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Top of Wellness 2019: as marcas de bem-estar preferidas dos brasileiros

Quais as marcas mais prestigiadas pelos brasileiros quando o assunto é buscar e manter uma vida saudável? As respostas a essa pergunta são a base da premiação Top of Wellness, conduzida por SAÚDE, BOA FORMA e BEBÊ.COM.BR, todos veículos da Editora Abril. Os vencedores vêm a público após um levantamento conduzido pela área de Inteligência de Mercado do grupo envolvendo 1 541 brasileiros, sendo 70% mulheres, de todas as regiões do país.

Por meio de um questionário online, as pessoas indicaram suas preferências em 19 categorias — de hospital a academia, passando por higiene e alimentação. Em comum, as empresas campeãs se mostram engajadas em atender a um desejo de saudabilidade que não para de crescer entre os brasileiros.

Conheça, a seguir, as realizações e os planos dos ganhadores de 2019. E aproveite para descobrir também as grandes tendências no universo do bem-estar. No mais, se quiser ver os vencedores da edição de 2018, é só clicar aqui.

Hospital – Hospital Israelita Albert Einstein

Oferecer orientações médicas de primeira a distância é uma das competências reconhecidas do hospital paulistano. Assim como o uso de recursos digitais para uma conversa mais próxima com o paciente. Um exemplo é o aplicativo Meu Einstein, que permite agendar consultas e exames e monitorar dados de saúde de pessoas em tratamento.

Também fazem parte dessa história de 64 anos iniciativas como o programa de Paraisópolis, criado em 1997 para atender crianças nessa comunidade carente de São Paulo. “Nosso objetivo é levar uma gota de Einstein a cada brasileiro, proporcionando uma vida mais saudável a todos”, resume Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

Centro de Exames – Fleury

Desde sua fundação, em 1926, o centro de diagnósticos baseia seus serviços em excelência médica, acolhimento ao paciente e inovação. “Neste ano, criamos o Fleury Kids, cuja ambientação conta com a Turma da Coragem, que tem como missão cuidar da saúde dos pequenos”, exemplifica a médica Jeane Tsutsui, diretora executiva de Negócios do Fleury.

Também em 2019, o grupo expandiu sua atuação com a inauguração do Fleury Day Clinic, para realização de cirurgias ortopédicas de baixa complexidade, e o centro de infusões de remédios imunobiológicos. “E, com a aquisição da SantéCorp, vamos operar em gestão de saúde corporativa, promovendo bem-estar aos colaboradores das empresas”, destaca Jeane.

Farmacêutica – Medley

Pioneira em remédios genéricos no país, desde 2009 a Medley integra o grupo francês Sanofi. Para promover a conscientização da população sobre saúde, a farmacêutica recorre a plataformas digitais, disseminando conhecimento numa linguagem simples e acessível. “O foco deste ano é despertar empatia em torno de quem sofre de depressão”, conta Joana Adissi, diretora-geral da Medley. “Trata-se da campanha Pode Contar, cujo site reúne informações sobre a doença, tanto para quem precisa de ajuda quanto para quem está disposto a ajudar.”

Em outra ação de autocuidado, a Blitz do Bem-Estar disponibiliza balanças que medem peso, altura e IMC em farmácias de cidades das regiões Sul e Sudeste.

Farmácia – Drogasil

O ano de 2011 marcou o início de uma nova etapa para a tradicional drogaria brasileira: a fusão que deu origem à rede RD — Raia Drogasil. Com 1 917 lojas, distribuídas em 22 estados, a RD virou a número 1 do setor e definiu sua marca corporativa com o lema “Gente, saúde e bem-estar”. Internamente, estabeleceu comitê voltado à eficiência energética e otimização de rotas de transporte em busca de redução de impactos ambientais de sua operação.

Em outra frente, intensificou o lançamento de produtos próprios, entre eles os de uma linha vegana, a Vegan by Needs. São xampus, sabonetes e hidratantes livres de alergênicos, parabenos, silicone e sulfatos — tudo devidamente embalado em frascos biodegradáveis.

Plano de Saúde – Unimed

A Unimed reúne 344 cooperativas que atendem cerca de 18 milhões de beneficiários no país. “Atualmente, nosso carro-chefe em promover ações voltadas à saúde é o Movimento Mude1Hábito”, relata o médico Darival Bringel de Olinda, diretor de Desenvolvimento de Mercado da Unimed do Brasil.

