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Farinha de bambu: mais fibras e menos carboidratos:

Já notou como produtos integrais normalmente são mais escuros ou amargos? Ainda que a presença de fibras seja um ponto forte – as substâncias dão saciedade e evitam picos de açúcar no sangue –, as características sensoriais podem afastar consumidores. Mas pesquisadores da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, têm a solução para o dilema: apostar na farinha vinda do bambu.

“Ela é fonte de fibras, tem sabor neutro e mantém as massas claras, favorecendo a aceitação”, resume a farmacêutica Maria Teresa Pedrosa Clerici, que coordenou estudos com o ingrediente. Com o bambu, por exemplo, chegou-se a uma receita de cookie com 50% menos gorduras e açúcar – aprovadíssima em testes sensoriais. “Até ganhamos prêmio com ela”, conta.

Outro preparo de sucesso foi o macarrão fettuccine. A expectativa é que, diante de tantas virtudes, empresas alimentícias invistam no processamento e uso do bambu.

Farinha de bambu traz mais fibras e menos carboidratos

Carboidratos

Farinha de bambu – 24 g

Farinha de milho – 79 g

Farinha de trigo – 75 g

Veja também

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Fibras

Farinha de bambu – 50 g

Farinha de milho – 5,5 g

Farinha de trigo – 2,3 g

O planeta também agradece

A plantação de bambu ocupa pouco espaço, já que é vertical. E seu crescimento se dá rapidamente. Nessa fase, ele retém quatro vezes mais gás carbônico do que uma árvore que se desenvolve de forma lenta. “Significa que faz uma boa limpeza do ar”, traduz Maria Teresa.

Para completar, não há pragas para bambus – logo, agrotóxicos ficam de fora da plantação.

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Engordar além do normal na gravidez faz mal para a mãe e para o bebê

Após avaliar 11 132 grávidas, cientistas de várias instituições, entre elas a Universidade de Genebra, na Suíça, viram que 36,3% das voluntárias perderam o controle alimentar nessa fase. Assim, ganharam uma média de 3,7 quilos a mais do que as mulheres sem o apetite exagerado.

Fora que tiveram déficit de nutrientes e deram à luz bebês mais pesados. “O pensamento de que a grávida precisa comer por dois não faz sentido”, avisa a nutricionista Eveline Duarte, do Rio de Janeiro.

Segundo ela, o ganho de peso excessivo prejudica a mãe e repercute negativamente na saúde da criança ao longo da vida, já que o funcionamento do organismo é moldado desde o útero.

Na pesquisa, não à toa os filhos das grávidas comilonas eram duas vezes mais propensos à obesidade aos 15 anos.

Os perigos do excesso de peso para a mãe

Déficit nutricional: Quando há descontrole à mesa, dificilmente a qualidade da dieta é boa.

Hipertensão: Gestantes obesas são mais suscetíveis à pré-eclâmpsia, a pressão alta na gravidez.

Trombose: A obesidade facilita a formação de trombos que atrapalham a circulação.

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O bebê também sofre quando o ponteiro da balança dispara

Baixo peso ao nascer: Uma mãe com deficiência de nutrientes pode gerar uma criança franzina.

Peso muito elevado: Já o diabetes gestacional leva ao nascimento de bebês grandes.

Prematuridade: Filhos de mulheres obesas são mais vulneráveis ao nascimento prematuro.

Obesidade no futuro: A memória metabólica favorece o ganho de peso, elevando o risco de doenças.

Nove meses na rota certa

A ginecologista e obstetra Mariana Simões, de Campinas (SP), acha essencial o acompanhamento com nutricionista e o incentivo à prática de atividades físicas para driblar a comilança e o acúmulo de quilos extras na gestação.

Mas ela lembra que as grávidas não devem ir para o outro extremo. “Lutar contra o ganho normal de peso também traz prejuízos à saúde“, alerta.

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Doença cardiovascular: pra evitar, o que importa é alimento, não nutriente

A nutrição desempenha papel importante tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças crônicas, em especial das cardiovasculares. Durante grande parte do século 20, as recomendações nutricionais eram baseadas na prevenção da desnutrição e das deficiências de nutrientes específicos. Foi apenas a partir de 1980 que elas mudaram o foco para as doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão…

Veja o caso da diretriz norte americana de 1980, que, entre outras coisas, sugeria: “evite muita gordura, gordura saturada e colesterol; ingira alimentos com mais amido e fibras; evite muito açúcar e muito sal”. Entretanto, é interessante observarmos que esse guia ainda era baseado em restrição de determinados macro e micronutrientes, o que é bastante difícil de ser adotado pelas pessoas.

Além disso, novos estudos mostraram que, mais importante do que se concentrar em nutrientes específicos, era atentar para a ingestão de alimentos e a adoção de padrões alimentares específicos. Padrões alimentares caracterizam-se pela combinação de comidas habitualmente consumidas que, em conjunto, apresentam efeitos benéficos à saúde.

Exemplos desses padrões são a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) e a do mediterrâneo. Elas são ricas em alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, castanhas, vegetais, legumes, grãos integrais, peixes, iogurte e óleos vegetais. E são restritas em carnes processadas, carne vermelha, grãos refinados, amido e açúcar. Todas essas escolhas – não um ou outra isoladamente – conferem um alto teor de fibras, vitaminas, antioxidantes, minerais, compostos fenólicos, além de baixa quantidade de sal, açúcar e gordura trans.

Essa mudança do foco de nutrientes para alimentos específicos e o cardápio como um todo já era sugerida pelo estudo Women’s Health Initiative, publicado em 2006 no periódico científico JAMA. Nesse trabalho, 48 835 mulheres na pós-menopausa, entre 50 e 79 anos, foram divididas em dois grupos:

1) Um teria que reduzir a gordura na dieta para menos de 20% do total de calorias e aumentar a ingestão de frutas, vegetais e grãos.

2) O outro serviria como grupo controle, recebendo apenas materiais informativos relacionados a nutrição saudável.

Após uma média de acompanhamento de 8 anos, não houve diferença significativa na redução de doenças cardiovasculares e AVC entre os dois grupos. E apenas uma modesta queda no índice dos fatores de risco cardiovasculares (colesterol alto, por exemplo).

Uma hipótese para explicar esses resultados é que grande parte da gordura tirada do cardápio foi substituída, a longo prazo, por carboidratos refinados. E, em excesso, eles também podem provocar repercussões negativas.

Outro estudo interessante, veiculado no periódico The Lancet, mostrou que altas e baixas quantidades de carboidratos na dieta foram associadas com maior mortalidade. O menor risco foi encontrado justamente quando a concentração desse nutriente estava entre 50 e 55% da composição da dieta.

No entanto, houve redução da mortalidade quando os carboidratos foram substituídos por fontes de proteínas e gorduras de origem vegetal, ao invés das animais (fonte: Seidelmann SB, et al. Dietary carbohydrate intake and mortality: a prospective cohort study and meta-analysis. Lancet Public Health. 2018;3:e419-428). Esses dados sugerem que a fonte dos macronutrientes pode influenciar na mortalidade. De novo, estamos falando de comida, e não de um ou outro nutriente.

Veja também

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O estudo PREDIMED veio reforçar a ideia de que padrões alimentares saudáveis são mais importantes. Na investigação, 7 447 pacientes com alto risco cardiovascular foram divididos em três grupos e acompanhados por 4,8 anos. O primeiro recebeu a dieta do mediterrâneo com 30 gramas de castanhas por dia. O segundo adotou a dieta do mediterrâneo suplementada com 1 litro de azeite de oliva extra-virgem por semana. Já o terceiro grupo foi orientado a fazer dieta com baixa quantidade de gordura.

Apesar das limitações da pesquisa, os dados finais indicaram que os dois grupos que receberam a dieta do mediterrâneo apresentaram redução do número de infarto, AVC e morte de origem cardiovascular (fonte: Estruch R. Primary prevention of cardiovascular disease with a mediterranean diet supplemented with extra-virgin olive oil or nuts. N Engl J Med. 2018;378:e34)

Logo, as recomendações nutricionais mais recentes enfatizam a importância de dietas saudáveis como estratégia contra as doenças crônicas não transmissíveis, em especial as cardiovasculares. Outros exemplos desses padrões alimentares podem ser encontrados no Guia Alimentar da População Brasileira e em iniciativas como o Meu Prato Saudável.

