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Vitamina de maçã ajuda a emagrecer e controlar colesterol

Consumir uma boa dose de nutrientes saudáveis é a chave para melhorar o ânimo. Tomar vitaminas que contenham estes elementos é uma boa pedida para ter energia logo cedo.

A banana é uma fruta bem simples de ter acesso e pode fornecer diversos benefícios para a saúde. O mirtilo é um ingrediente que adiciona boas quantidades de antioxidantes à bebida. Já , o pepino é um aliado para limpar o corpo porque contém muita água

Lembre-se que você deve consultar um nutricionista para elaborar um plano alimentar de acordo com os seus objetivos.

VITAMINA DE MAÇÃ EMAGRECE E CONTROLA COLESTEROL

Ingredientes

  • Duas maçãs
  • Meia xícara de mirtilos ou blueberries
  • Um pepino
  • 500ml de água

Preparação: bata tudo com meio litro de água, preferivelmente sem açúcar. Beba em seguida.

FONTE: Metro Jornal



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Confira três receitas saudáveis que podem ajudar a prevenir o câncer de mama

Outubro Rosa, é o mês de prevenção ao câncer de mama. Neste período, diversas ações são realizadas para conscientizar à população sobre a importância da adoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e a pratica regular de atividades físicas. O mês também alerta sobre a importância dos exames e consultas médicas para prevenir e, consequentemente, diminuir o número de casos da doença.

Quem se engajou na causa de conscientizar as mulheres sobre a importância de prevenir o câncer de mama, é a especialista em nutrição Gabi Lodewijks. Ela criou receitas com ingredientes que têm potencial para combater a doença. A especialista se baseou em estudos científicos, que apontam que os alimentos podem atuar na prevenção do câncer de mama.

Gabi Lodewijks é idealizadora de um movimento feminino na Holanda chamado Vida Saudável, que influencia milhares de mulheres em todo o mundo, através da internet, a terem mais qualidade de vida através de hábitos saudáveis.

Alimentos do bem 

Frutas Vermelhas

“Frutas vermelhas contêm fitonutrientes anti-cancerígenos, chamados antocianinas, que retardam o crescimento de células malignas e evitam a formação de novos vasos sanguíneos, que podem alimentar um tumor”, destacou.

Cenoura

“Uma pesquisa da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos, mostrou que a cenoura contém também substâncias como o beta caroteno, que protege o DNA contra a oxidação, evitando a formação de radicais livres”, lembra a nutricionista.

Clara de ovos

Segundo Gabi Lodewijks  o ovo é rico em colina, que é associado a 24% de redução de câncer de mama de acordo com estudos feitos com mais de 3 mil mulheres.

Beterraba

A nutricionista lembra que a presença da betacianina (pigmento vermelho) na beterraba inibe o desenvolvimento metabólico das células cancerígenas, tendo papel relevante na prevenção do câncer de mama.

Receitas para o Outubro Rosa 

Foto: Reprodução / MF Press Global

Gelatina de claras

1 pacotinho de gelatina sem sabor
10 morangos
3 claras de ovo
Essência de baunilha ou whey protein

Modo de preparo: Em uma panela coloque os morangos para cozinhar e deixe em fogo baixo até que se desmanchem. Retire os pedacinhos de morango, adicione a gelatina à água fervente e mexa sem parar. Em seguida, adicione as três claras batidas e mexa por dois minutos. Coloque em forminhas de silicone e deixe por algumas horas na geladeira.

Foto: Divulgação
scoop de whey- medidor. 

Sorvete de banana com morango

1 scoop de whey protein
1 banana em rodelas
6 morangos cortados
1 colher de sopa de iogurte natural
Lascas de amêndoas (opcional)

Modo de Preparo: Coloque 1 banana cortada em rodelas e alguns morangos cortados para congelar por 2 horas. Retire do freezer e deixe-os descongelar por alguns minutinhos. Bata no mixer com 1 scoop de whey (scoop é o medidor do suplemento) a seu gosto e se preferir adicione 1 colher de sopa de iogurte natural para facilitar na hora de bater. Decore com lasquinhas de amêndoas se preferir.

Foto: Reprodução / MF Press Global

Sopa de beterraba

4 beterrabas
Meia batata doce
2 cenouras
Muçarela cortada em pedacinhos
Ervas e especiarias a gosto

Modo de Preparo: Cozinhar os legumes até ficarem bem macios e depois bater no liquidificador. Servir em prato fundo adicionando os pedacinhos de muçarela.

>> Pode adicionar chia por cima e também basílico (planta aromática), que fica uma delícia, segundo a especialista em nutrição.

FONTE: Folha Vitória



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Cozinhar com banha de porco: conheça os benefícios

Você deve saber que, antigamente, era comum cozinhar com banha de porco. Nos dias de hoje, estamos mais acostumados a usar óleos vegetais, margarina e manteiga para fazer as receitas. As gorduras animais, como a banha e a manteiga, são sólidas à temperatura ambiente e os óleos são líquidos, extraídos de forma mecânica ou química do milho, algodão, soja, girassol e outros.

Benefícios da banha de porco

Essa gordura resiste bem às altas temperaturas sem liberar componentes tóxicos. Ela tem gorduras boas e o seu consumo moderado não aumenta os níveis de colesterol ruim no sangue (LDL). Ela é composta de gordura saturada, monoinsaturada e poli-insaturada. Ela também contém vitamina A, vitaminas do complexo B e betaína. A vitamina A é importante para os olhos, ajuda na formação de colágeno e também é necessária para a renovação das células. As vitaminas do complexo B regulam a produção de energia do nosso organismo, são boas para a pele, cabelo e intestino e também ajudam a fortalecer a imunidade. Já a betaína é um composto químico relacionada à redução de componentes que causam doenças do coração e osteoporose.

Banha de porco
Banha de porco

Foto: Shutterstock / TudoGostoso

Como utilizar a banha de porco

Você pode utilizar a banha para fazer qualquer receita: refogados, assados, caldos, frituras, sopas e molhos. Ela não modifica o sabor da comida e, quando a utilizamos para fritar, deixa os alimentos bem crocantes e sequinhos. Experimente utilizar essa gordura animal nas suas preparações culinárias! Lembrando sempre que o segredo está na moderação, ok? A banha de porco deve ser incluída numa alimentação equilibrada e, se você tiver qualquer dúvida sobre a sua dieta, procure um nutricionista ou médico especializado!