Seguindo os pilares equilíbrio, movimento e alimentação, a empresa cria iniciativas que vão de estímulo à leitura e conscientização sobre a importância da dedicação de mais tempo à família a destinação correta do lixo, além de incentivo a trocas saudáveis na alimentação. “Sermos reconhecidos mais uma vez pelos leitores dos títulos da Abril mostra que estamos no caminho certo”, avalia Olinda.

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Higiene Bucal – Colgate

Vencedora pela segunda vez do Top of Wellness, a marca compõe os kits de higiene bucal dos brasileiros há mais de 90 anos. Para se manter em destaque, está atenta a uma geração cada vez mais ligada na importância de uma boca saudável para um corpo igualmente saudável — e adepta de soluções mais naturais.

“Foi assim que chegamos, por exemplo, à linha Colgate Naturals Extracts, baseada em ingredientes como eucalipto e gengibre e direcionada a quem se preocupa com a sustentabilidade”, conta Patrícia Bella Costa, diretora de Relações Profissionais da Colgate do Brasil. Em seu país de origem, a multinacional americana deu mais um passo em prol do planeta: este ano lançou o tubo de pasta 100% reciclável.

Higiene Íntima – Dermacyd

Foi com investimentos em pesquisa que a Dermacyd, há mais de 30 anos, jogou luzes sobre a relevância de cuidar adequadamente da higiene íntima. Nessa trajetória, desenvolveu sabonetes com substâncias como o ácido láctico, que equilibra o pH da região genital, e o prebiótico bioecolia, que estende essa proteção por 24 horas.

“Entendemos bem a rotina da mulher e, em 2019, estreitamos a comunicação com as consumidoras”, revela Andressa Loss, gerente de Marketing de Consumer HealthCare da Sanofi, dona da marca. “Com a campanha The Shower, mostramos com bom humor que somos parceiros até em momentos como o de um banho interrompido pelo filho ou apressado por causa de uma reunião no trabalho”, exemplifica.

Banho e Higiene Infantil – Johnson & Johnson

Os papais consumidores dão cada vez mais preferência a produtos naturais ou com menos química na fórmula. E isso ajuda a explicar o sucesso mantido pela linha de cuidados infantis da Johnson & Johnson. Há mais de 100 anos, a marca prega a busca de itens mais puros e suaves para o banho e a higiene dos pequenos.

Avanços recentes permitiram inclusive que boa parte de seu portfólio conte com 50% a menos de ingredientes — isso inclui a eliminação de corantes e conservantes, entre outros aditivos. A empresa atesta que mais de 90% do que vai em seus xampus, sabonetes e loções hidratantes hoje tem origem natural. E todo lançamento é embasado em muita ciência: a marca permanece líder mundial em pesquisas sobre a pele do bebê.

Cuidados com a Pele – La Roche-Posay

Foi em 1925 que nasceu a companhia com o nome da cidade francesa de águas termais ricas em selênio e com propriedades benéficas para a pele. Seguiram-se décadas de investimentos com o objetivo de se manter na vanguarda em dermocosméticos, sobretudo a partir de 1989, quando passou a fazer parte da L’Oréal e a contar com a estrutura voltada a estudos científicos do grupo francês.

No Brasil, a marca aportou em 2000, desenvolvendo no país boa parte de seus produtos, que englobam de cuidados diários e prevenção dos sinais da idade a tratamentos específicos para peles sensíveis. É na conhecida parceria com os dermatologistas que a La Roche-Posay sedimenta o elo entre beleza e saúde.

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Cuidados com o Cabelo – L’Oreal

As brasileiras costumam levar bem a sério a escolha de xampus, condicionadores e cremes para pentear. Elaborar produtos para atender à nossa diversidade de fios é um desafio que a L’Oréal encara há 60 anos, quando chegou ao Brasil com o lançamento de uma tintura capilar, a Imédia Creme. Em 2000, por exemplo, criou a primeira linha específica para cacheados, a Elseve Hydra-Max.