*Dr. Marcos Ferreira Minicucci – Professor Associado da Disciplina de Clínica Médica Geral da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp. Editor Chefe da Nutrire (Revista da Sban)

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Diabéticos podem consumir qualquer tipo de fruta?

Conviver com o diabetes exige um olhar mais cuidadoso em relação a alimentos ricos em açúcar. Isso porque a doença é marcada por uma maior dificuldade em convertê-lo em energia, e sua sobra na corrente sanguínea é capaz de disparar inúmeros problemas. De olho nisso, uma porção de diabéticos tem medo de consumir frutas.

Embora riquíssimas em vitaminas e minerais, elas concentram frutose, um açúcar natural. Então será que é melhor evitar esses vegetais ou ao menos alguns deles? A pergunta é de nosso leitor Luiz Carlos Maskow, de Curitiba (PR).

Segundo a nutricionista Maristela Strufaldi, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), não. “Apesar de realmente impactar nas taxas de açúcar no sangue, a frutose não fara mal nenhum se for consumida dentro de uma quantidade esperada de carboidratos na refeição”, explica.

Na realidade, por causa de sua qualidade nutricional, a fruta não só pode como deve fazer parte do menu de quem tem diabetes.

A quantidade ideal

Assim como a população em geral, os diabéticos precisam comer de três a cinco porções de frutas por dia. De acordo com Maristela, uma orientação importante é fracionar esse consumo, espaçando-o ao longo do dia. “Nunca coma tudo de uma vez”, pede a especialista. Afinal, a dose de carboidrato oferecida nesses casos é tão grande que eleva a glicemia.

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Outra coisa: não tem essa de jogar para escanteio aquelas variedades onsideradas mais docinhas pelo paladar. “O que importa é a quantidade de carboidrato que uma porção traz”, ensina Maristela. E essa medida varia de fruta para fruta.

Uma porção de laranja, por exemplo, é representada por uma unidade, enquanto uma porção de melancia corresponde uma fatia média. Já uma de uva, por sua vez, equivale a 10 ou 12 frutas. “Se consumir um cacho com 25 unidades, a glicemia sobe por causa da quantidade, e não pelo fato de ser uva”, raciocina a nutricionista da SBD. Ou seja, não dá para se empanturrar.

A nutricionista ainda recomenda associar a fruta a outro alimento que lentifique ainda mais a absorção do açúcar, como semente de chia ou abóbora, farelo de aveia e oleaginosas.

Frutas versus sucos

Entre o alimento in natura e a bebida feita com ele, a primeira opção ganha disparado. É que a fruta em si carrega uma boa quantidade de fibras, substâncias que não deixam o açúcar disparar tão rápido na corrente sanguínea. Quando o alimento é espremido, porém, as fibras acabam indo embora.

“Fora isso, no suco aumentamos a quantidade de frutas por porção”, observa Maristela. Um caso clássico é observado ao preparar uma bela laranjada. Ora, para fazer um único copo de suco precisamos de aproximadamente quatro unidades de laranja. É muita coisa para consumir de uma vez só – e, lembre-se, sem fibras.

Caso queira tomar um suco, a expert indica priorizar aqueles menos calóricos, como os de limão, maracujá e abacaxi. E sem açúcar, claro.

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Dicas simples para buscar uma vida mais saudável em 2019

Preparar a lista de resoluções pouco antes do Réveillon é um ritual que ajuda a fazer o inventário do ano que passou e renovar a esperança e busca por conquistas e mudanças positivas no que está se iniciando.

Então, vá em frente, elabore a sua e acredite na importância de cada um dos itens. Só não se esqueça de que, para ter energia para buscar suas metas, vale incluir também atitudes para garantir sua saúde física e mental.

Aproveite aqui as dicas de especialistas e busque mais qualidade de vida e equilíbrio em 2019:

Em busca do sono perfeito

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OK, não vai ser bem na festa da virada do ano que você vai se planejar para dormir, mas ir para a cama sempre no mesmo horário faz muita diferença na qualidade do sono, senão o cérebro fica em estado de alerta, dificultando emplacar uma sequência de noites repousantes. Experimente também desligar os aparelhos eletrônicos e evitar bebidas estimulantes uma ou duas horas antes de dormir. “A chamada higiene do sono inclui ainda atividades neutras e relaxantes no dia a dia. Seja fazer meditação, cantar no chuveiro, plantar uma horta ou interagir com alegria com a família e os amigos”, diz Monica Andersen, diretora do Instituto do Sono e professora de biologia do sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Dormir bem traz como consequência uma pele mais bonita, defesas mais aguçadas, peso em ordem e melhor desempenho sexual”, assegura. A saúde cardiovascular também agradece, uma vez que a privação de sono é responsável, por exemplo, pelo aumento na pressão arterial.

Busque o convívio social e os bons relacionamentos

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O psiquiatra Alexandre Saadeh, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e médico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, sugere atitudes simples que têm o poder de transformar o dia e as emoções ao redor. “Ser educado, polido, cumprimentar as pessoas, dar bom dia, boa tarde, pedir licença e desculpas. Além de facilitarem o convívio social, essas ações predispõem as pessoas ao contato humanizado e mais gentil”, afirma. Saadeh sugere, ainda, cuidar da aparência: “Sentir-se atraente e envolvente facilita o contato humano e propicia relacionamentos”.

Busque o melhor da vida

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“Tenho uma série de decisões que vão me ajudar a buscar um 2019 mais saudável”, conta Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista e pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. “Apesar de contar com todas elas, já adianto: eu faria exames de saúde frequentes, pois, mesmo com toda a prevenção, podemos ter algumas surpresas silenciosas, daquelas que o corpo não nos avisa – mas que os exames mostram.” Dado o conselho para não pular as consultas de rotina, anote aí, e adapte à sua vida, o plano de Barra Couri por um ano com mais bem-estar: “Eu teria mais momentos para mim mesmo, como leitura, exercícios, cinema. Pensaria muito antes de comer, promovendo uma boa discussão entre meu cérebro e meu estômago a cada refeição. Dormiria mais, beberia uma taça de vinho da Serra Gaúcha com minha esposa em vários dias da semana. Procuraria, enfim, ver o lado positivo e alegre das coisas”.

Em busca de mudanças de hábito

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É possível, sim, driblar as dificuldades e se engajar no compromisso de comer melhor e fazer exercícios físicos regularmente. “A principal razão para não transformar os planos em ações é que, na maioria das vezes, a pessoa faz um planejamento de um mundo ideal. Quando parte para a vida real, as coisas dependem de etapas anteriores para que possam acontecer”, frisa Antonio Lancha Jr., profissional de educação física e expert em alimentação. “Um exemplo bem simples: você decide que no ano novo vai passar a comer três frutas por dia. Ótimo, mas precisa organizar quando comprar a fruta, estabelecer o horário em que vai consumir, deixar o alimento preparado para comer – e lembrar-se de fazer isso”, ele instrui. “Da mesma forma acontece quando o sujeito parte do sedentarismo direto para a resolução de correr todo dia. Diante de decisão tão desafiadora, o risco de insucesso é grande e ele pode retroceder na ideia”, analisa. Comece buscando metas exequíveis, vendo se é possível chegar mais tarde ao trabalho ou acordar mais cedo alguns dias por semana. E parta para a ação, deixando em ordem camiseta, tênis, bermuda… “Tudo de forma realizável e sustentável”, sugere Lancha Jr. 

Em busca de boas escolhas

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“Do ponto de vista nutricional, existem várias escolhas que permitem uma vida com menor risco de doenças, previnem complicações clínicas, resultam em maior longevidade e, ao mesmo tempo, trazem o prazer, o sabor, o apetite e a qualidade de vida”, reflete o nutrólogo Mauro Fisberg, coordenador do Centro de Nutrologia e Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi, em São Paulo. O médico elenca, então, suas principais dicas: “Seja equilibrado, coma de tudo, sem exageros. Consuma menos proteína de origem animal e mais lácteos. Menos açúcar e mais carboidrato complexo, de massas, cereais e grãos integrais. Doces, refrigerantes e gorduras não são proibidos, mas deveriam ser consumidos apenas ocasionalmente. Comida saudável não é comida sem sabor, ela sempre pode ser incrementada com temperos, combinações de alimentos e experimentação”. Por fim, Fisberg aconselha: “Reserve tempo para as refeições em família, divirta-se comendo, não creia em modismos e busque orientação com gente especializada”.

