Logo

O papel de vitaminas e minerais na imunidade diante do coronavírus

O sistema imunológico é um conjunto de células que tem a função de proteger nosso corpo de qualquer substância ou micro-organismo que não for por ele reconhecido. Nesse sentido, o papel da alimentação é também manter esse sistema atuante, fornecendo a ele os nutrientes capazes de ajudar a modular suas respostas.

Os minerais e as vitaminas fazem parte desse grupo de nutrientes. E, embora ainda não sejam considerados nutrientes em si, os compostos bioativos encontrados nos alimentos, assim como os pré e os probióticos que influenciam a microbiota intestinal, também são elementos que participam da proteção do organismo.

Entre os micronutrientes mais estudados por seu papel no sistema imunológico estão o zinco, o selênio e as vitaminas A, C e D.

Atingir os níveis preconizados dessas substâncias com a dieta é ainda mais desafiador na população idosa, que é justamente o grupo de maior risco para a Covid-19.

Alguns fatores contribuem com isso: consumo de dietas desbalanceadas devido a dificuldades de renda, isolamento e aquisição e preparo da comida; sensação de sede diminuída e menor ingestão de líquidos; próteses dentais mal ajustadas, que dificultam a mastigação; redução na capacidade de digerir os alimentos; diminuição da absorção de minerais e vitaminas pelo organismo…

Todos esses fatores aumentam o risco de esse público em particular sofrer com déficits nutricionais capazes de impactar na imunidade — o que exige um maior olhar da família ou dos cuidadores para a dieta dos idosos.

Veja também

  • AlimentaçãoAlimentação em tempos de crise por coronavírus10 abr 2020 – 10h04
  • MedicinaObesidade entre os grandes fatores de risco para o agravamento da Covid-1924 abr 2020 – 15h04

Os nutrientes aliados da imunidade

Mas não é só quem tem mais de 60 anos que deve dar atenção à escolha dos alimentos e buscar adequar com eles os níveis de micronutrientes. Por isso aponto, a seguir, as vitaminas e os minerais mais estudados por exercerem um papel nas defesas do nosso corpo.

Zinco

É o mineral que possui maior importância para o sistema imune. Em geral, idosos possuem deficiência de zinco, que tantas vezes é observada pela sensação de diminuição do paladar. Ele é encontrado em carnes, frutos do mar como ostras e mariscos, fígado e vísceras, peixes, ovos e cereais integrais. Pessoas que seguem dietas vegetarianas estritas também podem ter carência da substância.

Vitamina A

Entre suas propriedades, ajuda a modular a imunidade. É encontrada na natureza em sua forma ativa pré-formada (o retinol) em alimentos de origem animal, bem como nos seus precursores, os carotenoides, que aparecem em vegetais — o corpo tende a aproveitar melhor a versão de origem animal. As principais fontes de vitamina A são o fígado e os óleos de fígado de peixe. Já os carotenoides se encontram em vegetais de cor alaranjada ou verde escura.

Vitamina D

Famosa por sua ação nos ossos, também tem um papel relevante no sistema imune. A principal forma de obtê-la é pela exposição aos raios solares, que tornam possível sua síntese pela pele. Mas pescados, óleos naturais de fígado de peixes, alimentos fortificados e suplementos podem contribuir para alcançar e manter os níveis ideais. Na Europa, a deficiência da vitamina foi observada em pessoas infectadas pelo novo coronavírus, mas isso já podia ser esperado, uma vez que os pacientes contraíram a doença em pleno inverno, quando há uma diminuição à exposição solar. No entanto, embora o Brasil seja um país tropical e mais quente, sabemos que grande parcela da população não está com concentrações adequadas da vitamina, muito provavelmente devido ao uso do protetor solar.

Veja também

  • MedicinaVitamina D para evitar o novo coronavírus: faz sentido?6 abr 2020 – 18h04
  • AlimentaçãoVitaminas para enxergar melhor (e evitar catarata, olho seco…)30 jan 2017 – 08h01

Selênio

É um mineral de alto poder antioxidante, mas que também tem função imunológica. Participa, portanto, do controle de radicais livres, moléculas que se formam naturalmente, inclusive com a resposta do sistema imune a infecções, mas cujo excesso causa danos em células e nos órgãos. O alimento mais rico em selênio do mundo é a castanha-do-brasil (ou do Pará) — e basta uma unidade (5 gramas) para alcançar a recomendação diária. O teor do mineral na castanha depende da quantidade do elemento no solo de cultivo.

Vitamina C

Importante nutriente antioxidante, é estudada há muito tempo pelo seu possível papel preventivo e terapêutico em doenças como as do sistema respiratório. Entretanto, apesar de muito consumida, ainda não temos dados científicos robustos a respeito desse efeito. Em relação a resfriados comuns e gripes, já foi observado que pode auxiliar reduzindo o tempo de duração dos episódios. Ainda assim, o corpo tira bom proveito da ingestão regular de fontes de vitamina C, caso de acerola, goiaba e frutos cítricos.

Uma palavra sobre a suplementação

Os dados expostos reforçam que uma alimentação balanceada e saudável contribui para a melhor resistência do corpo a infecções, entre elas a Covid-19. Mas isso, claro, não ocorrerá de um dia para o outro. Falamos de um cuidado que deve acontecer na rotina e, se necessário, contar com orientação profissional.

Da mesma forma, diante de uma avaliação por nutricionista ou médico, podemos recomendar a suplementação de minerais e vitaminas, especialmente para os idosos, que têm maior dificuldade de obtê-los via dieta.

* Dra. Silvia Cozzolino é nutricionista, professora titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Comitê Científico e de Administração do ILSI Brasil

Source link

The post O papel de vitaminas e minerais na imunidade diante do coronavírus appeared first on Meio e Negócio.