Confira no TudoGostoso algumas receitas com a banha de porco: pastel de frango com catupiri, virado de feijão, costelinha de porco especial, feijão preto tradicional e empadinhas.

Empadinha de camarão feita com banha de porco
Empadinha de camarão feita com banha de porco

Foto: Shutterstock / TudoGostoso

FONTE: TERRA



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Receitas para o Halloween

Todo dia 31 de outubro é comemorado o Halloween, também conhecido como o Dia das Bruxas, no Brasil. Na data é comum ver crianças fantasiadas e decorações em casas no mundo todo. É uma verdadeira festa!

Se você vai organizar uma festinha na sua casa ou no seu condomínio, a decoração de Halloween também pode ir para a sua mesa! Confira agora receitas e dicas incríveis para deixar o seu Dia das Bruxas ainda mais delicioso e divertido.

DEDOS QUENTES

Receita simples, assustadora e PERFEITA para a data! Confira os ingredientes: 

  • Salsichas mini;
  • Pão de cachorro-quente mini;
  • Ketchup;
  • Faca para raspar e decorar.

Modo de preparo:

Prepare as salsichas em água quente. Corte o pão e coloque o ketchup. Decore as salsichas com a faca, desenhando as linhas dos dedos e raspando o lugar onde ficaria a unha. Coloque a salsicha no pão e decore com ketchup. Assustador!

FANTASMAS DE SUSPIRO

Esses fantasminhas de suspiro são uma delícia e muito simples de fazer!

Ingredientes: 

  • 5 claras;
  • 4 xícaras de açúcar;
  • 1 limão.

Modo de preparo:

  • Faça a neve com as claras até ficar bem consistente;
  • Na batedeira, acrescente o açúcar aos poucos;
  • Coloque em uma refratária e armazene;
  • Rale a casca do limão, formando as raspas. Coloque-as por cima da neve;
  • Leve ao forno a 100 °C;
  • Espere 10 minutos. Se o suspiro não crescer, aumente para 15 minutos.
  • Faça os formatos de fantasma e decore com brigadeiro ou chocolate derretido, fazendo as carinhas.

MÚMIAS DE SALSICHA

Esses enroladinhos de salsicha mais parecem pequenas múmias. Ficam uma delícia e são fáceis de fazer! Se ligue nos ingredientes:

  • Salsicha;
  • Massa fresca em rolo para pastel;
  • 1 gema;
  • Mostarda;
  • Ketchup.

Modo de preparo:

  • Lave bem as salsichas;
  • Corte a massa fresca em tirinhas finas;
  • Enrole de forma irregular cada salsicha com as tirinhas de massa. Atente-se para deixar um espaço onde fará os olhos das múmias;
  • Em uma assadeira untada, disponha os enroladinhos com uma pequena distância para não grudarem;
  • Pincele a gema em cada enroladinho e deixe no forno preaquecido até dourar;
  • Retire do forno e use a mostarda e o ketchup para decorar. Você pode desenhar teias de aranhas no prato antes de dispor os enroladinhos, ou mesmo fazer os olhos com a mostarda. Você pode encontrar formas de fazer olhos mais “reais”. O limite é a sua imaginação.

 

Fonte: Tudogostoso, Gazetadopovo, Revistacasaejardim.

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Como a alimentação pode ajudar no aumento de massa muscular

O exercício de força, popularmente conhecido como musculação, é um dos principais tipos para promover ganho de massa muscular. E uma alimentação adequada pode potencializar seus efeitos. Entretanto, é importante ressaltar que o exercício deve ser muito bem executado para que a dieta de fato repercuta no aumento do volume dos músculos.

O principal nutriente que ajudará nesse processo é a proteína. Atualmente, indica-se o consumo de 1,2 a 2,2 gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia. Uma pessoa que iniciou a musculação há pouco tempo pode ingerir uma quantidade próxima ao valor mínimo dessa recomendação. Já indivíduos que treinam há alguns meses devem ingerir entre 1,6 e 2,2 gramas por quilo de peso ao dia.

Para atingir a meta, boas fontes proteicas devem ser ingeridas ao longo do dia, como leites, carnes, ovos, soja, entre outros. Aliás, é totalmente possível alcançar a quantidade ideal por meio da dieta. Os suplementos proteicos podem ser utilizados apenas para complementar a proteína que estiver faltando na alimentação.

Mas, antes de usar um suplemento, é essencial realizar uma consulta com um nutricionista, pois esse profissional é capacitado para contabilizar a quantidade do nutriente já ingerida com a dieta. Só assim dá para saber se faz sentido recorrer a um suplemento – e qual a dose exata necessária.

Tem que comer proteína logo após o exercício?

É comum vermos algumas pessoas levando a sua proteína em pó nas academias para tomar após o exercício (desesperadamente). Mas será que isso é realmente fundamental?

Recentemente, nosso grupo de pesquisa publicou um estudo no qual avaliamos o efeito da ingestão proteica imediatamente depois do exercício no ganho de massa magra em mulheres na pós-menopausa. Uma parte delas consumiu 30 gramas do nutriente logo após o exercício, enquanto a outra parcela realizou o consumo aproximadamente três horas depois o término do treino.

Observamos, então, que o momento da ingestão de proteína não teve impacto no ganho de massa magra promovido pela musculação. Outros estudos mostraram o mesmo resultado em outras populações, como indivíduos jovens. Portanto, é possível ir embora da academia, tomar um banho e almoçar ou jantar tranquilamente – com uma fonte de proteína no prato.

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Suplemento proteico: em qual apostar?

Os estudos têm demonstrado que, se o consumo diário de proteínas está adequado, a fonte do nutriente não parece influenciar no ganho de massa muscular. Por exemplo: quando se comparou a ingestão de whey (a proteína do soro do leite) com bcaaa da soja após o exercício, notou-se que o ganho de massa muscular tende a ser o mesmo.