Para elaborar formulações que contemplem nossa complexidade étnica, em 2017 a empresa abriu no Rio de Janeiro seu Centro de Pesquisa & Inovação. Em 2019, uma das apostas foi a reformulação da linha Elseve Reparação Total 5, para combater danos como quebra, ressecamento, opacidade, rigidez e pontas duplas.

Clínica de Estética e Spa – Espaço Laser

Com mais de 500 lojas espalhadas pelo Brasil, a marca tem como lema democratizar a depilação a laser e elevar a autoestima das pessoas. “Ter pelos hoje é uma escolha, e os clientes que optam por não tê-los agora podem fazer isso com mais economia, sustentabilidade e de forma definitiva em nossos espaços”, afirma Paulo Morais, coCEO da empresa, que recebe o troféu pela segunda vez e não tem intenção de parar de inovar.

“Renovamos nosso conceito de loja, agora mais moderna e convidativa, lançamos um e-commerce, onde os clientes podem comprar a qualquer momento e em qualquer lugar, e, em 2020, nosso plano é incluir uma linha de cosméticos sustentáveis”, relata o executivo.

Protetor Solar – Sundown

Até 1984 era bem difícil escapar de sentir a pele arder depois de um tempo na praia ou na piscina. A partir desse ano, com a introdução dos produtos Sundown, os brasileiros passaram a se familiarizar com os termos raios ultravioleta (UVA e UVB) e fator de proteção solar (FPS), presentes nas embalagens. Com o pioneirismo veio também o compromisso de esclarecer a população sobre os perigos da exposição ao sol sem a defesa dos cremes, especialmente num país ensolarado de janeiro a janeiro.

Veio então uma série de inovações: produtos resistentes a água e suor, protetores em spray, linha de uso diário, fórmulas específicas para os lábios e para os cabelos. Não à toa, a marca é lembrada mais uma vez no Top of Wellness.

Academia – Smart Fit

Criada em 2009, a rede de academias opera em 11 países da América Latina. No Brasil, são mais de 380 unidades. Além do preço mais acessível e a praticidade de frequentar qualquer um dos endereços, a Smart Fit bola estratégias para facilitar a vida de quem malha por lá, como o aplicativo Smart Fit Coach. “Ele permite montar treinos a partir do histórico de atividade e objetivos do aluno”, explica Pedro Thomaz Monte, coordenador de Comunicação da rede.

Já o Smart Nutri abre espaço para um diário alimentar e dá acesso a profissionais para tirar dúvidas sobre cardápios e alimentos capazes de acelerar os resultados das práticas. “Ser a marca mais lembrada no nosso segmento representa que estamos cuidando bem dos nossos alunos”, celebra Monte.

Suplemento Alimentar – Herbalife

Boa alimentação aliada a um estilo de vida saudável — eis o combo difundido pela empresa global de nutrição que fincou pé no Brasil em 1995. Para oferecer soluções nesse sentido, a Herbalife vem diversificando o portfólio. “Por mais que sejamos conhecidos pelos shakes, temos mais de 50 tipos de produtos e somos líderes no Brasil também em ômega-3 e fibras”, observa Jordan Rizetto, diretor-geral e VP da Herbalife Brasil.

Além da forma tradicional, a bebida cremosa da marca vem ganhando espaço como ingrediente-base de receitas diversas. “Dá para fazer muffins, waffles e brownies repletos de proteínas”, conta Rizetto. Tudo, continua ele, de forma a contribuir para a saciedade e para o ganho de massa magra.

Produtos Naturais – Mundo Verde

Há 30 anos no mercado de produtos naturais e em pleno processo de expansão por intermédio de franquias, a Mundo Verde há tempos deixou de atender a um nicho. “Queremos traduzir o conceito de saudabilidade em algo mais prazeroso para todo mundo”, defende Claudia Abreu, CEO da empresa. “A marca tem um papel importante na curadoria de produtos, na instrução dos clientes, nas mensagens sobre os benefícios de cada item…”, explica.

A presença nas redes sociais e o próprio e-commerce, lançado em 2019, dão subsídios para entender as preferências do consumidor e pautam o desenvolvimento de novos produtos. “O foco para o próximo ano será a experiência do cliente, inovação e sustentabilidade”, adianta Claudia.