Source link

7 perigos ocultos da falta de água

A maior parte do nosso corpo é formada por água: ela representa, em média, 60% de tudo o que existe dentro da gente. Não é de surpreender, portanto, que a escassez provoque todo tipo de problema. Veja, abaixo, sete deles e dicas para criar o hábito de se hidratar:

1. Piora da memória e do raciocínio

Com a idade, o ser humano tende a beber menos água. Tanto que, após os 80 anos, muitos chegam a ser considerados “desidratados crônicos”. O que está por trás? Efeitos colaterais de medicamentos, medo da incontinência urinária, mobilidade reduzida para buscar o líquido ou, simplesmente, esquecimento.

O próprio corpo também muda e parece exigir um consumo menor: segundo a enfermeira Maria Cristina Sant’Anna da Silva, presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), o avançar dos anos causa alterações na região cerebral que controla a sede.

É por isso que não se deve bobear. Um estudo recém-publicado no periódico European Journal of Nutrition aponta que um menor nível de hidratação já estaria ligado a piores resultados em velocidade motora, atenção e memória, sobretudo entre as mulheres.

A ingestão insuficiente mexe diretamente com a cabeça: o idoso fica mais sonolento, confuso e com o pensamento lento. “Beber água faz o sangue ter mais fluidez, levando nutrientes e oxigênio para o cérebro”, justifica Maria Cristina.

2. Envelhecimento da pele

Quem se esquece dos goles e leva uma alimentação desequilibrada encara as consequências no espelho. “As rugas ficam mais evidentes e há piora no aspecto e na textura da pele”, avisa a dermatologista Fabiana Seidl, do Rio de Janeiro.

“Na derme, camada mais profunda da pele, há uma tendência a acumular líquidos, pois ela é extremamente vascularizada”, ensina. Já nas camadas mais superficiais, como a epiderme, a situação é outra.

Embora os estudos ainda não sejam conclusivos, os médicos concordam que a bebida está por trás de muitos processos que ajudam na elasticidade da pele, impedindo que ela adquira um aspecto flácido ou seco. “É consenso que a água é essencial para a regeneração e a fabricação de proteínas como o colágeno”, afirma o dermatologista Franklin Verissimo, de Fortaleza.

Além disso, o médico conta que o ressecamento tende a deixar as rugas mais evidentes. Por isso, copos de água são parceiros do creme hidratante.

3. Mau hálito

Se você fica um longo período sem tomar água, é possível que algumas pessoas se esquivem ao ouvi-lo de perto. É que talvez elas sintam um dos efeitos desagradáveis da desidratação: o mau hálito. Com menos água, a produção de saliva diminui e a secura facilita a vida dos micróbios que já estão naturalmente em nossa cavidade bucal.

“Se a higiene oral não está adequada, bactérias ruins começam a se multiplicar”, explica o dentista Sérgio Kahn, da Sociedade Brasileira de Periodontologia.

A halitose é um sinal de que esses micro-organismos estão avançando no pedaço. Se não forem controlados, eles podem levar a outros problemas mais sérios, como a gengivite.

Nada substitui uma boa escovação, claro, mas evitar a boca seca retarda o desenvolvimento dessas criaturinhas indesejáveis — e evita que os colegas fiquem constrangidos perto de você.

Veja também

  • MedicinaAs melhores maneiras de combater as rugas13 jun 2018 – 10h06
  • MedicinaO que é halitose, quais as causas e os tratamentos e como prevenir31 ago 2018 – 17h08

4. Queda no desempenho escolar

Crianças bem hidratadas vão melhor na sala de aula. É o que indica uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade Northeastern, nos Estados Unidos, com estudantes de 9 a 11 anos. Eles tinham que beber doses diferentes de água e, depois, passavam por testes para avaliar tempo de reação, memória e capacidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo.

Quem tinha consumido uma quantidade mais próxima da recomendada apresentou resultados superiores. Para Ricardo Burg Ceccin, professor de educação em saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a desidratação pode impactar o corpo do aluno de diversas formas.

“Como o cérebro é um órgão com grande teor de água, ele acaba protegido, acentuando a desidratação em outras regiões”, diz.

Para ele, as causas das dificuldades cognitivas são uma soma de fatores: além da falta de água, a alimentação deve ser levada em conta. E, em geral, crianças que dão mais goladas costumam ter outros hábitos saudáveis, que se somam e possibilitam um desempenho melhor — na escola e no dia a dia.

Mas, para os pesquisadores americanos, a pegadinha é que boa parte da molecada sofre uma desidratação involuntária, já que depende dos adultos para se recordar do hábito.

Garrafa a tiracolo: nas escolas, é preciso pedir autorização para sair da aula em busca de um bebedouro. Para não abusar nem correr o risco de desidratar, a melhor alternativa é que o aluno tenha sua própria garrafinha de água. Outros meios que facilitam a hidratação envolvem a estrutura da escola: acesso livre a torneiras e bebedouros nos corredores e, se possível, na própria sala.

Para crianças que evitam a água por achá-la “sem graça”, a hidratação pode ser incentivada com a ajuda de uma saborização natural. É só mergulhar pedaços de frutas na garrafa.

Não basta ser líquido: nosso corpo tira a água de todos os alimentos. Assim, mesmo quem bebe pouco consegue se manter em pé graças a frutas, verduras, sucos e caldos. Mas, apesar de esses alimentos quebrarem um galho, nada supera a água purinha para hidratar — sobretudo se houver aula de educação física, prática de esporte e exposição ao sol.

Bebidas açucaradas, como refrigerantes, chás, néctares e refrescos prontos, são menos eficientes para repor o líquido perdido. Dê sempre preferência à água fresca.