Busque alimentar o corpo e também a alma

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A aproximação do fim de ano potencializa a preocupação em como manter os pilares de um estilo de vida com alimentação equilibrada, atividade física, controle do estresse, felicidade e sono. Para começo de conversa, diz a nutricionista Bianca Naves, de São Paulo, dá para aproveitar sem medo as festividades de fim de ano. “Se você quer obter peso saudável e saúde, os eventos sociais podem, sim, fazer parte da vida sem que haja nenhum prejuízo nos resultados finais”, garante. “Cozinhar é o que diferencia os seres humanos de outros seres vivos. Por isso, aproveitar as festas para preparar receitas de família ajuda a amenizar a ansiedade, contribuindo também para a nutrição do corpo e da alma”, ensina. “Procure comer devagar e saboreie o prato que montou, aproveite o momento e vivencie sem culpa as suas escolhas. Procure se reconectar com os alimentos e buscar equilíbrio e saúde todos os dias, e não só quando o calendário avisa que vai começar um novo ano.”

Busque exercitar-se. E boas companhias

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Não é segredo: entre as mudanças possíveis em busca de mais energia, força e bem-estar, a adoção e manutenção de um estilo de vida ativo não ficam fora de nenhuma lista de propósitos. “Não existe atividade ideal. Diferentes combinações geram benefícios semelhantes”, já avisa Tony Meireles, coordenador do programa de pós-graduação em educação física da Universidade Federal de Pernambuco. Por isso, a recomendação é se entregar a um mix de práticas que estimulem os sistemas cardiovascular e muscular, com treinos de força e de potência. “Se elas forem feitas em grupo, em condições de baixo risco de lesão e alto nível de divertimento, é muito, mas muito, melhor. A dica é começar 2019 descobrindo que tipo de prática cabe no seu bolso e que pode ser compartilhado com pessoas legais”, propõe Meireles. E que não seja complexo demais, afinal, diversão faz parte da experiência.

Em busca da ida ao dentista sem sofrimento

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Visitas frequentes ao dentista podem salvar muito mais do que apenas os dentes. Afinal, não param de sair estudos mostrando o elo entre a higiene bucal e a saúde como um todo. Então, para se preparar para um ano longe de encrencas no organismo, não dá para menosprezar a importância da escova e do fio dental. “Sem os devidos cuidados, as bactérias tomam conta da boca, e elas não vão apenas causar gengivite e periodontite. O produtos dessas inflamações passeiam pela corrente sanguínea e podem prejudicar o controle de problemas cardíacos e diabetes”, diz Giuseppe Romito, professor de periodontia da Universidade de São Paulo. Se não der para abrir sua agenda de 2019 com uma visita ao dentista, pelo menos reserve um espaço para o checkup bucal assim que for possível. Afinal, a ideia é também sorrir mais ao longo do ano, certo?

Busque os seus propósitos

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“Perceber que sua vida tem sentido faz toda diferença para a saúde física e mental”, diz a bióloga Elisa Harumi Kozasa, pesquisadora do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Há estudos comprovando uma maior longevidade entre pessoas que se sentem participativas, seja numa carreira bem-sucedida ou se envolvendo na educação dos filhos ou netos. Outro ponto importante é “apagar os incêndios emocionais”. Kozasa explica: “Por exemplo, se dermos atenção aos sinais que antecedem uma explosão de raiva, poderemos mudá-la para um rumo mais construtivo, escolhendo como reagir e melhorar significativamente nossa qualidade de vida emocional”.

Acalme sua mente e busque o controle do estresse

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O ideal é colocar o plano em ação já antes da virada: “Procure minimizar as exigências que esteja se impondo. As expectativas, por um lado, são nossa força motora, mas, por outro, podem causar ansiedade e afetar o bem-estar”, analisa a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil. Para engrenar um bom início de ano e estender a energia física e emocional ao longo dos meses, preste menos atenção naquilo que deixou de cumprir e foque sua mente no aqui e agora, para as coisas que de fato dependam de você. “Práticas meditativas e atividades como ioga são bem-vindas para relaxar e acalmar a mente nos momentos em que as cobranças exageradas desencadeiam o estresse. Com elas, é possível focar no que temos e no que somos, e não no que nos sentimos obrigados a ter. E isso se reflete em empoderamento, autoestima, prazer e felicidade”, orienta a psicóloga.

 

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Será que reduzir o açúcar dos alimentos vai impactar no diabetes?

O Ministério da Saúde anunciou há pouco um acordo voluntário com a indústria de alimentos processados visando à redução gradual da adição de açúcar nos produtos até 2022. Sem dúvida, o dedo do governo se faz necessário em resoluções do tipo. O açúcar invisível pode estar inclusive em alimentos que não são doces. E, mesmo entre esses, a adição deve ser minimizada pensando no interesse geral da população.

Como pai e médico, acredito que muitas propagandas de alimentos industrializados para o público infantil sejam abusivas — ainda que sigam as leis. A colocação estratégica de guloseimas em estabelecimentos comerciais também conta com uma ciência bem orquestrada para estimular o consumo. Até mesmo pessoas que não demonstram interesse por balas, chocolates e confeitos por vezes caem em tentação e se deixam levar pelo impulso ou pela emoção.

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Agora, o fato é que é bastante simplista nutrir a ideia de que, SOZINHO, o açúcar seja o grande vilão da sociedade moderna ou mesmo a maior causa do diabetes. Falar em origem do diabetes nos faz recordar que o tipo 1, por exemplo, vem de uma disfunção autoimune, em que as próprias defesas do indivíduo se voltam contra o pâncreas e suas fábricas de insulina. Mesmo no diabetes tipo 2 já sabemos quão intimamente ligado ele está com o histórico familiar e a maus hábitos como sedentarismo e ganho de peso.

Aliás, ainda que a gente foque na dieta, veremos que não dá para responsabilizar só o açúcar. O excesso de gordura na alimentação aumenta o risco de obesidade e… diabetes. Portanto, de nada adianta abandonar um doce se você mergulhar em frituras e afins.

Se o problema fosse somente o açúcar, acredito que tudo seria mais facilmente resolvido. O ponto crucial no diabetes é que, para prevenir ou mesmo tratar, precisamos de doses cavalares de BOM SENSO. Não existe um segredo guardado a sete chaves.

A recomendação, nem sempre fácil de seguir à risca, é balancear a alimentação, tendo um equilíbrio entre proteínas, gorduras e carboidratos (sim, carboidratos!). E mesmo o açúcar pode ter espaço de vez em quando. Ou você vai deixar de comer frutas? Ou, então, rejeitar em todo encontro aquela torta que só a vovó sabe fazer? Dá para comer um pouco de açúcar… com moderação e equilíbrio.

A proposta do governo e da indústria deve impactar a sociedade como um todo. Mas cada indivíduo e cada família têm de fazer sua parte. Como? Pesando bem as escolhas, escolhendo com inteligência as compras, lendo os rótulos… E estimulando a educação alimentar em casa e nas escolas.

A redução no teor de açúcar dos alimentos industrializados é uma boa medida, mas, pensando no diabetes e na saúde pública, o desafio é bem mais complexo do que isso. Precisamos implementar e lançar várias frentes de abordagem se quisermos ter um real impacto no bem-estar da população. Nesse sentido, suprir o cidadão com educação, conscientização e senso crítico sobre alimentação é a bandeira mais efetiva para termos um país mais bem nutrido e saudável.

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Os 10 alimentos que melhoram a memória

Se uma alimentação saudável faz bem para o corpo, que dirá para o cérebro. Estudos comprovam que alguns ingredientes têm mesmo uma afinidade especial com a massa cinzenta. Conheça agora os principais alimentos que turbinam a memória e renove o cardápio para melhorar suas habilidades cognitivas:

1. Espinafre, brócolis e companhia

Guarde esta: as hortaliças de coloração verde-escura concentram um mix de substâncias parceiras do sistema nervoso, daí porque não podem faltar no cardápio ao longo de toda a vida. É só escolher sua preferida e caprichar na receita.

