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Teste detecta excesso de gordura em marcas de pão. Mas há boas notícias

Os pães de forma entraram recentemente na mira da Proteste. Em uma avaliação recém divulgada, essa associação de defesa do consumidor examinou 16 produtos de marcas vendidas pelo Brasil – e, se detectou excesso de gordura e falta de fibras em algumas, também trouxe notícias boas.

Os produtos avaliados foram:

1) Pão de forma tradicional Visconti
2) Pão de forma integral Visconti
3) Pão de forma premium Panco
4) Pão de forma integral Panco
5) Pão de forma tradicional Pullman
6) Pão de forma integral Pullman
7) Pão de forma Seven Boys
8) Pão de forma tradicional Plus Vita
9) Pão de forma integral Plus Vita
10) Pão de forma Kim
11) Pão de forma integral Kim
12) Pão de forma tradicional Wickbold
13) Pão de forma integral Wickbold
14) Pão de forma Energia
15) Pão de forma tradicional Vai Bem
16) Pão de forma integral Grão Lev

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Começando pelo lado positivo

Após pegar lotes desses pães nos mercados e levá-los para o laboratório, a equipe da Proteste reparou que nenhum apresentava traços da bactéria salmonela, causadora de desarranjos intestinais intensos, ou de conservação inadequada. Ou seja, dá para levar esses produtos para casa sem ter medo de infecções.

“De um modo geral, os rótulos foram bem avaliados, pois traziam as informações obrigatórias por lei”, completa a Proteste, em nota à imprensa.

A avaliação de gorduras e fibras

Entre outras análises, a entidade comparou a quantidades dessas duas substâncias que era prometida na embalagem com a que de fato estava presente nos pães. De novo, a maioria dos itens se manteve dentro de uma variação permitida pela legislação brasileira, que é de 20%.

No entanto, o pão de forma tradicional da Wickbold extrapolou esse limite, segundo a análise da Proteste, com uma diferença de 41,7% entre a quantidade de gordura acusada no rótulo e a que está no produto. As versões tradicionais de Plus Vita (25,7%) e Vai Bem (111,5%), assim como a integral da Panco (50%), também foram mal nesse quesito.

Já o pão integral da Grão Lev declara não conter quantidades significativas de gordura em sua composição. Para alegar isso, ele não poderia possuir acima de 0,5 grama de gordura por porção. Mas, no teste, observou-se 1,37 gramas de gordura.

A sobrecarga desse nutriente na dieta às vezes desencadeia, com o tempo, problemas à saúde. Estamos falando de obesidade, males cardiovasculares, diabetes e por aí vai.

Quanto às fibras, só o pão integral da Grão Lev – de novo ele – apresentou uma diferença superior a 20% entre a quantidade que aparece no rótulo e a que de fato está no alimento, de acordo com a avaliação. Para ser mais exato, ele contava com 52,96% a menos dessa substância, que ajuda a regular o intestino e a equilibrar microbiota.

Diante disso, essa marca acabou ficando em último lugar na classificação da Proteste. Quem lidera o ranking é o pão de forma tradicional da Visconti. Você pode ver a classificação completa e o teste clicando aqui.

SAÚDE já entrou em contato com as cinco marcas que apresentaram alguma alteração significativa segundo a Proteste para ouvir seu lado da história. Conforme elas responderem, daremos suas versões aqui.

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Dieta amazônica: uma receita brasileira para viver mais

Guaraná vem do termo indígena “waraná” e significa “o princípio de todo o conhecimento”. Não poderia existir tradução mais perfeita. Foi esse frutinho que abriu os olhos de estudiosos à caça de uma explicação para a elevada expectativa de vida de Maués, município com cerca de 62 mil habitantes no Amazonas. Lá, 1% da população ultrapassa os 80 anos com um baita vigor. “Em países asiáticos e mediterrâneos, famosos por serem longevos, o índice equivale a meio por cento”, compara o geriatra Euler Ribeiro, da Universidade do Estado do Amazonas.

Intrigado com esse achado, o médico convidou a biogerontóloga Ivana Cruz, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, para esmiuçar a fórmula por trás da vitalidade desses homens e mulheres que moram próximos às matas, cercados de igarapés e vasta vegetação. Mais de dez anos de expedição científica renderam inúmeras descobertas. Juntos, Euler e Ivana descortinaram um cardápio cheio de sabores, nutrientes e benefícios, que não deve em nada ao badalado menu mediterrâneo. E o batizaram, claro, de dieta amazônica.

Como Maués é o berço do guaraná, e a fruta é presença constante no dia a dia da população, uma das primeiras constatações do grupo de pesquisadores foi a associação do alimento com o pique dos anciãos ribeirinhos. Mais do que dar energia, porém, um estudo com 637 idosos da região concluiu que, entre os fãs do frutinho, havia menor propensão a pressão alta e obesidade.