5. Dificuldade para perder peso

A água, por si só, não tem propriedades emagrecedoras. Mas tudo leva a crer que a ingestão correta atenua o acúmulo de quilos extras. Por ela não ter calorias, quem está de olho na balança obviamente sempre a encara como uma alternativa natural a qualquer bebida açucarada. Mas um novo experimento aponta que a água é vantajosa mesmo quando comparada a bebidas dietéticas.

Pesquisadores britânicos e iranianos se juntaram para acompanhar 71 mulheres que, ao longo de um ano e meio, substituíram líquidos “zero caloria” por água na principal refeição do dia. No fim das contas, elas tiveram resultados mais animadores na perda de peso.

Outro estudo, desta vez da Espanha, sugere que o consumo de água está relacionado a uma melhor composição corporal. “Uma pessoa com a hidratação adequada consegue manter melhor as funções básicas do corpo”, ressalta a nutricionista Daniela Cierro Ros, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição.

“Agora, se falta água, o metabolismo tende a desacelerar para poupar energia”, destaca. Cenário perfeito para o peso subir.

Veja também

  • MedicinaÉ possível pegar gripe e coronavírus ao mesmo tempo?26 abr 2020 – 18h04
  • AlimentaçãoGeleia de cambuci chega ao mercado24 abr 2020 – 10h04

6. Cansaço diário

A água é fundamental para a circulação sanguínea e, com isso, o transporte de nutrientes e oxigênio até a massa cinzenta — processo que fornece a energia necessária para realizarmos cada tarefa do dia. “Uma boa hidratação melhora o funcionamento celular, resguardando não só o cérebro mas todo o corpo”, reforça Maria Cristina.

Quando desencanamos da água, o fluxo inteiro é prejudicado, e nosso organismo começa a ter dificuldades para executar trabalhos básicos: tudo se torna um desafio um pouco maior.

“Geralmente, a frequência cardíaca aumenta e o esforço físico tem de ser maior para, por exemplo, subir uma escada”, descreve o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, da Associação Brasileira de Nutrologia.

Dia após dia o resultado é um cansaço constante, que se acentua após tarefas que seriam mais tranquilas para uma pessoa hidratada. Então, se você anda se sentindo mais fatigado que o normal no trabalho, talvez a culpa nem seja do chefe ou das obrigações, mas de negligenciar sua sede. Para tirar a prova, não custa deixar uma garrafinha por perto.

7. Dor de cabeça

Má notícia para quem convive com a enxaqueca: a desidratação costuma ser citada como um dos gatilhos para que ela apareça. “Embora não se saiba muito bem o mecanismo em si, a desidratação pode predispor as crises nas pessoas mais sensíveis”, afirma Werutsky.

A dor se assemelha àquelas causadas por excesso de tensão, com uma pressão capaz de afetar toda a cabeça e até mesmo a nuca. O elo com a falta de água talvez tenha a ver com a menor produção de urina. “Há uma dificuldade de remoção das toxinas circulantes”, explica o nutrólogo.

Daí o corpo se torna mais exposto a essas substâncias, que vão se acumulando — e as dores na cuca vêm junto. Para evitar essa situação, o ideal é se manter hidratado sempre, na medida recomendada de acordo com sexo, peso, idade e nível de atividades desempenhadas na rotina.

E, se a crise despontar, recorrer a um analgésico não significa que dá para abrir mão da água. “Nosso organismo não funciona a seco”, resume Werutsky.

Veja também

  • MedicinaDor de cabeça: será o fim do tormento?11 dez 2019 – 10h12
  • AlimentaçãoAlimente-se contra o cansaço21 maio 2018 – 10h05

Dicas para manter o consumo de água em dia — e o ano todo

Leve a garrafa para todo canto: tê-la sempre à mão evita esquecimentos em meio à rotina corrida — e facilita a adesão ao hábito.

Dê um sabor especial: a falta de gosto desanima? Corte suas frutas favoritas, misture à água e leve à geladeira.

Estabeleça metas: conheça suas necessidades diárias e crie desafios: tomar uma garrafinha de 500 mililitros por turno, por exemplo.

Recorra à tecnologia: aplicativos com lembretes ou o próprio alarme do celular dão o alerta de que está na hora de se hidratar.

Source link

The post 7 perigos ocultos da falta de água appeared first on Meio e Negócio.



Source link

Geleia de cambuci chega ao mercado

Embora tenha DNA do Brasil, mais especificamente da Mata Atlântica, o cambuci é pouco conhecido pela população. Mas a empresa AgroAsmussen deseja mudar o cenário ofertando produtos à base do fruto. Um dos lançamentos é uma geleia orgânica de cambuci, banana e mel, que pode ser comprada pelo site da marca.

Segundo a nutricionista Neiva Souza, da VP Centro de Nutrição Funcional, em São Paulo, a combinação de diferentes frutas em uma receita, como a geleia, pode ser interessante. “Dessa forma, a preparação fica mais natural”, analisa. Ela também observa que o mel é uma opção mais saudável do que o açúcar de cana ou adoçantes, já que carrega nutrientes vantajosos para o nosso organismo.

“Contudo, deve-se avaliar individualmente possíveis restrições, como em caso de diabetes, alergias e intolerâncias”, pondera.

Cambuci, a estrela do pote

“Valorizar os alimentos nativos, seja in natura ou como ingrediente de preparações, é muito importante para ampliar o conhecimento sobre frutas e vegetais não convencionais”, avalia Neiva.

Para a especialista, esse processo tende a estimular o cultivo sustentável e favorecer o conhecimento e a aquisição desses alimentos pela população, que, por sua vez, passa a experimentar os benefícios associados a seus nutrientes e compostos bioativos. Ou seja, a saúde sai ganhando.

