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Conheça algumas práticas para manter a mente sã

A transformação que aconteceu em nossas vidas nos últimos tempos trouxe muita ansiedade para boa parte da população, fazendo com que crises de pânico, pensamentos e sentimentos negativos se tornassem algo constante em nossas rotinas.

Conheça algumas alternativas simples, mas que promovem diversos benefícios e podem aliviar um pouco das sensações ruins que permeiam nosso dia a dia.

Respire com consciência

Quem nunca escutou alguém dizendo “calma, respira!”? Apesar de a respiração acontecer de forma involuntária, trazer consciência para a oxigenação do corpo é um ótimo benefício para a mente. A prática da respiração diafragmática, quando o ar se concentra na região do alto do abdômen durante a inspiração, é um método simples e que promove uma sensação instantânea de relaxamento, ela colabora no aumento da oxigenação dos pulmões e transporta bons níveis ao cérebro. 

Pratique exercícios

Se você não fizer exercício porque quer, um dia algum médico mandará você começar a se mexer, então, por que esperar? Os exercícios estimulam a produção de substâncias associadas à felicidade, à confiança, ao prazer e ao bem-estar psíquico. A prática ao ar livre traz ainda mais benefícios, já que a exposição ao sol atua diretamente na redução do estresse. Escolha um exercício prazeroso e se jogue!

Medite

A meditação reduz o estresse e a ansiedade, além de melhorar os sistemas nervoso e imunológico. Primeiro, escolha um local confortável. No início irá parecer complicado deixar de lado os pensamentos que insistem em voltar o tempo todo, mas o importante é começar. Faça a primeira meditação por 5 minutos e deixe os pensamentos chegarem e irem embora. A paz, a tranquilidade e a transformação que essa prática promove farão uma diferença incrível no seu dia a dia.

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Nanopartículas no combate ao colesterol

Os itens de origem vegetal reúnem compostos chamados fitoesteróis, que têm a capacidade de serem absorvidos no lugar do colesterol — que é, então, eliminado do organismo. Só que essas substâncias benéficas estão na natureza em quantidades ínfimas. Para tirar proveito delas, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista, colocaram doses concentradas de fitoesteróis em nanopartículas feitas de óleos convencionais. “Eles ficam protegidos dentro de nanogotas”, conta a engenheira de alimentos Ana Paula Badan, uma das coordenadoras do projeto.

A blindagem permite que sejam utilizados em uma gama enorme de produtos e que, uma vez consumidos, cheguem ao lúmen intestinal, onde competirão com o colesterol. Segundo Ana Paula, a nanoestrutura é 80 vezes menor do que um fio de cabelo e não tem cor nem sabor. Daí sua versatilidade para a indústria.

Do laboratório para o dia a dia

As nanopartículas de fitoesteróis foram desenvolvidas no doutorado da química de alimentos Valeria da Silva Santos. Ao finalizá-lo, ela fundou a startup Cognita Technology e, agora, está trabalhando para ver sua invenção chegar às pessoas. “Queremos lançar um suplemento no ano que vem”, diz. “Também estamos produzindo iogurtes e bebidas lácteas e vegetais com as nanopartículas”, relata.

<span class="hidden">–</span>Ilustração: Laura Luduvig/SAÚDE é Vital

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Fígado livre de gordura

Para povos antigos, caso dos babilônios, o fígado era considerado a sede da vida e da alma humana. Ainda que tal simbologia pertença ao passado, o papel desse órgão continua sendo louvado pela medicina do século 21. Ele desempenha centenas de funções, que vão desde a participação no processo digestivo e a eliminação de toxinas até o processamento de uma série de remédios. Fora isso, atua como reservatório de energia e na transformação de nutrientes. Tamanha versatilidade só perde para a sua resistência. O fígado pode ser castigado por anos a fio sem dar sinais. Entre as causas mais comuns desse sofrimento calado desponta um mal cujo nome científico não reflete sua popularidade na barriga das pessoas: a esteatose hepática não alcoólica.

A designação soa estranha, mas dissecá-la ajuda a entender: “esteato” indica sebo ou gordura, e o sufixo “ose” costuma se referir a doenças. Sendo direto e reto, é gordura no fígado! Ao ficar mais rechonchudo, esse órgão passa a sediar uma inflamação, que, aos poucos, debilita suas atividades e pode terminar em uma cirrose. Pois é, como a terminologia entrega, não é só o abuso de bebida alcoólica que é capaz de levar o fígado à falência. Estima-se que a esteatose acometa entre 25 e 30% da população adulta no planeta — percentual em ascensão, diga-se. “É uma epidemia silenciosa”, afirma a hepatologista Bianca Della Guardia, da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, em São Paulo.