“As taxas de colesterol estavam mais equilibradas naqueles que o consumiam habitualmente, em comparação com quem não ingeria”, revela a professora Ivana. Sim, parece que o guaraná é uma espécie de talismã cardiovascular.

Experimentos realizados nos laboratórios da UFSM, tanto em células como em cobaias, indicam, ainda, suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antitumorais. “Em um trabalho com células-tronco, observamos que o guaraná ajuda a reverter alguns sinais do envelhecimento“, revela Ivana.

Existem indícios, vindos de outras pesquisas pelo Brasil e mundo afora, de que a fruta desempenha um papel especial no cérebro, particularmente na preservação da memória. Tantos poderes resultam de uma mistura – tida como mágica pelos povos locais – de diversos compostos bioativos.

Desse caldo se destacam as catequinas, presentes também no prestigiado chá-verde, e as xantinas, caso da teobromina e da cafeína, que faz a fama do café. É provável que, agora, você já esteja decifrando de onde vem o apelo energético do guaraná. Muito antes de a ciência reconhecer seus atributos, era a ação estimulante que conferia popularidade ao alimento. Pajés e curumins já sabiam de longa data, e o homem branco aprendeu a lição.

O agrônomo André Luiz Atroch, da Embrapa Amazônia Ocidental, conta que os indígenas sempre usaram o guaraná antes de se embrenharem na selva para atividades extenuantes, como a caça. “Eles domesticaram a espécie, que era um tipo de trepadeira, e passaram a plantá-la em solo aberto”, ensina. O sucesso do cultivo é resultado direto do cuidado secular dessas tribos, especialmente a Sateré-Mawé, que, inclusive, tem orientado a produção sustentável atualmente.

Foram os índios, aliás, que nos legaram a receita da bebida à base da fruta. Na preparação, que faz parte de ritos, a semente é torrada, triturada e moldada em forma de bastão, para depois ser defumada. Na sequência, passa por um ralador – no caso, pedras ou a língua seca do peixe pirarucu – e, por fim, diluída em água.

O líquido resultante é amargo e costuma ser tomado logo cedo, em jejum, pelo povo de Maués. Mas pode aparecer ao longo do dia também para atenuar o calor, intenso em solo amazônico, e ajudar a recobrar as forças. E há quem prefira usá-lo em refrescos, misturando o preparo ao suco de frutas da região e adoçando com mel.

Se você curtiu a ideia, só vale ouvir um sábio conselho antes: atenção com o alto teor de cafeína! Sobretudo aos mais sensíveis à substância, o excesso pode trazer insônia, palpitações e até irritação gástrica. Ribeiro sugere uma colherinha de café do pó por dia (algo em torno de 90 miligramas). De preferência de manhã, como fazem os longevos da floresta.

Muito além da comida

Dieta não faz milagre, claro. E os especialistas atribuem o sucesso dos povos mediterrâneos no quesito longevidade a aspectos que não se resumem ao que eles consomem no dia a dia. É o estilo de vida, como um todo, que traz saúde. Os europeus são ativos, curtem festa e contemplação, e não dispensam um cochilo vespertino. Com os povos amazônicos, não é tão diferente.

Euler Ribeiro conta que em Maués se dorme, em média, dez horas por dia e poucos sofrem com estresse. Outra: ninguém nega suor. “Eles caminham com carga na floresta, remam muitas horas por dia…”

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O café da manhã amazônico

Na Amazônia, uma mesa matinal deve ter itens que vão além do café com leite. “Para o brasileiro, em geral, é difícil imaginar o desjejum sem um pão francês quentinho”, comenta a nutricionista Grazielle Weis, do time da UFSM. J

á em Maués e outras cidades ribeirinhas e do interior da Região Norte, ele não tem muita vez, não. Ali quem domina são as raízes. E a soberana, nesse sentido, é aquela que já foi apelidada de “rainha do Brasil”. Falamos da mandioca, mais conhecida no pedaço por macaxeira.

Junto do guaraná, era ela que fornecia energia e disposição aos antigos povos indígenas. Hoje, por meio da tapioca, se popularizou pelo Brasil – literalmente do Oiapoque ao Chuí -, caindo no gosto de quem não pode (ou não quer) comer produtos de trigo e de outros cereais originalmente vindos de além-mar.

Entre os tubérculos que vão à mesa desde a manhã, também briga por espaço o cará, tanto em sua versão clarinha quanto na arroxeada, que concentra pigmentos de ação antioxidante. Esses vegetais são cozidos com água e servidos sem tempero ou com uma pitadinha de sal. Simples assim.

O consumo da mandioca e do cará respeita certas tradições da terra e cumpre muito bem a missão de suprir o organismo com carboidrato, fundamental para o dia nascer feliz. Afinal, depois de horas de sono e jejum, o cérebro fica com fome de glicose. Daí a urgência do nutriente que ajuda a botar tudo para funcionar.

