento caseiro, adapte as porções para descongelar só o que for consumir.

Eles não suportam o frio

Alguns alimentos, como folhas delicadas, não se dão bem em baixas temperaturas — alface e escarola são desse time. Priorize consumi-las frescas, em saladas. O leite também sofre alterações quando vai ao freezer e, se congelado, fica melhor para ser incorporado em receitas. A batata pode ter a consistência modificada por concentrar amido, que gelatiniza. Até existem industrializados que trazem esse tubérculo pré-frito. “Mas atenção à quantidade de gordura dessas versões”, recomenda Natália.

O mesmo olhar de detetive cabe aos rótulos dos vegetais congelados vendidos em saquinhos, isto é, ervilha, milho, brócolis, couve-flor e seleta de legumes. Seja o congelado feito na sua cozinha, seja o do supermercado ou ainda os que chegam via delivery, todos têm vocação para virar bons aliados na correria. Basta reservar um tempinho para preparar e escolher bem.

De olhos bem abertos

Tanto nos congelados caseiros quanto nos industrializados, atenção a alguns detalhes: 

Tempo determinado: As datas de produção e validade precisam estar estampadas em uma etiqueta. Afinal, comida congelada também tem prazo para ser consumida.

Lista de ingredientes: Todos devem aparecer e seguir a ordem decrescente, ou seja, aqueles que estão em maior quantidade vêm antes. E quanto menos ingredientes, melhor.

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Teor de nutrientes: Muita cautela com os pratos prontos industrializados, que costumam carregar doses altas de sódio e gordura saturada, dupla perigosa à saúde.

Potenciais ameaças: Quem tem alguma restrição alimentar, caso de diabéticos, celíacos, alérgicos ou hipertensos, precisa conhecer os detalhes da formulação dos pratos.

Acerte ao descongelar

Alguns macetes garantem textura, sabor e aroma:

Na geladeira: Ao retirar do freezer, o recomendável é que a comida descongele na parte de baixo do refrigerador. A sugestão é deixar lá de um dia para o outro.

No micro-ondas: Traz praticidade, mas a textura pode mudar. Siga as dicas do fabricante e foco na embalagem: algumas não são próprias para esse aparelho.

No forno: Embora seja conhecido por garantir crocância, esse eletrodoméstico pode deixar certas receitas ressecadas. De novo: veja o que o produtor informa.

Em banho-maria: Nesse método, o produto é mergulhado em uma panela com água e vai ao fogo até ferver. Certifique-se de que a embalagem é adequada para isso.

Direto na panela: A dica é levar a comida para uma frigideira grande, antiaderente, adicionar uma colher de sopa de água e tampar. Aí o degelo se dá pelo vapor.

Mundo de embalagens

Elas blindam a comida e preservam a temperatura:

Alumínio: O material segura bem o frio, mas geralmente não é apropriado para ser esquentado no micro-ondas.

Papel: Uma versão bem ecológica, é revestida de camadas que conservam a temperatura.

Saquinhos: Feitos de um tipo de plástico, o polietileno, podem ir para o banho- -maria e o micro- -ondas numa boa.

Plástica: Popular nas “marmitas”, tende a ser fechada hermeticamente, garantindo a segurança.

Degelou… e contaminou

O aviso costuma aparecer nas embalagens: após o descongelamento, o produto não deve retornar ao freezer. A indústria e mesmo os pequenos produtores fazem questão de trazer o alerta por questões de segurança, já que a comida degelada corre o risco de se contaminar. Como já foi dito, o congelamento freia a deterioração porque reduz a atividade dos micro-organismos e de enzimas.

Mas, conforme o termômetro sobe, os germes podem encontrar condições para proliferar. Sem contar que o degelar contribui para perdas de nutrientes, pois facilita o vazamento de vitaminas, como as do complexo B, e sais minerais. Para completar, interfere na textura, no sabor e na cor.

Ingredientes à mão

Que tal congelá-los e agilizar o preparo das refeições?

Ervas: Lave bem, pique e seque. Coloque em saquinhos herméticos e use para incrementar os pratos.

Molho de tomate: Sobrou do macarrão? Bote em forminhas de gelo. Os cubos congelados podem ir direto ao fogão.