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Alimentação Infantil – Nestlé

Bicampeã na categoria, a Nestlé reafirma sua missão de desenvolver produtos cada vez mais saudáveis. De acordo com Fernanda Syuffi, gerente de Marketing de Nutrição Infantil, a ideia central é diminuir a quantidade de açúcar, sódio e gordura dos alimentos. “Desde 2014, foram reduzidas mais de 14 mil toneladas de açúcares, mais de 5 mil toneladas de gorduras saturadas e mais de 300 toneladas de sódio”, calcula.

Não para aí: a meta traçada para 2020 é cortar 5% de açúcares e 10% de sódio nos produtos. Também atenta à demanda por um modelo de cultivo e consumo mais sustentável, a companhia lançou uma linha de papinhas orgânicas, a NaturNes, disponível em quatro sabores, todos livres de açúcar, sal e conservantes.

Bebida Saudável – Ades

Originária da Argentina, onde surgiu em 1988, a líder em bebidas vegetais na América Latina está presente por aqui desde meados dos anos 1990. Em 2016, foi incorporada à Coca-Cola Brasil, e dois anos depois se abriu à diversificação. De “alimento de soja”, seu posicionamento mudou para “alimento de semente”. Entraram em cena, então, a amêndoa e o coco.

“Queremos democratizar as bebidas vegetais e trazer sempre novidades, com lançamentos como AdeS Amêndoas com Café e AdeS Coco com Chocolate”, conta a gerente de Marketing Camila Freire. “A ideia é incentivar e propor pequenas mudanças no dia a dia visando mais qualidade de vida, começando pela nutrição e o bem-estar”, completa.

Água – Crystal

Raquel Ribeiro, gerente sênior de Hidratação da Coca-Cola, dá um panorama do que significa ser a número 1 em distribuição de água mineral no país: “Isso vem atrelado a uma grande responsabilidade, que é a de entregar hidratação de forma segura, acessível e conveniente”. Engarrafada em diferentes pontos do país, a água chega às casas do jeito que saiu da fonte — e com a composição detalhada no rótulo.

Cultivar a relação de confiança com o consumidor foi padrão também na produção da linha Crystal Sparkling. “O objetivo é oferecer novas soluções com um produto feito apenas com água gaseificada, aromas naturais, sem adição de açúcar, adoçantes ou conservantes. Acabamos de lançar o sabor manga“, revela Raquel.

Moda Fitness – Adidas

A atividade física já se tornou, para muita gente, um estilo de vida. E é de olho nesse fenômeno que a empresa nascida na Alemanha diversifica seu portfólio e sobe, pelo segundo ano consecutivo, no pódio do Top of Wellness. Hoje a Adidas oferece roupas, tênis e acessórios para diversas modalidades, assim como tem vestuário para quem quer levar o espírito esportivo ao dia a dia de estudo e trabalho.

Buscando atender às várias segmentações de consumidores, a companhia trabalha com marcas personalizadas, como Originals, Athletics, Terrex e Stella McCartney. E, ciente dos dilemas ambientais, também aposta numa linha de produtos feitos com materiais reciclados, a For the Oceans.

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Um leite feito com repolho e abacaxi que tem gosto parecido com o de vaca

Hoje cultivamos plantas para alimentar animais que, mais tarde, nos dão carne, leite e ovos. Por que não tirar os bichos dessa cadeia? Está aí a proposta da The Not Company, ou simplesmente NotCo, cujos produtos não levam nada de origem animal. A empresa, que se lançou no mercado brasileiro com uma maionese sem ovo (a NotMayo), agora apresenta um leite feito de repolho, ervilha e abacaxi.

De acordo com Giuliana Vespa, head de vendas da marca, o diferencial é a preocupação em chegar a uma experiência sensorial bem próxima daquela que se tem ao degustar o produto convencional — no caso, o leite de vaca.

“Por isso, o NotMilk não é como as bebidas vegetais comercializadas hoje”, diz. No quesito nutrição, a ideia também é se assimilar ao leite animal. A novidade chega primeiro a São Paulo e depois deve se espalhar pelo Brasil.

O autor das fórmulas inusitadas

Trata-se do Giuseppe, que é um… robô. Isso mesmo. Primeiro, ele estuda a base molecular de um alimento de origem animal. Daí procura em seu imenso banco de dados quais plantas deveriam ser usadas para obter um produto parecido em termos de sabor, textura e aroma.