Portanto, o suplemento deve ser escolhido pelo custo/benefício: isso inclui uma relação entre preço, quantidade de proteína no produto e preferência pelo sabor. Reforço: é crucial que essa escolha seja realizada junto a um nutricionista.

Produtos sem respaldo científico

É comum o consumo de outros tipos de suplementos (não só os de proteína) por praticantes de musculação. Entretanto, a ciência tem revelado que a maioria não favorece o ganho de massa muscular.

Um dos itens mais consumidos é o BCAA (sigla em inglês de “aminoácidos de cadeia ramificada”), que contém leucina, isoleucina e valina. Estudos (de qualidade) não apresentaram, até então, efeito dos BCAAs no ganho de massa muscular.

Outra opção muito popular entre praticantes de musculação é a glutamina, frequentemente recomendada pelos vendedores das lojas de suplementos. No momento da venda, alega-se que ela é capaz de promover melhor recuperação muscular e benefícios para a imunidade. Entretanto, os estudos bem conduzidos não associam a substância à hipertrofia muscular, à recuperação dos músculos nem à melhora do sistema imune em praticantes de musculação.

Portanto, não rasgue seu dinheiro com BCAA e glutamina. A verdade é que diversos outros suplementos poderiam ser citados devido à ausência de efeitos, mas esse tópico ficaria extremamente extenso. Mais um motivo, portanto, para consultar um nutricionista antes de comprar esses produtos.

Preocupe-se em consumir quantidades adequadas de proteína ao longo do dia. Isso, sim, ajudará de verdade no ganho de massa muscular.

*Erick P. de Oliveira é nutricionista, professor adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, e membro da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

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Por mais clareza nos rótulos dos alimentos

Muito se mudou no horizonte da alimentação e da busca por informação, mas ainda não temos muito o que comemorar. Pelo contrário, percebemos, a cada dia, que a obesidade infantil está crescendo no mundo todo, e no Brasil não é diferente.

Um dos fatores que comprovadamente contribui com esse quadro é a falta de informações adequadas para o consumidor nas embalagens dos alimentos, alertando para a existência de nutrientes prejudiciais à saúde nos rótulos.

Para promover mudanças na rotulagem nutricional frontal de alimentos no país, está em andamento, desde o dia 23 de setembro, uma consulta pública aberta pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em que todos os cidadãos podem opinar sobre qual é o modelo de rotulagem mais adequado.

Já está comprovado cientificamente que o atual modelo de rótulos de alimentos é difícil de ler, tem forte apelo publicitário e não informa claramente o que o consumidor precisa saber para fazer uma escolha alimentar saudável. Nesse sentido, o modelo mais adequado é o proposto pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Nele, nutrientes críticos que aparecem em excesso são informados em triângulos, simbolizando a noção de advertência de forma mais clara para os consumidores.

A efetividade desse modelo para a escolha de alimentos mais saudáveis foi avaliada pelo instituto por meio de um estudo realizado em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) e a Universidade Federal do Paraná. Os resultados foram publicados em periódicos de saúde e apresentados à Anvisa como parte do processo de aprimoramento da rotulagem nutricional no Brasil.

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Por meio de um estudo online realizado com 1 607 brasileiros e brasileiras, entre agosto e outubro de 2017, os participantes foram questionados sobre quais produtos apresentaram nutrientes acima do recomendado para uma alimentação saudável. O número de acertos foi de 75,7% para as embalagens com as advertências em formato de triângulo, enquanto apenas 35,4% responderam corretamente para as embalagens com o modelo de semáforo, proposto pela indústria de alimentos.

A sinalização com triângulos se contrapõe ao modelo proposto pela Anvisa, que defende a inclusão de uma lupa na parte da frente dos rótulos dos alimentos embalados alertando para o eventual excesso de açúcares adicionados, gorduras ou sódio. Além de não criar uma advertência ao consumidor, o Idec acredita que o modelo proposto pela agência pode confundi-lo.

Já o modelo de triângulos traz informações mais claras que permitem ao consumidor compreender o que irá comprar e ingerir, além de apontar que, quanto mais elementos houver na embalagem, mais nutrientes críticos em excesso há no alimento.

O modelo de advertência já foi implementado com sucesso em diversos países, como Chile, Peru e Uruguai. Esse avanço em políticas públicas para promover a alimentação saudável nos países da América do Sul cresceu nos últimos anos, para tentar conter o crescimento dos índices de obesidade, diabetes e câncer que, entre outros fatores, têm origem no aumento do consumo de alimentos ultraprocessados.

Nesse contexto, a busca por uma rotulagem adequada e que contribua para promover o acesso à informação é uma das principais estratégias para combater a existência de ambientes favoráveis ao desenvolvimento da obesidade.

* Teresa Liporace é diretora executiva do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec)

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O que comer para envelhecer bem

“Para você, o que é um envelhecimento bem-sucedido?” Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, revisaram 28 estudos para entender como as pessoas com mais de 60 anos respondiam a essa questão. Das 29 definições encontradas, a maior parte se referia à ideia de não encarar limitações físicas lá na frente.

No fundo, a verdade é que ninguém quer se tornar mais vulnerável e dependente para as atividades básicas do dia a dia. “Para um bom envelhecimento, nosso grande objetivo é de fato manter a capacidade funcional do indivíduo”, resume o geriatra Fábio Campos Leonel, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Durante o último Ganepão, um dos maiores congressos de nutrição da América Latina, ocorrido em junho na capital paulista, o especialista frisou que não adianta só conquistarmos anos extras de vida — algo que o avanço da tecnologia e da medicina vem nos proporcionando. “O mais importante é que eles sejam aproveitados com qualidade”, enfatiza.

Embora as informações contidas no DNA sejam importantes para definir se alguém chegará inteirão aos 100 anos, elas não seguram a bronca sozinhas. “Se observarmos irmãos gêmeos, com a mesma genética, mas em dois tipos de ambiente e seguindo comportamentos diferentes, notaremos que cada um envelhecerá de um jeito”, descreve Leonel.

Em outras palavras, nossa rotina desde a infância diz muito sobre o tipo de idoso que seremos. E entre os hábitos mais impactantes nesse aspecto está a alimentação.