Quem gosta de incrementar o café da manhã costuma abrir espaço para plantas e frutas nativas, que desfilam cores, sabores e ainda mais fitoquímicos. Francisco Nascimento, professor de nutrição da Universidade Federal do Pará, conta que a pupunha é das mais apreciadas. “Se come cozida junto do café”, diz o integrante do projeto Biodiversidade para Alimentação e Nutrição, iniciativa que visa promover o uso sustentável e ampliar o consumo de alimentos nativos.

O pesquisador anda investigando a composição nutricional da pupunha e de muitas outras espécies nortistas. Ela esbanja carotenoides, clã de substâncias que tingem os vegetais de vermelho, amarelo e laranja. Betacaroteno e licopeno, os representantes mais conhecidos dessa família – e também presentes, respectivamente, na cenoura e no tomate -, vêm se notabilizando por reduzir o risco de câncer.

“Em um café da manhã típico do Amazonas, também não pode faltar o tucumã”, aponta a nutricionista Cynthia Antonaccio, manauara que trouxe muitos dos costumes de sua terra para a capital paulista, onde comanda a Equilibrium Consultoria. De polpa doce e amarela e riquíssimo em carotenoides, o fruto é estrela de um lanche famoso na região, o X-caboquinho.

Além de entrar no sanduba, o tucumã se destaca nos laboratórios de pesquisa por seu potencial de bater de frente com o diabetes. Em experiência com camundongos na UFSM, observou-se que o óleo do fruto blinda o fígado de quem possui a doença. “Como esse órgão tem um papel central na regulação dos níveis de glicose, sua proteção é essencial para manter as funções metabólicas adequadas”, explica o biomédico Matheus Baldissera, autor do estudo.

O tucumã, que dá em um tipo de palmeira, enriquece outras receitas. “Cortado em lascas, fica ótimo misturado no arroz ou na farofa”, conta a nutricionista Dionisia Nagahama, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

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Quem são os integrantes do almoço e do jantar

Por falar em farofa, uma unanimidade na dieta amazônica é a farinha. Já ensinava o historiador Luís da Câmara Cascudo (1898-1986): “Constituía o conduto essencial e principal, acompanhando todas as coisas comíveis, da carne à fruta”. Essa predileção se apresenta em tudo quanto é prato até hoje, do café da manhã ao jantar.

“Existem diversos tipos, desde a granulosa até a fina, a amarela, a esbranquiçada”, enumera Nascimento. Sua matéria-prima quase sempre é a mandioca, mas há uma em especial feita de peixe e conhecida como piracuí. Foi criada por nossos ancestrais como forma de conservar o pescado e garantir proteína o ano todo.

Para quem mora perto do maior rio do mundo, peixe é que não falta na cumbuca. Enquanto o consumo do brasileiro é de 10 quilos por ano, em média, estima-se que na Amazônia o número ultrapasse os 30. “Em algumas regiões ribeirinhas chega perto de 50”, calcula a engenheira de alimentos Hellen Kato, da Embrapa Pesca e Aquicultura.

A preferência pelos pescados vem de longe. “A quantidade de restos encontrados em sítios arqueológicos mostra que os peixes eram elemento-chave da dieta dos povos indígenas entre os séculos 8 e 15”, ensina a arqueóloga Gabriela Prestes Carneiro, da Universidade Federal do Oeste do Pará. Pirarucu, tambaqui, tucunaré, surubim e pintado já entravam no caldeirão e foram vitais para a sobrevivência dessas populações.

Felizmente, tamanha variedade persiste nas receitas hoje em dia. E é nessa equação de mais pescados menos carne vermelha que encontramos outra explicação para a longevidade dos adeptos da dieta amazônica. Ora, dá pra nadar de braçada na quantidade de estudos que endossam ampliar a ingestão de peixes buscando maior qualidade e expectativa de vida.

Nos preparos caseiros de Maués, por exemplo, nem a cabeça do bicho é desperdiçada. Sorte de quem come, pois assim se garante um aporte extra de fósforo para os ossos e os músculos.

Na panela do premiado chef Saulo Jennings, do restaurante A Casa do Saulo, em Santarém (PA), só entra pescado da época. “Procuramos respeitar o período de reprodução”, afirma.

O cozinheiro revela que os pescadores das comunidades ribeirinhas têm consciência sobre a importância da preservação. Sua cozinha, que fica às margens do Rio Tapajós, também prioriza ingredientes nativos, caso da chicória, hortaliça bem distinta da encontrada no Sul do país.

Vira e mexe o jambu é outro que marca presença na culinária local. Exótico, provoca sensações de formigamento e dormência na boca. “Um dos compostos químicos responsáveis pelo seu paladar diferenciado é o espilantol”, conta a farmacêutica Audrei Alves, da equipe da UFSM. Essas propriedades anestésicas despertaram a atenção dos gringos, que já detêm diversas patentes com derivados da planta.