A incidência dispara conforme o mundo engorda. “Alterações metabólicas promovidas pelo ganho excessivo de peso, entre outros aspectos, favorecem o acúmulo de gordura nas células do fígado, os hepatócitos”, explica a gastroenterologista Nilma Ruffeil, do Hospital Moriah, na capital paulista. Não à toa, o emagrecimento é uma das principais estratégias para se livrar do distúrbio. O processo, entretanto, deve ocorrer de forma gradual, sem radicalismos à mesa.

Uma revisão de estudos publicada no periódico Nutrients revela que a perda de apenas 7% do peso já promove a redução de gordura no fígado. Para chegar a essa conclusão, os cientistas destrincharam mais de 100 pesquisas e esmiuçaram o papel do estilo de vida no combate ao problema. Como sempre, a dupla cardápio equilibrado e atividade física aparece como redentora. “Vale frisar que nenhum nutriente pode ser apontado como vilão nem herói”, pondera o nutricionista Dennys Cintra, que investiga o assunto na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista. O equilíbrio é mais que bem-vindo para manter o fígado em forma.

<span class="hidden">–</span>Ilustrações: May Tanferri/SAÚDE é Vital

Outra vez o passado visita o presente nos assuntos do fígado. Hábitos milenares dos povos que vivem às margens do Mar Mediterrâneo são especialmente aclamados no controle da esteatose hepática. A chamada dieta mediterrânea aparece na revisão da Nutrients e também é destaque em um novo trabalho da Universidade de Sevilha, na Espanha, recém-publicado no periódico da Associação Internacional para o Estudo do Fígado. Considerado um patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco, esse cardápio contempla cultura, ambiente, atividade física e, claro, comida, numa mistura de qualidade nutricional e muito prazer à mesa.

Nenhum ingrediente fica de fora desse menu. Há espaço para carboidratos, vindos especialmente dos grãos, mas também fornecidos por massas e pães caseiros no dia a dia. O azeite de oliva é uma estrela, trazendo gordura da melhor espécie. Pescados preenchem a lacuna das fontes de proteína. Frutas e hortaliças variadas enriquecem e colorem o prato. Acrescentemos, ainda, boas doses de atividade física — lá, ninguém fica parado. Fora as boas escolhas à mesa, sobram evidências de que abolir o sedentarismo da rotina dá um chega pra lá no excesso de gordura pelo corpo, inclusive no fígado.

Outra dieta mencionada no estudo espanhol é a Dash, sigla para Dietary Approaches to Stop Hypertension, ou, traduzindo, dieta para combater a hipertensão. Ela foi criada há mais de 20 anos por pesquisadores americanos com o objetivo original de ajudar no controle da pressão arterial. Mas segue surpreendendo por outros efeitos no organismo. A Dash já se mostrou capaz de facilitar a perda de peso, auxiliar no controle dos níveis de insulina e glicose no sangue e colaborar na manutenção das taxas de colesterol — um combo particularmente bem-vindo às artérias. Essa atuação conjunta também diminui o risco de desequilíbrios metabólicos por trás do estoque exagerado de gordura nas células hepáticas. A receita da Dash é bem parecida com a da mediterrânea: pegue uma porção de cereais integrais, adicione frutas, verduras, legumes, castanhas, carnes e laticínios magros e distribua pelas refeições, moderando no sal e no açúcar.

Ainda que esses dois modelos dietéticos tenham origem no Hemisfério Norte, não é necessário caçar ingredientes gringos para compor o prato amigo do fígado. “A sugestão é explorar a variedade e a beleza dos alimentos brasileiros”, recomenda o professor Dennys Cintra. Fica o convite para escapar da monotonia no cardápio, experimentando as riquezas nacionais. São muitas opções nutritivas, saborosas e mais acessíveis.