Frutas: Banana picada ou frutas vermelhas congeladas ficam perfeitas em smoothies.

Folhas: Congelar a couve batida no liquidificador com água é medida prática para o preparo de sucos.

Feijão: Faça uma porção farta e distribua em potinhos. Descongele ao longo da semana na panela.

O branqueamento

Aposte nessa técnica para assegurar a cor e os nutrientes dos vegetais congelados

A escolha: O método não é considerado bacana para hortaliças e frutas ricas em água. Exclua, portanto, alface, tomate, escarola, entre outros.

A higienização: Lave os vegetais em água corrente e, em seguida, deixe-os em imersão em uma solução de hipoclorito de sódio próprio para alimentos.

Tá quente: Mergulhe os vegetais na panela com água fervente. Espere até levantar fervura novamente. Mantenha os alimentos ali por até três minutos.

Tá frio: Retire os ingredientes da panela e coloque-os imediatamente em uma tigela cheia de água gelada e pedras de gelo. Seque bem e, só aí, leve ao freezer.

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O vegetarianismo entre os jovens

Intrigados com o aumento do vegetarianismo na população, estudantes da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) investigaram o que leva gente de 18 a 24 anos a aderir a esse padrão alimentar. Ao entrevistarem mais de 250 jovens de Porto Alegre e região metropolitana, eles notaram que a proteção do meio ambiente (86%) e a empatia pelos animais (80%) são os grandes gatilhos para a mudança.

A melhora da saúde foi citada por apenas 33% dos participantes. “Nessa faixa etária, não há preocupação com isso”, interpreta Ilton Teitelbaum, orientador do trabalho. Ainda assim, há ganhos. “Se bem-feita, a dieta traz mais qualidade nutricional”, avalia Giuseppe Stefani, nutricionista da PUC-RS, que não participou do estudo.

Tem que fazer ajustes

Ao virar vegetariano, certos nutrientes exigem atenção:

Proteína: Além da carne, aparece em ovos, leite e derivados. Se excluir tudo, Giuseppe orienta variar bastante nos vegetais.

Ferro: É mais bem absorvido quando vem das carnes. Mas o efeito é igual se associar vegetais com ferro às frutas cítricas.

Vitaminas do complexo B: Elas são, segundo Giuseppe, as de maior risco de deficiência. “É bom fazer exames periódicos”, diz.

Cálcio: Ao abandonar leite e derivados, é essencial priorizar vegetais verde-escuros. Também convém ficar de olho em déficits.

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Consumo de amendoim oferece diversos benefícios ao organismo

Esse alimento faz parte do seu cardápio diário? Não? Então você não sabe o que está perdendo! “Evidências científicas apontam que comer 30 gramas (o que equivale a uma colher de sopa) por dia leva a uma redução de até 11% no colesterol ruim, o LDL, resultado similar ao obtido com o uso das estatinas, medicamentos fabricados para esse fim, além de diminuir os níveis de triglicérides”, diz a nutricionista e fitoterapeuta Vanderli Marchiori, de São Paulo. Ponto positivo para a saúde do peito, já que as duas substâncias elevam o risco
de doenças cardíacas.

Além disso, ele conta com uma boa dose de proteínas e é rico em fibras – a primeira faz com que seja uma ótima opção para os vegetarianos, já a segunda melhora o funcionamento do intestino, ajuda a controlar o LDL e aumenta a saciedade, uma notícia boa para quem quer emagrecer. “Estudos não deixam dúvidas de que a união das fibras e das proteínas garante saciedade por bastante tempo, favorecendo muito a perda de peso”, afirma Vanderli.

Mas, para garantir que o consumo só traga ganhos ao corpo, é indispensável que ele tenha na embalagem o selo Qualidade Certificada Pró-Amendoim Abicab, fornecido pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). “Essa certificação garante que a leguminosa e seus derivados são livres de toxinas e estão de acordo com todas as normas de segurança alimentar estabelecidas por órgãos reguladores, como o Inmetro e a Anvisa”, afirma Renato Fechino, vice-presidente da Abicab. Ela é feita por meio de um rigoroso processo de auditagem e monitoramento realizado por certificadoras renomadas e acreditadas.