Cozinha temperada

Outra herança ancestral, e que certos povos amazônicos conservam, é economizar nas pitadas de sal e abusar de ervas e condimentos para dar sabor aos pratos. A pimenta é das mais utilizadas – tipos como a malagueta enriquecem caldos e caldeiradas.

Outro item que realça as receitas é o urucum ou “uru-ku”, que significa “vermelho”. Sua semente esconde um pigmento que, além de deixar a comida mais rubra e vistosa, é usado para pintar o corpo dos índios em dias de festas e rituais.

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O poder das frutas da Amazônia

Não dá pra falar em dieta amazônica sem entrar no mérito de uma de suas maiores preciosidades, o açaí. Segundo a mitologia local, ele teria surgido pelas mãos de Tupã, uma das principais divindades indígenas. O fruto carrega um combo de cálcio, fibras e antocianinas, pigmentos que lhe conferem a cor roxa.

Outro chamariz da polpa – conhecida como vinho – é o teor de gorduras boas, as mesmas que lhe garantem a consistência cremosa e fazem dele um poderoso energético.

Nas comunidades ribeirinhas, o açaí é degustado junto de tapioca e mel, nos intervalos das grandes refeições. “Também aparece no almoço e no jantar compondo receitas tradicionais de pirão”, conta Nascimento.

A farmacêutica Audrei Alves revela que começam a brotar evidências, ainda que em laboratório, de que o alimento tem papel na longevidade. “Ele ajuda a modular genes que aumentam o tempo de vida”, explica.

Outro feito mais estudado do açaí é sua capacidade de preservar as artérias. Embora as antocianinas, com sua ação antioxidante, tenham participação nessa história, não podemos esquecer dos fitoesteróis ali dentro. A substância, incorporada a produtos industrializados como margarinas, auxilia na redução do colesterol.

Se o coração dos povos amazônicos bate forte, há que botar isso na conta de outras espécies também. O cubiu é uma delas. Esse frutinho é um parente do tomate que concentra betacaroteno, quercetina, taninos, ácido gálico e vitamina C… Ufa!

“O extrato da polpa impede a oxidação do colesterol”, aponta a química Greice Montagner, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Evitando esse fenômeno, os vasos escapam dos danos que resultam em seu entupimento, estopim para um infarto.

Na prateleira de frutas menos conhecidas no resto do Brasil, ganham menção honrosa o araçá-boi e a pitomba. “Elas têm potencial anticâncer”, observa Gláucia Pastore, professora de engenharia de alimentos da Universidade Estadual de Campinas.

Mel, doce mel

Conta a lenda que a índia Uniawamoni não quis subir ao céu junto de seu irmão, que se transformaria no Sol. Ela escolheu ficar na Terra para proteger o guaraná, assumindo a forma da abelha-canudo. Tem cumprido bem a missão, pois trabalha na polinização da flora da região e na produção de mel. O alimento continua adoçando os preparos mais ao interior dos estados.

Em Manaus e outras capitais, o açúcar refinado vem tomando seu lugar. “Inclusive já notamos exagero no consumo”, repara a nutricionista Dionisia Nagahama. A depender da abelha e da flora, os méis ofertam, além da doçura, minerais e compostos fitoquímicos bem-vindos.

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Tesouros ainda não encontrados (e as castanhas)

Mesmo que os olhos da ciência estejam se voltando cada vez mais para essa riqueza amazônica, especialistas acreditam que ainda falta muito a desbravar. “A flora daqui é subutilizada”, diz o biólogo Valdely Kinupp, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas. O professor defende que a sociedade precisa conhecer o que a nossa natureza oferta para diversificar no prato e comer melhor.

Você já ouviu falar em monguba, castanha-de-galinha ou xixá? Pois é. Kinupp ensina que todas são castanhas comestíveis encontradas na mata. Pelo menos outra espécie, a castanha-do-brasil (ou do-pará) já reúne um fã-clube pelo país. Que bom: trata-se da melhor fonte de selênio, mineral que nos defende de males como o Alzheimer.

“O selênio também reforça nosso sistema imunológico”, explica a nutricionista Silvia Cozzolino, da Universidade de São Paulo. Basta uma unidade por dia.

Quem sabe que tesouros nutricionais não se escondem em tantas outras castanhas, frutas e plantas da Amazônia? “É preciso trazer à tona o conhecimento dos povos tradicionais”, afirma Kinupp. Resgatando as espécies, decifrando-as cientificamente e exportando achados e ingredientes tão empolgantes, pode ter certeza: mais brasileiros vão passar dos 80 anos cheios de energia.

Compare os ingredientes das dietas amazônica e mediterrânea

Guaraná x Vinho tinto

Esses são dois aliados do coração. Ninguém vai sugerir trocar o vinho pelo pó de guaraná, sobretudo em um jantar a dois. O paralelo aqui é que, com equilíbrio, ambos resguardam o sistema cardiovascular.