Os cientistas ainda chamam a atenção para o elo entre a saúde do fígado e a microbiota intestinal. A população de bactérias que habita nosso aparelho digestivo tem sido analisada em laboratórios mundo afora. “Na última década, ela passou a ganhar destaque no meio científico e clínico principalmente por seu papel no metabolismo”, comenta a nutricionista Camila Guazzelli Marques, que estuda essa história na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Pesquisas associam males como a obesidade, o diabetes tipo 2 e a esteatose hepática com o desequilíbrio entre certas bactérias que moram na gente, quadro conhecido pelos especialistas como disbiose. Para ajustar esse ecossistema, aumentando o contingente de micro-organismos benéficos, a indicação de Camila é priorizar o consumo de alimentos in natura e minimamente processados. Essa recomendação, inclusive, tem tudo a ver com cardápios plant-based, que, além de excluírem a comida de origem animal da rotina, restringem os industrializados.

<span class="hidden">–</span>Foto: Juliana Frug/SAÚDE é Vital

“Estudos associativos mostram que dietas livres de carne vermelha, ultraprocessados e afins favorecem a ação da insulina e promovem melhoras no organismo como um todo”, observa a nutricionista Gabriela Parise, da clínica NutriOffice, na capital paulista, e doutoranda em cardiologia na Universidade de São Paulo (USP). Em paralelo, há trabalhos apontando uma conexão entre a doença gordurosa no fígado e o consumo exagerado de gorduras saturadas e trans, além de açúcares, padrão sempre relacionado à chamada “dieta ocidental”.

A nutricionista Giovanna Oliveira, da Clínica Maria Fernanda Barca – Endocrinologia e Metabologia, em São Paulo, também é entusiasta de um espaço privilegiado para os vegetais. “Assim não vão faltar antioxidantes e compostos anti-inflamatórios”, justifica. A lista de benfeitores inclui a turma dos carotenoides (cenoura, tomate…), flavonoides (uva, chá-verde…) e tantos outros. “Dependendo dos alimentos, haverá sinergia entre as substâncias. Com isso, os efeitos serão potencializados”, defende Giovanna. No organismo, isso se traduz em menos inflamação para as bandas do fígado.

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Aliás, fica um recado para quem riscou o suco natural da rotina por medo da frutose, o açúcar presente nas frutas. Jamais a laranja espremida na hora vai botar o fígado em risco. A bebida feita em casa e com bom senso não irá alcançar a quantidade de açúcar encontrada nas versões industrializadas em saquinhos e caixinhas. A lição do passado que continua atualíssima é: dentro do devido equilíbrio, qualquer alimento pode ser degustado sem o pé atrás… e o fígado na berlinda.

A seguir, veja a relação entre componentes da dieta e a gordura no fígado:

Carboidrato no devido lugar

Sem ele, sobra desânimo. Especialistas recomendam priorizar o tipo complexo, que demora a ser convertido em glicose, evitando picos de insulina. Assim, resguarda não só o fígado, mas pâncreas, artérias e afins. Suas fontes — tubérculos, raízes, frutas, cereais, grãos, massas e pães integrais — devem entrar em todas as refeições, na medida certa. A nutricionista Renata Juliana da Silva, coordenadora do curso Nutrição e Dietética Integrada ao Ensino Médio — Etec Uirapuru, em São Paulo, destaca a presença de fibras nesses alimentos e seus impactos positivos nos teores de moléculas gordurosas no sangue e no aumento da saciedade. “Esses efeitos contribuem para a redução de risco e tratamento de doenças crônicas”, diz.

Atenção ao açúcar: Vários estudos mostram que o consumo desenfreado do açúcar que entra na fórmula de refrigerantes e bebidas adoçadas, por exemplo, induz à estocagem de gordura no fígado. Não à toa, adolescentes e crianças, fãs desses produtos, não estão livres da esteatose hepática.

Gordura certa no prato

O macete é apostar nos melhores tipos para a saúde. A trans dos industrializados deve ser evitada a todo custo. As saturadas, que aparecem nas carnes e nos lácteos, pedem parcimônia, porque o exagero desencadeia inflamações e favorece o ganho de peso. Já as monoinsaturadas, que estão no azeite de oliva, abacate, gergelim e amendoim, são celebradas por colaborar no equilíbrio do colesterol. Outro grupo de gorduras prestigiado é o das poli-insaturadas. A mais estudada entre elas é o ômega-3. Pescados de águas profundas, como sardinha, atum, salmão e cavalinha, são seus grandes fornecedores.