Mas vale ter em mente que o espinafre merece destaque. Ele fornece bastante luteína, que faz parte de uma família de pigmentos conhecida como carotenoides. Esse componente contribui (e muito!) para a saúde cerebral.

Em estudo com 60 pessoas, realizado na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, os maiores consumidores de luteína exibiam memória e raciocínio mais afiados. Os cientistas apostam suas fichas na alta capacidade antioxidante do composto. Combater o excesso de radicais livres é uma estratégia primordial para a cabeça, já que o estresse oxidativo abre as portas para danos aos neurônios e às perdas cognitivas.

E as benesses dos verdinhos não param por aí. Além do afamado espinafre, a couve, a rúcula e os brócolis oferecem ácido fólico, vitamina que resguarda a massa cinzenta e ajuda a reduzir o risco de demências. Ela também aparece em vários estudos por atuar em prol do DNA das células cerebrais.

A nutricionista Evie Mandelbaum, especialista em gerontologia de São Paulo, afirma que nunca é tarde para incluir esses ingredientes na rotina. “Mas quem tem uma história de alimentação saudável e exercícios físicos já conta com uma poupança para um envelhecimento bem-sucedido”, enfatiza.

Os vegetais ficam ótimos em sucos, saladas, refogados e cozidos no vapor. Mas não deixe tempo demais no fogo. O calor excessivo pode reduzir o teor de compostos bacanas.

2. Abacate

“Abacateiro serás meu parceiro solitário nesse itinerário da leveza pelo ar.” Seja nos versos de Gilberto Gil, seja nas receitas doces ou salgadas, o fato é que o abacate deveria fazer parte do dia a dia. Apesar das calorias, a polpa cremosa é um concentrado de substâncias que, entre inúmeras funções, blindam a massa cinzenta.

“O fruto é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos fundamentais para os neurônios”, elenca o nutrólogo e cientista de alimentos Edson Credidio, que pesquisou o fruto na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista.

A deliciosa consistência denuncia seu alto teor de gordura, que, diga-se, é das boas. Trata-se da monoinsaturada, que protege as artérias, garantindo ótimo fluxo sanguíneo inclusive para o cérebro. Um estudo americano aponta uma ligação desse tipo gorduroso com a melhor funcionalidade de uma área na cuca que tem papel crucial na concentração e no aprendizado.

A conclusão é que o nutriente aperfeiçoa as conexões entre os neurônios presentes na chamada rede de atenção dorsal do cérebro. Só não rola exagerar.

Onde você também encontra gorduras boas

  • Azeite de oliva
  • Amêndoa
  • Amendoim
  • Castanha-do-pará
  • Gergelim
  • Óleo de canola

 

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3. Suco de uva

Encha seu copo com suco de uva roxa integral e faça um brinde: vida longa aos polifenóis! São esses os compostos responsáveis pela fama da bebida. Em Porto Alegre, um experimento realizado com 35 idosas comprovou que o consumo diário de 400 mililitros melhora a função cognitiva.

“Os polifenóis penetram a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro, e inibem danos ligados ao excesso de radicais livres”, conta a biomédica Caroline Dani, do Centro Universitário Metodista IPA e uma das autoras da pesquisa.

Não bastasse, eles promovem um aumento nos níveis de BDNF, proteína que estimula novas conexões entre as redes de neurônios, bem como a renovação dessas células.

Apesar de a fruta em si conter as aclamadas substâncias, a bebida concentra maior quantidade, pois nela há polpa, casca e semente. E não se esqueça: tem que ser suco 100% integral, combinado?

4. Azeite de oliva

Memorize este nome: oleocantal. A nutricionista Vanderli Marchiori, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia, relata que já há evidências de que a substância reduz o risco de Alzheimer.

Mas nem só de oleocantal se faz o azeite de oliva. Ele concentra gordura monoinsaturada e uma porção de antioxidantes. Não à toa ter recebido a alcunha de defensor da memória.

Quem corrobora essa tese é uma equipe da Universidade Temple, nos Estados Unidos, que demonstrou, em animais, que o legítimo óleo de azeitona impede a proliferação das placas beta-amiloides. Essas estruturas estão associadas à destruição dos neurônios e à interrupção da comunicação entre eles (as sinapses), desencadeando a doença que provoca o esquecimento. Vanderli sugere ao menos uma colher de sopa diária do tipo extravirgem.

5. Chá

“Recordo (creio) suas mãos delicadas de trançador. Recordo próximo dessas mãos um mate…” O trecho vem do conto Funes, o Memorioso, e – vai saber? – revela um dos segredos do personagem criado pelo argentino Jorge Luis Borges (1899-1986). Funes tinha uma memória sobrenatural, lembrava-se de tudo, nos mínimos detalhes… Seria por causa do chá? Ficções à parte, não é de hoje que ele está entre os ingredientes com ação neuroprotetora – especialmente o tipo verde.

A bebida, de sabor levemente adstringente, é feita com a erva Camellia sinensis, espécie asiática que guarda a epigalocatequina galato, ou EGCG. “É um potente antioxidante. E o chá-verde contém ainda cafeína e L-teanina, entre outros compostos”, destaca a biogerontóloga Ivana Cruz, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Há comprovação de que essa rica mistura ajuda a barrar agressões ao hipocampo, uma das principais regiões cerebrais associadas à memorização e ao aprendizado. Um trabalho japonês, da Universidade de Shizuoka, indicou que o consumo cotidiano de chá-verde foi eficaz no combate ao declínio cognitivo em idosos.

Outras pesquisas sugerem que as substâncias da erva ajudam a evitar a deposição das placas ligadas ao Alzheimer e até colaboram com a formação de novos neurônios. Os benefícios, aliás, viriam até por vias indiretas. “Uma revisão de estudos mostra impacto na ansiedade, o que também melhora a cognição”, conta a professora Ivana.

Qual chá é melhor?

Camomila, hortelã e erva-cidreira são infusões que favorecem a digestão e o sono, mas não têm relação com a memória.

E, ainda que os chás branco, vermelho, mate e outros à base de Camellia sinensis ofertem as substâncias do verde, todos estão longe de exibir a mesma quantidade da badalada bebida.

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6. Peixe

Anote e cole na porta da geladeira: salmão, atum, sardinha, arenque e cavalinha devem aparecer pelo menos duas vezes por semana no cardápio. Essa é a sugestão da nutricionista Lara Natacci, da clínica Dietnet, na capital paulista.

Se antigamente se falava dos pescados como fontes exímias de fósforo, um nutriente caro ao cérebro, hoje o que se enaltecem são os teores de ômega-3. Essa gordura do time das poli-insaturadas é reverenciada por diversos motivos. E um deles tem a ver com a cuca. “O ômega-3 atua na conexão entre os neurônios, facilitando a plasticidade sináptica”, afirma Lara.

Em resumo: a conversa entre essas células flui tranquilamente. A gordura auxilia ainda na produção de neurotransmissores e tem ação anti-inflamatória, deixando o caminho livre para células do cérebro se regenerarem.

Inclusive não faltam pesquisas que colocam os ácidos graxos poli-insaturados como soldados de primeira linha na luta contra o próprio Alzheimer.

Qual a melhor maneira de preparar o peixe

A dica é aproveitar a pele, onde há altas doses de ômega-3. Já o modo de preparo vai do gosto do freguês. Mas não é para comer fritura toda hora ou grelhar até passar do ponto. Isso forma aminas heterocíclicas, moléculas perigosas para as células nervosas.

7. Nozes, castanhas e afins

Elas esbanjam selênio. “E há uma forte relação entre a deficiência desse nutriente e o surgimento de problemas cognitivos durante o envelhecimento”, diz Hércules Rezende, nutricionista e neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Vitamina E e gorduras boas completam a receita neuroprotetora das oleaginosas. Estudos revelam que o consumo desses alimentos interfere nas ondas cerebrais envolvidas com a retenção de informações e o aprendizado.

E que tal apostar nas brasileiríssimas castanha-do-pará, de caju e da menos conhecida baru? Claro: nozes, amêndoas e pistaches são outras ótimas opções para não cair na mesmice. Lara Natacci indica meia xícara ou um punhado por dia.