As receitas são testadas e adaptadas por chefs e cientistas. Eles dão feedbacks a Giuseppe sobre possíveis enganos, aprimorando cada vez mais o programa.

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Vem mais por aí

Além do leite (tradicional e achocolatado), a NotCo também lança no mercado um sorvete. Já em 2020, Giuliana adianta que provavelmente veremos um hambúrguer e um creme de avelã.

De novo: tudo à base de plantas. O robô Giuseppe tem muito trabalho pela frente.

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Beber chá para viver mais — e melhor

Um novo estudo publicado no periódico científico da Sociedade Europeia de Cardiologia mostrou que quem bebe chá no mínimo três vezes durante a semana ganha anos extras de vida e um coração mais saudável.

Para chegar a essa conclusão, cientistas da Academia Chinesa de Ciências Médicas acompanharam 100 902 pessoas sem histórico de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e câncer. Os participantes foram classificados em dois grupos: o de consumidores habituais de chás (três ou mais vezes na semana) e não habituais (menos de três vezes na semana) ou não consumidores.

Após cerca de sete anos, os pesquisadores constataram que os fãs da bebida viviam mais. Entre quem tinha 50 anos, por exemplo, a expectativa de vida aumentava 1,26 ano em comparação às pessoas sem o hábito de degustar chás.

Além disso, a presença da bebida na rotina derrubava em 20% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. E a possibilidade de morrer também foi menor, tanto por causa de infarto ou AVC (22%) como por qualquer enfermidade (15%).

Os especialistas ainda checaram as repercussões em longo prazo. Para isso, eles esperaram oito anos e, então, analisaram um subconjunto de 14 081 voluntários. Nessa fase, os participantes foram acompanhados por mais cinco anos.

Aqueles que mantiveram o costume de tomar chá tinham 39% menos risco de sofrer doenças cardiovasculares e 56% menor probabilidade de ir a óbito por esse motivo. A possibilidade de falecer por problemas de saúde em geral baixou 29%.

De acordo com o epidemiologista Dongfeng Gu, que participou da pesquisa, os prováveis responsáveis por essa ação protetora são os polifenóis. Eles são componentes bioativos de ação antioxidante, ou seja, têm o poder de blindar nossas células.

O especialista contou que estudos anteriores já haviam indicado que os polifenóis não ficam armazenados no corpo por muito tempo. “Assim, a ingestão frequente por um período prolongado pode ser necessária para alcançar o efeito protetor”, completou Gu, em comunicado à imprensa.

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O tipo de chá faz diferença?

Na análise, o chá verde foi associado a uma possibilidade 25% menor de piripaques do coração e morte. Por outro lado, quem dava preferência ao chá preto não apresentou vantagens significativas.

Isso seria explicado pelo fato de que essa variedade passa por uma fermentação mais intensa, o que levaria os polifenóis a perderem parte de sua propriedade antioxidante. Também se especula que o costume de oferecer chá preto misturado ao leite pode neutralizar o seu efeito favorável nas funções vasculares.

No entanto, Gu lembra que o chá verde é bastante popular na região da Ásia estudada: 49% o bebiam frequentemente, enquanto apenas 8% preferiam a versão escura.

“A pequena proporção de consumidores de chá preto torna mais difícil observar associações robustas, mas nossos resultados sugerem um desfecho diferente entre os dois tipos”, aponta o epidemiologista.

Menor eficácia em mulheres

O trabalho mostrou que o líquido teve um impacto positivo nos homens, mas modesto na população feminina. Porém, isso não significa que a bebida é mais potente no sexo masculino.

A epidemiologista Xinyan Wang, líder da investigação, lembra que as mulheres mais velhas são naturalmente mais suscetíveis a problemas cardiovasculares e, no grupo avaliado, engoliam menos xícaras.

“Essas diferenças aumentaram a chance de encontrar resultados estatisticamente significativos entre os homens”, ensina a profissional.

Os autores concluem que são necessárias mais pesquisas para bater o martelo sobre os achados antes de indicar mudanças oficiais na alimentação. Mas ninguém precisar esperar para colocar na rotina uma bebida bacana como essa, certo?

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O fim da rota do frango com polenta em São Bernardo do Campo. Crise ou resistência a inovação?