Pequena notável: Para quem prefere os vegetais, o ômega-3 surge em sementes como chia e linhaça. Inclusive, a última já se mostrou eficiente no combate à esteatose hepática. “A sinergia de suas substâncias tem ação anti-inflamatória e ajuda a reduzir os triglicérides”, explica a nutricionista e fitoterapeuta Vanderli Marchiori, de São Paulo.

<span class="hidden">–</span>Foto: Juliana Frug/SAÚDE é Vital

Bem-vindas, proteínas

As de origem vegetal merecem ser enaltecidas. Leguminosas e companhia brindam o corpo com proteínas e fibras, num arranjo que colabora para frear o apetite, mantendo mais estáveis os teores de glicose e gordura na circulação. Lentilha, grão-de-bico, ervilha e soja incrementam o cardápio das mais variadas formas. Outra dica é alternar os tipos de feijão. Fradinho, carioca, preto, branco ou vermelho: são muitos sabores e cores. E, para contemplar todos os aminoácidos (os pedacinhos proteicos) essenciais à saúde, é importante acertar nas combinações. Aveia, arroz, milho, quinoa, entre outros cereais e pseudocereais, são ótimos parceiros das leguminosas. Prove ainda os cogumelos, que enchem o prato de proteínas e substâncias aliadas da imunidade.

Com que carne eu vou: Para quem não fica sem um bife, só não vale exagerar no tamanho e na gordura. O filé-mignon e o patinho são considerados cortes mais magros. Os nutricionistas também pedem para incluir os pescados no cardápio.

Probióticos pedem passagem

Bifidobactérias e lactobacilos: essa é a dupla que representa o que há de mais clássico quando se fala em probióticos. São micro-organismos do bem que povoam nosso intestino e estão presentes em alguns iogurtes e bebidas lácteas enriquecidas. Observe os rótulos e os nomes dos bichinhos. Há ainda suplementos que devem ser consumidos sob orientação profissional. A indústria quer aumentar o leque de alimentos com esses parceiros microscópicos. Mas o desafio é garantir que as bactérias consigam passar, vivas e em grande volume, pelo ambiente ácido do estômago. Na revisão publicada na revista Nutrients, alguns estudos mostram o impacto de probióticos no equilíbrio de glicose e gorduras em circulação, o que contribui para o combate à esteatose.

Não se esqueça dos prebióticos: São fibras especiais que alimentam e fortalecem as bactérias do bem. Respondem ainda pela formação de ácidos graxos de cadeia curta, turma de ação anti-inflamatória. Estão em aspargo, cebola, chicória e alho.

E o álcool?

A esteatose hepática não alcoólica, definição oficial da gordura no fígado, tende a ganhar nova nomenclatura. Um grupo de cientistas propõe que deva ser chamada de doença hepática gordurosa associada à disfunção metabólica. Eles elaboraram um relatório que acaba de ser publicado no periódico científico Journal of Hepatology.

Mas, ainda que a maior parte dos casos realmente tenha relação com a obesidade e as alterações nos níveis de insulina e triglicérides, estima-se que pelo menos 30% da incidência esteja relacionada ao consumo abusivo de bebidas alcoólicas. É que o álcool também induz a um maior armazenamento de gordura nos hepatócitos e promove inflamações. Sem contar que é um dos principais causadores de cirrose. Beber com muita moderação é, portanto, sempre a melhor pedida para preservar o órgão.

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Modere na carne pelo bem do intestino

Além da quantidade, o tipo de preparo e o ponto da carne fazem crescer o perigo do câncer colorretal. Foi o que constatou uma análise de imagens de colonoscopia, exame que inspeciona o intestino, de mais de 6 300 pessoas. Conduzida na Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, a investigação apontou um aumento de lesões precursoras de tumores naquelas que informaram maior consumo de carne vermelha (sobretudo bem passada) ao longo de um ano.

A hipótese é que os danos estejam relacionados a substâncias conhecidas como aminas heterocíclicas. “Elas surgem na carne quando ela é exposta a altas temperaturas”, explica o cirurgião oncológico Samuel Aguiar Junior, do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo. “O estudo aponta o risco de formação de tumores a partir de pólipos mais raros, as lesões sésseis serrilhadas.

Até então acreditava-se que essa via tinha origem mais hereditária, mas se vê que ela também sofre influência da dieta”, revela. O recado, portanto, é maneirar na carne e optar por receitas feitas em fogo brando e com cozimento mais lento.