8. Chocolate amargo

Bombons e tabletes são sinônimo de felicidade, e a ciência já mostra que o bem-estar emocional é um guardião do cérebro. Mas é preciso esclarecer que os atributos do chocolate são, na verdade, originários de sua principal matéria-prima, o cacau. É a composição do fruto que está por trás de efeitos antioxidantes e promotores da boa circulação sanguínea.

“Substâncias como teobromina, cafeína, teofilina e alcaloides purínicos podem atuar como estimulantes no sistema nervoso”, conta Hércules Rezende. E uma revisão italiana recente, publicada no periódico Frontiers in Nutrition, comprova tal habilidade.

A pesquisa cita efeitos positivos sobre a memória de trabalho, cognição, atenção e, de quebra, na redução do risco de problemas cardíacos. “A quantidade adequada de chocolate não está bem estabelecida, mas alguns estudos falam em 30 ou 40 gramas do tipo amargo por dia”, relata a nutróloga Andreia Pereira, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A médica faz questão de frisar que abusos culminam no aumento do peso.

Invista no cacau

Como os benefícios do chocolate vêm dos flavonoides do cacau, quanto maior a concentração do fruto na barra, melhor. O tipo meio amargo apresenta até 60%, já os amargos de verdade devem ter a partir de 70%.

“Uma dica é comer o de 70% e um pedacinho do ao leite para que o sabor mais doce predomine”, orienta Vanderli.

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9. Ovo

Você deve se recordar que ele figura entre os alimentos mais injustiçados de todos os tempos – sua culpa era carregar muito colesterol. Agora, assistimos ao seu livramento, já que estudos o safaram da pecha de vilão das doenças cardiovasculares.

Que sorte (também!) para a nossa cabeça. Excelente fonte de proteínas, com destaque para a albumina, o alimento possui preciosidades como a luteína, aquele pigmento que pertence ao grupo dos carotenoides.

E, conforme contamos lá em cima, sobram evidências de seu papel contra o declínio cognitivo. A gema do ovo também está repleta de colina, uma das vitaminas do complexo B – cada vez mais famosa por auxiliar na consolidação da memória. “Trata-se de um nutriente essencial para a formação do neurotransmissor acetilcolina, importante regulador do aprendizado no córtex cerebral”, explica o professor Hércules.

Em testes com animais, já se viu que a deficiência de colina pode afetar o funcionamento interno de células no cérebro. E esse desarranjo repercute negativamente na cognição.

Para quem está com exames em ordem e não tem nenhuma restrição médica, dá para colocar a gema no cardápio diariamente. Desde o café da manhã, na omelete, passando pelo almoço ou jantar e nos lanches, o ovo entra em uma porção de receitas.

E fique tranquilo: os teores de colina se mantêm mesmo quando o alimento passa pelo fogo. Portanto, abuse da criatividade na cozinha.

Conheça outras fontes de colina

  • Fígado bovino
  • Gérmen de trigo
  • Grãos de soja
  • Carne de porco
  • Abacate

10. Café

Apesar de a bebida carregar dezenas de compostos, caso dos fenólicos (que, veja, turbinam a bioquímica cerebral), a cafeína ainda é a estrela. Pesquisas revelam um elo entre a substância e a diminuição dos níveis das famigeradas placas beta-amiloides. “Isso explicaria seu efeito protetor contra as demências”, diz Ivana Cruz.

Mas o exagero nos goles não é bacana. Cafezinhos além da conta estão por trás de insônia, taquicardia e nervosismo, especialmente para os mais sensíveis. O ideal é saborear, no máximo, cinco xícaras ao dia.

A professora da UFSM ressalta que os alimentos devem surgir à mesa, sim, devido a suas propriedades benéficas, mas também pelo prazer que propiciam. Aliás, a festejada cafeína dá as caras em outras opções.

“Aqui no Sul, os gaúchos tomam o chimarrão para despertar. Já no Amazonas, as bebidas com o pó de guaraná são bem populares”, nota. Sem sacrifícios, a cabeça responde ainda melhor.

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O que são suplementos alimentares: para quem, quando e por quê

Lá atrás, houve um momento em que se sonhava que a alimentação do século 21 seria composta 100% de cápsulas – elas supririam todas as nossas necessidades nutritivas, do café da manhã ao jantar. Isso não ocorreu e, dado o nosso gosto por comer, é pouco provável que vire realidade. Mas também não dá para dizer que as previsões estavam de todo erradas. Farmácias e lojas de produtos naturais reservam corredores para suplementos com nutrientes isolados ou misturados (multivitamínicos, por exemplo).

Compreensível: segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), os suplementos estão em 54% dos lares brasileiros. A necessidade de complementar a dieta é apontada como a principal razão por trás da compra. Quem vê esse fluxo nem imagina que o Brasil não possuía uma regulamentação específica para a categoria. Até julho.

Naquele mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma série de regras inéditas para os suplementos alimentares. “Isso vai ajudar na organização do setor, facilitar a comunicação sobre as propriedades dos produtos e trazer mais segurança aos consumidores”, relata a engenheira de alimentos Tatiana Pires, presidente da Abiad.

Para ter ideia, 189 alegações de benefícios foram aprovadas para constar nas embalagens – mas, para isso, o suplemento deverá atender a certos critérios. “Todo mundo sabe que cálcio faz bem. Só que não é qualquer quantidade que gera um ganho”, exemplifica Tatiana. Os fabricantes terão até cinco anos para se ajustarem às novas normas.

“A exposição a informações que possam induzir ao erro deve ser minimizada por causa dessa padronização”, analisa a nutricionista Carla Cristina de Morais, do Grupo de Pesquisa em Genômica Nutricional da Universidade Federal de Goiás (UFG). Para a nutricionista Ceres Mattos Della Lucia, professora na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, há mais vantagens em jogo. “A modernização da regulamentação também vai diminuir os obstáculos para comercialização e inovação desse setor, além de melhorar o controle sanitário e a gestão de risco desses produtos”, observa.

Mas uma coisa não mudará: eles continuarão a ser vendidos sem necessidade de prescrição. E, embora a nova legislação para a categoria seja considerada um marco positivo, o uso por conta própria não é visto com bons olhos por muitos especialistas. “O consumo de suplementos em altas doses pode trazer prejuízos tão graves quanto a deficiência de micronutrientes”, afirma Ceres.

De acordo com ela, o tipo de comprometimento dependerá de qual item está na rotina em grande quantidade (no fim do texto, você verá particularidades sobre os suplementos alimentares mais buscados). “Os acometimentos podem ser agudos, como uma diarreia, ou crônicos, levando à perda de cabelo e dentes e ao enfraquecimento das unhas“, exemplifica.

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Os riscos de consumir suplementos por conta própria

Antes de indicar um suplemento de cálcio, por exemplo, a endocrinologista Marise Lazaretti Castro, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), faz um cálculo nutricional para verificar quanto do mineral preferido do esqueleto já vem da dieta. “Com base nisso, complemento só o necessário”, conta ela, que também é presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, a Abrasso. Assim, eventuais riscos associados ao abuso despencam.

De qualquer maneira, essa está longe de ser a primeira atitude da médica. Quando fica claro que um paciente ingere menos cálcio do que deveria – algo comum por aqui, como pesquisas já provaram -, ela recomenda inicialmente uma mexida no cardápio. “É preferível aumentar o consumo de alimentos ricos no nutriente, como leite e derivados, do que partir para a suplementação”, explica.

Até porque, de novo, dependendo da substância, esse comportamento é potencialmente desastroso. Veja o clássico caso do betacaroteno, um pigmento antioxidante responsável pela cor alaranjada de cenoura, mamão e abóbora. “Dentro de uma dieta saudável, ele é um poderoso aliado no combate ao câncer de pulmão“, relata a nutricionista Thaís Manfrinato Miola, coordenadora da Nutrição Clínica do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo. Isso porque esse tipo de composto é reconhecido por enfrentar radicais livres, moléculas que, em abundância, detonam nossas células.

Só que um estudo com 29 133 homens fumantes publicado no respeitado The New England Journal of Medicine, lá nos idos de 1994, caiu como um balde de água fria na cabeça de quem imaginou que o nutriente isolado em cápsulas seria até mais eficiente. A suplementação em altas doses chegou a elevar em 18% a incidência de câncer de pulmão entre os voluntários.