“O Programa Pró-Amendoim, que foi implementado em janeiro de 2001 e completa 20 anos neste ano, realiza auditorias periódicas em suas indústrias e, trimestralmente, faz coleta de amostras de produtos de amendoim em diferentes pontos de venda do país, obrigatoriamente de fabricantes participantes do programa como também de outras marcas disponíveis no mercado, que são levadas para análises em um laboratório credenciado pelo Inmetro”, explica Ubiracy Fonsêca, presidente da Abicab. Quando os resultados dessas avaliações não estão de acordo com as exigências estabelecidas, o laudo é encaminhado às autoridades competentes para que sejam tomadas as providências necessárias. “Esse trabalho vai ao encontro do papel da Abicab, que é fomentar as boas práticas no setor, sempre preocupada com a qualidade dos produtos e garantindo que a população esteja consumindo um alimento livre de toxinas e com sua qualidade certificada”, complementa Fonsêca.

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Por mais cerejas em 2021

A vida é como uma tigela de cerejas”. A expressão, que já foi popular nos Estados Unidos, servia para ilustrar situações leves e saborosas. Isso no comecinho do século passado. Com o passar do tempo, passou a ser usada com ironia, encaixando-se em contextos amargos. Tudo a ver com o ano que se foi e deixou um gosto tão ruim.

Longe desse enquadramento desagradável, o fruto destaca-se em qualquer mesa, especialmente em datas festivas, in natura ou em receitas. “Entre as frutas menores, a cereja, convidada de honra nos banquetes e piqueniques das imagens, é servida com vinho ou carnes, e mesmo peixe”, diz um trecho de História da Alimentação (clique para comprar), obra organizada pelos historiadores europeus Jean-Louis Flandrin e Massimo Montanari.

A aparência, de encher os olhos e a boca de água, resulta de um mix de fitoquímicos, sobretudo as afamadas antocianinas, que lhe conferem a coloração de um vermelho vivo ou mais escuro.

Além de embelezar, as tais substâncias blindam o alimento dos raios solares, das variações climáticas, entre outros fatores. Trazem também uma porção de benfeitorias aos consumidores. Graças a efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, não faltam comprovações científicas da sua atuação a favor da saúde do coração e do cérebro.

A cereja ainda guarda outras preciosidades, caso da quercertina e do ácido elágico, protetores das células em geral. E vitaminas C e do complexo B, além de minerais como o potássio, marcam presença na polpa.

Frutinhas pela história

A doçura e a riqueza nutricional da cereja teriam servido os soldados lá na Roma Antiga. Inclusive, historiadores atribuem tanto aos romanos quanto aos gregos a disseminação e o cultivo das cerejeiras no continente europeu.

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A espécie, originária de uma área que abrange parte da Europa e da Ásia, foi batizada de Prunus avium, pode atingir 20 metros de altura e gosta mesmo é de clima mais frio – daí ser mais rara e cara no Brasil.

Em seu berço, a fruta é apreciada das mais diferentes formas, conforme a criatividade do cozinheiro. Na Idade Média, médicos recomendavam comer como entrada, justamente por ser leve e não atrapalhar a digestão.

Uma preparação nascida entre a Itália e os Balcãs, há alguns séculos, e que faz enorme sucesso, é a chamada cereja ao marasquino. Na versão tradicional, uma variedade conhecida como marasca é mergulhada em potes cheios de licor. A finalidade dos antigos era garantir que não faltasse em temporadas de escassez, como no inverno.

Outra velha receita, que remonta ao século 16, é um tipo de aguardente, o kirsch. Feito de cerejas bem maduras, surgiu na Europa Central, entre a Alemanha e a França. Continua embriagando muita gente até hoje.

Por aqui, como se sabe, um de seus papeis principais é como ornamento no topo dos bolos, na mais completa tradução de beleza. Mas não é preciso se contentar com um ou dois exemplares. Afinal, a música escolhida para esta coluna, composta em 1931, é “Life Is Just a Bowl of Cherries”, de Ray Henderson e Lew Brown.

E fica a nossa torcida, sem ironias, para que a vida seja realmente doce como uma tigela de cerejas em 2021.

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