O que vai no prato na juventude e na fase adulta é essencial para assegurar a capacidade física, tão cara na maturidade. Nossa maneira de comer influencia, por exemplo, a formação das massas óssea e muscular, determinantes para envelhecer com a mobilidade preservada. “Cabe lembrar que o declínio funcional começa ainda por volta dos 30, 40 anos”, pontua o geriatra.

Também é consenso que o perfil da dieta tem tudo a ver com o surgimento (ou a prevenção) de problemas de saúde como obesidade, colesterol alto, hipertensão e diabetes. Falamos de condições que sabotam a qualidade e a expectativa de vida.

“Quando essas doenças aparecem, é maior a chance de precisar tomar um monte de remédio”, avisa a nutricionista Simone Fiebrantz Pinto, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). E o pior é que uma porção de gente nem sequer vai fazer uso dos medicamentos direito.

A geriatra Maisa Kairalla, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pondera que algumas condições são até esperadas com o tempo — artrose, osteoporose e falhas na visão entram na lista. “Mas esses quadros podem demorar mais a surgir se pensarmos no envelhecimento desde cedo. O que não pode é deixar para fazer isso depois dos 60”, reforça.

Então que tal começar com uma nova atitude à mesa? Conheça, a seguir, recomendações e ingredientes indispensáveis para uma maturidade gostosa e vigorosa.

1) Fuja das dietas radicais

Na busca pelo emagrecimento, tem gente que embarca em dietas restritivas, baseadas na eliminação de certos grupos alimentares — carboidratos e lácteos costumam ser os alvos.

“Acontece que elas levam a importantes deficiências nutricionais, principalmente de minerais e vitaminas”, ensina a nutricionista Natália Lopes, pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e conferencista no Ganepão. “Uma prova disso é que há vários relatos de queda de cabelo e unhas fracas após os períodos de dieta.”

Lá por volta dos 40, os efeitos dessa tática tendem a ser preocupantes. É que nessa fase a regeneração óssea anda mais lenta e a perda de músculos já está em marcha. A carência de nutrientes pode, então, acelerar esses processos.

“O envelhecimento bacana é aquele sem desnutrição, o que mantém a quantidade certa de gordura e músculos no corpo para a realização de atividades como o caminhar”, ressalta a nutricionista Myrian Najas, professora da Unifesp. Mesmo se for preciso perder peso, ela garante que dá para comer de tudo — basta diminuir as quantidades.

Menos calorias para viver mais tempo?

Uma linha de pesquisa defende que é possível aumentar a longevidade ao fazer uma restrição calórica relevante — veja bem, fala-se em reduzir a porção de comida, mas sem déficit de nutrientes. “Só que são necessários estudos de longo prazo para provar esse benefício”, avalia Natália.

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2) Garanta as proteínas

“Elas são fundamentais para a formação, a manutenção e a reposição de uma boa massa muscular”, resume a nutricionista Liliane Pacheco, coordenadora do Projeto de Promoção da Saúde e Envelhecimento da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Por isso, precisamos do nutriente desde que nascemos. Mas ele acaba assumindo papel-chave mesmo por volta dos 40 anos, quando os músculos começam a minguar. “E devemos manter uma reserva para, no futuro, ficarmos protegidos de doenças crônicas e quedas, muito prevalentes nos idosos”, informa Liliane.

Os alimentos de origem animal (carne, frango, peixes e ovo) são considerados as melhores fontes porque ofertam todos os aminoácidos que o corpo não fabrica. No reino vegetal dá para achar as proteínas em leguminosas como feijão, ervilha e lentilha.

Porém, Myrian avisa que os teores são menores. Por isso, caso você não coma alimentos de origem animal, vale a pena aprender as combinações mais adequadas. “Para formar músculo, o ideal é distribuir as fontes de proteína em todas as refeições”, aconselha a nutricionista especializada em gerontologia Maristela Strufaldi, de São Paulo.

Onde tem proteína

  • 1 bife de filé-mignon: 32,8 g
  • 1 ovo cozido: 5,9 g
  • 1 coxa de frango: 10,7 g
  • 1 concha de feijão-preto: 6,3 g
  • 1 colher de sopa de lentilha: 1,1 g

3) Não exagere na carne vermelha

Apesar de ela carregar proteínas valiosíssimas, além de muito ferro, o abuso pode trazer repercussões desfavoráveis. Quem viu isso de perto foi o nutricionista Jyrki Virtanen, da Universidade da Finlândia Oriental.

Em estudo, ele calculou a ingestão proteica de 2 641 homens de 42 a 60 anos e percebeu, após quase duas décadas, que quem consumia mais de 200 gramas de carne por dia — coisa de dois bifes médios — exibia um risco 23% maior de morrer durante o período do que aqueles que não passavam dos 100 gramas.

“É provável que a explicação não tenha a ver com um único fator”, interpreta. Ele cita o tipo de gordura presente no alimento — a saturada, cujo excesso aumenta o risco cardiovascular — e substâncias formadas durante o preparo. Sem falar que quem se entope de carne costuma deixar de lado os vegetais, cheios de nutrientes.

Para uma vida longa, Virtanen sugere comer bife no máximo duas vezes por semana. “Priorize outras fontes proteicas, como peixes, ovos, lácteos, leguminosas e castanhas”, orienta. Na hora de se render à carne, a dica é optar por cortes magros cozidos, assados ou grelhados.

Na velhice é diferente

Problemas digestivos e de mastigação podem deixar o idoso carente de proteínas. Aí, o certo é individualizar o consumo de carne. Em geral, recomenda-se que o bife tenha o tamanho equivalente ao da palma da mão.

4) Tome cuidado com o refrigerante

Acredite: o que vai ao copo também tem a ver com a longevidade. Para a nutricionista Cindy Leung, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, seria ótimo evitar os refrigerantes. Ela descobriu que o consumo de cerca de 600 mililitros da bebida por dia deixa uma pessoa 4,6 anos mais velha do que sua idade real — impacto similar ao do cigarro.

Para chegar a essa conclusão, Cindy avaliou os hábitos de 5 309 indivíduos de 20 a 65 anos e mediu o comprimento de seus telômeros — a extremidade dos cromossomos, os pacotes onde estão contidas as fitas de DNA. Essas estruturas protegem o material genético e, com o tempo, ficam menores mesmo. O problema é quando o encurtamento ocorre precocemente.