Trabalhos que vieram depois confirmaram o elo. Uma das explicações levantadas é de que o excesso de betacaroteno ativaria substâncias carcinogênicas presentes no cigarro.

A história do betacaroteno acende ainda um alerta em relação a outros nutrientes com perfil antioxidante, como as vitaminas E e C: o abuso faz com que esses elementos mudem de função, ganhando um caráter pró-oxidativo. “Isso facilita o surgimento de danos no DNA das células”, diz Thaís. Significa que ficaríamos mais sujeitos à formação de tumores.

Não à toa, para fins de prevenção da doença, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) aconselha evitar o uso irrestrito de suplementos de vitaminas e minerais. “Os nutrientes devem ser obtidos por meio de uma alimentação variada e colorida”, reporta a entidade.

Para pessoas que já tratam um câncer, o conselho é ainda mais vital. “Estudos descrevem que o excesso de certos nutrientes pode atrapalhar a ação de quimioterápicos e até mesmo potencializar seus efeitos colaterais“, conta a especialista do A.C.Camargo Cancer Center. Para o tratamento não sair prejudicado – e o tumor, fortalecido -, é essencial que o paciente abra o jogo com o médico e o nutricionista sobre a ingestão desse tipo de produto.

Não é que a suplementação esteja completamente descartada nesse momento. “Precisamos avaliar cada um de forma personalizada para confirmar se há deficiência, de qual substância e em que grau”, esclarece Thaís.

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Como tomar suplementos – quando eles são indicados

Confirmar a real necessidade de cápsulas, sachês e companhia e ajustar as doses são os principais motivos para marcar uma consulta, mas não os únicos. Quem compra suplementos sem indicação pode ficar a ver navios em termos de possíveis benefícios se não utilizá-los como manda o figurino.

Pois é: não basta mandá-los goela adentro. “Existe a questão da biodisponibilidade, que representa quanto desse nutriente será de fato absorvido e aproveitado pelo nosso organismo”, avisa a nutricionista Luciana Setaro, do Centro Universitário São Camilo, na capital paulista.

O ferro e o cálcio, para focarmos em um caso prático, competem pelo mesmo local de absorção no intestino. “É como se quisessem entrar no mesmo buraco”, traduz Luciana. Se uma pessoa tem anemia e consome o suplemento ferroso junto a um copo de leite, cheio do mineral dos ossos fortes, o produto não funcionará.

O mesmo vale para quem engole o comprimido de cálcio antes de devorar um pedaço de bife lotado de ferro. Assim, o investimento financeiro se esvai. E olha que ele não é pequeno. Segundo pesquisa do Instituto QualiBest com 1 863 pessoas, quem consome suplementos gasta, em média, de 93 a 125 reais todo mês.

Há realmente situações em que o investimento é fundamental. A presença da já citada anemia (quadro que acomete em especial crianças, mulheres com fluxo menstrual intenso ou vegetarianos) demanda, muitas vezes, uma intervenção com ferro mesmo. Quem vive em ambientes fechados pode receber a instrução de tomar cápsulas ou gotas de vitamina D.

Gestantes, por sua vez, precisam dos suplementos de ácido fólico para o bebê se desenvolver perfeitamente. Pessoas que realizaram cirurgia bariátrica também são candidatas a recorrer a uma série de cápsulas. “Ainda assim, o melhor é conversar com o médico. Inclusive porque, se doses terapêuticas forem necessárias, deverão ser prescritas por ele”, ensina Carla Cristina, da UFG.

Fora em circunstâncias específicas relacionadas a problemas ou fases da vida, os experts não veem sentido em suplementar. “Se a dieta está adequada, esses produtos nem têm utilidade”, diz o nutricionista Felipe Almeida, de São Paulo.

E, se a alimentação anda uma bagunça, não são as cápsulas que reverterão os estragos. “É como querer falar inglês e achar que só pagar a matrícula da escola será suficiente”, brinca Marise. Cultivar um organismo bem nutrido exige, sim, esforço. Mas, em um país abastecido de alimentos riquíssimos como o nosso, não dá para considerar isso um sacrifício.

Os suplementos multivitamínicos

Eles associam um monte de vitaminas e minerais no mesmo produto, o que sugere um menor risco de exceder em algum nutriente. “Mas é exatamente o contrário”, ressalta Ceres, da UFV. De acordo com ela, cada componente normalmente surge em quantidades mais elevadas do que as necessárias para a população geral. Somando com os valores vindos da dieta, há possibilidade de exagero.

No Brasil, uma porção de gente recorre a esses itens para espantar o cansaço. Para Ceres, esse benefício seria sentido quando há deficiência de um ou mais nutrientes.

“Mas é melhor fazer a correção por meio da dieta”, opina. Até porque, segundo Carla, da UFG, a suplementação pode mascarar o que realmente está levando à fadiga – estresse, sedentarismo e má qualidade do sono estão entre os suspeitos.

Quem se beneficiaria: Alguns acham que não traz ganhos. Outros dizem que pode ser útil após cirurgia bariátrica, na gestação e entre vegetarianos e idosos. Fale com um especialista.

No que ficar de olho: “Muitos dos micronutrientes competem pelo mesmo local de absorção no intestino”, diz Ceres. Um ou outro pode não ser aproveitado.

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Ômega-3

A gordura dos peixes e da linhaça ganhou status de protetora do coração. E novos estudos mostram virtudes em outras áreas, como doenças neurológicas e psiquiátricas. “Mas isso não caminha em paralelo com um aumento no consumo de pescados”, analisa a nutricionista Nágila Damasceno, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP).

É que muitos optam logo pelas cápsulas. Ocorre que, do ponto de vista preventivo, não é a melhor saída. Uma revisão de 79 estudos do Instituto Cochrane confirma justamente isso: os suplementos não reduziram o risco de problemas cardiovasculares ou de mortes por essas doenças na população geral. Sem falar que, em excesso, o ômega-3 dispara processos inflamatórios.

O recado? “Melhor comer peixe umas duas vezes por semana”, ensina Nágila. Atum e sardinha são um prato cheio.

Quem se beneficiaria: Em princípio, gente com fator de risco cardíaco, como triglicérides elevados, além de grávidas que não comem peixe, para privilegiar o cérebro do bebê.

No que ficar de olho: Hoje, há várias marcas fraudulentas. “Nas pesquisas, nunca detectamos nas cápsulas 100% do que o rótulo descrevia”, anuncia Nágila.

Vitamina D

A tarefa primordial da substância, obtida sobretudo através da exposição solar, é auxiliar na absorção do cálcio, fortalecendo os ossos – mas estudos têm desvendado outros ganhos. Fato é que, para ela exercer suas funções, a concentração no sangue não pode estar abaixo de 20 nanogramas por mililitro (ng/ml) no sangue. “É uma meta que muitos brasileiros não atingem”, pontua Marise, da Abrasso.

Para determinados grupos, como grávidas e pessoas com câncer, doenças autoimunes e osteoporose, que tirariam vantagem extra do nutriente, não faz mal chegar até 30 ng/ml. Contudo, doses acima de 100 ng/ml já são consideradas imprudentes pelo risco de toxicidade.

“Quem acha que está com vitamina D baixa, porque não toma sol, pode ingerir de 400 a 800 UI [unidades internacionais] por dia sem medo”, afirma Marise. Não passe disso.

Quem se beneficiaria: Aqueles que não se expõem ao sol, grávidas, idosos, pacientes bariátricos, mulheres na pós-menopausa e portadores de certas doenças.

No que ficar de olho: A superdosagem de vitamina D resulta em maior absorção de cálcio, o que pode culminar num quadro de insuficiência renal.

Colágeno

Dos suplementos voltados à beleza, esse é o queridinho – vale dizer que se trata de uma proteína. Em estudo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP, o sachê com colágeno hidrolisado (isto é, quebrado) melhorou pra valer a pele das voluntárias em três meses – elas tinham entre 45 e 60 anos.

Para a pesquisadora Patrícia Maia Campos, autora do trabalho, a suplementação compensaria mais após os 40 anos. “Especialmente na menopausa, quando há perda de colágeno e elastina por causa da queda de estrogênio”, esclarece.