“O cambuci, no caso, apresenta vitamina C e compostos fenólicos”, cita Neiva. “Eles exercem ações antioxidante e anti-inflamatória, ajudando o organismo a se defender de várias doenças, incluindo as que acometem coração, fígado, intestino e cérebro”, lista a nutricionista. Esses compostos ainda seriam vantajosos contra a obesidade e o envelhecimento precoce.

Cabe lembrar que a AgroAsmussen oferece outros produtos à base do cambuci, como chutney, xarope e caramelo, além do próprio fruto congelado.

Veja também

  • AlimentaçãoDieta amazônica: uma receita brasileira para viver mais29 nov 2018 – 10h11
  • AlimentaçãoLivro traz perfis de plantas e frutas tipicamente brasileiras19 ago 2019 – 10h08

Source link

The post Geleia de cambuci chega ao mercado appeared first on Meio e Negócio.



Source link

Organização em casa

Você já deve ter ouvido falar que as mudanças verdadeiras têm que vir de dentro para fora, né?

Para organizar nossa vida é essencial termos em
mente que precisamos, antes de qualquer coisa, organizar nossa casa. O ambiente
em que vivemos influencia diretamente no nosso emocional. Quanto mais
desorganizados e afetados estamos mentalmente, mais isso reflete no espaço em
que estamos: quarto bagunçado, objetos acumulados e até arquivos soltos no
computador.

Para driblar essa situação vamos dar algumas dicas:

– Crie hábitos.

Nada melhor do que criar uma rotina de organização
dentro de casa. Você pode começar arrumando a cama ao se levantar, por exemplo.
É uma atitude pequena que, no final das contas, deixa o ambiente mais
harmonioso.

– Doe o que não serve mais.

Imagine quantas roupas, sapatos, ou até mesmo
brinquedos, estão parados no seu guarda-roupa. Tire um dia pra organizar e doar
o que não serve mais. Estando em bom estado, outra pessoa pode aproveitar as suas
doações.

– Contato com a natureza é importante.

Não é todo mundo que tem um quintal enorme com
árvores, ou então um parque próximo de casa. Por isso, investir em plantinhas
que sobrevivam dentro de casa é uma opção pra deixar o ambiente mais agradável.
Espécies como minicactos, costela-de-adão e jiboia são ideais para ficar dentro
de casa.

Com pequenas atitudes é possível mudar seu ambiente
e torná-lo cada vez mais parecido com você. Conforto é a palavra-chave.

Source link

The post Organização em casa appeared first on Meio e Negócio.



Source link

Será que você anda desnutrido? Veja os sinais da condição e como resolver

Se você pesquisar por “desnutrição” na área de imagens do Google, o principal portal de buscas da internet, perceberá que a maioria das fotos mostra indivíduos de ossos aparentes, olhos profundos e em situação de fome. Embora seja impossível dizer que a cena ficou 100% no passado, ela está longe de abarcar todas as nuances ligadas ao termo atualmente. “A sociedade e o corpo das pessoas foram se modificando, assim como a maneira de adoecer”, interpreta a nutricionista Nathália Paula de Souza, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Não exibir marcas da magreza e ter fácil acesso a alimentos não nos afasta das garras da desnutrição. Tanto é que esse quadro mais sorrateiro, que envolve a carência de vitaminas e minerais, ganhou até nome: fome oculta. O conceito não é novo, mas sua abrangência nunca foi tão atual.

Segundo dados da última pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), conduzida pelo Ministério da Saúde, 55,7% da população está com excesso de peso, enquanto 19,8% apresenta obesidade.

“A prevalência desses dois problemas tem aumentado de forma contínua e intensa. A situação é alarmante”, afirma a nutricionista Sandra Chemin, coordenadora do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo, na capital paulista. Mas o que isso tem a ver com a desnutrição?

Apesar de o ganho de peso envolver diversos fatores, incluindo características genéticas, um deles é preponderante: o consumo abusivo de alimentos desbalanceados — sobretudo os ultraprocessados, como refrigerantes, refeições prontas, biscoitos e salgadinhos. Muitos desses itens esbanjam carboidratos refinados e gorduras, especialmente as saturadas. Com isso, as calorias disparam.

“Por outro lado, não há quantidades significativas de micronutrientes como vitaminas e minerais”, aponta a nutricionista Liliane Viana Pires, da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Aproveitamento de nutrientes comprometido

“É incontestável que o Brasil experimenta uma rápida transição nutricional”, analisa Aline Castaldi, coordenadora do curso de nutrição da Universidade São Francisco, em Campinas, no interior paulista. Ora, em paralelo à presença constante (e exagerada) de ultraprocessados no dia a dia, nota-se uma participação cada vez mais tímida de comida de verdade à mesa.

Em artigo publicado na revista Ciência e Saúde Coletiva, a professora Nathália cita que, nas últimas décadas, houve um aumento no consumo de refrigerantes, biscoitos, embutidos e refeições industrializadas na ordem de 425%, 218%, 173% e 77%, respectivamente.

Na contramão, observou-se a queda na ingestão de ovos, gordura animal, peixes, raízes e tubérculos na proporção de 83%, 63%, 38% e 33%.

“O avanço da tecnologia melhorou questões como desperdício de alimentos, controle sanitário e os impactos negativos da sazonalidade”, pondera a nutricionista da UFPE. “Só que as mudanças no sistema de produção, pautadas na desvalorização do homem do campo e na valorização do agronegócio, nos afastaram de hábitos saudáveis e alimentos regionais”, completa.