Enquanto o produto da uva oferta resveratrol, bem-vindo aos vasos, o guaraná tem um mix antioxidante que ajuda a blindar as artérias.

Açaí x Berries

Uma das principais desvantagens de amoras, framboesas e outras berries é o preço. Os europeus podem se refestelar, mas, por aqui, nem sempre encontramos o ano todo.

Em matéria de antocianinas, os pigmentos que dão o tom roxo dessas frutas, o Brasil tem seu campeão, o açaí – hoje disponível em quase todo mercado. Esses pigmentos neutralizam os radicais livres, moléculas que, sem controle, contribuem para doenças cardiovasculares e neurológicas.

Mandioca x Pão

Variar o cardápio é sempre uma boa pedida, especialmente se você é daqueles viciados em pão. Ele também aparece na dieta mediterrânea, vá lá, mas com a devida moderação.

Saiba que substituí-lo pela mandioca cozida no café da manhã ajuda a prolongar a saciedade. Isso porque a raiz contém um arranjo de amido e fibras, capaz de liberar a glicose mais lentamente para o corpo. Dose de energia por um tempo maior.

Jaraqui x Pescada

Na terra de Iara, a mãe da água, o peixe não pode ficar de fora. “Os pescados amazônicos são ricos em minerais como cálcio, ferro e zinco”, nota a nutricionista Grazielle Weis.

Um dos mais populares é o jaraqui, dotado de uma excelente proporção de gorduras, entre elas o ômega-3. Não deve em nada – e às vezes até supera – a pescada e outras espécies marinhas.

Pupunha x Pimentão

Enquanto a culinária mediterrânea abusa de hortaliças como pimentão, que perdem parte de sua riqueza ao passar por altas temperaturas, aqui temos frutos que ficam até mais nutritivos ao serem cozidos.

Pupunha, buriti, cubiu e outros são cheios de betacaroteno, antioxidante que protege nossa visão e é mais bem aproveitado quando aquecido.

Azeite de tucumã x Azeite de oliva

Se no Mediterrâneo eles têm o óleo da azeitona, aqui há o azeite feito com esse fruto amazônico. Mesmo que o uso culinário seja distinto, é possível afirmar que ambos agregam vantagens aos pratos.

“Entre outras substâncias, o óleo de tucumã oferece vitamina E e betacaroteno, o precursor da vitamina A”, diz Laura Abreu, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental. Sem contar a composição equilibrada de gorduras do bem.

Castanha-do-Brasil x Noz

Quando o assunto é selênio, mineral crucial para o organismo, não tem concorrência: a nossa castanha é imbatível. Nenhuma outra oleaginosa é páreo. As nozes, típicas do Hemisfério Norte, ficam no chinelo. É que a castanheira nativa é uma espécie que tende a acumular o mineral, captado do solo.

“Mas pode haver uma boa variação no teor da substância, de acordo com o local de extração”, esclarece Lúcia Wadt, pesquisadora da Embrapa Rondônia.

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Acordou sem fome? Então o jantar pode estar te engordando

Uma funcionária de muitos anos da Universidade de São Paulo, onde eu trabalho, me perguntou outro dia: “Professor, por que eu sempre acordo sem fome?” Para responder essa questão, eu preciso explicar alguns conceitos antes. Mas já adianto: em geral, a falta de fome nesse momento não é um bom sinal para quem deseja emagrecer.

Durante muitos anos, as pessoas acreditavam que deveriam evitar alimentos contendo carboidratos no jantar. Graças a confusões conceituais, a expressão “não como carboidrato” se difundiu e persiste até hoje no imaginário de muita gente.

Porém, ao reduzir a ingestão de alimentos ricos em carboidratos, estamos priorizando a de comidas repletas de proteína e gordura. Tudo bem, mas qual a relação disso com a falta de fome pela manhã?

Aqui vamos usar de uma licença acadêmico/cientifica. O consumo de alimentos com maior concentração de lipídios (conhecidos popularmente como gorduras) promove a liberação de um hormônio chamado CCK, ou colecistocinina. Essa substância diminui a velocidade dos processos digestivos e inibe a fome no sistema nervoso central.

Voltando à linguagem comum: você se lembra da última vez que comeu uma feijoada? Aposto que ficou sem fome por várias horas, não é? Está aí a prova de que o excesso de gordura nos deixa sem vontade de comer por um bom tempo.

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Pois é mais ou menos isso que acontece quando privamos nossa ingestão noturna de alimentos com carboidratos. Nós provavelmente privilegiaremos a ingestão de proteínas e lipídios, teremos uma digestão lenta ao longo de toda a noite e, consequentemente, acordaremos ainda processando aquela refeição no intestino, sem fome.

Mas isso não nos ajudaria a emagrecer? A lenda da restrição de carboidrato à noite tem início na afirmação que, ao dormir, reduzimos nossa necessidade de energia e, portanto, não precisamos de carboidratos. Só que os lipídios fornecem mais que o dobro de calorias do que os carboidratos. Confira comigo: 1 grama de carboidrato é igual a 4 calorias, enquanto 1 grama de gordura equivale a 9 calorias.