“Acreditamos que a associação entre o refrigerante e o envelhecimento celular passa pela resistência à ação da insulina e por uma inflamação sistêmica”, diz Cindy. Esses mesmos fatores estão atrelados a obesidade, diabetes e problemas do coração.

Quem também oferta basicamente calorias são as bebidas alcoólicas. “O exagero culmina em doenças que se agravarão na velhice”, aponta Liliane.

Tomou água?

Segundo Simone, muita gente perde a percepção da sede com a idade. E tem quem troque a água por sucos, refris e afins. Mas nada bate o líquido natural em matéria de hidratação.

“Não bebê-lo pode levar a confusão mental e infecção urinária”, cita Simone. Até a pele fica mais envelhecida. “Não adianta passar creme no rosto e esquecer de beber água.”

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5) Priorize as fontes de cálcio

A tão desejada capacidade funcional depende do binômio músculos mais ossos. E, para formar um esqueleto forte, não dá para ignorar o cálcio — maior constituinte desse tecido. Ainda mais na fase adulta, já que o pico de formação de massa óssea ocorre por volta dos 25, 30 anos. Esse momento tem que render porque lá pelos 45 anos começa uma perda gradativa mesmo.

Para chegar a essa fase com uma boa reserva, Maristela afirma que são indicados mil miligramas do mineral por dia. É possível encontrá-lo em vegetais, sobretudo os verde-escuros. Mas suas fontes primordiais são leite e derivados — itens que são jogados para escanteio em algumas dietas por causa da lactose.

Myrian esclarece que é natural, com o avançar dos anos, sentir estufamento ao consumi-los, porque há uma redução na produção da lactase, a enzima que quebra o açúcar do leite. “Mas não precisamos excluir esses produtos, só fazer ajustes”, pondera.

Para quem já partiu para as bebidas vegetais (de amêndoa, coco, arroz etc.), Simone indica priorizar as versões que são fortificadas com cálcio.

Alimentos que trazem cálcio na medida

  • Leite: 2 copos (200 ml cada um) já fornecem 500 mg do mineral.
  • Iogurte: 1 pote (170 g) oferta cerca de 250 mg de cálcio.
  • Queijo: Uma fatia e meia do minas frescal traz 280 mg.

6) Pense na qualidade das gorduras

A membrana que reveste nossas células é constituída basicamente de gordura. Logo, não dá para dispensá-la do menu. Mas há gorduras e gorduras. Mantê-las em equilíbrio é um dos segredos para se tornar um verdadeiro superlongevo.

O primeiro passo é entender que, entre os tipos poli-insaturados, há um cujo consumo anda elevado demais. É o ômega-6, fornecido pelos óleos vegetais. Por outro lado, a ingestão de ômega-3 deixa a desejar — ele é ofertado por peixes de águas frias e sementes.

Tal desbalanço torna o organismo mais suscetível a inflamações. “Não precisamos trocar um pelo outro. Para promover o equilíbrio, basta aumentar o consumo de ômega-3”, prescreve Natália.

Além de estar associada à prevenção de inúmeras doenças, essa gordura parece evitar o tal encurtamento dos telômeros.

Agora, um tipo que exige parcimônia é a gordura saturada, de carnes, lácteos e itens industrializados. Perder a linha diante dela representa maior risco de enfrentar doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares. Já a trans, ou parcialmente hidrogenada, não deve ter vez: ela sobe o colesterol ruim e faz o bom cair. Ainda está presente em alguns alimentos industrializados.

Invista no ômega-3

  • Sardinha (pode ser em lata)
  • Salmão
  • Atum
  • Semente de linhaça
  • Semente de chia

Maneire no ômega-6

  • Óleo de milho
  • Óleo de girassol
  • Óleo de soja
  • Óleo de cártamo

7) Não se esqueça da vitamina D

“Não é só de cálcio que se faz um osso”, repara Maristela. Sem vitamina D, o esqueleto padece, porque é ela que auxilia a fixação do cálcio na massa óssea. Aí, sim, o tecido fica duro na queda. A substância ainda contribui para a formação de músculos. “Não adianta dar um monte de proteínas se a vitamina D continuar baixa”, avisa Myrian.

Só que poucos alimentos são redutos do nutriente. A principal via para obtê-lo é se expondo ao sol. E, embora a gente viva em um país tropical, a deficiência da substância é notória por aqui.

Diante disso, muitas vezes a suplementação por meio de cápsulas e gotas se faz bem-vinda. Mas só compre com a indicação de um especialista. “A vitamina D é lipossolúvel, ou seja, não é eliminada pelo corpo. Por isso, tem que dosá-la e suplementar só o necessário”, recomenda Maristela.

Para adultos, o objetivo deve ser atingir pelo menos 20 nanogramas da vitamina por mililitro de sangue. Assim, a perda óssea tende a não ter impacto tão negativo. A partir dos 45 anos, estima-se que 0,5% de massa desapareça por ano. Nas mulheres, com a menopausa, o valor chega a 1%.

As fontes alimentares

  • Óleo de fígado de bacalhau
  • Salmão grelhado
  • Sardinha em lata
  • Ovo cozido
  • Shiitake cozido
  • Leite integral
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8) Consuma menos alimentos industrializados

Passamos uma considerável parte da vida adulta correndo para vencer uma rotina maluca de trabalho, trânsito e cuidados com a casa. No meio disso, alimentos ultraprocessados, fáceis de comer, nos seduzem — falamos de salgadinhos, congelados, macarrão instantâneo e companhia. Mas a rapidez pode se traduzir em menos aniversários adiante.

Uma equipe da Universidade de Navarra, na Espanha, acompanhou 19 899 adultos por 15 anos e detectou que um alto consumo desses itens (mais de quatro porções ao dia) resultava em uma probabilidade 62% maior de morrer mais precocemente por qualquer causa.

A nutricionista Erica Fernanda, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, explica que eles são ricos em gorduras, açúcar, carboidratos simples, sódio e aditivos químicos. “Além disso, têm déficit de vitaminas, minerais e fibras.” Ou seja, um balanço pra lá de nocivo.