Tem outra: os produtos de baixo valor nutricional que invadiram as gôndolas e seguem fazendo sucesso são baratos e palatáveis, o que atrai quem está com as finanças apertadas.

E veja só a bola de neve: se o padrão alimentar desregrado repercute no ganho de peso, é possível que o aproveitamento de nutrientes acabe naturalmente comprometido. Em estudos na Universidade de São Paulo (USP), a professora Silvia Cozzolino, membro do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região (SP/MS), identificou que indivíduos obesos ficavam devendo em concentrações de zinco — e não exatamente por causa do baixo consumo de fontes do mineral.

“Vimos que a mudança no metabolismo fazia com que o nutriente ficasse retido no tecido gorduroso”, relata a pesquisadora. “Portanto, a pessoa obesa pode ter uma ingestão adequada e, mesmo assim, apresentar deficiências”, conclui.

Veja também

  • AlimentaçãoVitaminas: para cada deficiência, vários problemas30 jul 2019 – 16h07
  • AlimentaçãoDá para se prevenir do coronavírus por meio da alimentação?16 mar 2020 – 17h03
<span class="hidden">–</span>Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital

 

<span class="hidden">–</span>Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital
<span class="hidden">–</span>Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital

Dietas restritivas promovem deficiências nutricionais

Até quem se livrou (ou vai se livrar) do excesso de peso via cirurgia bariátrica precisa redobrar a atenção. De acordo com o médico Marcio Mancini, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Regional São Paulo), muitos nutrientes dependem da acidez produzida pelo estômago para serem aproveitados. Só que, na operação, há uma redução no tamanho do órgão — e, com isso, cai a liberação do tal ácido.

“Por isso, ainda que o consumo de nutrientes seja apropriado, não há absorção plena”, diz o endocrinologista. Daí a necessidade de contar com um acompanhamento regular após o procedimento — coisa que cerca de 50% dos operados ignoram, segundo cálculos de Mancini.

Mas não vá pensando que o perigo da desnutrição ronda somente quem vê o ponteiro da balançar decolar. A turminha com peso considerado saudável também está suscetível a encarar a falta de nutrientes — basta seguir comportamentos controversos.

“Dietas restritivas para perder peso, jejuns prolongados com tempo curto para alimentação, além de substituição de jantar balanceado pelo clássico lanche à base de pão e queijo são exemplos de fatores que promovem deficiências nutricionais”, descreve a nutricionista clínica Gabriela Maia, do Rio de Janeiro.

Para sua colega Erika Aparecida Silveira, professora de nutrição da Universidade Federal de Goiás (UFG), os cardápios da moda que restringem ingredientes ricos em fibras, vitaminas, minerais, carne e produtos lácteos são os mais comprometedores para a saúde. Só que os adeptos podem não perceber isso logo de cara.

“Grande parte das deficiências nutricionais se manifestará no médio ou no longo prazo”, alerta a nutricionista Clarissa Hiwatashi Fujiwara, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a Abeso.

É claro que, em certos casos, a exclusão de ingredientes se faz necessária por causa de alergias e intolerâncias. Mas, aí, o ideal é receber orientação especializada, garantindo, assim, o aporte nutricional correto e contornando os desfalques.

Veja também

  • AlimentaçãoPor que as dietas da moda falham7 nov 2016 – 19h11
  • AlimentaçãoTransforme a sua relação com a comida26 fev 2020 – 10h02

A importância do acompanhamento profissional

Cabe frisar que, ao falarmos de modismos, o vegetarianismo e o veganismo não se enquadram na história — ainda que estejam em franca ascensão. “Em geral, são dietas muito saudáveis, já que há maior ingestão de frutas, verduras, legumes e alimentos integrais”, esclarece Erika.

“As preocupações dizem respeito ao ferro, à vitamina B12 e às proteínas”, lista a nutricionista. Para ficar coberto nesse sentido, ela recomenda um acompanhamento nutricional pelo menos no início do estabelecimento do cardápio.

A realidade é que a deficiência de vitaminas e minerais é traiçoeira. Embora possa se manifestar de diversos jeitos (a depender do que está em falta no prato), normalmente as pessoas nem cogitam essa possibilidade.

Quantas vezes você já culpou o ritmo de trabalho pelo cansaço e pela falta de disposição? Ou achou que cabelos fracos e unhas quebradiças eram consequências do estresse? Esses são só alguns dos sintomas que podem denunciar uma alimentação capenga.

Mas o papo pode ficar mais sério. A professora Silvia lembra que a carência nutricional é capaz de abalar a imunidade. “Aí há risco de ficar doente com frequência”, resume.

Até quadros que parecem ter causa cristalina podem apresentar o déficit de micronutrientes como pano de fundo. O nutricionista Dennys Cintra, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista, cita o colesterol alto.

“Geralmente, se imagina que há abuso no consumo de gorduras”, aponta. “Mas, às vezes, o problema também está no funcionamento de uma via do organismo ligada à produção do colesterol, onde uma vitamina ou um mineral fariam toda a diferença”, explica.

Segundo Liliane, da UFS, a monotonia à mesa, com aquele repeteco de alimentos todo dia, é uma grande pista de que o menu não oferta boa variedade de substâncias. “Além disso, é possível realizar exames para identificar a falta de nutrientes”, acrescenta. No consultório, um bate-papo sobre a rotina alimentar já ajuda a fechar o diagnóstico.

Veja também

  • AlimentaçãoAlimente-se contra o cansaço21 maio 2018 – 10h05
  • AlimentaçãoO que são suplementos alimentares: para quem, quando e por quê13 dez 2018 – 10h12

A suplementação não substitui a comida

Mas não pense que a saída está em se entupir de cápsulas de suplementos por conta própria. Os especialistas avisam que o excesso de micronutrientes pode fazer tão mal quanto a carência. Cintra ilustra com o caso do cálcio: “Três estudos importantes, todos baseados na análise de mais de 10 mil pessoas, indicaram que a suplementação desse mineral fez subir o risco de infarto”.