Conclusão: ao ingerir mais alimentos contendo lipídios em período próximo ao descanso, teremos um nutriente energeticamente mais rico e sem “custo” para ser convertido em gordura, pois já é gordura! Por sua vez, o carboidrato, se transformado em gordura, terá o “custo” energético dessa conversão.

Para terminar, no livro O Fim das Dietas, mostro que, ao acordar sem fome, você até pode comer menos no café da manhã. Mas, aí, acaba compensando no almoço e mesmo nos lanches da tarde.


Busque o equilíbrio e bom jantar!

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Acordo visa reduzir 144 mil toneladas de açúcar dos alimentos processados

O governo brasileiro assinou um acordo com a indústria de alimentos para reduzir o consumo de 144 mil toneladas de açúcar até 2022. Isso representa, por exemplo, uma redução de até 62,4% do açúcar presente hoje em biscoitos.

“Estamos gradativamente melhorando a saúde da nossa população”, diz o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. “Dentro do que a Organização Mundial da Saúde [OMS] recomenda, vamos buscar sempre que o cidadão tenha informação. Gradativamente, com a redução do nível de açúcar desses alimentos, eles se tornarão mais saudáveis.”

De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá. A maior parte, 64% desse consumo, é de açúcar adicionado ao alimento. Os outros 36% tratam-se do açúcar presente nos alimentos industrializados.

A meta, seguindo a recomendação da OMS, é reduzir o consumo de açúcar para 50 gramas por dia, o equivalente a cerca de 12 colheres de chá. Se possível, esse consumo deverá ser reduzido para 25 gramas.

Segundo a OMS, o consumo de açúcar não poderia ultrapassar 10% do total das calorias diárias. E, na verdade, deveria ficar abaixo de 5% das calorias diárias. Em crianças menores de 2 anos, o ideal é que o açúcar nem entrasse na dieta.

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Como será o processo de redução do açúcar

A indústria brasileira se compromete a reduzir o açúcar em cinco categorias de alimentos: bebidas açucaradas, biscoitos, bolos e misturas, achocolatados e produtos lácteos. As metas serão monitoradas a cada dois anos e são bsaeadas nos produtos mais carregados de açúcar em cada uma das categorias.

Até 2022, os bolos reduzirão até 32,4% do açúcar na sua composição; as misturas para bolos, 46,1%; as bebidas açucaradas, 33,8%; os produtos lácteos, 53,9%; os achocolatados, 10,5% e os biscoitos, 62,4%.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Wilson Mello, os termos do acordo assinado foram discutidos ao longo do último ano. Cabe lembrar que, no passado, um pacto similar foi feito para controlar a concentração de sal nos industrializados.

Assinaram o acordo o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fará o monitoramento, a Abia, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados e a Associação Brasileira de Laticínios.

Este conteúdo foi produzido originalmente pela Agência Brasil.

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Alimentação para a beleza da pele: um curso gratuito em vídeo (Parte 3)

Qual o cardápio da beleza da pele? Este é o foco da terceira parte do curso de alimentação e saúde da pele, ministrado pela nutricionista e expert em estética Chris Castro e que está disponível gratuitamente no vídeo acima.

Ao longo da aula, ela aborda alimentos e nutrientes que ajudam a renovar e a dar firmeza e uniformidade para a pele. Vitamina C, ômega-3, zinco, magnésio… Sua dieta precisa contemplar essas e tantas outras substâncias. Mas fique tranquilo: a Chris Castro ajuda a simplificar esses conhecimentos e simplificar seu cardápio!

Agora, antes de partir para esse vídeo, vale a pena assistir à primeira e à segunda parte do curso. É só clicar aqui:

  • Parte 1 (o ciclo da pele)
  • Parte 2 (truques e produtos para manter a pele bonita)
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A realização dessa série de vídeos especiais ficou por conta da revista SAÚDE, do Ganep Educação e do NutriTotal. Ela faz parte do programa de workshops Nutrisaber, uma parceria da SAÚDE com essas marcas para a realização de cursos em alimentação voltados para a população leiga.

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Microbiota intestinal: cada vez mais importante

O termo microbiota intestinal refere-se à população de micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos, que habita todo o trato gastrointestinal, e tem como funções manter a integridade da mucosa e controlar a proliferação de bactérias patogênicas – isto é, consideradas perigosas.

Acredita-se que a nossa microbiota contenha trilhões de micro-organismos, com pelo menos 100 espécies diferentes de bactérias conhecidas, acumulando milhões de genes – 150 vezes mais do que os genes humanos. Não à toa, ela chega a pesar até 2 quilos.

Seu perfil é influenciado por múltiplos fatores e é definido por volta dos 2 anos de idade. A mãe é a primeira fonte de micro-organismos das crianças.