 

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O que você come tem tudo a ver com o meio ambiente

Nossa alimentação tem um papel essencial na prevenção de doenças e até mesmo no tratamento delas. Mas o impacto do que comemos vai muito além disso. Pode interferir no equilíbrio do planeta! Você já ouviu falar no termo “dieta sustentável”? Pois faz sentido pensar nele.

Dietas sustentáveis são aquelas com baixo impacto ambiental e que contribuem não só para a qualidade e a segurança nutricional mas também com uma vida saudável para as gerações futuras. Elas obedecem a sete princípios:

1. Preferência de alimentos à base de plantas;
2. Consumo, quando possível, de alimentos orgânicos;
3. Preferência a produtos regionais e sazonais;
4. Preferência a alimentos minimamente processados;
5. Atenção ao valor justo dos alimentos;
6. Economia de recursos e contenção do desperdício de alimentos;
7. Respeito à cultura de cada região.

Pesquisadores afirmam que, para termos alimentos suficientes à nossa população em crescimento e, ao mesmo tempo, preservarmos os recursos naturais do planeta, precisamos de mudanças substanciais no padrão de alimentação. O consumo global de frutas, vegetais, castanhas e legumes terá que dobrar, e a ingestão de carne vermelha e açúcar, por exemplo, terá de ser reduzida em mais de 50%.

As recomendações atuais da Organização Mundial de Saúde (OMS) propõem limitarmos o consumo de carne vermelha a 300 gramas por semana (ou três porções de 100 gramas semanais) e elevarmos o de frutas, verduras e legumes para no mínimo cinco porções ou 400 gramas por dia. Essas medidas reduziriam a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera em 29%, o que contribui para a diminuição do aquecimento global. Note que essas mesmas orientações se aplicam à prevenção de doenças como câncer e problemas cardiovasculares.

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Nesse contexto, outros padrões alimentares têm sido propostos. A dieta flexitariana, cujo termo foi criado em 1990, assume limites mais rigorosos de ingestão de carne vermelha (uma porção por semana), limita a carne branca (meia porção por dia) e laticínios (só uma porção por dia). As previsões sugerem que, se todos adotassem uma dieta flexitariana, em 2050 a emissão de gases de efeito estufa da agricultura cairia mais de 50% pelo mundo.

No início de 2019, uma comissão de cientistas se reuniu para desenvolver metas globais para dietas e produção sustentável de alimentos, e estabeleceu limites seguros de ingestão alimentar num padrão um pouco mais rígido que o flexitariano. Desse trabalho surgiu a “dieta para a saúde do planeta“, que também limita a ingestão de alimentos de origem animal, fontes de gorduras saturadas (melhor priorizar o que fornece gorduras insaturadas), grãos refinados e produtos altamente processados e com adição de açúcar. A iniciativa também enfatiza uma diminuição do desperdício de alimentos e a otimização da produção.

Vale a pena refletirmos sobre essas propostas. O consumo atual de carne vermelha no Brasil é de, em média, 450 gramas por semana por pessoa — 50% a mais que o recomendado pela OMS e quase cinco vezes maior do que o defendido pelas dietas pró-sustentabilidade. A ingestão média de verduras e legumes, por sua vez, é de 156 gramas diários, bem inferior aos 400 gramas prescritos como quantidade mínima pela OMS.

É claro que a adaptação a um cardápio sustentável pode exigir alterações profundas na rotina. Mas devemos considerar que pequenas mudanças, se mantidas, já vão trazer resultados. Tanto para a sua saúde como para o meio ambiente. Minha sugestão é começar devagar e ir avançando com o que é possível e sem entrar em neura.

Vou dividir aqui alguns conselhos:

  • Faça dos vegetais os protagonistas do prato, não só o acompanhamento. Procure preencher metade do prato com verduras e legumes, de pelo menos três cores diferentes;
  • Dê novos sabores à comida de origem vegetal, adicionando ervas, temperos e molhos diferentes a cada preparo;
  • Pense em receitas diversificadas e não mais do mesmo: vegetais assados, grelhados, em tortas ou omeletes…
  • Invista no pré-preparo: deixe frutas já higienizadas e picadas na geladeira e as verduras prontas para o consumo. Coloque em um local que fique sempre no seu campo de visão.
  • Para as frutas que podem ficar fora da geladeira, deixe-as limpinhas e numa área da cozinha de grande circulação. Assim a família curte uma maçã (ou pera, ou banana…) em vez de uma guloseima.
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Dia dos fazendeiros que produzem alimentos, impulsionam a economia e transformam o nosso país.