O pesquisador diz que, para cada nutriente, há uma lista de encrencas ligadas ao exagero. Daí a importância de verificar a real necessidade dessa estratégia — e só repor a dose certinha.

O mesmo pé atrás surge em relação aos produtos industrializados fortificados. “Nem sempre os nutrientes estão inseridos em uma matriz adequada”, diz Sandra. Ou seja, não adianta comprar um item cheio de ferro se ele for igualmente lotado de açúcar e gordura.

A nutricionista Maria Fernanda Elias, da DSM, empresa que fornece nutrientes à indústria, concorda que o enriquecimento não torna um produto automaticamente saudável. “Mas isso também vale para aquele isento de gordura. Tem que ver o que entrou no lugar”, pondera.

De fato, o tema merece um olhar cauteloso. Clarissa, da Abeso, lembra, por exemplo, que muita gente reduziu o consumo de leite. Nesse contexto, botar mais cálcio e vitamina D em uma porção menor de bebida tem seu valor. “Só não vale achar que a fortificação substitui a comida de verdade”, pontua.

Uma solução para esse cenário é proposta pelo projeto Biofort, da Embrapa. Por meio de cruzamentos naturais entre espécies, os pesquisadores chegaram a versões mais ricas de arroz, feijão, mandioca, milho, trigo, abóbora e batata-doce — não é cultivo transgênico.

“Trabalhamos com culturas que são familiares aos brasileiros”, conta o engenheiro agrônomo e líder da iniciativa, José Luiz Viana.

Mas a população precisa voltar a investir nesses e em outros tipos de fruta, verdura, legume, cereal integral… Um cardápio variado, colorido e mais natural atua em duas frentes: resolve carências e evita excessos.

Desnutrição - excessos

Source link

The post Será que você anda desnutrido? Veja os sinais da condição e como resolver appeared first on Meio e Negócio.



Source link

Quais são os benefícios da sálvia?

Consumida normalmente em forma de chá ou tempero, a sálvia (Salvia officinalis) está no rol das plantas conhecidas por ter propriedades terapêuticas. Mas será que elas são embasadas pela ciência? A leitora Lourdes Oliveira nos perguntou, por Facebook, quais são os reais benefícios dessa espécie.

Nativa do Mediterrâneo, ela é cultivada em todas as regiões do Brasil. “Mas, por ser originária de regiões de clima temperado, pode ter seu desenvolvimento favorecido no sul do país”, explica a bióloga Lenita Lima Haber, da Embrapa Hortaliças, em Brasília.

E dá para plantá-la em casa mesmo. Basta usar vasos um pouco maiores, de aproximadamente 30 centímetros de altura.

De acordo com a nutricionista e fitoterapeuta Maria Angélica Fiut, presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia (Abfit), a sálvia já era famosa na Antiguidade entre egípcios, gregos e romanos.

“As folhas e inflorescências eram utilizadas para tratar inflamações na boca, feridas e micoses, além de descongestionar as vias respiratórias, aliviar picadas de insetos e auxiliar na digestão e na insônia”, acrescenta Lenita.

Um tempão depois, algumas propriedades da sálvia são estudadas pela ciência, embora faltem pesquisas rigorosas sobre o assunto. “Os estudos reforçam os efeitos antioxidantes, analgésicos e anti-inflamatórios da Salvia officinalis”, pontua Maria Angélica.

Uma revisão da Universidade de Ciências Médicas de Mashhad e da Faculdade de Ciências Médicas de Esfarayen, no Irã, sugere o extrato, o óleo essencial, as cápsulas manipuladas e a infusão da planta reduziriam o colesterol. Outra investigação, publicada no periódico da Associação Dental do Iraque, indica que o bochecho com o extrato desse vegetal auxiliaria no controle da gengivite.

Não é para pensar na sálvia como a cura de qualquer doença. E, principalmente, não abandone qualquer tratamento prescrito pelo seu médico. Antes de apostar em uma erva medicinal, converse com o especialista que te acompanha (até porque produtos naturais também podem provocar reações adversas ou interagir com outros medicamentos).

“Assim como a maioria das plantas, ela é contraindicada na gravidez e amamentação. Isso por causa da falta de estudos garantindo a segurança de uso nesses casos”, completa a presidente da Abfit.

Veja também

  • Bem-Estar28 plantas medicinais: dos poderes às contraindicações31 jan 2017 – 09h01
  • Bem-Estar6 dicas na hora de comprar ervas medicinais25 set 2016 – 14h09

Posso utilizar como tempero?

Não é para encarar a sálvia como solução de doenças, mas certamente ela merece um espaço na cozinha. “Dá para incorporá-la a vários pratos e, assim, reduzir a ingestão de sal”, observa Maria Angélica. Está aí um benefício certeiro dessa erva.

Mas pegue leve, já que o sabor é potente – e pode dominar o prato todo.

Além de dar um toque diferenciado às refeições, a sálvia contribui com alguns nutrientes. Ela possui pitadas de vitaminas A, C e E e minerais, como magnésio, ferro e cálcio.

Como fazer o chá

Para quem quiser experimentar a bebida, a presidente da Abfit diz que a proporção correta é de uma colher de sopa ou três folhas grandes frescas para 250 mililitros de água.

Aí, basta deixar as folhas em infusão por cinco minutos. Após esse tempo, retire-as da água. Prontinho: agora é só degustar.

Source link

The post Quais são os benefícios da sálvia? appeared first on Meio e Negócio.