Para ter ideia, bebês de parto normal entram em contato com bactérias mais rápido do que aqueles que nasceram via cesárea. Isso porque o parto vaginal proporciona um contato direto com a microbiota fecal materna. Em contrapartida, na cesárea a fonte inicial de contaminação é o meio ambiente, retardando, assim, o estabelecimento da microbiota.

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A colonização completa do trato gastrointestinal infantil é de extrema importância para a saúde da criança e, posteriormente, para o adulto. Dentre suas inúmeras funções, podemos destacar:

  • Controle da proliferação de bactérias patogênicas presentes no trato intestinal
  • Estímulo do sistema imunológico
  • Regulação da absorção de nutrientes
  • Participação na produção de vitaminas e enzimas, como vitamina K e biotina
  • Produção de componentes necessários para a renovação celular

Embora o padrão da microbiota seja estabelecido até os 2 anos, mais para frente ele pode ser impactado por certos fatores. Por exemplo: indivíduos com o hábito de consumir uma quantidade elevada de alimentos industrializados (carboidratos refinados, açúcares simples e gorduras saturadas) têm maior predisposição para a disbiose, que é uma alteração na composição desses micro-organismos. Consequentemente, há maior suscetibilidade a problemas como colite ulcerativa, doença de Crohn, etc.

Aliás, a nossa alimentação diária apresenta mais influência sobre a constituição da microbiota quando comparada aos fatores genéticos (57% vs. 12%). Portanto, cuidar do que comemos não é apenas uma prática que deve ser adotada quando se deseja perder peso. Ela é fundamental para a saúde da sua microbiota, que representa, como a ciência vem mostrando, a sua identidade individual.

*Dra. Rosana Farah Toimil é nutricionista e 1ª Secretária da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição

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Alimentação para a beleza da pele: um curso gratuito em vídeo (Parte 2)

Para cuidar e nutrir bem a sua pele, antes é necessário conhecê-la de verdade. E é exatamente isso o que a nutricionista e expert em estética Chris Castro ensina a fazer na segunda parte do curso de alimentação para a saúde e a beleza da pele, disponibilizado gratuitamente em vídeo pela TV SAÚDE.

Já viu a primeira parte dessa aula? É só clicar aqui. O terceiro e último episódio, que aborda diretamente os nutrientes associados a uma pele bonita e saudável, será publicado nos próximos dias.

Veja também

  • MedicinaO chip da beleza20 abr 2018 – 14h04

A realização dessa série de vídeos especiais ficou por conta da revista SAÚDE, do Ganep Educação e do NutriTotal. Ela faz parte do programa de workshops Nutrisaber, uma parceria da SAÚDE com essas marcas para a realização de cursos em alimentação voltados para a população leiga.

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Desperdício de alimentos: arroz e feijão na lista dos mais descartados

Um levantamento encomendado pelos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil evidenciou que 22% da comida que vai para o lixo em nosso país é representada por arroz, enquanto o feijão chega a 16% do montante.

“Esses dados só confirmaram o que outras pesquisas menores já haviam apontado”, diz Gustavo Porpino, especialista em comportamento do consumidor e analista da Embrapa, entidade que liderou o projeto com apoio da Fundação Getúlio Vargas.

Após ouvir 1 764 pessoas de todo o território brasileiro, o que surpreendeu mesmo foi a alta taxa de perda de carne (20%) e frango (15%). “São alimentos caros”, justifica Porpino. “Esse padrão de desperdício é observado em todas as classes sociais e regiões do país”, comenta.

Acabar com a cultura da fartura e planejar compras e refeições estão entre as medidas cruciais para reverter a situação. “Além de aprender a usar as sobras para novos pratos”, indica o expert.

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  • Alimentação10 dicas para evitar o desperdício de comida4 out 2016 – 09h10
  • AlimentaçãoManual saudável contra o desperdício de comida3 ago 2018 – 10h08

Feios, porém nutritivos

Algumas iniciativas para barrar o desperdício vêm chamando a atenção no Brasil. Uma delas é o Fruta Imperfeita. Disponibilizado por enquanto só em determinadas regiões da capital paulista, o serviço faz uma ponte entre pequenos produtores e o consumidor.

Detalhe: as frutas e os legumes que chegam à casa das pessoas em cestas seriam rejeitados em supermercados porque estão fora do padrão estético comum. “O alimento às vezes é meio torto ou tem um tamanho diferente do esperado”, exemplifica Hugo Nomoto, integrante do movimento.

Do ponto de vista de sabor e nutrientes, porém, eles são perfeitos. De acordo com Nomoto, mais de 500 toneladas de alimentos já foram salvas. A intenção é expandir o serviço para outras áreas. Para saber mais, vá até o site do projeto.