No dia 21 de setembro é celebrado anualmente o dia do fazendeiro. A data busca homenagear os empresários do agronegócio, que trabalham para fornecer alimentos e matérias-primas que potencializam a economia nacional, além de colaborarem com os avanços de diversas pesquisas tecnológicas ligadas ao ramo.

Essa profissão gera entre 25 e 30 milhões de empregos diretos, e faça sol ou chuva, homens e mulheres trabalham diariamente para produzir os alimentos que consumimos e exportamos. 

A atividade fornece alimentos para o mercado interno e externo e colabora com os avanços das pesquisas tecnológicas. É inegável que a prosperidade do campo ajuda a alavancar o desenvolvimento nas cidades e a capitalização das fazendas incentiva a abertura de empregos em outras áreas da economia, como indústrias de construção civil, têxtil e automobilística.

Além disso, o Brasil também sustenta o apelido de “celeiro do mundo” devido à sua grande abrangência de exportação de produtos do campo. Mesmo com a redução no número de fazendeiros, isso não reduz a importância do setor agrícola.

Muito obrigada por serem tão atenciosos com o que vem para dentro de nossos lares!

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A saciedade como uma resposta para os desafios atuais

Todos estamos vivendo tempos de mudanças e desafios. Estamos mais em casa, com mais preocupações e diante de mais estresse. O resultado é que isso geralmente nos deixa com mais fome. Ora, a fome é uma resposta fisiológica às situações de estresse.

O apetite que sentimos nessas circunstâncias nos leva a procurar alimentos que, além de saborosos, nos despertam sensações de aconchego e alegria. São itens e refeições que trazem aquela sensação de recompensa e conforto. Infelizmente, na maioria das vezes, são ricos em calorias, açúcar, gordura e sal.

O resultado da combinação de estresse, incerteza, sedentarismo e aumento da fome e da ingestão calórica — tudo isso associado ao maior confinamento pela pandemia — já vem sendo notado em diversos grupos, faixas etárias e regiões. Ele se traduz no ganho de peso corporal e no acúmulo de gordura na região da cintura, bem onde ela é mais perigosa para a saúde.

O que podemos fazer? Como sempre, diante de grandes desafios, precisamos buscar soluções eficazes e sustentáveis. Segundo as evidências científicas, a saída para a fome e o consumo exagerado está na busca por aquilo que amplia nossa saciedade. A sensação de saciedade ou plenitude gástrica nos resguarda contra a compulsão alimentar, a situação que nos leva a ingerir elevadas quantidades de calorias e traz aquelas consequências desastrosas.

Em cima dos estudos a respeito, vou descrever aqui seis sugestões práticas de como podemos promover a saciedade na rotina:

  1. Procure fazer cerca de seis refeições por dia: café da manhã, almoço, jantar e lanches intermediários. Isso não é uma regra absoluta, mas ajuda a balizar um consumo equilibrado.
  2.  Coma uma fonte de proteína em todas as refeições. As proteínas promovem saciedade e são matéria-prima para uma série de neurotransmissores importantes, inclusive aqueles que regem nossa satisfação. O nutriente está em ovos, leite e derivados, carnes magras, leguminosas e produtos proteicos.
  3. Aposte em alimentos ricos em fibras. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), devemos ingerir pelo menos 25 gramas diariamente. As fibras estão em frutas, verduras, sementes e cereais integrais e hoje são encontradas também em suplementos e bebidas enriquecidas com essas substâncias.
  4. Beba bastante água. Às vezes nosso cérebro confunde as sensações de fome e sede. Ter uma garrafinha por perto garante hidratação e saciedade. Chás sem açúcar são uma ótima alternativa também.
  5. Faça exercícios diariamente. A atividade física não só auxilia no controle do peso e na redução da gordura corporal, como ajuda a equilibrar o apetite. Depois de um bom treino, é mais improvável que alguém assalte a geladeira.
  6. Busque controlar o estresse e melhorar a qualidade do seu sono. Está documentado que tensão em excesso e noites maldormidas propiciam mais fome no dia a dia. Meditação, ioga, técnicas de relaxamento e orações promovem a saúde mental e diminuem a ocorrência do comer compulsivo.