Era um sucesso absoluto, casas cheias, estacionamentos abarrotados, toneladas de comida servidas diariamente e a plena certeza de que aquelas portas que recebiam milhares de clientes por mês jamais se fechariam.

A decadência da chamada rota dos restaurantes iniciou com o fechamento do São Judas, que deu sequência ao São Francisco e agora ao Florestal, colocando final em uma tradição que marcou gerações.
A desindustrialização e a crise são as culpadas por empreendedores que se recusaram a mudar processos repetidos por praticamente 70 anos, a resistência a tecnologia e o esnobe tratamento dado as tão poderosas redes sociais, ”não é necessário mudar uma coisa que sempre deu certo”, ”nunca precisamos do Facebook para colocar quase 3 mil pessoas dentro de um restaurante”, ”não importa o que dizem de nós na internet, continuamos cheios” , ”não precisamos investir em mídias digitais, muito menos em SAC, quem quiser a informação, ligue aqui! ‘.

Os tempos mudaram, os clientes mudaram, suas exigências aumentaram e a praticidade no acesso digital se tornou indispensável na hora de escolher onde comer.
Essa é com certeza uma reflexão obrigatória aos negócios que devem correr contra o tempo para evoluir junto com o consumidor em um desafio de inovar sem perder sua essência.

Encontrar esse equilíbrio tão difícil foi algo que a Churrascaria Varandão acertou em cheio, a casa que existe a quase 40 anos na cidade com uma estrutura ampla e rústica conseguiu entender as mudanças do mercado e a nova linguagem do cliente sem perder sua tradição, a churrascaria hoje conta com um serviço de atendimento digital humanizado 24h onde oferece o suporte imediato aos clientes interessados e uma dedicação especial ao pós-venda. Aos poucos a casa também inova seus ambientes sem deixar de lado a identidade original.

A verdade é que o mercado muda, o cliente muda, mas uma coisa não muda: a vontade e a necessidade de comer, então o mesmo cliente que hoje consome em seu restaurante, amanhã também sentirá fome, e a pergunta é: que lugar ele vai escolher? A inovação não é luxo, é sobrevivência.



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Alimentos que causam prisão de ventre

O primeiro passo para vencer a prisão de ventre — problema que afeta cerca de 20 a 30% da população brasileira — é buscar ajuda médica. No entanto, é bom ter em mente que hábitos de vida inadequados, especialmente a alimentação, são os responsáveis pela constipação em boa parte das vezes.

Veja abaixo os principais componentes da dieta que estão por trás de um intestino preso. Para conhecer também os alimentos que ajudam a enfrentar esse problema, clique aqui.

Arroz branco

Se ele ocupar grande parte do prato, talvez o intestino se ressinta. “O arroz branco é pobre em fibras. Assim, ao ser consumido sozinho, é aproveitado praticamente em sua totalidade”, explica Ana Luísa Faller, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E, se não gerar resíduos, o alimento não colabora para a formação do bolo fecal. De acordo com a especialista, isso é essencial para estimular o intestino. Melhor, então, optar pela versão integral.

“Mas as fibras podem vir de outros alimentos presentes na mesma refeição”, pondera Maria Tereza Beling, nutricionista que atende em consultório em Belo Horizonte e no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Daí a importância de recrutar leguminosas (como feijão), verduras e legumes no prato. Até sementes caem bem misturadas ao arroz.

Itens ricos em farinha refinada

Sabe o pãozinho branco do café da manhã, o macarrão do almoço e os biscoitos do lanche? Eles ajudam a trazer bastante farinha refinada para a rotina. O gastro e cirurgião Rodrigo Surjan, do Hospital 9 de Julho, na capital paulista, afirma que o ingrediente prejudica os movimentos intestinais e o fluxo da comida pelo órgão.

“Escolher alimentos desse tipo ainda leva à diminuição do consumo de opções mais saudáveis e ricas em fibras”, completa. Para driblar possíveis atravancos, o primeiro passo é preferir receitas com farinha integral e, claro, distribuir fontes fibrosas ao longo do dia.

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Carne vermelha

Já notou como muita gente reclama de morosidade intestinal após um churrasco? “A carne vermelha tem uma digestão mais lenta quando comparada às demais”, explica Fabiana Aparecida Rasteiro, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Fora isso, sua colega Andrea Esquivel, do Centro de Diagnóstico em Gastroenterologia, também na capital paulista, informa que, por ser pobre em fibras, o alimento é quase todo absorvido. “Assim, não gera volume fecal”, raciocina.