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6 dicas para se alimentar bem e ainda beneficiar a sua cidade

Hoje, quem vive em uma grande cidade sente necessidade de revisitar seus hábitos em busca de uma vida mais equilibrada, que engloba desde questões como morar perto do trabalho, escolher melhores opções para uma dieta saudável até encontrar práticas espirituais que auxiliem na diminuição do estresse.

E muitas das escolhas que podemos fazer no dia a dia têm impacto não só em nosso bem-estar, mas no da sociedade como um todo. No quesito alimentação, por exemplo, comportamentos simples acabam beneficiando a cidade em que vivemos.

Acontece que as pessoas raramente têm tempo para olhar atentamente para essas questões. Por isso, separei seis dicas simples, mas que já fazem enorme diferença. Veja abaixo.

1 – Planeje seu cardápio para gerar menos desperdício

Quando temos um planejamento semanal de compra de alimentos, desperdiçamos menos, diminuindo lixo e economizando dinheiro. Faça uma planilha com o cardápio da semana. Dessa forma, é possível ter clareza de quais alimentos são necessários. Essa rotina ainda vai poupar seu tempo, uma vez que será necessário ir ao mercado uma única vez na semana.

2 – Tenha em mãos uma sacola retornável

O tema vem sendo discutido há bastante tempo. Mas nunca é demais lembrar que essa atitude ajuda a não poluir mais o mundo, pois muitas das sacolas plásticas não são recicladas. Para completar, você economizará um dinheirinho no final do mês, já que a sacola plástica é cobrada em algumas lojas.

3 – Prefira comprar alimentos orgânicos

Ao dar preferência para alimentos orgânicos, estamos contribuindo para uma agricultura sustentável, que não agride o meio ambiente, equilibra nosso ecossistema e mantém nos alimentos uma maior quantidade de nutrientes, favorecendo a saúde. Hoje em dia é possível comprar orgânicos via delivery de pequenos produtores ou de distribuidores.

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  • Bem-EstarVá de bike!15 jun 2016 – 08h06

4 – Prestigie os produtores locais

Consumir de pequenos produtores ou mercadinhos de bairro ajuda a movimentar a economia local. Sem contar que você pode ir a pé ou de bicicleta. Além de o exercício em si fazer bem ao corpo, ele contribui para a diminuição do fluxo de carro nas vias. E menos poluição é mais qualidade de vida!

5 – Consuma os alimentos da estação

Informe-se sobre a época de colheita de cada alimento. Saber sobre as safras antes de comprar pode ser uma enorme vantagem. Assim, os preços são mais em conta e os alimentos estão mais frescos e no ápice de seu sabor e nutrientes.

Vale lembrar que os produtos sazonais se desenvolvem sem a necessidade de interferências, como o uso de fertilizantes. Optar por alimentos da época pode ajudar a diminuir a liberação de carbono na atmosfera, porque não existe a necessidade de importá-los de outros países em período de safra baixa.

6 – Recicle

Mesmo que haja serviço de coleta seletiva na região onde mora, é preciso separar o lixo orgânico do reciclado. Esse ato facilita diretamente a vida dos catadores, que têm em mãos somente o lixo rentável para eles. Além disso, ao criarmos o hábito de reciclar desenvolvemos a consciência ambiental e ganhamos noção de nossa responsabilidade com relação a esse tema.

Se onde você mora não tem coleta seletiva, procure como alternativas pontos de coleta da cidade, como supermercados de grandes redes ou até mesmo aplicativos – o Cataki é um exemplo.

*Luiza Cirello é health coaching e uma das criadoras do Festival Cult.Ive, que reunirá palestrantes para discutir temas como sustentabilidade urbana, economia compartilhada e tendências de bem-estar e alimentação nos dias 24 e 25 de novembro na Praça Victor Civita, no bairro de Pinheiros, em São Paulo

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Alimentação para a beleza da pele: um curso gratuito em vídeo (Parte 1)

A nutricionista e expert em estética Chris Castro deu um curso de um dia sobre como usar a alimentação saudável para deixar a pele mais bonita e saudável. E olha que bacana: a TV SAÚDE vai disponibilizar, de graça, essa aula na íntegra em três vídeos separados.

Na primeira parte, que você vê acima, Chris Castro introduz alguns conceitos sobre o ciclo da pele, os produtos de beleza e a dieta em geral. “A pele é feita por células vivas. E, como tudo o que vivo, elas precisam ser alimentadas”, afirma a especialista.

A segunda parte do curso aborda truques básicos para uma pele hidratada, firme e vistosa. E a terceira toca nos nutrientes da beleza especificamente. Elas estarão disponíveis no nosso site.

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  • AlimentaçãoOs nutrientes que deixam pele, unhas e cabelo mais bonitos3 nov 2017 – 10h11

A realização dessa série de vídeos especiais ficou por conta da revista SAÚDE, do Ganep Educação e do NutriTotal. Ela faz parte do programa de workshops Nutrisaber, uma parceria da SAÚDE com essas marcas para a realização de cursos em alimentação voltados para a população leiga.

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