Segundo a dermatologista Fabiane Kumagai, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a dose efetiva é de 5 a 10 gramas ao dia. Só que várias pílulas ofertam menos de 1 grama da substância – teor que não faria diferença. Vale consultar o dermato para checar a necessidade e acertar na escolha.

Quem se beneficiaria: Indivíduos com baixa ingestão de proteínas (como alguns vegetarianos e veganos) e mulheres que estão passando pela menopausa.

No que ficar de olho: O colágeno às vezes é somado a vitaminas. Cuidado com excessos. E não espere resultados em poucos dias. Para isso, associe o uso de cremes.

Vitaminas do complexo B

“Essas vitaminas podem melhorar o aproveitamento de nutrientes pelo organismo, auxiliando o corpo a produzir energia de forma mais eficiente”, descreve Ceres, da UFV. Colocar vegetais, grãos integrais e carnes na dieta já ajuda a garantir quantidades bacanas dessas substâncias.

Mas algumas se fazem mais relevantes do que outras em determinadas fases da vida, exigindo suplementação. Caso do ácido fólico (a forma sintética da vitamina B9) para as grávidas, uma vez que evita defeitos no tubo neural da criança.

Só não vale exagerar – isso foi relacionado a um maior risco de autismo no bebê. Já vegetarianos e veganos precisam de B12, porque ela está basicamente nas carnes. “Essa vitamina é essencial para todas as células, a medula óssea e o sistema nervoso”, cita Ceres.

Quem se beneficiaria: Idosos e pessoas com dietas restritivas. O ácido fólico é primordial para gestantes, enquanto a B12 beneficiaria quem não come carne.

No que ficar de olho: Estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, ligou o abuso de ácido fólico a um risco maior de autismo. Tem que tomar direito.

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Cálcio

Pesquisas mostram que o brasileiro ingere, em média, 500 miligramas do mineral – o recomendado, para um adulto, é o dobro disso. O déficit ameaça especialmente os ossos. Justificativa para suplementar? “Não! É motivo para consumir mais laticínios“, defende a endocrinologista Marise, da Abrasso.

A lactose, açúcar do leite, até ajuda na absorção do cálcio pelo intestino. De duas a três porções da bebida e seus derivados por dia resolvem o assunto.

Se o sujeito não der conta mesmo de seguir essa meta – por causa de intolerâncias, por exemplo -, daí os suplementos entram em cena. Porém, só para suprir aquilo que a alimentação não banca sozinha. Nada mais. Quem se entope do mineral apresenta maior probabilidade de sofrer com pedras nos rins. Melhor não arriscar.

Quem se beneficiaria: A parcela que não consegue de jeito nenhum colocar a porção certa de lácteos no dia a dia, além de veganos e pacientes bariátricos.

No que ficar de olho: Alguns estudos relacionaram altas doses de cálcio dos suplementos a maior risco cardíaco. Não há confirmação. Mas é mais uma razão para ter cautela.

Suplementos esportivos

Para o nutricionista Felipe Almeida, a população geral, que treina algumas vezes na semana, não tem motivo para investir em muitos deles, como BCAA e glutamina. Do time dos suplementos esportivos, é no whey protein que Almeida enxerga mais qualidades. “Ele ajuda na adequação proteica da dieta”, justifica. Composto de proteínas do soro do leite, o produto seria bem-vindo acima de tudo pela facilidade.

É sabido, por exemplo, que idosos comem menos carne com o passar do tempo. Só que a falta desse nutriente leva à perda de músculos, dando brecha a acidentes. “Fora isso, na correria, tem gente que não consegue comer direitinho sempre”, lembra.

São cenários em que o whey se destaca. “Mas, para uma pessoa que come bem, pode ser irrelevante”, raciocina. Melhor investir em uma consulta e aprender a potencializar a alimentação.

Quem se beneficiaria: O whey é interessante para indivíduos com baixa ingestão de proteínas. Essa situação é bastante comum particularmente entre idosos.

No que ficar de olho: Não é porque o colega da academia usa que você deve ir pelo mesmo caminho. O correto é buscar o respaldo de um nutricionista.

Vitamina C

Em pesquisa do Instituto QualiBest, dos suplementos mais consumidos, 60% eram desse nutriente. Um dos atributos mais alardeados tem a ver com proteção contra resfriados. Balela, de acordo com uma revisão de 29 estudos liderada pelo Instituto Cochrane. Não que a vitamina C deixe de ser parceira do sistema imune. “Mas quantidades suficientes podem ser obtidas por meio da alimentação”, assegura Carla, da UFG.

Frutas cítricas, goiaba, pimentão e outros vegetais cumprem esse papel. Na investigação da Cochrane, o suplemento se mostrou útil para prevenir infecções respiratórias em pessoas expostas a exercícios intensos. A nutricionista Luciana, do São Camilo, assinala que, por ser antioxidante, o nutriente atenuaria a formação de radicais livres, normal durante treinos aeróbicos extenuantes, como corrida e natação.

Quem se beneficiaria: Atletas que se dedicam a atividades extremamente intensas. E durante o processo de cicatrização de feridas de maior dimensão.

No que ficar de olho: Ceres diz que o abuso traz o risco de pedras nos rins. Mas, por ser uma vitamina hidrossolúvel, o excedente costuma ser eliminado na urina.

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Um tomatinho turbinado com muito licopeno

De acordo com o pesquisador Leonardo Boiteux, da Embrapa Hortaliças, o licopeno seria o mais poderoso dos antioxidantes naturais – isso significa que ele anula a ação de radicais livres, moléculas por trás do envelhecimento precoce e até do câncer. Só que há fortes indícios de que sua ação depende da dosa diária de ingestão. Logo, quanto mais, melhor. Foi daí que surgiu a ideia de desenvolver um tomate grape, aquele pequenino, com um teor elevado do nutriente.

E deu certo, viu?! “Conseguimos quase quadruplicar o valor encontrado nas variedades tradicionais”, comemora Boiteux. O novo tomatinho, batizado de BRS Zamir, exibe outro atrativo: o sabor. “Ele tem uma doçura acentuada, mas não chega a ser enjoativo”, analisa o pesquisador. Boiteux garante que apenas dez frutos já proporcionam a dose mínima indicada de licopeno para o corpo.

Essa versão do tomate foi criada a partir do cruzamento natural de versões com bastante licopeno. Não se trata, portanto, de um alimento transgênico. E um recado: apesar de parecidos, os tomates grape e cereja são tipos distintos do fruto.

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Compare o teor do nutriente nos dois tipos de tomate grape

Convencional: possui de 40 a 90 microgramas de licopeno por grama do alimento.

BRS Zamir: chega a concentrar até 144 microgramas de licopeno por grama do fruto.

Produção caprichada

Não é só o consumidor que sairá ganhando com o surgimento do BRS Zamir. O produtor também encontra vantagens ao apostar nele.

De acordo com Boiteux, enquanto uma penca do grape normal dá cerca de 12 a 14 tomatinhos, a da nova variedade gera 75 frutos. “Trata-se de uma ótima opção para a agricultura familiar”, comenta. Para completar, dura 18 dias numa boa.

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Como a alimentação ajuda a ouvir melhor

É comum pensar que, com o tempo, todo mundo fica pelo menos um tiquinho surdo – personagens de filmes e programas de televisão ajudaram na construção desse conceito. Mas, segundo a ciência, quem faz boas escolhas na alimentação provavelmente será um bom ouvinte por décadas a fio. “Perder a audição parece algo inevitável, só que nossos achados sugerem fortemente que não é assim”, afirma a médica Sharon Curhan, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

Ela e seus colegas acompanharam a dieta e a capacidade auditiva de quase 80 mil mulheres durante cerca de duas décadas. Os resultados, publicados no periódico científico Journal of Nutrition, mostram que dietas saudáveis diminuem em até 30% a possibilidade de os ouvidos pifarem com o passar dos anos. “Trata-se de uma redução significativa”, ressalta Sharon.

Para analisar que tipo de prato teria mais influência na história, os pesquisadores compararam o menu diário das participantes com três estilos famosos de cardápio: a dieta mediterrânea, a Dash (Abordagem Dietética para Frear a Hipertensão, na sigla em inglês) e o Ahei (Índice Alternativo de Alimentação Saudável, também na sigla anglofônica) de 2010. Símbolos de equilíbrio, os três demonstraram potencial para barrar falhas moderadas e severas na capacidade de ouvir.