Source link

Plataforma ajuda a achar produtores de alimentos durante a pandemia

Recentemente, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, lançou uma plataforma chamada Comida de Verdade. O objetivo é facilitar o acesso dos consumidores a alimentos saudáveis e sustentáveis durante a pandemia do novo coronavírus.

Ao fazer uma busca na ferramenta, os usuários descobrem iniciativas de agricultura familiar, pequenos produtores e sistemas de produção orgânica e agroecológica em todas as regiões do Brasil. Em resumo, a plataforma conecta quem produz e quem consome.

Além de promover uma produção sustentável, a iniciativa dá apoio a negócios locais. Em material divulgado pelo Idec, Rafael Arantes, analista de regulação da entidade, destaca a importância de informar às pessoas que, além dos mercados, existem canais alternativos para o abastecimento que estão funcionando, seja em pontos de venda físicos ou locais como na modalidade de entrega em domicílio.

Para acessar a plataforma, clique aqui.

Veja também

  • AlimentaçãoConsumo de alimentos orgânicos aumenta no Brasil27 nov 2019 – 10h11
  • AlimentaçãoA dieta que vai salvar você e o planeta20 dez 2019 – 10h12

Source link

The post Plataforma ajuda a achar produtores de alimentos durante a pandemia appeared first on Meio e Negócio.



Source link

Pizzas de pepperoni, atum e marguerita: qual sabor é mais nutritivo?

Ninguém precisa abdicar da pizza para manter a saúde e as medidas. “Basta escolher ingredientes melhores”, diz o nutricionista Matheus Motta, do programa Vigilantes do Peso. Ocorre que muitas vezes só nos lembramos de sabores clássicos, como o trio acima.

Entre essas opções, Matheus vê mais vantagens na marguerita. “Ela tem menos ingredientes industrializados”, avalia. O ponto fraco da pizza de atum está no fato de se usar a conserva em óleo. Já a de pepperoni seria a mais traiçoeira das três. “Os embutidos geralmente levam muito sódio e outras substâncias químicas para conservar o alimento”, conta.

Para o profissional, quem tem dieta balanceada e faz exercícios pode ligar para a pizzaria uma vez por semana, sim — e comer até duas fatias. Mas ele pede para priorizar receitas mais naturais.

“Evite embutidos, conservas e ingredientes supercremosos”, reforça. Se topar montar a sua versão caseira, melhor.

Veja também

  • Bem-EstarAprenda receitas de massas sem glúten12 set 2013 – 22h09
  • AlimentaçãoSua pizza está poluindo a atmosfera24 jun 2016 – 12h06

Energia

Marguerita: 242 cal
Atum: 249 cal
Pepperoni: 300 cal

Gorduras totais

Atum: 7,2 g
Marguerita: 7,6 g
Pepperoni: 13,4 g

Fibras

Marguerita: 1,5 g
Atum: 1,2 g
Pepperoni: 1,2 g

Carboidratos

Atum: 34,8 g
Pepperoni: 34,8 g
Marguerita: 35,1 g

Proteínas

Atum: 11,9 g
Pepperoni: 11 g
Marguerita: 8,9 g

Cálcio

Marguerita: 145 mg
Atum: 127 mg
Pepperoni: 126 mg

(Os valores se referem a uma fatia de 90 gramas das versões caseiras de cada pizza)

Placar SAÚDE

Marguerita 3 x Atum 3 x Pepperoni 1

Fonte: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos da Universidade de São Paulo

Source link

The post Pizzas de pepperoni, atum e marguerita: qual sabor é mais nutritivo? appeared first on Meio e Negócio.



Source link

Medidas simples ajudam a evitar que o coronavírus contamine alimentos

A equipe do Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC) da Universidade de São Paulo (USP) divulgou um comunicado com o objetivo de esclarecer eventuais dúvidas da população sobre o papel dos alimentos na transmissão do novo coronavírus (Sars-CoV-2). O texto é assinado pelos professores Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, Mariza Landgraf e Uelinton Pinto, todos especialistas em microbiologia de alimentos.

“Importante ressaltar que o vírus não é um ser vivo e, portanto, não é capaz de se multiplicar nos alimentos, como fazem as bactérias. Vírus precisam infectar células para se replicar. O alimento ou sua embalagem são apenas veículos, ou seja, podem ter a superfície contaminada caso tenham sido manipulados por alguém com a doença, assim como uma maçaneta de porta ou qualquer outro objeto. Basta higienizar que não há problema”, afirma Franco à Agência FAPESP.

Como explicam os pesquisadores, a transmissão do novo coronavírus ocorre principalmente por meio de gotículas e secreções que saem do trato respiratório superior (boca e nariz) de uma pessoa infectada (com ou sem sintomas) e atingem as mucosas (olhos, nariz e boca) de outros indivíduos. Pode ocorrer também pelo contato das mãos com superfícies contaminadas. Aí, o agente infeccioso que pode ser transferido para os olhos, nariz e boca.

Nos surtos anteriores causados por outros tipos de coronavírus (Sars-CoV e Mers-CoV), não houve transmissão pelos alimentos. Segundo os cientistas do FoRC, não há razão para pensar que isso venha a acontecer com a Covid-19, a doença causada pelo vírus por trás da pandemia atual.

“A ciência ainda não conseguiu determinar a origem do SARS-CoV-2, mas há cenários sugerindo que o vírus tenha se espalhado a partir de hospedeiros animais, como o morcego e o pangolim, talvez devido ao contato com esses animais ou mesmo sua ingestão. Mas não existe qualquer evidência científica de que os animais de corte para consumo humano, como bovinos, aves ou suínos, sejam portadores do novo coronavírus”, argumentam os pesquisadores. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde recomenda que o consumo de carnes cruas ou malprocessadas seja evitado.