Não por acaso, esses produtos já são acusados de patrocinar o ganho de peso e males como diabetes e doenças cardiovasculares. “Eles devem ser evitados sempre”, avalia Liliane. “Precisamos incentivar o consumo de comida de verdade, com ingredientes naturais ou minimamente processados”, orienta a nutricionista da Uerj.

Identificando um ultraprocessado

  • Leva cinco ou mais ingredientes.
  • Carrega aditivos conhecidos como cosméticos, já que têm como função alterar aroma e cor, por exemplo.
  • Reúne ingredientes que não estão disponíveis para usarmos na cozinha de casa — só aparecem na indústria.

9) Valorize o magnésio

É difícil alguém apresentar carência desse mineral, que está distribuído em uma legião de alimentos — sobretudo as oleaginosas, caso de amêndoas e castanhas. Mesmo assim, ele merece ter suas habilidades reconhecidas.

Myrian Najas acha incrível como o pouco que ingerimos dele tem participação decisiva no desenvolvimento da massa muscular. “O magnésio ainda é fundamental para a contração dos músculos”, descreve Simone.

A nutricionista da SBGG ainda lembra que o mineral, assim como a vitamina D, atua em favor da fixação do cálcio nos ossos, o que garante o fortalecimento do esqueleto. E, por falar em vitamina D, investigações recentes têm mostrado que a presença de magnésio é imprescindível para que ela atue no organismo como manda o figurino. Ao que tudo indica, o mineral participa de reações responsáveis por ativar a vitamina obtida por meio do sol.

Enquanto homens adultos precisam de 420 miligramas de magnésio por dia, o valor é de 320 para as mulheres.

Onde ele aparece

  • 30 g de amêndoas (um punhado): 66 mg
  • 30 g de linhaça (2 col. de sopa): 104 mg
  • 2 conchas de feijão-carioca: 84 mg
  • 1 unidade de banana-nanica: 39,2 mg
  • 1 copo (200 ml) de leite: 20 mg

10) Bote em ação os antioxidantes

Todo santo dia nosso corpo produz moléculas instáveis chamadas radicais livres — trata-se de um processo natural. Só que o caldo pode desandar. É que fatores como poluição, estresse e (olha ela aí!) má alimentação levam à fabricação exagerada dessas substâncias.

Moral da história: elas agridem nossas células e nos deixam a caminho de um envelhecimento precoce. Sem falar no aumento da inflamação e no perigo de encarar doenças.

Segundo a nutricionista Isabel Jereissati, do Rio de Janeiro, um dos melhores recursos para neutralizar os radicais livres é apostar em antioxidantes. “Essas substâncias estão principalmente em verduras, legumes e frutas”, relata. Ela explica que os alimentos as produzem enquanto crescem para se defender de insetos, vento, chuva…

“Ao comê-los, nós também saímos ganhando”, afirma. “Eles combatem o excesso de radicais livres e previnem o encurtamento dos telômeros”, descreve Natália. Ou seja, até os genes saem resguardados.

Para tirar proveito de diversos tipos de antioxidante, a dica é colorir o menu com os vegetais — cada tom entrega ingredientes específicos e protetores.

Não se esqueça destes cinco tons nas refeições

  • Branco: maçã, pera, couve-flor, banana
  • Roxo: uva, açaí, amora, berinjela, ameixa
  • Verde: brócolis, espinafre, couve, rúcula, alface
  • Laranja: cenoura, damasco, laranja, manga, abóbora
  • Vermelho: tomate, goiaba, melancia, pimentão, morango
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Outros lembretes importantes para envelhecer bem

Exercício é decisivo: para ser aquele idoso firme e ágil, tem que praticar atividade física ao longo da vida. “Não precisa ser exercício de alta intensidade”, avisa Paulo Farinatti, educador físico da Uerj.

Segundo o professor, o primordial é focar na regularidade. Manter-se ativo assegura, mais tarde, maior eficácia e segurança para realizar qualquer movimento — subir escadas, pegar os netos no colo ou carregar uma sacola.

O sedentarismo, por sua vez, cobra um preço alto. “Quando não damos estímulos a músculos, ossos e sistema cardiovascular, a tendência é comprometer suas funções”, alerta o expert.

Cultive os laços sociais: Tom Jobim (1927-1994) já cantava a bola em Wave, quando dizia que é impossível ser feliz sozinho. Mas, se o compositor fazia referência a uma relação amorosa, aqui cabe uma adaptação: para uma maturidade tranquila, fortaleça os vínculos também com amigos e familiares — quanto antes criar uma rede de apoio, melhor.

“No futuro, esses laços mudam toda a vida. Você percebe que está vivo”, reflete a geriatra Maisa Kairalla. Com gente por perto, o idoso passeia mais, fica motivado para fazer exercícios e mantém uma troca de ideias — tudo coopera para uma ótima saúde mental.

O poder da felicidade: na Universidade de Utah, nos Estados Unidos, cientistas analisaram 150 estudos e concluíram que, sim, se sentir feliz tem efeito real na saúde. Há até fortes suspeitas de que vivenciar o bem-estar blinde nossos genes, ampliando, assim, a expectativa de vida.

Para a geriatra Maisa Kairalla, os achados não surpreendem. Na visão dela, quem é otimista também envelhece melhor. Então, fora mirar na alimentação e nos exercícios, cuidar das emoções entra no pacote para uma bem-aventurada maturidade.

Nunca é tarde para mudar: mesmo quem já se considera idoso vai arrecadar benefícios ao revisitar certos hábitos. “Em qualquer fase da vida uma mudança de comportamento é positiva”, ressalta Maristela. Isso vale para o prato ou para a rotina de exercícios.

O educador físico Paulo Farinatti conta que, quanto mais destreinada é a pessoa, mais rápido é o ganho. Em seu laboratório de pesquisa, ele já viu idosos de 90 anos turbinarem em 200% a força das pernas em duas semanas — claro que os exercícios devem ser adaptados.

Fonte: Sergio Maeda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, regional São Paulo.