Além de evitar abusos, o recado é associar o bife a uma porção caprichada de salada. Não despreze o vinagrete.

Batata-inglesa sem casca

Se ela estiver cozida ou em formato de purê, atenção — ainda mais se for colocá-la ao lado do arroz branco e da carne vermelha. Aí é balde de água fria no pobre intestino. É que, de novo, não tem matéria-prima suficiente para fabricar as fezes — culpa do miserê de fibras. E, se o cocô não se forma direito, o órgão não tem nadica para empurrar adiante.

Andrea recomenda priorizar a batata rústica, feita com casca e no forno. Outra sugestão é botar couve, brócolis e outros vegetais na refeição. Só não precisa ser radical. “Em uma dieta equilibrada, não há nenhuma indicação de retirar a batata do dia a dia”, frisa Maria Tereza.

Refris e refrescos

Hidratação é palavra de ordem para quem quer ter fezes bem formadas e que saiam do corpo sem esforço descomunal. Só que não adianta se entupir de refrigerantes e bebidas artificiais como néctares de frutas e refrescos. Eles são isentos de fibras e, para piorar, carregam elementos críticos à saúde, a exemplo de açúcar.

“Os refrigerantes ainda dão gases e distendem o estômago e o intestino”, ressalta Barbuti. “Eles não servem para nada. Só engordam”, afirma.

Aliás, o médico aproveita para desfazer um mito: o de que bebidas à base de cola são bacanas durante uma crise de diarreia. “Na verdade, pode até piorar o quadro”, comenta. Para a médica Elaine Moreira, da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), compensa muito mais apostar na água de coco, que devolve ao organismo os minerais eliminados com as fezes.

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Quando a constipação é sintoma

Na maioria das vezes, a prisão de ventre é de causa primária — isto é, está ligada ao estilo de vida. Mas vale confirmar com o médico. “Já recebi paciente com queixa de constipação e, ao investigar, encontrei um câncer”, conta a médica Elaine, da FBG.

Hipotireoidismo e distúrbios neurológicos são exemplos de outras doenças capazes de se manifestar por meio do intestino preguiçoso. “Alguns remédios, como antidepressivos e anti-hipertensivos, também podem levar à constipação”, nota o gastroenterologista Sergio Alexandre Liblik, professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

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Quais são os benefícios do amaranto e da quinua?

O empate nas informações nutricionais no fim deste texto não poderia ser mais apropriado. “O amaranto e a quinua são muito parecidos. Oferecem praticamente as mesmas vantagens à saúde”, relata a nutricionista clínica Andréa Farah, de São Paulo.

Para ela, o que não pode passar batido são as doses expressivas de fósforo e magnésio. Enquanto o primeiro mineral atua no fortalecimento dos ossos, o segundo evita problemas de contração muscular.

Ambas as sementes ainda são belas fontes de proteína e fibras. Mas o amaranto fica na frente quando o foco é o conteúdo de cálcio, mineral caro ao esqueleto. Segundo Andréa, essa característica é importante sobretudo para quem não consome alimentos de origem animal, como leite e afins.

Quem quiser tirar proveito pode saboreá-lo cru ou cozido — na salada, substituindo o arroz com feijão ou em frutas e iogurtes. Já a quinua deve ser levemente cozida e também cai bem na salada e no lugar do arroz ou do trigo na receita de tabule. Vale a pena experimentar.

Compare agora os nutrientes de cada uma dessas sementes:

Energia

Quinua: 88 cal

Amaranto: 91 cal

Fibras

Quinua: 1,7 g

Amaranto: 1,6 g

Proteínas

Quinua: 3,5 g

Amaranto: 3,3 g

Cálcio

Amaranto: 39 mg

Quinua: 11 mg

Magnésio

Amaranto: 62 mg

Quinua: 49 mg

Fósforo

Amaranto: 139 mg

Quinua: 114 mg

(Os valores se referem a 25 gramas do alimento, o correspondente a uma colher de sopa cheia)

Placar SAÚDE

Quinua 3 x 3 Amaranto

Fonte: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos da Universidade de São Paulo

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