Outros estudos já haviam encontrado resultados semelhantes, como um levantamento feito na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. Ao avaliar 2 366 pessoas, os cientistas descobriram que a audição de quem ficava exposto a ruídos intensos, mas comia de um jeito bacana, era similar à de pessoas que viviam em ambientes mais silenciosos, porém seguiam uma dieta pobre, com altas doses de gordura, sal e açúcar.

Para entender esse elo, é preciso saber que escutar é um processo complexo. Ele começa com neurônios modificados chamados de células ciliadas, que “nadam” em um líquido dentro do ouvido interno, pouco distante do buraco da orelha. Essas estruturas, que parecem filamentos, transformam os impulsos mecânicos do som em sinais elétricos, que, por sua vez, viajam pelos nervos ao cérebro. Só lá eles são compreendidos como palavras, músicas, risadas… Ocorre que essa jornada ouvido adentro depende da saúde do organismo como um todo para tocar em sintonia.

“A perda auditiva adquirida é o resultado do acúmulo de vários fatores, como fluxo de sangue comprometido, falta de oxigenação, danos provocados pelos radicais livres, inflamação e neurodegeneração”, explica Sharon. E uma alimentação balanceada é capaz de atenuar todas essas agressões.

É o caso da dieta mediterrânea – para ficarmos em um exemplo citado pelo estudo -, que prega o consumo abundante de azeite, hortaliças, peixes e oleaginosas, com pouco espaço para carne vermelha e doces. “Ela já é conhecida por prevenir o encolhimento do cérebro em idosos e reduzir o risco de obesidade e doenças cardiovasculares“, contextualiza Jacqueline Moniz Anversa, nutricionista que atua na capital paulista.

Já a Dash prioriza vegetais, gorduras mono e poli-insaturadas, consideradas benéficas, além de orientar a redução no uso de sal e gordura saturada, cujo exagero ameaça o coração. A abordagem é indicada para os hipertensos, mas não só.

O ouvido, que tem uma circulação consideravelmente mais fina e sensível que a dos órgãos maiores, acaba tirando vantagem do seu poder de reduzir a formação de placas de gordura nas artérias. “Elas dificultam o abastecimento de sangue para a região e a chegada de nutrientes, hormônios e oxigênio necessários ali”, detalha a pesquisadora de Harvard.

Fora que as doenças que podem ser evitadas com esses cardápios, como diabetes tipo 2 e hipertensão, estão ligadas a quedas no desempenho cerebral. Ou seja, a própria transmissão da mensagem capturada pelas células nervosas do ouvido acaba comprometida depois de anos de esbórnia alimentar.

Os grupos de alimentos que fazem a diferença para a integridade dos ouvidos

Frutas: Seus pigmentos, como os carotenoides do mamão e da laranja, são protetores da orelha. Coma duas porções ao dia.

Peixes: Eles contêm gorduras consideradas benéficas, a exemplo do ômega-3, com reconhecida atividade anti-inflamatória.

Oleaginosas: Fora terem gorduras vantajosas, carregam zinco, mineral que é ótimo para o sistema nervoso e, logo, para a audição.

Folhas verde-escuras: O ácido fólico presente nelas é um dos compostos mais estudados por seus préstimos ao ouvido.

Água: O sistema que recebe os sons externos é banhado por um líquido que depende de água para se manter atuante.

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Sal e açúcar em excesso são inimigos da audição

Se uma bela salada soa como música para os ouvidos, dá para dizer que um banquete açucarado é recebido como uma britadeira. “O líquido que envolve as células ciliadas tem uma concentração adequada de sódio e potássio, mas pode se desequilibrar quando os níveis de açúcar disparam”, ensina a otorrinolaringologista Jeanne Oiticica, chefe do Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

Tanto a glicose como a insulina produzida para dar conta dela agem como uma bomba metabólica. “A circulação do líquido sobe e as células ciliadas passam a trabalhar mais rápido, o que pode provocar a quebra dessas estruturas”, detalha Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.

O problema é que, uma vez que isso ocorre, o abalo é irreversível. Não por acaso, a perda auditiva é uma das complicações do diabetes tipo 2. “Algumas pesquisas indicam ainda que a surdez súbita, que é mais rara, ocorre com mais frequência nos diabéticos”, complementa Jeanne.

O excesso de sal à mesa, hábito comum entre os brasileiros, é outro elemento que bagunça a fluidez do sistema. O impacto é progressivo: as células vão deixando de funcionar até que o silêncio se estabelece de vez. Assim, balancear o prato pode frear o processo destrutivo.

Agora, se os danos já apareceram, nenhum nutriente, remédio ou reza brava são capazes de revertê-los. “Não dá para esperar uma mudança radical. A prevenção segue sendo o mais importante”, frisa a otorrinolaringologista Renata Di Francesco, professora da USP.

Nutrientes que abalam a audição

Sal: o sódio, mineral abundante em itens salgados, faz parte do líquido que banha as células sensoriais, mas o nível deve estar equilibrado para tudo funcionar bem.

Açúcar: quando surge em excesso, o corpo dispara a produção de insulina e acelera o metabolismo, o que também afeta o tal líquido que lubrifica a região dos ouvidos.

Gordura: a ação é indireta, porque a gordura pode, aos poucos, obstruir os pequenos e sensíveis vasos sanguíneos que abastecem o aparelho auditivo.

Álcool: os drinques extras não apenas desidratam o organismo como elevam a pressão interna. Como consequência, nossas células sensoriais sofrem prejuízos.

Ouvidos blindados desde o berço

Uma pesquisa assinada pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, revelou que uma alimentação pobre em nutrientes durante a infância está associada a uma probabilidade duas vezes maior de perda auditiva ainda na juventude. “Crianças com déficit nutricional estão mais propensas a apresentar infecções recorrentes no ouvido. E elas são capazes de causar lesões permanentes”, justifica Renata.

A influência chega a ser até mais profunda. De acordo com a fonoaudióloga Ana Cláudia Vieira Cardoso, da Universidade Estadual Paulista, em Marília, a desnutrição ainda pode afetar o desenvolvimento da porção do sistema nervoso que se ocupa da audição.

Até o prato da mãe faz diferença para garantir ouvidos aguçados no futuro. “Se ela tiver uma privação na gestação, há mais risco de o bebê nascer prematuro ou abaixo do peso, o que é, por si só, um fator preponderante para a perda da audição”, avisa Ana Cláudia.

E nem sempre esse déficit se manifestará logo na infância. “As crianças de hoje viverão por mais tempo e, assim, estarão mais sujeitas às perdas que talvez possam ser prevenidas com a alimentação adequada desde sempre”, ressalta Renata.

Nessa toada, não custa lembrar que, para não se ver em meio ao silêncio, a boa dieta precisa ser acompanhada de outros hábitos bem-vindos – como evitar escutar música com os fones no talo ou trabalhar em ambientes barulhentos sem proteção.

Sem falar na relevância dos exercícios físicos. Afinal, suar a camisa não só oxigena a região responsável pela audição como melhora a conexão local com o cérebro, além de atuar em outra função fundamental dos ouvidos: manter o equilíbrio corporal.

Frente às projeções de uma população cada vez mais longeva, não dá para se fazer de surdo em relação a esses cuidados. Até mesmo porque, se a queda no desempenho cerebral associada às doenças crônicas afeta a audição, o oposto também é verdade. “Pessoas que escutam menos têm maior propensão a se isolar, sofrer de depressão e apresentar déficits cognitivos”, relata Isabela.

Diante de tantas encrencas, ter mais zelo com o prato, do lanche rápido ao almoço em família, é um pedido simples. Tão simples quanto deveria ser participar de uma conversa à mesa e conseguir ouvir, com clareza, os causos contados de geração em geração.

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Os primeiros sinais de perda de audição

  • Pedir com frequência para aumentarem o volume da TV ou achar que a música sempre está muito baixa não é um sinal animador
  • Levantar demais o tom para se fazer ouvir pode ser uma tentativa do cérebro de compensar um déficit auditivo
  • Frequentemente parece que o interlocutor não é claro ou a ligação está ruim? O problema talvez seja seu ouvido
  • A ocorrência desse barulho constante e chato é considerada um prenúncio da privação definitiva de som.

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