* Dr. Nataniel Viuniski é médico nutrólogo, especialista em obesidade e membro do Conselho para Assuntos Nutricionais da Herbalife Nutrition

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Um pão rico em proteínas

A marca Got U Protein acaba de lançar um pão de fôrma que apresenta, em duas fatias, 15 gramas de proteínas e 2 gramas de carboidratos. Para ter ideia, em um produto tradicional, a mesma porção reúne cerca de 4 gramas de proteínas e 20 gramas de carboidratos. É praticamente o inverso.

Para a nutricionista Adriana Stavro, de São Paulo, a novidade pode auxiliar pessoas com alergias ou certas preferências alimentares a atingirem as recomendações de proteína, por exemplo. “Talvez seja interessante também para atletas de nível competitivo, que cansam de shakes e barras”, especula.

O lançamento leva claras de ovo, farinhas de linhaça dourada e de amêndoas, além das proteínas de soja, ervilha e arroz. “São ótimos ingredientes”, avalia Adriana. Mas a nutri pondera: “Adicionar proteínas à rotina não a torna automaticamente mais saudável. Equilíbrio é indispensável”. E o gosto também é diferente.

<span class="hidden">–</span>Ilustrações: Laura Luduvig/SAÚDE é Vital

 

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Hoje é Dia do Cliente. E queremos agradecer especialmente a você!

Sabia que no dia 15 de setembro é comemorado o Dia do Cliente? 

Criada em 2003, no estado do Rio Grande do Sul, a data faz parte do calendário comercial e surgiu para homenagear e desenvolver uma relação de fidelidade entre os consumidores e comerciantes.

Todos os dias é dia do cliente, mas hoje é a oportunidade de termos um momento especial para homenagear você, que deposita confiança no trabalho que entregamos e sempre nos dá feedbacks importantes para nosso crescimento e desenvolvimento.

Agradecemos a você que nos acompanha diariamente e sempre escolhe nossos produtos. Você nos motiva a entregar muito mais do que só produtos, mas sim qualidade de vida todos os dias.

Conte sempre com a gente!

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5 alimentos que parecem ser saudáveis, mas não são

Quando decidimos adotar hábitos saudáveis, a primeira coisa que mudamos é a nossa alimentação. Buscamos produtos com menos gorduras, açúcares e carboidratos. Mas o que você não sabe é que muitos produtos, que aparentemente são saudáveis, podem ser prejudiciais à saúde também. 

Por isso, listamos 5 alimentos para que você fique atento:

Peito de peru

Muitas pessoas optam por investir no peito de peru, acreditando que esse embutido seja menos nocivo à saúde se comparado ao presunto e à mortadela. Embora pareça ser uma carne “mais magra”, ele contém uma grande quantidade de corantes e conservantes que podem ser prejudiciais à saúde. 

Suco de caixinha

Se você acha que aposentando o refrigerante e investindo num suco de caixinha terá menos açúcares no seu corpo, você está muito enganado. Geralmente esses sucos são superprocessados, com uma grande quantidade calórica, causando o mesmo dano que um copo de refrigerante. Por isso, a melhor opção ainda é o bom e velho suco natural.

Biscoito integral

Basta ler a palavra “integral” no rótulo de algum produto para acreditar que ele será ideal para fazer parte da sua dieta. Mas como nem tudo que reluz é ouro, vale lembrar que os biscoitos integrais são extremamente industrializados e que gorduras e carboidratos são utilizados para sua fabricação.

Chás industrializados

Investir em chás gelados em lata, como uma opção para fugir do refrigerante, é também uma cilada. Muitos têm cafeína em sua composição, podendo aumentar o risco de insônia e ansiedade se ingerido em excesso. Além disso, muitos contêm corantes, conservantes e muito açúcar em sua composição. Prefira os chás convencionais mesmo!

Massa sem glúten

Os alimentos sem glúten têm ganhado espaço no mercado, já que são uma ótima opção para quem tem a doença celíaca, que impede o organismo de digerir essa substância. Entretanto, para quem opta em consumir alimentos sem glúten com o intuito de emagrecer ou por achar que é uma opção mais saudável, cuidado! Massas sem glúten contêm mais carboidratos refinados, gordura e açúcares. Essa combinação pode aumentar a glicemia e ser prejudicial a pessoas que já têm diabetes.

E aí, conta pra gente, você sabia que esses alimentos faziam mal à saúde?

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