Veja também

  • AlimentaçãoDá para se prevenir do coronavírus por meio da alimentação?16 mar 2020 – 17h03
  • FitnessCoronavírus: 12 exercícios para fazer em casa durante o isolamento social28 mar 2020 – 15h03

Como evitar a contaminação dos alimentos

A equipe do FoRC elencou medidas simples que podem ajudar a manter o Sars-CoV-2 longe da cozinha e da comida. Higienizar as mãos antes de comer ou manusear qualquer alimento é fundamental. E mais dois pontos sobre a limpeza do ambiente:

  • Bancadas, pias, louças e demais utensílios devem estar sempre limpos e secos, sem resíduos de alimentos
  • Geladeiras, freezers, fornos, fogão e demais eletrodomésticos precisam ser higienizados com regularidade, com água, sabão e sanitizantes ou água sanitária. O mesmo vale para as paredes, chão e teto.

Esses procedimentos evitam a presença dos bactérias e vírus indesejáveis na cozinha, inclusive o coronavírus. Eles também reduzem o risco de contaminação cruzada, ou seja, a transferência de um agente infeccioso de alimentos ou superfícies contaminados para alimentos não contaminados.

As informações sobre o tempo de persistência do Sars-CoV-2 em diferentes materiais que podem estar na cozinha são controversas. Alguns estudos científicos com outros tipos de coronavírus indicam sua permanência em metal, plástico e vidro por até nove dias, enquanto outras pesquisas apontam tempos menores: 24 horas em papelão e três dias em metal ou plástico.

De qualquer jeito, esses vírus são inativados em cerca de um minuto pelo contato com álcool etílico 62-71%, água oxigenada 0,5% ou hipoclorito de sódio 0,1%. Isso significa que uma boa higiene afasta qualquer risco de infecção.

Para alimentos que serão consumidos crus, como os vegetais folhosos, a recomendação do FoRC é remover as folhas externas ou danificadas, separar as folhas uma a uma, lavá-las com água tratada abundante e deixá-las em imersão, por 15 minutos, em uma solução de água sanitária (uma colher de sopa diluída em um litro de água), lavando-as depois com água tratada corrente novamente.

Para vegetais não folhosos e frutas, mesmo as que serão ingeridas sem a casca, o procedimento deve ser o mesmo. Os produtos comerciais à base de cloro para desinfecção de vegetais são eficientes. Só não use água sanitária que contenha outras substâncias na sua composição, porque elas podem ser tóxicas para o organismo humano. E um recado: “O vinagre para fins culinários não tem efeito sanitizante”, esclarece o grupo.

O cozimento e a fritura, quando feitos corretamente, eliminam uma eventual presença do vírus. No entanto, é preciso evitar uma nova contaminação após o aquecimento, principalmente se o alimento não for aquecido novamente antes de ser consumido. É importante também não deixar itens cozidos em contato com outros crus. Isso para evitar a contaminação cruzada.

O consumo de refeições entregues em domicílio, retiradas em balcões de atendimento ou por drive-thru requer cuidados extras. Recomenda-se optar por empresas de confiança e fazer a encomenda diretamente, por telefone ou aplicativos, evitando a interferência de intermediários desconhecidos.

Sempre que possível, opte por embalagens de papelão. Afinal, acredita-se que o vírus resiste por menos tempo em papel do que em plástico ou alumínio. E faça a desinfecção das embalagens antes de abri-las, com água e sabão ou álcool em gel. E, antes, durante e após uma pandemia, não consuma produtos com embalagem violada.

Os pesquisadores preconizam ainda evitar o contato pessoal com o entregador das refeições. O pagamento deve ser preferencialmente feito remotamente, por aplicativo. Se manusear dinheiro ou uma máquina de cartão de crédito, higienize as mãos antes de mexer na comida.

Ao comprar produtos alimentícios, limpe todas as embalagens e superfícies antes de guardá-los na geladeira ou na despensa e lave muito bem as mãos ao terminar. Mais informações estão disponíveis nos sites www.usp.br/forc e www.alimentossemmitos.com.br.

*Este conteúdo foi publicado originalmente pela Agência Fapesp.

Veja também

  • MedicinaVitamina D para evitar o novo coronavírus: faz sentido?6 abr 2020 – 18h04
  • MedicinaO que fazer em caso de suspeita de coronavírus?30 mar 2020 – 17h03
  • Veja.com.brSexo seguro: o que é bom você saber em tempos de quarentena

Source link

The post Medidas simples ajudam a evitar que o coronavírus contamine alimentos appeared first on Meio e Negócio.



Source link

Dia Mundial da Saúde

No dia 7 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde. É claro que, com o mundo mais colapsado do que nunca, falar sobre saúde nunca foi tão importante.

O medo da pandemia tem comovido o planeta e muitas pessoas procuram dicas para aumentar a imunidade. Hoje selecionamos algumas dicas básicas que podem ser feitas unindo alimentação a exercícios físicos. 

– Tome sol. O sol é responsável por cerca de 80% da vitamina D que nosso corpo precisa. 15 a 20 minutos de sol por dia são essenciais para se manter saudável.

– Vegetais verde-escuros ajudam na formação de glóbulos brancos, que são responsáveis pela defesa do organismo. Invista em couve, espinafre e brócolis. 

– Durma bem e se exercite. Pode até parecer besteira, mas nada mais efetivo em se manter saudável do que uma noite bem dormida atrelada a uma boa atividade física. É batata!!!!

Fonte: Minha Vida

Source link

The post Dia Mundial da Saúde appeared first on Meio e Negócio.



Source link

Messenger icon
Send message via your Messenger App