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Primeira cerveja com zero carboidratos é lançada no Brasil

Acaba de ser lançada no Brasil a marca de cerveja Don´t Worry (“não se preocupe”, em inglês), a primeira com um teor zero de carboidratos. São duas versões: Premium Pilsner e American Session IPA. A receita é do médico Eduardo Bernhardt, de Balneário Camboriú (SC), que sempre viu pacientes lamentarem o alto teor do nutriente em bebidas fermentáveis.

É que, em uma cerveja convencional, há um teor residual de carboidratos mais complexos, que as leveduras não são capazes de fermentar (ou seja, transformar em álcool) por completo. Aí eles ficam sobrando no copo.

Após vários cursos e workshops, Bernhardt desenvolveu uma fórmula em que todos esses carboidratos não-fermentáveis são convertidos em fermentáveis. “Isso significa que as leveduras conseguem usar o açúcar até ele acabar”, resume o médico. Resultado: não sobra nada na cerveja.

Ambas os tipos são considerados de baixo e médio teor alcoólico – enquanto a versão Pilsner tem 4,1% de álcool, a American Session IPA apresenta 5,2%. “Por causa disso e também da ausência de carboidratos, elas concentram metade das calorias em relação a uma cerveja convencional”, comenta o médico. Boa notícia para quem quer controlar o peso.

Segundo ele, o sabor ficou idêntico ao de uma boa cerveja caseira. Agora, o médico inventor deseja lançar mais alguns estilos da bebida, como Belgium e Sour, além do primeiro espumante zero açúcar do mundo.

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Atrativo para quem tem diabetes?

A ausência de carboidratos é citada como uma vantagem não só para quem deseja emagrecer, mas também para diabéticos, que precisam realizar um controle da glicemia. Mas a endocrinologista Adriana Martins Fernandes, do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, explica que esse só seria um ponto forte para aqueles pacientes com diabetes tipo 2 que estão acima do peso. “Nesse caso, uma dieta com redução de carboidratos pode ser benéfica”, avalia.

“Caso contrário, a quantidade recomendada desse nutriente é similar à de um indivíduo sem diabetes”, garante. Ou seja, para alguém em forma, tomar a bebida convencional não seria um pecado – desde que com moderação, claro. Em geral, fala-se em um limite diário de duas doses para homens e de uma para mulheres. Cada dose equivale a mais ou menos uma latinha.

Adriana faz outra ponderação: para pacientes que aplicam insulina, optar por uma cerveja zero carboidratos exige cautela. É que o consumo do álcool, por si só, tende a ocasionar uma queda da glicose no sangue. E sem o carboidrato em cena, há o risco de a pessoa sofrer com a hipoglicemia, que é a queda brusca de açúcar no sangue.

O pior é que os sintomas do quadro podem ser confundidos com os que de uma embriaguez leve. “Por isso, é sempre indicado fazer o controle da glicose antes e depois do consumo de álcool”, avisa a médica. E, claro, conversar com o médico para ele individualizar a ingestão desse tipo de bebida de acordo com a rotina e as condições de cada paciente. Se o diabetes estiver fora de controle, o ideal é evitar.

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Não adianta lavar vegetais com limão e vinagre: veja como higienizá-los

Você já parou para pensar no caminho que frutas, verduras e legumes percorrem até chegar à sua mesa? Eles estão expostos a todo tipo de micro-organismos e sujeiras durante o cultivo, nos locais onde ficam armazenados, no transporte e quando são manipulados por feirantes ou funcionários de supermercados e hortifrútis. A única forma de se livrar do quer que tenha contaminado esses alimentos é fazendo uma boa higienização.

O problema é que algumas pessoas preparam receitas caseiras ou seguem sugestões da internet para remover sujeiras, fungos e bactérias de vegetais e frutas. Tem gente que usa detergente, sabão, água oxigenada, tintura de iodo, carvão ativado, argila, vinagre, limão e até castanha-da-índia, embora essas substâncias não sejam recomendadas por especialistas ou pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Utilizar certos produtos químicos para desinfetar os alimentos não é uma boa ideia. “Isso pode trazer riscos à saúde porque dependendo da tipologia do produto, ele pode ser absorvido de forma mais intensa no alimento. E depois no enxague, não ser completamente liberado”, explica Juliano De Dea Lindner, professor do departamento de ciência e tecnologia de alimentos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Ou seja, as substâncias tóxicas acabam sendo ingeridas.

Por outro lado, receitas inofensivas à saúde, como as preparadas com vinagre e limão, não retiram os microrganismos. Para essa finalidade, a solução mais indicada é o hipoclorito de sódio. Primeiro os alimentos devem ser lavados em água corrente e depois mergulhados num recipiente com uma colher de sopa de hipoclorito de sódio para cada litro de água.

Após 15 minutos, é só enxaguar bem. Se você ainda assim se sentir inseguro com a limpeza, há quem repita o procedimento, deixando os vegetais e frutas de molho por mais cinco minutos.

Muita gente confunde o hipoclorito de sódio com a água sanitária e de fato ela contém esse mineral (NaClO), no entanto, o produto de limpeza pode conter outras substâncias em sua composição.

 

Cuidados além da substancia de limpeza

O hipoclorito de sódio não faz milagres se a higienização for malfeita. “É importante que a seleção das frutas e hortaliças seja feita com cuidado e atenção, descartando as partes estragadas, sujeiras, larvas e insetos”, orienta Márcia Terra, nutricionista membro da diretoria da SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição). No caso das folhas, elas precisam ser lavadas uma por uma.

E a limpeza deve ser mais caprichada nos alimentos que serão consumidos crus ou com a casca. Lembrando que é fundamental usar água potável ou tratada nesse processo.

Os cuidados também incluem o uso de uma escova de cerdas macias —exclusiva para a limpeza de frutas e vegetais — que consegue remover a terra e outras sujeiras que ficam grudadas.

Depois que os alimentos são higienizados com o hipoclorito de sódio, é necessário secá-los bem em uma centrífuga ou com o auxílio de um pano limpo. “A água pode ser um suporte com substrato para o melhor desenvolvimento de bactérias ou fungos. Por isso, o alimento precisa ser guardado com o menor volume de água possível”, afirma Lindner.

Só então eles estão prontos para serem guardados na geladeira, embalados em um saco plástico ou recipiente hermeticamente fechado. E é bom que eles não fiquem muito tempo fora dela, principalmente em dias quentes, para não estragar. Outra dica é nunca cortar frutas, legumes e verduras com a mesma faca que antes foi utilizada em carnes cruas, por exemplo, pois o utensílio pode levar microrganismos para esses alimentos e causar uma contaminação cruzada. O mesmo vale para a tábua de corte, que precisa estar lavada e seca.

Lave bem as mãos

O perigo não está apenas nas bactérias e fungos que podem estar nos alimentos que compramos. A contaminação pode vir das nossas mãos, que frequentemente tocam em celulares, torneiras, maçanetas de portas e outras superfícies e objetos onde microrganismos costumam estar presentes. Por esse motivo, a recomendação é tirar os acessórios e lavar bem as mãos antes de higienizar verduras, legumes e frutas.

Como os micróbios também podem acumular debaixo das unhas, é aconselhável mantê-las curtas. “A mão é um vetor extremamente importante de contaminação cruzada, que pode encontrar no alimento uma estrutura muito rica do ponto de vista de nutrientes para se desenvolver”, salienta Lindner. Em outras palavras, o microrganismo encontra a condição perfeita para se instalar no alimento.

Orgânicos X não orgânicos

Uma dúvida que muitas pessoas têm é se as frutas e vegetais orgânicos e não orgânicos precisam dos mesmos cuidados. “Não é porque o alimento é orgânico que ele está livre de contaminação. A contaminação pode ocorrer por diversos fatores como sujidades, insetos, larvas, lesmas ou manuseio impróprio no transporte e na comercialização”, ressalta Terra. A única diferença entre os dois é que os orgânicos não têm agrotóxicos.

Por falar nos defensivos agrícolas, a internet está cheia de receitas para eliminá-los. Mas não é bem assim. Tanto a higienização convencional à base de cloro quanto a feita com outras substâncias apenas reduzem a quantidade de inseticidas, fungicidas e herbicidas.

Uma das receitas mais famosas contra eles é o bicarbonato de sódio. Um estudo feito na Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, mostrou que maçãs lavadas por 15 minutos em uma solução de bicarbonato de sódio a 1% diluído em água (10mg/mL) ficaram praticamente livres de dois tipos de agrotóxicos. Mas os que penetraram na casca não foram removidos.

Saúde em risco

Vegetais e frutas podem conter microrganismos patógenos e deteriorantes, que são responsáveis por várias doenças transmitidas por alimentos. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), existem mais de 200 tipos de doenças como essas, sendo que a maioria são infecções causadas por bactérias, vírus e parasitas, que costumam causar náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreia, falta de apetite e febre.

O risco começa quando o alimento ainda está no campo, onde animais circulam e podem transmitir doenças, o que ocorre com uma frequência ainda maior em hortaliças que são cultivadas no quintal de casa. “Podem ser causadas diarreia, verminoses, parasitoses e toxoplasmose”, enfatiza Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto de Infectologia Emilio Ribas.

Se a pessoa que vai manusear o alimento não estiver com as mãos limpas, ela também contribui para essa contaminação. “Uma das grandes preocupações que a gente tem é com as mãos porque algumas verminoses, como a oxiuríase, podem ter passado por aí”, acrescenta o especialista. Portanto, a melhor forma de manter as doenças longe é higienizar bem as mãos e os alimentos.

 

FONTE: VivaBem



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Conheça os alimentos mais nutritivos do mundo

Todos os alimentos do mundo têm uma coisa em comum: eles existem para repor nutrientes e
a energia necessária para o nosso corpo funcionar corretamente.
Porém nem todos os alimentos têm o mesmo valor nutritivo. Enquanto alguns são deliciosos,
mas pobres em nutrientes, outros são extremamente saudáveis e ricos, posicionando-se como
os alimentos mais nutritivos do mundo.
Esse foi o objetivo do estudo científico chamado Uncovering the Nutritional Landscape of Food
(“Descobrindo a paisagem nutricional dos alimentos”) publicado na revista PLoS ONE:
descobrir quais são os 100 alimentos mais nutritivos do mundo.
A pontuação vai de 0 a 100 em relação ao nível de nutrição do alimento. Confira os 10 mais:
10 – Pargo: 69 pontos.
Um peixe proveniente de mares quentes. Muito nutritivo, contém ômega-3 e ferro.
9 – Folha de beterraba: 70 pontos.
Possui alto teor de cálcio, ferro, vitamina K e vitaminas do tipo B. Não jogue fora essas folhas e
pense em formas criativas de consumi-las, como em saladas ou em suco.
8 – Gordura de porco: 73 pontos.
Excelente fonte de vitamina B e minerais.
7 – Acelga: 78 pontos.
A acelga tem uma pontuação tão alta pois é fonte da rara betalaína, fitoquímico que possui
antioxidantes e outras propriedades benéficas para o corpo.
6 – Semente de abóbora: 84 pontos.
Rica em ferro, manganês e fibras. Perfeita para combater estresse, depressão e inflamações.
5 – Semente de chia: 85 pontos.
Contém grande quantidade de fibras, proteínas, ácido linolênico, ácido fenólico e diversas
vitaminas.
4 – Peixes planos: 88 pontos.
São os peixes pleuronectiformes, como o linguado. São livres de mercúrio e uma das melhores
fontes de nutrientes e vitamina B1.
3 – Perca do oceano: 89 pontos.
Outro peixe nas 5 primeiras posições, este proveniente do Atlântico Norte. Esses peixes de
águas profundas têm alto teor de proteína e pouca gordura saturada.
2 – Cherimoia: 96 pontos.

A fruta é fonte de açúcar, potássio, vitaminas A, C, B1 e B2. Não é encontrada no Brasil, mas
uma opção é a pinha, alimento muito nutritivo.
1 – Amêndoas: 97 pontos.
O alimento mais completo do mundo. Rico em ácidos graxos, monoinsaturados e fonte de
gordura boa. O alimento contribui para a saúde cardiovascular e pode, inclusive, ajudar no
combate a diabetes.

Fonte: Gazetaonline.

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